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INSTITUTO DE EDUCAÇAO SOCIAL E TECNOLÓGICO

NEC – NÚCLEO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA


CURSO DE FORMAÇÃO EM PROCESSOS PEDAGÓGICOS

MARCONIETE SÃO PEDRO DA CONCEIÇÃO

A IMPORTÂNCIA DO PEDAGOGO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL: DESAFIOS


E PERSPECTIVAS

SANTO ESTEVÃO-BA
2018
MARCONIETE SÃO PEDRO DA CONCEIÇÃO

A IMPORTÂNCIA DO PEDAGOGO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL: DESAFIOS


E PERSPECTIVAS

Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de


Formação em Processos Pedagógicos, do Instituto
de Educação Social e Tecnológico (IESTE), como
parte dos requisitos obrigatórios de avaliação.

Orientadora: Profª. Esp. Antonieta Profeta dos


Santos

SANTO ESTEVÃO-BA
2018
Dedico esse trabalho aos meus pais, pela
dedicação diária, e todo incentivo, apoio e
confiança que tiveram e mantêm em mim e por
todo amor.
SUMÁRIO

1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS.........................................................................10
1.1 Tema........................................................................................................... 10
1.2 Problema.....................................................................................................10
1.3 Hipótese...................................................................................................... 10
1.4 Justificativa..................................................................................................10
2 OBJETIVOS................................................................................................... 11
2.1 Objetivo Geral..............................................................................................11
2.2 Objetivos Específicos..................................................................................11
REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................12
4 METODOLOGIA.............................................................................................19
4.1 Tipo de pesquisa.........................................................................................19
5 CRONOGRAMA.............................................................................................20
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

1.1 Tema

 Educação Especial e Educação Inclusiva: Desafios e Perspectivas

1.2 Problema

 Quais os desafios encontrados pelos professores na inclusão de alunos


com necessidades especiais para que a inclusão aconteça? O desafio é
conseguir construir no ambiente escolar uma pedagogia que consiga ser
acessada por todos os alunos, que seja capaz de atender com
características especiais de aprendizagem. E quais os caminhos a
serem trilhados? O caminho é longo, porem a cada passo dado
podemos de fato chegar aonde se almeja e propiciar uma educação
para todos, com professores capacitados para atender as demais atuais.

1.3 Hipótese

 Em resposta ao questionamento levantou-se a hipótese de que as


dificuldades da inclusão escolar das pessoas com necessidades
educacionais especiais podem estar diretamente relacionadas pela falta
de apoio de políticas publicas e aplicação adequada da legislação
vigente, falta de capacitação dos professores e profissionais da área.

1.4 Justificativa

O interesse por esta temática surgiu a partir das vivências em sala de


aula através de discussões na disciplina de educação especial e inclusiva, a
qual me despertou muita admiração.
2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Analisar quais as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino para


confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas para promover um
espaço que atendas as necessidades de todos superando a lógica da
exclusão.

2.2 Objetivos Específicos

 Refletir sobre a educação inclusiva no que se refere ao papel do gestor,


desafios e perspectiva neste campo de atuação.

 Analisar a contribuição do pedagogo no processo de aprendizagem na


educação especial e inclusiva em sala de aula.

