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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
As escolas inclusivas tem como lema a Educação para Todos, no qual, garantem os
direitos dos alunos a matrícula, o acesso e a continuidade dos seus estudos em escolas
regulares. No entanto, além do direito à escola, a educação inclusiva visa atender utilizando
metodologias e práticas educativas, respeitando as necessidades individuais de todos os
alunos, atingindo seu objetivo, que é garantir a aprendizagem de todos, valorizando as
questões culturais, sociais (REDIG et al., 2017).
No Brasil, o sistema educacional passou por grandes mudanças nos últimos anos,
promovendo a inclusão de alunos com deficiência no ensino regular. Essa mudança perpassa
1
Discente do curso de Pedagogia da Uniaselvi.
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Docente orientadora no curso de Graduação em Pedagogia da UNIASELVI.
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso ( ) –
as transformações que ocorre na economia, política e na sociedade como um todo, que
prioriza os direitos das pessoas com deficiência, e no caso, assegura o direito das crianças
com deficiência frequentarem a escola básica, que por sua vez, deve se adaptar para atender as
novas exigências propostas pelas políticas públicas.
Desde a criação da Lei 9.394 de 20 de Dezembro de 1996 até os dias atuais, o Censo
Escolar aponta que houve um crescente aumento das matrículas de crianças com deficiências
nas redes regulares de ensino. Dessa forma, a política de inclusão educacional traz benefícios
para todos, também lança desafios para as instituições, professores e sociedade, uma vez que
são necessárias inúmeras adaptações nos espaços e nos recursos e principalmente mudanças
de atitude tanto da escola, englobando as metodologias e práticas educativas, como de toda
comunidade escolar.
O desafio da inclusão está em articular a política da escola com a sociedade, de forma
assegurar aos alunos condições que favoreçam seu desenvolvimento de maneira integral.
Neste contexto, a escola e toda equipe pedagógica deve assumir estratégias de organização e
planejamento a fim de fornecer as contribuições de aprendizagem para adequar as
necessidades especiais do aluno. Diante de tais desafios, o professor precisa enriquecer seus
conhecimentos acerca do assunto revendo suas práticas e realizando adaptações e
flexibilizações no currículo, tornando-se capaz de beneficiar seus alunos de maneira efetiva.
Sob essa ótica, este estudo vem reafirmar a importância que o professor tem como
mediador do conhecimento, estabelecendo relações favoráveis a todos os alunos, contribuindo
para a inclusão e consequentemente para a aprendizagem, desenvolvendo a autonomia dos
alunos com deficiência. Salientamos ainda que, para que o acompanhamento dessas crianças
seja adequado é necessário que o professor possua um conjunto de saberes que envolvem o
ato de aprender, além de habilidades e competências sobre mediação pedagógica no processo
de ensinar, possibilitando que o estudante tenha independência para a realização de diferentes
tarefas e desenvolvimento de suas habilidades.
Partindo de todo o exposto acima, a indagação em questão é: quais as perspectivas na
formação docente diante da Educação Inclusiva? Nesse sentido, a formação inicial de
professores deve contemplar no currículo conhecimentos voltados à prática pedagógica, tendo
como base o reconhecimento da diversidade humana. Assim, esse estudo objetiva identificar
as vivências pedagógicas da Educação Inclusiva. Mediante a revisão de literatura e análise de
artigos, a pesquisa foi realizada.
2 DESENVOLVIMENTO
Para a construção deste artigo, foi feito um estudo teórico com uma revisão
bibliográfica sobre as Vivências Pedagógicas na Educação Inclusiva. O material utilizado foi
publicado nos 1998 a 2021. Para embasar este estudo foram utilizados os seguintes autores:
Alonso (2013), Brasil (2011), Diniz (2020), Mantoan (2006). As Palavras-chaves utilizadas:
Vivências Pedagógicas. Educação. Inclusão.
