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Esta abordagem permite que o aluno use os seus pontos fortes para colmatar os mais fracos.
Assim, algumas dicas que poderão ajudar o professor no contexto de sala de aula:
Como qualquer criança, os disléxicos necessitam do apoio dos pais. Não só para a satisfação
das suas necessidades imediatas e físicas, mas também para os ajudar a criar mecanismos para
ultrapassar as suas dificuldades.
Usar exercícios criativos que envolvam a memória, tais como recitar poemas infantis em
conjunto, ler poemas, utilizar mímica, teatro, falar de imagens, utilizar a ação, os jogos de
tabuleiro, jogar a pares, aplaudir as sílabas e cantar músicas, podem ser muito úteis.
PARA DISLEXICOS
Dicas para criar páginas web para Disléxicos. Para criar uma página acessível e percetível a
disléxicos (“dyslexic-friendly”) é necessário considerar os seguintes aspetos:
Utilize parágrafos curtos e pequenos textos em cada página. Se o artigo for demasiado
longo, elabore um índice no início, para que o leitor disléxico possa reconhecer
rapidamente as partes que mais lhe interessam.
Mantenha os textos alinhados à esquerda. É muito difícil ler parágrafos centrados ou
alinhados à direita.
Use um layout consistente e idêntico por todo o site. A continuidade no site ajuda à
navegação do disléxico.
Se usar molduras, certifique-se que tem uma alternativa às mesmas. Software de
leitura não reconhece molduras.
Providencie uma forma para que o utilizador disléxico possa escolher o tipo de letra, o
tamanho, a cor de fundo, etc.
Crie uma lista de links relevantes no fim de cada parágrafo ou secção, em vez de os
espalhar pelo texto. Assim, o leitor disléxico poderá encontrar links importantes sem
ter de ler todo o texto. Certifique-se que a descrição do link é clara e precisa.
Use ícones para ajudar com a navegação. Também poderá usar uma alternativa ao
texto para aqueles disléxicos que dependem do software de leitura.
Nunca use texto em movimento ou a “saltar”. Não utilize gráficos animados ou com
movimento, a menos que seja mesmo necessário, por exemplo um vídeo a demonstrar
como funciona uma determinada máquina. Mesmo assim, disponha a animação numa
página separada ou apenas a inicie quando clicar.
Evite utilizar imagens por detrás dos textos. Certifique-se de que existe um bom
contraste entre a cor de fundo e a cor do texto.
Apenas coloque música de fundo se o site tiver a opção de a desligar.
Sites que foram pensados para facilitar a utilização por parte de disléxicos, também são fáceis
para todos as outras pessoas!
Para tornar a leitura mais interessante, especialmente para aqueles que sentem dificuldade na
mesma, como disléxicos ou com outras dificuldades de aprendizagem, promova a leitura de
forma alternada, ou seja leia um parágrafo e de seguida o disléxico lerá o seguinte e assim
sucessivamente. Isto não fará com a leitura seja mais rápida, mas aumentará a sensação de
prazer da leitura.
Como é fácil de compreender é bastante frustrante perder o sentido do texto, o que acontece
facilmente quando o texto é difícil e o estudante disléxico não entende o significado de
algumas palavras chave.
Quando o estudante disléxico, por vezes, necessitará que se complete a palavra por ele. Ler de
forma enfática e até mesmo teatral poderá ajudar a “trazer vida” às palavras de um texto.
Quando se pretende criar algum tipo de material para disléxicos é importante ter em atenção
vários fatores que podem facilitar a compreensão dos conteúdos:
Use um tipo de letra clara e direita, tipo verdana, no tamanho 12 ou superior,
preferencialmente num tom escuro;
Use espaçamento de 1,5 ou 2;
Opte pelo negrito em vez de itálico ou sublinhado;
Use texto não justificado ou justificado à esquerda, os espaços brancos distraem o
leitor disléxico;
Faça frases e parágrafos curtos e objetivos;
Estruture o melhor que for possível: use títulos, listas com números ou bolas,
esquemas;
Comece sempre uma nova frase no início da linha e não no fim da frase anterior;
Opte pelas colunas em vez de linhas compridas;
Use um fundo claro, mas sem ser branco;
Use e abuse de imagens ou gráficos, ajuda o disléxico a reter a informação;
Não use abreviações e evite a hifenização;
Use caixas de texto para evidenciar partes importantes do texto.
Inicialmente este tipo de letra – Sarakanda – está preparada para espanhol e guarani, línguas
oficiais do país de origem do seu autor.
“O projeto nasce como uma resposta concreta para a educação especial no país: produzir
ferramentas educativas para detetar e tratar um problema específico que, neste caso, é a
dislexia: transtorno de identificação, reprodução, compreensão e interpretação de signos
falados e escritos” – afirma o designer Alejandro Valdez.
Por norma alunos disléxicos apresentam problemas a nível da memória. Assim, torna-se
importante trabalhar esta área e facultar algumas estratégias para colmatar as falhas.
A estratégia da Primeira Letra é uma de sete estratégias que se revelam úteis para crianças
com dificuldades de aprendizagem, nomeadamente a dislexia.
Consiste em usar a primeira letra de cada palavra para construir uma palavra real ou uma não
palavra.
Estratégia Metacognitiva
Estratégia da Primeira Letra
Estratégia da História
Estratégia do Grupo de Palavras
Estratégia da Imagem
Estratégia do Local
Estratégia das Rimas em Sequência