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EDUCAÇÃO INFANTIL
29/06/2022
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1
Acadêmico do Curso de Licenciatura em Pedagogia; E-mail: klissiasilva82@gmail.com
2
Tutor Externo do Curso de Licenciatura em Pedagogia – Polo Av. Boulevard Pedro Rates, 0 -
69400000 - MANACAPURU / AM; E-mail: @uniasselvi.com.br
sendo levadas ao acaso, esquecimento e descuido. Nos últimos anos ouve um elevado
índice de fracasso escolar devido a problemas de aprendizagem, levando a uma
educação fragilizada em que o aluno vai pulando de série em série sem saber o básico
da educação como ler e escrever, as consequências são sentidas nos anos finais do Ens.
Fundamental e do Ens. Médio.
Cada criança possui uma personalidade própria, todavia alguns educadores não
buscam compreender as dificuldades e realidade de seus educandos, talvez pela falta de
experiência, orientação ou até mesmo descuido. Um profissional despreparado acaba
culpando a família ou aluno pelo fato de querer desviar a culpa de uma criança não ter
aprendido. Conforme Oliveira(2014, p. 7). Uma das alternativas para suprir a
necessidade de educadores despreparados seria a incentivação e obrigação da formação
continuada, tirando professores da sua zona de conforto ao qual não busca
comprometimento de uma excelente educação como educador. A relação aluno-
professor é de inteira importância, criar vinculo, desperta interesse e principalmente
respeitar o ritmo de aprendizagem individual de seus alunos conscientizando a todos de
sua capacidade individual, a fim de cumprir a função social de seu trabalho enquanto
sujeito responsável pela educação e consequentemente pela transformação da sociedade.
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
Vejo que a mesma não busca mecanismo, nem outras formas de ensinar, como
se a pressão sobre o aluno fosse a única forma onde o colocasse em uma situação de
tudo ou nada; ou ele aprende ou aprende. Spinello(2014) preconiza ainda que “A
criança aprende com mais facilidade aquilo que lhe é concreto, pois o abstrato não lhe
chama muita atenção, nesta fase a emoção do conhecimento novo lhe transmite novas
habilidades”. Com essa atitude da professora percebo que muitas crianças se isolam,
tem medo do erro, do fracasso e muitas acabam por não progredir, pois com esses
padrões rígidos da escola levam a criança a desenvolver medo de errar e a estruturarem
uma identidade baseada na autocobrança. Chego a me questionar se por ser uma escola
particular ela tem essa atitude, se dá mesma forma que ela cobra os alunos ela é cobrada
dos diretores, mas não deveria a escola juntamente com o educador trabalhar as
dificuldades desses alunos?.
Durante duas semanas em que estive na escola percebo que não a metodologia
para sanar essas dificuldades de aprendizagem desses alunos, nem sequer um reforço.
Acabando por levar a frente um método que não está dando certo nem se desenvolve.
Vygotsky (1896-1934), esclarece que o educador deve ter estratégias diferentes para
atender os alunos, já que todos não detêm os mesmos conhecimentos nem aprende de
forma igual.
No que diz repeito a relação entre professor e aluno percebe-se que os mesmos
têm um ótimo relacionamento, porém quando o professor se torna exigente causa nos
alunos antipatia principalmente quando o método de ensino utilizado não contribui para
atrair o interesse. Ao questioná-la sobre as dificuldades dos alunos a mesma diz que é
por falta de acompanhamento dos pais, são crianças desassistidas e que a mesma já
havia conversado com os pais e pedido para que contribuíssem na educação dos filhos.
De acordo com Spinello(2014, p. 9) a família é de suma importância no processo de
aprendizagem, porém muitos dos pais não aceitam que seus filhos tenha alguma
dificuldade e é nesse processo que o Psicopedagogo é fundamental, pois ele traçara
mecanismos entre família, aluno e professor para esclarecer e sanar dúvidas existentes
em relação aos transtornos que seu filho possa ter.
Sem a contribuição da família no processo escolar da criança o risco
que ela corre é bem maior, pois além de problemas escolares terá na
vida como um todo. Se a família, o psicopedagogo e o professor
trabalharem juntos obterão melhor resultado diante do transtorno
apresentado, pois os mesmos são responsáveis pela aprendizagem e
não aprendizagem da criança. (SPINELLO, 2014, p. 8)
Com isso notei que com música aqueles que tinha problemas na aprendizagem
demostravam mas interesse e consequentemente aprendiam ao conteúdo ministrado. Os
alunos que se isolavam finalmente interagiam com os outros colegas, procurei didáticas
ao qual trabalha-se principalmente em chamar a atenção do aluno a aprender.
Em face de tudo o que já foi descrito neste trabalho, pode-se afirmar que o
Estagio foi de muito proveito e essencial a formação acadêmica e principalmente ao
início da construção da identidade profissional, pois através deste é possível refletir
sobre os desafios e as possibilidades da inserção de um ensino de qualidade, além da
troca de experiências com pessoas que já estão a mas tempo nesse ramo, nos permitindo
observar detalhes e fazermos reflexões sobre nossa própria prática e métodos de aula.
REFERÊNCIAS
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macao-de-professores-sera-norteada-pelas-regras-da-bncc?Itemid=164>. Acesso em: 24
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PIAGET, J. Problema de psicologia genética. Rio de Janeiro: Forense Universitária,
1998.
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SANTOS, J.M.R Alfabetização: uma questão epistemológica? São Paulo, 1990. Tese
(Doutorado) — Instituto de Psicologia, USP.
SPINELLO, N. C. As dificuldades de aprendizagem Encontradas na Educação
Infantil. Revista de Educação do Ideau – REI. Volume 9 – N° 29 – Julho – Dezembro
2014 Semestral ISSN: 1809 – 6220. Página 03.
VYGOTSKY, L.S.A. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos
psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
ANEXO
Registro de Frequência