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Transcript of d2 - Teste de atenção,

Autor: Rolf Brickencamp

Adaptação Portuguesa: Carla Ferreira e António Menezes Rocha

Editora: CEGOC-TEA, Lisboa

Administração: Coletiva ou Individual (existindo uma única forma de teste)

Tempo de aplicação: Aproximadamente 10 minutos

População: Crianças (a partir dos 8 anos), adolescentes e adultos

Objetivo: Avaliação dos vários aspectos da atenção seletiva e da capacdade de


concentração 

Áreas de Aplicação: Clínica, Organizacional, Educacional, Psicometria


d2 - Teste de atenção, Teste Gestáltico Visomotor de Bender (Bender-Santucci) e
Teste de Cópia de Figuras Complexas

Interpretação Qualitativa
d2- Teste de atenção
Teste Gestáltico 
Visomotor de Bender
Teste de Cópia de Figuras Complexas
Atenção seletiva e capacidade de concentração
Atividade perceptiva e memória visual
Organização espacial

Materiais 
- Manual Técnico (fundamentação teórica, procedimentos de administração e de
cotação, estudos estatísticos, tabelas de normas e elaboração e interpretação de dois
perfis)

- Folhas de resposta (auto-corrigíveis)


- Cronómetro
- Dois lápis ou caneta (sem borracha)
- Formadas por duas folhas:
- uma delas inclui as 14 linhas, com 47 caracteres (total de 658 caracteres) para a
execução da tarefa; 
- a outra os dados de identificação, as instruções, um item de exemplo e um para treino
e a grelha de correção. 

Cada caracter corresponde a uma letra ('d' ou 'p') que contém um, dois, três e quatro
traços em baixo e/ou em cima. 
- Após a realização da prova, as folhas devem ser separadas pelo picotado com o intuito
de calcular as pontuações diretas nos vários parâmetros tal como dos diversos índices
proporcionados pela prova. 
Descrição geral do instrumento
- Tarefa: procurar em cada linha, da esquerda para a direita, com uma duração máxima
20 segundos, as letras d com dois traços (dois traços em cima, dois traços em baixo ou
um traço em cima e outro em baixo), assinalando-as com um traço (/); 
- Após passarem os primeiros 20 segundos, o examinador diz para o sujeito mudar de
linha e este tem de obrigatoriamente passar para a linha dois, mesmo que não tenham
terminado a linha que estava a fazer e assim sucessivamente; 
- Há letras que não devem ser assinaladas: p ou um d com mais ou menos do que dois
traços;
- Não devem saltar nenhuma linha na execução do teste.
- O utilizador deverá separar as duas folhas que constituem a folha de resposta;
- Na parte de trás da página das instruções, o utilizador ficará com as respostas
registadas do sujeito, estando estas assinaladas sobre um fundo que corresponde à
grelha de correção. 
Após a cotação do d2 é possível adquirir diversos resultados:

Total de Caracteres (TC) 


- Número de caracteres (relevantes e irrelevantes) processados nas 14 linhas;
- Medida quantitativa do desempenho;
- Variável muito fiável que apresenta uma distribuição normal dos resultados;
- Avalia as facetas da atenção (sustentada e concentrada/seletiva), a velocidade com que
o sujeito processa a informação (rapidez), a quantidade de trabalho que é capaz de
realizar (produtividade) e a motivação.

Total de Acertos (TA)


- Número de caracteres assinalados corretamente nas 14 linhas;
- Medida qualitativa de desempenho;
- Avalia a precisão/eficácia do sujeito na execução da tarefa. 

Total de Eficácia (TC-E) 


- Total de características processadas menos o total de erros;
- A pontuação segue uma distribuição normal; 
- Medida quantitativa do trabalho realizado e de desempenho global;
- Avalia o controlo da atenção e a inibição de comportamentos desadequados, assim
como a relação entre a velocidade e a meticulosidade no desempenho. 