 Compreender a importância da participação da família no processo de


inclusão escolar do aluno com necessidades especiais.
REFERENCIAL TEÓRICO

No Brasil, a partir dos anos 90, discutir sobre o tema educação especial
e inclusiva tem sido algo muito presente século XXI, pesquisadores, estudiosos
da área, assim como familiares envolvidos neste processo de transformação
vem debatendo os desafios e as perspectivas para que se tenha uma escola
para todos.
Certamente, discutir e concretiza sobre os direitos de todos à educação
na escolar pode implicar nas manifestações da exclusão, sendo de cunho
social, racial, de gênero ou das pessoas deficientes na sociedade e na escola.
Isto é, ao declarar a perspectiva da inclusão, tem-se como objetivo o
reconhecimento da exclusão, "processo complexo e multifacetado, uma
configuração de dimensões materiais, políticas, relacionais e subjetivas. Pois é
um processo sutil e dialético, pois só existe em relação à inclusão como parte
constitutiva dela. O ser humano não é meramente uma coisa ou um estado, é
processo que envolve o homem por inteiro e suas relações com os outros. Não
tem uma única forma e não é falha do sistema, mas acaba sendo um produto
do funcionamento do sistema (GUERBERT, 2010).
Desse modo, todo processo de exclusão, no entanto, é caracterizado e
realizado de diversas formas e maneiras e muita das vezes com intensidades,
não só em relação ao tempo e espaço em que ocorre, mas também em relação
aos segmentos e pessoas envolvidas. Assim, não se pode negar que o
mecanismo da discriminação das pessoas com necessidades especiais, pois
seria interessante que ao invés de uma educação para todos, que também
possibilitasse condições para garantir a aprendizagem de todos (VITALIANO,
2010).

Mesmo que o sistema educacional no Brasil tenha passado por grandes


mudanças nos últimos anos e tem adquirido cada vez mais respeito à
diversidade, tentando garantir a convivência e a aprendizagem de todos os
alunos. As práticas educacionais desenvolvidas no mundo contemporâneo
estar promovendo a inclusão na escola regular dos alunos com necessidades
física, intelectual, visual, auditiva e múltipla, assim como o transtorno global do
desenvolvimento e com altas habilidades, revelando as mudanças de
paradigma incorporado pelas equipes pedagógicas. Todas em tentativas de
ações e esforços dos educadores em ensinar a turma toda e representam um
conjunto valioso de experiências.

De acordo com Paula (2007), aponta que educação especial como


modalidade de ensino ainda está se difundindo no contexto escolar. Para que
se torne efetiva, precisarão dispor de redes de apoio que complementem o
trabalho do professor. Assim, vale salientar que, as redes de apoio existentes
são compostas pelo atendimento educacional especializado e por profissionais
da educação especial (intérprete, professor de Braille, dentre outros. Visando,
sobretudo, a formação de um conjunto de recursos que a escola pode ofertar
dispondo de atendimento à diversidade de seus alunos.

Sendo assim, é importante, destacar que toda esta conquista descrita


anteriormente foi desencadeada através da iniciativa do Ministério da
Educação, criada em maio de 1994 tendo como objetivo o Plano Decenal de
Educação para Todos - 1993/2003. Este plano inspirou-se na declaração
mundial sobre a educação para toda a satisfação das necessidades básicas de
aprendizagem, aprovada na Conferência Mundial realizada em 1989, em
Jomtien, na Tailândia. Tendo como base a erradicação do analfabetismo,
incluindo a preocupação com a integração à escola de crianças e jovens
portadores de deficiência e, quando necessário, o apoio a iniciativas de
atendimento especializado (BRASIL, 1993, p.48).
Sendo assim, é imprescindível que essa igualdade precisa ser
assegurada com a participação social de todos para produzir uma gestão social
e democrática. Uma escola, que tenha instrumento social coerente para uma
educação inclusiva, com princípios e atitudes éticas que se concretizam no
respeito mútuo mediado pela competência, pode atuar para além das restrições
de sentido impostas aos termos integração e inclusão. Consolidando intenções
e realidade mediante a política educacional voltada para a inclusão social
satisfazendo as necessidades básicas de aprendizagem dos alunos.
CONTEXTUALIZAÇÕES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA

A educação especial é caracterizada como um conjunto de recursos e


serviços educacionais especiais que são organizados para dar apoio,
suplementar e quando necessário substituir os serviços educacionais comuns,
possibilitando a garantia da educação formal dos educando que possui
necessidades educacionais (SILVA, 2009).
Foi a partir da década de 1960 que houve grande avanço no que diz
respeito à educação, quando em 1961 a Lei de Diretrizes e Bases n° 4.024
Inserindo a matrícula de crianças excepcionais como eram denominadas no
ensino regular, as escolas forma aconselhadas que após estivessem estives
sem aptas, para o atendimento a essas crianças e, portanto, integrá‐las à
sociedade.
Além disso, para complementar todo este processo histórico que visava
à educação dos alunos com necessidades especiais no ensino regular,
conforme aponta Kassar (2005, p. 49):

A partir do inicio da república, a matrícula de crianças consideradas anormais passou


a ocorrer de forma pontual em algumas classes especiais vinculadas a escolas
públicas de modo que no final dos anos de 1920 existiam cerca de 15 classes
especiais funcionando principalmente em escolas estaduais.

