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INSTITUTO EDUCACIONAL SANTA

CATARINA
FACULDADE GUARAÍ
CURSO DE PEDAGOGIA
PROJETO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

NOME DO(A)S ACADÊMICO(A)S: JAKELINE E

NOME DO PROJETO: E O LÚDICO A FAVOR DO APRENDIZADO NA


EDUCAÇÃO ESPECIAL.

PERGUNTA NORTEADORA:
Como o lúdico pode ajudar no desenvolvimento educacional de um aluno especial?
OBJETIVO GERAL:
Estimular a utilização de jogos e brincadeiras como instrumentos facilitadores para o
processo de ensino aprendizagem e desenvolvimento dos alunos especiais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Mostrar a importância da ludicidade no desenvolvimento da aprendizagem do aluno
com necessidade especial.
Esclarecer sua relevância do lúdico no processo de aprendizagem.

JUSTIFICATIVA:
De acordo com o estágio viu-se uma carência de ludicidade com os alunos
especiais tanto na APAE quanto na sala de recursos, com isso, executar esse
projeto será de grande valia aos alunos e professores da instituição.

CONHECIMENTOS PRÉVIOS:
DÚVIDAS:
Quais os momentos que a ludicidade se encontra presente no ambiente onde
ficam esses alunos especiais, a não ser nas aulas de Educação Física?
CERTEZAS
Como é importante a ação do brincar/jogar para o aluno especial, o quanto é
essencial para a formação do educando, pois ela permite a integração, a
socialização dos sujeitos no ambiente educacional.