Índice de Concentração (IC) 


- Total de acertos menos o total de erros de tipo 2; 
- Suficientemente resistente de forma a que o resultado não seja manipulado; 
- A pontuação segue a distribuição normal, sendo considerado bastante fiável; 
- Medida de desempenho global do sujeito e da capacidade de concentração;
- Avalia a combinação entre a velocidade e a precisão num desempenho.

Índice de Variabilidade (IV) 


- Diferença entre o número máximo e o número mínimo de caracteres processados; 
- Os resultados obtidos não seguem a distribuição normal; 
- Avalia a estabilidade e consistência do desempenho do sujeito ao longo da tarefa
(persistência temporal). 
Percentagem de Erros (E%) 
- Percentagem de erros cometidos ao longo do teste;
- Avalia aspectos qualitativos do desempenho, tais como a precisão e a meticulosidade
(quanto menor a proporção de erros, maior a precisão, a meticulosidade e a qualidade de
desempenho do sujeito);
- Maioria dos casos a percentagem de erros é reduzida;
- Pontuação não segue a curva normal, apresentando uma distribuição assimétrica
positiva;
- A baixa estabilidade que lhe está associada poderá ser superada através da repetição do
teste. 

Síndrome de omissão (SO) 


- Relacionado com a obtenção de resultados muitíssimo elevados em velocidade e
quantidade de trabalho realizado (TC), juntamente com valores elevados em E%
(especialmente em E1); 
- Em indivíduos normais, a presença deste síndrome sugere pouco empenho na tarefa e
o não cumprimento de instruções do teste.

Curva de Trabalho 
- Relacionada com a representação gráfica do parâmetro TC, permitindo analisar a
produtividade do sujeito no que diz respeito à quantidade de trabalho realizado, tal
como a estabilidade e consistência do seu próprio desempenho; 

- Na análise:
- se graficamente a linha se estende mais para a direita nas linhas finais quer dizer que o
sujeito evoluiu em termos do número de caracteres processados o que revela um
aumento da produtividade na fase final do teste;
- se se notar um decréscimo nas últimas linhas significa que talvez devido à falta de
concentração ou cansaço notou-se uma diminuição da produtividade ao longo da prova. 

Erros
Dois tipos de erro: erro de tipo 1 e erro de tipo 2 
- O erro de tipo 1 (E1) está relacionado com a omissão dos carateres relevantes;
- O mais frequente é o E1, relacionado com a capacidade de controlo da atenção, com o
cumprimento das instruções, com a precisão visual e com a qualidade do desempenho.
- O erro de tipo 2 (E2) está relacionado com a marcação dos caracteres que são
considerados irrelevantes; 
- O E2 está relacionado com a inibição de comportamentos inadequados, com o respeito
pelas regras, com a previsão visual, com a meticulosidade e com a flexibilidade
cognitiva. 

Procedimentos de Administração Gerais

Os procedimentos gerais de administração também são aplicáveis ao teste d2, tais


como: 

- o local não deverá ter distrações ou qualquer interrupção; 


- a sala deve ser bem iluminada, bem ventilada, calma e com uma boa temperatura; 
- a mesa deverá ser grande, lisa e limpa;
- os indivíduos devem manter os dispositivos electrónicos desligados.

O d2 não deve ser aplicado a indivíduos analfabetos e com falta de acuidade visual. 

Procedimentos de Administração para Crianças


- É importante falar um pouco com as crianças de forma a criar um ambiente acolhedor.
A leitura das instruções deverá ser feita de forma clara. Antes de serem explicadas as
instruções é lhes entregue a folha de preenchimento de dados 

- De seguida distribuem-se as folhas de resposta. Após o preenchimento dos dados as


instruções, que se encontram no seguimento da folha de preenchimento dos dados, são
lidas. Todas as dúvidas apresentadas pelas crianças devem ser devidamente esclarecidas
antes da realização da prova. 

- É relevante que as crianças participem na correção e que quando se enganarem façam


uma cruz na letra que erraram para que as pessoas que analisarem perceberem que eles
corrigiram essa resposta. 