Foi após esta iniciativa que houve a caracterização do processo ou


paradigma conhecido como integração, no qual, no final da década de 1960 e
inicio da década de 1970, emergiu como uma possibilidade de questionar a
exclusão das pessoas com alguma deficiência da sociedade. Para Kassar,
(2005) a integração social se consistiu em integrar na sociedade as pessoas
com necessidades especiais. Nessa perspectiva, todo o processo de inserção
social do indivíduo com necessidades especiais ocorreria a partir do seu
esforço para integrar‐se, pois na sociedade pouco se modificaria para garantir
o processo de inserção e participação.
Desse modo, atualmente, no Brasil possui uma política educacional que
propõe a inserção da pessoa com necessidades especiais nas escolas de
ensino regular, desde a educação infantil até a educação superior, sendo as
escolas especializadas consideradas como um apoio, quando isso se fizer
necessário (BRASIL, 2008).
Nesse sentido, o apoio bem como a suplementação auxilia no processo
educacional especial proporcionado no ambiente escolar comum ou regular
aos alunos com necessidades educacionais especiais, na classe comum.
Quando o docente é capacitado para orienta a equipe da escola e o professor
da classe comum, acaba promovendo um melhor acompanhamento do
currículo escolar comum e da programação de sua classe. Este desenvolve o
papel de prestar recursos, podendo ser um consultor, um professor itinerante
ou um professor de sala de recursos.

Sendo assim, processo de inclusão tem por objetivo à promoção do


desenvolvimento das potencialidades, capacidades de alunos com
necessidades especiais. Isto pode incluir tanto estudante da educação básica
quanto de nível superior para favorece o desenvolvimento dos aspectos social
cognitivo, educando. O projeto da inclusão foi criado para combater a exclusão.

Segundo Dall’Acqua e Vitaliano (2010):

(...) a educação inclusiva diz respeito ao acolhimento a todas as


pessoas que apresentam alguma condição considerada como uma
“diferença” ao padrão estabelecido socialmente como desejável ou “normal”,
que foram historicamente excluídas da escola. (p.24)

Observa-se a importância de se incluir as pessoas com necessidades


especiais já que pode implicar no processo de socialização com o meio e com
outro. O quanto antes garantir a inserção de todos na educação o aluno poderá
contar com todos os serviços de atendimento especializado a pessoas com
necessidades educativas especiais e inclusivas.

Dessa forma, para compreender a atuação da escola, bem como dos


educadores no âmbito de formação do indivíduo, desde o inicio da apropriação
dos conteúdos escolares relacionados ao conhecimento, até mesmo no que se
refere ao seu desenvolvimento social, influenciando a formação de valores e
atitudes.
QUAIS OS FATORES QUE INTERFEREM NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA E
ESPECIAL:

Partindo destes pressupostos, diante dos desafios que se apresenta


neste contexto referente aos fatores que ode interferir na educação especial e
inclusiva, é importante destacarem o papel que exerce os gestores e os
docentes na realização de atividades desenvolvidas para propiciar uma melhor
aprendizagem possível. O professor diante destes alunos possui um papel
formador de opinião mesmo a partir dos primeiros anos iniciais na escola, o
professor pode incentivar a prática de atividades que visem à inclusão em sala
de aula.

Quando o professor é consciente de sua importância na instituição


escolar, ele tenta possibilitar a adequação de seu planejamento visando às
necessidades de todos, mesmo não se sentindo totalmente preparado para
identificar e trabalhar suas necessidades. Quando os gestores incentivam na
capacitação dos educadores darem possibilidades e instrumentos para
identificar a potencialidade e os saberes de seus discentes, estarem aptos e
preparados para trabalhar qualquer dificuldade impostas na sala de aula.