REFERENCIAL TEÓRICO
Alcançar a igualdade da deficiência requer uma abordagem multifacetada que
inclua um ambiente físico e social acessível que permita às pessoas com deficiência
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participar plenamente da sociedade, e onde “suas necessidades são entendidas
como integrantes da ordem social e econômica e não como “especial”. Além disso,
exige pleno reconhecimento do direito à autonomia e fazer as próprias escolhas.
Com base nessa compreensão de que igualdade de deficiência deve abranger no
mínimo,
este artigo enfoca a necessidade de incorporar também sua definição enfatiza a
participação de pessoas com deficiência e suas organizações representativas na
construindo as próprias políticas que são destinadas a inaugurar nas mudanças
necessárias às estruturas e normas dentro sociedade para garantir o desfrute de
todos os direitos humanos. A inclusão de alunos com necessidades especiais nas
escolas regulares brasileiras tem sido intensificou-se desde 2008, quando as
escolas foram desafiadas a lidar com esse novo público.
Ao descrever a inclusão como a única maneira de construir um país
democrático, a ludicidade também é um desafio para as escolas não é como lidar
com as crianças com deficiências, mas para entender as muitas maneiras de ser um
estudante, pois a maioria são criadas na precariedade, a família não tem disposição
e nem paciência para estar desesnvolnebdo essa tecnica tão importante. Para
Oliveira (2004) a atividade lúdica favorece o envolvimento do aluno nas atividades
escolares facilitando assim avanços no seu processo de aprendizagem e também
em seu desenvolvimento intelectual e motor.   A educação inclusiva considera cada
criança como um ser em uma fase específica da vida. No entanto, as instituições de
ensino muitas vezes não conseguem considerar diferentes formas de aprendizagem
quando organizam seus procedimentos, com os alunos colocados em fileiras de
mesas e convidados a sentar-se por horas executando as mesmas tarefas. Com o
lúdico cria se significados, abri possibilidades, permiti a participação de estar
conectado com a realidade, atraves das brincadeira, jogos, entre outras atividades
que podem ser desenvolvidas com esses alunos especiais, “a partir dos mínimos
necessários para que cada um possa participar democraticamente da vida social”
(Luckesi,2005).
Há ainda uma enorme lacuna entre o que consideram práticas
individualizadas e o que realmente acontece nas escolas, há também ansiedade e
preocupação por parte da família, o que reforça a necessidade de fortalecer a
relação entre as escolas e os familiares, a família é parte fundamental dos
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processos de educação. Uma criança deficiente pode ter requisitos individuais que a
família compreenda melhor.
Embora não haja receita pronta para a criação de uma escola inclusiva, o
foco em processos educacionais mais centrados no aluno pode abrir alguns
caminhos interessantes. A Declaração de Salamanca sobre princípios, políticas e
práticas na educação especial destaca outros aspectos necessários para a
construção bem-sucedida de um ambiente que abrange a diversidade. Currículo,
edifícios, organização escolar, pedagogia, avaliação, pessoal, filosofia da escola e
atividades são apenas alguns dos elementos citados na resolução das Nações
Unidas.
Ivana de Siqueira, secretária de Educação Continuada, Alfabetização,
Diversidade e Inclusão do MEC (Ministério da Educação) também acredita que a
inclusão, como princípio de uma política educacional, pressupõe mais do que pensar
em infraestrutura, a capacitação técnica inicial e contínua dos professores e a
criação de acessibilidade nas escolas. “É um movimento que implica transformações
sociais e culturais em um contexto escolar que se caracteriza pela diversidade nos
processos de aprendizagem e desenvolvimento. Em outras palavras, implica
compartilhar responsabilidades entre todos os participantes do sistema educacional.
Entre essas conquistas, destaca também a ressignificação, por parte de
todos os educadores, do direito à educação das pessoas com deficiência e a
transformação da educação especial como modalidade de ensino, sendo a área
agora vista como complementar, e não como substitutiva. forma de escolaridade.
“Eu tenho estudado políticas e práticas em todo o mundo. Os resultados desta
pesquisa mostram que o Brasil tem uma política extremamente avançada e pioneira
na construção de sistemas de educação inclusiva, embora ainda enfrentemos
grandes desafios para tornar isso realidade em todas as escolas ”, afirma o fundador
do Instituto Rodrigo Mendes, uma organização dedicada a promover a inclusão.
Para a especialista em educação Liliane Garcez, o mais importante desses
desafios é articular e integrar a educação especial a partir de uma perspectiva
inclusiva em todos os sentidos. "O paradigma que não conseguimos quebrar é que
as escolas entendem que esses alunos fazem parte do grupo geral de alunos e que
esses professores também fazem parte do corpo docente mais amplo", diz ela. O
que acontece em uma sala de recursos multifuncional, que complementa a
educação dos alunos, precisa ser refletido na sala de aula.
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O que notou-se é que as escolas que adotam uma abordagem mais
colaborativa começam a desenvolver uma visão mais pedagogicamente sensível,
em termos de formação de professores, Liliane menciona que é importante apoiar os
professores e fornecer ferramentas de leitura contextual. "Como posso tirar uma
criança da situação de alfabetização em que ele se encontra.
Quando ouvir o termo aprendizagem lúdica, nossas mentes muitas vezes
imaginam grupos de crianças mexendo em novas idéias, compartilhando seu
trabalho entre si e se divertindo muito no processo. Mas os adultos adoram ser
brincalhões, correr riscos e experimentar novas idéias tanto quanto os filhos. Esta é
a razão pela qual a criação de oportunidades para os adultos apoiarem uns aos
outros como alunos lúdicos é uma estratégia bem-sucedida para aumentar as
oportunidades de aprendizagem lúdica para as crianças.
Então, quando trabalha-se com eles falando sobre lúdico, também visitando a
rotina e tentando encontrar juntos estratégias que possam dar à criança a
oportunidade de participar das atividades da vida diária. E depois disso, quando eles
vêem que a criança pode realmente participar e fazer as coisas, depois disso eles
podem nos ajudar melhor com a escola.
Os adolescentes precisam de ludicidade, assim como as crianças do ensino
fundamental, essas experiências ajudam a abrir seus cérebros de maneiras
diferentes, estimulam o aprendizado e permitem que se divirtam. A aprendizagem
lúdica pode, por sua vez, levar a um envolvimento mais profundo com a escola, uma
melhor retenção da aprendizagem e uma motivação mais forte para persistir durante
todo o percurso escolar, os professores podem se tornar campeões do tipo de
aprendizagem lúdica que ajudará seus alunos a prosperar.
Os professores têm um papel crucial, mas muitas vezes muito difícil, espera-
se que cada vez mais preparem os alunos para um bom desempenho. Em tal
ambiente, a aprendizagem lúdica pode parecer uma distração, em desacordo com a
pressão para entregar melhores resultados. E, no entanto, muitos bons professores
sabem que assumir riscos, experimentar e não ter medo de falhar e tentar
novamente são alguns dos aspectos mais importantes da boa aprendizagem para
seus alunos.
Especialmente para os professores mais inovadores, que podem se sentir
isolados em suas escolas, conectar-se com colegas de outras escolas fornece o
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apoio necessário para experimentar e abraçar a inovação. Através dessas redes,
novas abordagens lúdicas de aprendizagem podem se espalhar para outras escolas.
Falando muito sobre os alunos que precisam se sentir responsáveis pelo
aprendizado, mas o mesmo vale para os professores. Nascemos com a habilidade
natural de adquirir habilidades através do jogo, quando crianças, aprendemos sobre
normas sociais, papéis e responsabilidades e a linguagem por meio de interações e
atividades lúdicas e motivadas por curiosidade. Aprender através do jogo aproveita o
poder da imaginação das crianças e inspira o envolvimento ativo com o material.
A educação que permite que os alunos avancem na aprendizagem deve
incorporar experimentação e repetição, ajudando os alunos a entender o que estão
aprendendo e a se envolver com outras pessoas ao fazê-lo. Esses tipos de
experiências de aprendizado lúdicas e centradas no aluno são um componente
essencial para o avanço da educação porque, sem eles, os jovens não conseguirão
desenvolver toda a gama de competências e habilidades necessárias para prosperar
em um mundo em rápida mudança.
PALAVRAS CHAVE: Ludicidade. Inclusão. Socialização.

