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Sumário
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NOSSA HISTÓRIA
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Fundamentos da Educação Inclusiva
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de acesso e permanência na escola, que agora escancara suas dependências para
receber todo tipo de aluno, na tentativa de erradicar toda espécie de discriminação,
sendo respeitada a individualidade de cada um.
O direito à educação é garantido por lei, com uma educação de qualidade para
todos, implica, dentre outros fatores, num redimensionamento de todo o contexto
escolar, considerando não somente a matrícula, mas, principalmente, a valorização
das aptidões e respeito às diferenças. Assim, o resgate dos valores culturais, que
fortalecem a identidade e o coletivo populacional, propõe preparar para o
enfrentamento de desafios com a oferta da educação inclusiva e de qualidade para
todos, sendo respeitadas as características próprias de interesses e ritmos de
aprendizagem. Desafio que a escola por seu histórico de homogeneidade e
segregação mantido, até então, não está apta para lidar com a diversidade.
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o que deve ser ensinado mesmo antes de se conhecer o tipo de aluno e suas
necessidades a serem atendidas.
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necessidades educacionais especiais terá início na educação infantil, nas creches e
nas pré-escolas, assegurando-lhes o atendimento educacional especializado”.
(BRASIL, 2001, p.12).
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Fundamentos filosóficos
Assim, o direito de estar numa sala de aula, junto com crianças da mesma
idade, com ou sem deficiência, é anterior ao
direito do professor de dar aula. O direito da
criança e do adolescente de estar numa sala
de aula é um direito que decorre do fato de ele
ser cidadão, é um direito natural. O direito do
professor de dar aula decorre de uma portaria,
que, em certos casos, pode ser revogada a
qualquer momento. Ninguém pode revogar o
direito à convivência e à educação.
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de boa qualidade, através de situações-problema, de questões bem elaboradas, de
roteiros de trabalho, de projetos, de aulas onde o ator principal é o aluno e não o
professor.
Fundamentos psicológicos
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currículo escolar pode cumprir sua função: construir a cidadania e preparar os alunos
para viverem em harmonia fora da escola, dotados de habilidades e competências
que a experiência de escola e o conhecimento nela construído os ajudou a
desenvolver.
Os fundamentos legais
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acessibilidade a todos os bens materiais e culturais socialmente produzidos e
disponíveis, eliminando toda e qualquer barreira - física, cognitiva, cultural - que se
interponha entre a pessoa com deficiência e esses bens.
Esse direito, na verdade, foi reconhecido pela primeira vez, de forma solene,
na Declaração Universal dos Direitos do Homem, em 1948, onde se proclama que
todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos, sem distinção de
raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de qualquer outra natureza. Ao
afirmar que todas as pessoas nascem iguais em dignidade e direitos, os signatários
dessa declaração estavam dizendo também, indubitavelmente, que o direito à
educação, pública e gratuita, não está condicionado a nenhum tipo de performance,
seja ela física, auditiva, visual ou cognitiva.
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Passo importante no caminho do reconhecimento dos direitos das pessoas
deficientes foi a resolução aprovada pela Assembleia Geral da Organização das
Nações Unidas em 9 de dezembro de 1975, conhecida como Declaração dos direitos
das pessoas deficientes, na qual se afirma que a pessoa com deficiência, qualquer
que seja a origem, a natureza e a gravidade
dessa deficiência, tem os mesmos direitos
fundamentais que seus concidadãos da mesma
idade, o que implica, antes de tudo, o direito de
desfrutar de uma vida decente, tão normal e
plena quanto possível, inclusive, e sobretudo,
no que diz respeito à educação.
A partir dos anos 90, a reflexão em torno da natureza e das políticas relativas
à educação especial foram se intensificando e vários documentos foram aprovados,
tanto no âmbito nacional quanto internacional, consolidando em leis a linha de
discussão que se vinha fazendo em torno do tema, sempre no sentido de que a
criança com deficiência, seja essa deficiência física, visual, auditiva, cognitiva ou de
qualquer outro tipo, tem direito de ser matriculada em escolas comuns, nelas
permanecer e de receber nelas o atendimento de que necessita para superar os
impedimentos e as barreiras que lhe dificultam a aprendizagem, o pleno exercício da
cidadania e a inserção no mundo do trabalho, nos limites de suas capacidades.
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barreiras que lhe dificultam a aprendizagem se consolida em definitivo. Dois anos
após a promulgação da Constituição, em 1990, esse direito foi reforçado no Estatuto
da Criança e do Adolescente (art. 54, inciso III).
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política de educação especial no Brasil e indica objetivos e metas para a política de
educação de pessoas com necessidades educacionais especiais.
Decreto nº 6.094/2007. Dispõe sobre a implementação do Plano de
Metas Compromisso Todos pela Educação. No art. 2º, inciso IX, o documento aponta
como uma das diretrizes do plano, na qual devem se empenhar Municípios, Estados,
Distrito Federal e União, a garantia de acesso e permanência das pessoas com
necessidades educacionais especiais nas classes comuns do ensino regular,
fortalecendo a inclusão educacional nas escolas públicas.
Decreto nº 186/2008. Aprova o texto da Convenção sobre os Direitos
das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova
Iorque, em 30 de março de 2006.
Decreto nº 6571/2008. Dispõe sobre o atendimento educacional
especializado.
Resolução CNE/CEB nº 4/2009. Institui as diretrizes operacionais para
o atendimento educacional especializado na Educação Básica, modalidade Educação
Especial.