No entanto, o professor necessitar estar ciente de sua capacidade no


processo inclusivo. Buscando, adquirindo novos conhecimentos para sua
formação. Segundo Freire, (1989, p.28,29) os professores docentes possuem
técnicas que pode possibilitar o desenvolvimento intelectual de seus alunos.
Podendo desenvolver nas aulas, leituras compartilhadas trabalhando a
cooperação, empatia, e a leituras livres. Vale salientar que a finalidade
primordial do professor deve estar pautada em propor soluções para as
situações de dificuldades na aprendizagem sem rotulação, buscando,
sobretudo contribuir com o desempenho dos decentes na aprendizagem.
De acordo com Camacho (2004) é de fundamental importância que a
prática pedagógica possa ser refletida para que elaborem métodos que ajude
no desenvolvimento intelectual dos alunos. È evidente que a presença do
docente é indispensável por criar situação capaz de resolver problemas,
Sobretudo deve se espera que o professor deixe de ser apenas uma pessoa
que passe o conteúdo programado, mas que estimule esforço no processo de
aprendizagem de cada aluno.

Nesse sentido, o professor necessita olhar o aluno com empatia e


concebe a aprendizagem mediante a própria perspectiva do adulto que já é
conhecedor do conteúdo que irá ensinar. Entender o ponto de vista do aluno,
tentar compreender o que para ele é mais fácil ou mais difícil perceber quais os
melhores caminhos para percorrer no processo de aprendizagens desejadas.
Um dos pontos cruciais, muito importante na aprendizagem é passar a
destacar as potencialidades dos alunos e não somente perceber no as
dificuldades trabalharem acima de tudo a realidade da criança.

Estudos segundo Soares, (2005); Marcuschi, (2001); Brandão, (2002)


apontam que o papel do professor na construção do conhecimento, facilita a na
compreensão dos significados por parte do aluno. O professor na sala de aula
deverá ter a concepção da construção de conhecimento por ser dinâmico. Ter
uma boa referencia teórica do objetivo da aprendizagem, e um processo de
avaliação do conhecimento que mensure os conteúdos aprendidos. Nessa
proposta, docentes são determinantes na construção da aprendizagem, mesmo
sendo uma das tarefas árdua e complexa, por ser aquele que ensinar e
aprende com as experiências em sala de aula

Sendo assim, diante de todos os desafios aqui exposto notasse que


quando mais cedo é renovado o nível de formação acadêmica profissional dos
professores, para estar mais preparados no exercício da sua função
possibilitando autonomia para trabalhar em sala de aula. Pois, a proposta de
formação deve atuar na minimização dos problemas identificados, para que a
qualificação seja de acordo a demanda. Uma possibilidade para resolver este
problema de capacitação seria que as próprias escolas pudessem incluir na
rotina dos docentes a realização uma capacitação por ano buscando parceira
conjunta com a coordenação das secretarias de educação.
QUAL O PAPEL DA FAMÍLIA NA INCLUSÃO E APRENDIZAGEM DA
CRIANÇA

De acordo com Fonseca et al., (2012) para compreender qual o papel


da família no processo da aprendizagem da criança é imprescindível descrever
a caracterização da família. A família é um grupo social no qual os membros
habitam e possuem uma relação interpessoal. No corrente século, a família
tem sido um tema bastante discutido não só no ambiente acadêmico, mas no
senso comum, na sociedade. Discussão esta que versa em compreender o
papel da família na proteção da dignidade da pessoa humana na atualidade.
Nesse sentido, a família é concebida como a união entre indivíduos com
cônjuges e sua progênie pelo casamento e pela união estável.