De acordo com Gil (2010) a pesquisa descritiva tem por objetivo descrever as
características de uma determinada população, bem como determinar as possíveis relações
entre as variáveis para compreender as mais diversas situações e os aspectos sociais, políticos
e do comportamento humano.
Gil (2010) explica que a pesquisa bibliográfica é realizada embasada em instrumentos
já publicados. Esse modelo de pesquisa é elaborado a partir de livros, revistas, jornais, teses,
dissertações, trabalhos científicos, material disponível em internet. “[...] a principal vantagem
da pesquisa bibliográfica reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama
de fenômenos muito mais ampla que aquela que poderia pesquisar diretamente”.
Os dados encontrados, os resultados, bem como a discussão foram feitos de forma
descritiva. Neste sentindo, as informações foram estudadas e avaliadas, e por fim, analisadas e
apresentadas como resposta a indagação inicial e os possíveis resultados. A fim de facilitar a
visualização e entendimento, utilizou-se uma padronização para a revisão bibliográfica com o
intuito de apresentar os estudos.
4. RESULTADO E DISCUSSÃO
Fonte: https://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/reportagens/16375-educa%C3%A7%C3%A3o-especial-
iniciativas,-forma%C3%A7%C3%A3o-e-propostas-para-o-per%C3%ADodo-de-isolamento-social
Portanto, para que a escola se torne inclusiva é preciso realizar mudanças e propor
práticas pedagógicas, mediante a reflexão crítica com os docentes que atuam na Educação,
visando contribuir com a apropriação do conhecimento histórico, social e cultural, e assegurar
a todos condições de igualdade sem qualquer tipo de discriminação.
A inclusão é uma inovação que implica um esforço de modernização e reestruturação
das condições atuais da maioria de nossas escolas, ao assumirem que as dificuldades de
alguns alunos não são apenas deles, mas resultam em grande parte do modo como o ensino é
ministrado e de como a aprendizagem é concebida e avaliada (MANTOAN, 2006).
A Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar,
que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam
promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência,
incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de
vida e inclusão social (GALVÃO FILHO et al., 2009, p. 26).
Assim, a escola precisa fazer uso das tecnologias digitais para mostrar as
possibilidades desses recursos e evitar que os estudantes sejam meros consumidores ou façam
uso equivocado desses instrumentos. Além disso, podem ser grandes aliadas no processo de
ensino-aprendizagem.
Em função de tudo o que foi apresentado, a educação inclusiva exige que todo o
sistema educacional tenha uma nova forma de pensar que consiste na aceitação e valorização
das diferenças, sejam elas físicas, culturais e intelectuais e que busquem sempre a
aprendizagem baseado no respeito.
5 CONCLUSÃO
O estudo evidencia políticas públicas para uma formação de professores que realmente
esteja voltada para o atendimento da diversidade, destacando a importância do atendimento
especializado. É importante considerar, que está política preconiza que estes alunos devem
estudar no ensino regular e que tenha estrutura adequada no processo de ensino e
aprendizagem.
A educação inclusiva propõe uma escola que garanta oportunidades iguais e respeito à
diversidade. O professor deve caminhar para um processo de formação permanente, ter
compromisso com a educação apresentando práticas diferenciadas para que sejam capazes de
transformar suas práticas educativas. Nessa perspectiva, precisamos de profissionais
capacitados para lidar com a diversidade, capazes de identificar e elaborar propostas
educativas que venham a proporcionar ao aluno um ambiente de inclusão, e para isso existe a
necessidade de ofertar a esses profissionais uma formação mais eficiente.
6. REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. - Lei 9394/96 | Lei nº 9.394, de
20 de dezembro de 1996. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf. Acesso: 18 de agosto de 2023.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisas. São Paulo: Atlas, 2010.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer? 2º Ed.
São Paulo: Editora Moderna, 2006 p.19
PACHECO, José. Caminhos Para a Inclusão: um guia para o aprimoramento da equipe
escolar. Porto Alegre: Artmed, 2007. Disponível: <http://www.catolicaonline.com.br>.
Acesso: 19 de agosto de 2023.