Além desses documentos, de natureza legal, cabe referir, ainda, como textos
fundamentais na reflexão e na difusão de ideias, conceitos e diretrizes afinadas com
a concepção de educação especial na perspectiva da educação inclusiva, os
seguintes documentos:
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-2010 - O documento Construindo o Sistema Nacional Articulado de Educação:
o Plano Nacional de Educação – Diretrizes e Estratégias de Ação, aprovado pela
Assembleia da Conferência Nacional da Educação (CONAE), em 1º de abril de 2010.
No Eixo VI do referido documento - Justiça Social, Educação e Trabalho: Inclusão,
diversidade e igualdade - ao tratar especificamente da educação especial, o texto
aponta as responsabilidades do poder público no que tange à educação especial, as
metas a serem perseguidas, os instrumentos, os recursos e os modos operacionais
para atingi-las, enfatizando sempre o direito da criança com deficiência de ser
atendida na escola comum.
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de um ou outro estudante por conta de sua respectiva individualidade.
O Plano Nacional de Educação (PNE) atual integra os alunos que antes iriam
para a escola especial na escola regular.
A luta para que a criança considerada especial pudesse está inserida no meio
escolar com os demais alunos, foi ao longo do tempo se constituindo numa realidade
conquistada. Há muito tempo se vem tentando fazer com que a escola se prepare
para receber os alunos com qualquer tipo de deficiência para lhes oferecer uma
educação de qualidade, pois por muito tempo essas crianças foram segregadas e
viveram a margem da sociedade.
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de participação, acesso e permanência nos vários bens e serviços sociais, incluindo
a educação.
Nesse sentido, vários documentos foram sendo criados para sustentar o direito
das crianças com deficiências de terem uma vida com o mesmo respeito e
consideração que as consideradas normais. Os dispositivos legais, tendo a
Constituição Federal como base principal, garantem o direito à educação, o acesso à
escola e desenvolvimento do bem-estar de
todos, sem descriminação para pessoas com
deficiências ou não.
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III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior,
para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular
capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns. (BRASIL,
1996).
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Outro movimento de repercussão mundial que se destacou na década de 1990
foi a Declaração de Salamanca (1994). Esta visa conscientizar a necessidade das
instituições, de forma geral, adotarem uma conduta inclusiva capaz de atender a
todos indistintamente, adequando-se as necessidades individuais de cada um. Para
tanto, defende a ideia da adequação curricular, planejamento de estratégias para que
alunos que apresentam dificuldades possam aprender da mesma forma que os
demais.
Desse modo, torna-se visível a defesa da educação para todos no texto do art.
7º da declaração: O princípio fundamental das escolas inclusivas consiste em todos
os alunos aprenderem juntos, sempre que possível, independentemente das
dificuldades e das diferenças que apresentem. Estas escolas devem reconhecer e
satisfazer as necessidades diversas dos seus alunos, adaptando-se aos vários estilos
e ritmos de aprendizagem, de modo a garantir um bom nível de educação para todos,
através de currículos adequados, de uma boa organização escolar, de estratégias
pedagógicas, de utilização de recursos e de uma cooperação com as respectivas
comunidades. É preciso, portanto, um conjunto de apoios e de serviços para
satisfazer o conjunto de necessidades especiais dentro da escola. (DECLARAÇÃO
DE SALAMANCA, 1990, p. 11-12).
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todas as formas de discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência e
propiciar a sua integração à sociedade”.
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Diante disso, acredita-se haver uma interpretação errônea do que vem a ser
inclusão, já que incluir o aluno na classe regular de ensino não é apenas tê-lo na
escola. Mas, é necessário buscar estratégias e recursos diferenciados que sejam
capazes de alcançar a todos indistintamente. Lembrando que esta maneira
diferenciada também não pode se tornar excludente, mas, harmonizar-se, haja vista
que o foco não pode estar na deficiência assim como esta, não pode ser
desconsiderada.
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Kelman (2010) baseando-se na abordagem histórico-cultural, enfatiza que nos
instituímos na “nossa herança cultural e biológica para usar a linguagem e outras
ferramentas culturais e, também para aprender uns com os outros por meio de
processos educacionais. A cultura, entretanto, é sempre histórica e socialmente
construída”. A mesma autora destaca o fato de o funcionamento humano buscar
alternativas para desenvolver-se quando os padrões considerados normais sofrem
alguma alteração.
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Atendimento Educacional Especializado (AEE)
É importante ressaltar que a escola especial não foi extinta. É nela que os
alunos dispõem do AEE como complemento e apoio ao ensino regular, sempre que
necessário, mas não como substituição da escola regular.
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O público-alvo da educação inclusiva é composto por alunos com deficiência
(intelectual, física, auditiva, visual e múltipla), transtorno do espectro autista (autismo)
e altas habilidades.
Principais desafios
Considerações Finais
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educando para mantê-lo no processo educacional, é de suma importância, tendo em
vista a cidadania participativa e atuação de forma inteligente e construtiva.
Inclusão significa convidar aqueles (de alguma forma) têm esperado para
entrar e pedir-lhes para ajudar a desenhar novos sistemas que encorajem todas as
pessoas a participar da completude de suas capacidades – como companheiros e
como membro. (MANTOAN, 1997).
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No processo de inclusão, não
é apenas o aluno que precisa
adaptar-se à escola e, sim, a escola,
que necessita preparar-se para
receber este aluno. Nesse sentido, a
Declaração de Salamanca
(UNESCO, 1994, p. 01) afirma:
“Toda criança tem direito a educação e deve possuir as mesmas oportunidades de
aprendizagem; Toda criança possui suas particularidades, aptidões e necessidades
de aprendizagem”.
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REFERÊNCIAS
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DUTRA, Claudia P. In: Inclusão - Revista da Educação Especial/ Ministério da
Educação, Secretaria da Educação Especial/ Ano III, nº 5, out. 2007 p. 12/Entrevista.
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