Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumo
Sabemos que o fracasso escolar aparece nos dias de hoje entre os problemas de nosso sistema
educacional mais estudado e discutido, devido ao fato de que frequentemente professores se
deparam com alunos que apresentam tais dificuldades decorrentes de vários fatores como biológicos,
sociais e emocionais. O objetivo deste artigo foi analisar as dificuldades de leitura e escrita nas séries
iniciais do ensino fundamental, além de apresentar um breve histórico sobre dificuldades de
aprendizagem, considerando que estas deficiências são fatores vulneráveis no desenvolvimento do
processo de ensino e aprendizado do individuo. Buscou-se detectar as causas e fatores que
contribuem para as mesmas, e saber as causas que levam esses alunos e a escola sentirem essas
dificuldades. Por isso escolheu-se como tema do trabalho DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DE
LEITURA E ESCRITA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, no qual foi feita uma
pesquisa bibliográfica para fundamentação teórica e certificação das ideias levantadas durante este
estudo, baseada em autores como: Vygotsky (1991), Corrêa (2001), Ferreiro (2011) e outros,
embasando a compreensão de questões fundamentais sobre a aprendizagem e discutindo as
possíveis causas do fracasso escolar. Concluiu-se que a partir do presente estudo, foi possível
perceber que muito ainda se tem a fazer para que a leitura e a escrita seja de fato um direito de
todos.
Introdução
O presente estudo tem por objetivo observar como tem sido desenvolvido os
ensinos e também entender os problemas levantados sobre a leitura e da escrita nos
anos iniciais do ensino fundamental nas escolas, como o professor trabalhando com
seus alunos a importância da leitura e levando-os a ler como desenvoltura, para
seus crescimento educacional e também como cidadão apto a exercer sua
habilidades na sociedade em que vive. O professor tem um papel fundamental em
perceber alguma possível dificuldade de aprendizagem no educando, pois ele tem
contato diário e próximo com o aluno, além de ter acesso aos grupos mais próximos
da criança, como a família, amigos, e outros professores.
2
O professor por sua vez, quando se depara com um aluno com dificuldade de
aprendizagem tende a ignorá-lo pois acredita que vai atrapalhar todo o restante da
turma, ou a encaminhá-lo para aulas de reforço, que por sua vez, apenas
reproduzem a metodologia utilizada pelo educador que acaba gerando mais
frustração na criança. Aqueles profissionais que já atuam muitos anos no campo
educacional tendem a fazer “análises” de seus discentes, onde é muito mais fácil
culpar pelo mal desempenho do que rever sua pedagogia que funciona por
gerações. Ignoram a possibilidade de rever e ou modificar seu método de ensino,
sua proposta didática, para um melhor aproveitamento de seu aprendiz.
Corrêa (2001) destaca que “pesquisas sobre as representações que os
professores têm do fracasso escolar denunciam que eles estão convencidos de que
o problema é do aluno e da sua família. ” Vagarosamente, muitos professores
desprovidos de informações sobre as dificuldades de aprendizagem da criança
acabam rotulando-as como fracassadas e preguiçosas. O que os discentes tendem
a fazer é redirecionar a culpa pelo mal desempenho do aluno para fatores exteriores
a escola, ao invés de repensarem sua prática educativa.
O objetivo do professor não deve ser que todas as crianças se desenvolvam
igualitariamente e no mesmo caminhar, pois isto é um objetivo inalcançável, objetivo
deve ser que os discentes possam caminhar rumo ao aprendizado reflexivo e
construtivo ampliando cada vez mais sua bagagem de conhecimento. É necessário
perceber que o mal aproveitamento por parte do aluno é uma dificuldade temporária
e que a sala de aula pode ser o local para superá-la.
Quando o professor perceber que o aluno apresenta alguma dificuldade de
leitura e escrita, ele deve nortear os pais, para que em conjunto procurem respostas
para resolver tais problemas, assim como encaminhar o educando para profissionais
5
A criança disléxica, em grande parte dos casos não reconhecida como tal, é
alvo constante de rejeição e abandono por parte da turma, bullying, se sente
inferiorizada, demonstra desinteresse, bloqueio para a aprendizagem, e que pode
ocasionar sublimar outras habilidades e qualidades à medida que sua baixa
autoestima vai aumentando.
A disgrafia normalmente vem associada a dislexia, Segundo Furtado e
Borges:
6
genética, hereditária, que se revela na infância e acompanha a pessoa por toda sua
vida. É observado em crianças visivelmente agitadas, desatentas, com dificuldades
em manter a concentração e atenção, não terminam o que começam, esquecem de
atividades diárias, impulsivas, nervosas, entre outras. As crianças com TDAH são
tão inteligentes quanto qualquer outra criança, porém as características do
transtorno podem acarretar problemas na aprendizagem e podem ainda estar
associados a outros déficits. Dessa forma Brown (2007) comenta:
Segundo Ferreiro (2011, p.23) “é preciso mudar os pontos por onde nós
fazemos passar o eixo central das nossas discussões”. Para o autor, temos uma
imagem decaída da língua escrita e uma visão deturpada da criança que aprende
um método contemporâneo não resolve os problemas. Todavia é preciso aprimorar
as práticas já vigorantes e utilizá-las de forma conveniente, encorajando o
aprendizado e o amadurecimento da língua escrita.
8
Considerações Finais
REFERÊNCIAS