A partir desse contexto, é fundamental discutir qual o papel e a


importância da família no desenvolvimento da aprendizagem da criança assim
como a inclusão, pois não se pode negar sua importante missão no processo
de formação das crianças na escola. A realização da matricula logo na infância
é de cunho obrigatório em idade escolar. Sendo assim, não só a entrada da
criança na escola mais zelar pela freqüência, quanto à família forma uma
parceria com escola para o processo de aprendizado da criança ela passa a
colabora de forma mutua

Nesse sentido, a família te um papel fundamental no desenvolvimento


da capacidade de aquisição da aprendizagem e caberá a ela criar um vinculo
com a escola e professores docentes, para incumbido na missão de ambos
zelarmos quanto dar condições para os mesmo se desenvolver, pela qualidade
de ensino. Seria importantíssimo que os pais transmitam segurança à criança
compreensão quando a criança apresentar qualquer dificuldade na sua
inserção na escola e aprendizagem iniciais. Os pais devem evitar rotular e
comparar a criança com irmãos, ou qualquer outra pessoa evitando que ela
fique desmotivada.
Segundo, Bessa, (2004) é dever de a família observar a criança e seu
desempenho escolar ao ler e realizar atividades acadêmicas. È viável que os
pais ajudem no processo de leitura oferecendo livros educativos, gramáticas
escolares, e, sobretudo estar atento quanto ao observando os comportamentos
da criança. Para a criança receba todo apoio possível na sua educação ou
reeducação lingüística. Para que assim criança tem uma boa auto-estima no
processo de aprendizagem, a família deve oferecer elogios, citar qualidades e
pontos classificados como positivo. Informa a importância de manter a
paciência e atenção. É necessário envolvê-la para que possa desenvolver suas
habilidades.
A família tem o papel de proteger, zelar pela aprendizagem. Mas todo
este caminho só é possível quando a criança é acompanhar, de perto.
Promovendo e garantindo meios de acesso à educação capacitando e
ensinado o quando a educação transforma. Desse modo, a família do aluno
com necessidades educacionais especiais é a principal responsável pelas
ações do seu filho, visto que é ela quem deve ir à busca da sua primeira
formação. Pois, acredita-se que a participação da família em parceria com a
escola pode contribuir para o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos com
necessidades especiais (PAULA, 2007).
No entanto, a inclusão do aluno com necessidades especiais constitui-se
como uma questão bastante delicada, na qual requer todo o cuidado e
dedicação não só de nós pedagogo, mas de todos os envolvidos no processo
de aprendizagem e desenvolvimento do aluno pais, gestores demais
funcionários da escola.

Portanto, a sociedade ainda não está preparada para promover a


inclusão de pessoas com necessidades especiais, dessa forma devemos
trabalhar para que essa integração aconteça Por isso, a importância da
conscientização da família, no sentido de que ela faz parte do contexto em que
o aluno está inserido e que exerce grandes influências sobre os vários
aspectos da vida do indivíduo. Assim, é essencial a conscientização dos
educadores, não só para saber trabalhar com o aluno, mas também para
promover o desenvolvimento familiar, de forma que a família se torne um
agente no processo de inclusão.
4 METODOLOGIA

4.1 Tipo de pesquisa

Este projeto foi desenvolvido a partir de uma revisão sistemática da


literatura científica, que suscitou na investigação e análise crítica da mesma. A
revisão de literatura consiste em maximizar o potencial de busca das pesquisas
empíricas e realizar reflexões críticas da comparação dos resultados dos
estudos selecionados (COSTA; ZOLTOWSKI, 2014).

Esta pesquisa utilizou como suporte os princípios norteadores de


autores que tratam da atuação do pedagogo na educação especial como:
Vitaliano, (2010), Fonseca, (2012), Camacho, (2004).
5 CRONOGRAMA

2018 2019
ATIVIDADE/MÊS 1 1 1 01 02 03
0 1 2
Levantamento de documentos bibliográficos X X X X
Revisão bibliográfica X X X
Elaboração do projeto X X
Construção do referencial teórico X X X X
Entrega do Projeto X
Levantamento dos dados objetivos e subjetivos X X X X
primários
Análise e compreensão dos dados coletados X X X
Conclusão e compreensão do fenômeno X X X
Elaboração da monografia X X X X
Revisão e impressão X
Apresentação da monografia X
REFERÊNCIAS

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