METODOLOGIAS E RECURSOS:
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QUADRO DE CONCEITOS
QUADRO DE CONCEITOS
Pesquisa em Diferentes Fontes
Elaboração
Palavras- Conceito na Literatura
Conceito do do Conceito
chave Específica (Autores da
Dicionário Próprio
Pedagogia)
São jogos e à
brincadeiras, que
possibilitam a
aprendizagem e
Ludicidade
momentos de
prazer, entrega e
integração dos
envolvidos

Inclusão
Segundo Joel Sharon
socialização é o processo
pelo qual a sociedade,
É o ato ou efeito
comunidade, organização é o ato ou
de uma criança se
formal, ou grupo ensina efeito de se
Socialização interagir com
seus costumes a seus socializar
todos a sua volta.
membros. A família e a
escola socializam a
criança.

REFERÊNCIA
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9.394/96.
Brasília: MEC / SEF, 1996.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA: Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área
das Necessidades Educativas Especiais, 1994, Salamanca-Espanha.

GARCEZ, Liliane. Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.


http://porvir.org/?s=S%C3%A9rie%20Educa%C3%A7%C3%A3o%20Inclusiva&t=1
Acessado: 01 de maio 2019.

LAKATOS EM, & Marconi MA. Pesquisa bibliográfica. In: _. Metodologia do


trabalho científico. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001: 43-7.
OLIVEIRA, Vera Barros. O Brincar e a Criança. Petrópolis: Vozes, 2004.
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"A Importância da Ludicidade no Processo de Inclusão de Alunos com Necessidades
Especiais no Ambiente Escolar" em Só Pedagogia. Virtuous Tecnologia da
Informação, 2008.
http://www.pedagogia.com.br/artigos/a_importncia_da_ludicidade1/?pagina=3
Acessado em 02/05/2019 às 22:38.

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