- Antes da execução da tarefa, as regras são repetidas de forma clara, aconselhando-os a


trabalharem o mais rapidamente possível sem cometerem erros. 

- É de notar que o sujeito terá 4 minutos e 40 segundos para realizar a tarefa, uma vez
que o cronómetro nunca deve recomeçar a cronometragem do 0 no final de cada linha.

- Na linha 14, no final dos 20 segundos, o examinador deve dar por terminada a prova

Procedimentos de Administração para Adultos 


O processo é relativamente semelhante, mas verificam-se algumas diferenças na
explicação da prova em comparação com a explicação dada às crianças, tais como: 

- é explicado de forma específica o objetivo da realização da tarefa, utilizando termos


como a capacidade de atenção e concentração; 

- as instruções podem ser dadas de forma abreviada ou detalhada, conforme o nível de


compreensão dos sujeitos, não alterando a ideia central da prova; 

- os indivíduos com um nível intelectual inferior à média podem necessitar de


explicações extra devido às dificuldades de compreensão da tarefa; 
- os grupos não devem ter um número elevados de sujeitos de forma a criar grupos
homogéneos em termos de ritmo de compreensão;

- é dado maior destaque à frase "Trabalhem o mais rapidamente possível sem


cometerem erros." para que se valorize a velocidade de realização e a meticulosidade. 
Relativamente aos procedimentos para a correção e cálculo das pontuações do d2
destacam-se:
Total de Caracteres Processados (TC) 

- Deve-se verificar em cada linha qual a última letra assinalada pelo indivíduo,
recorrendo à régua, cuja numeração varia entre 1 e 47; 

- O número que corresponde à última letra assinalada deve ser registado na coluna TC,
que se encontra do lado direito da folha de correção. 

- Depois do registo concluído deve-se fazer o somatório, que será registado no final da
coluna TC e no topo da página, no local da página da pontuação direta (PD) de TC. 

-Posteriormente, este resultado será utilizado no cálculo dos parâmetros TC-E e E%.
Total de Acertos (TA) 

- Verificar nas 14 linhas o número de traços assinalados dentro dos rectângulos brancos,
que correspondem ao número de letras assinaladas corretamente; 

- Deve-se contar o número de retângulos assinalados e preencher com este valor a


coluna TA, calculando-se seguidamente o somatório, que será registado no final da
coluna TA e no cimo da página no local da pontuação direta (PD) de TA; 

- O resultado será utilizado no cálculo do parâmetro IC. 


Erros por omissão 

- Em todas as linhas conferiu-se o número de letras d com dois traços que não foram
assinaladas, devendo contar-se os rectângulos que não foram assinalados (apenas
considerando os rectângulos até à última letra assinalada pelo indivíduo) e registar o
número na coluna E1; 

- De seguida, é realizado o somatório, que deverá ser registado no final da coluna E1. 
Erros por marcação de caracteres irrelevantes

- Verificar em cada uma das 14 linhas as letras d com mais ou menos de dois traços
assim como letras p que foram assinaladas;

- Deve-se contar as marcas (/) assinaladas fora dos rectângulos (tal como se sucede no
E1, só são consideradas as marcas até à última letra assinalada pelo indivíduo) e registar
o valor na coluna E2; 

- Posteriormente, calcula-se o somatório que será registado no final da coluna E2, sendo
utilizado no cálculo do parâmetro IC. 

Total de erros 

- Obtém-se através da soma do total do E1 com o total do E2, registando-se este


somatório no fim das colunas E1 e E2. É utilizado no cálculo dos parâmetros TC-E e E
%. 
Total de Eficácia (TC-E) 

- O resultado resulta da diferença do total do TC e o total de E; 

- O registo do resultado deve ser feito no local da pontuação direta (PD) de TC-E no
topo da página, enquanto que no final da mesma é calculado. 
Índice de Concentração (IC) 

- É obtido através da diferença entre o total de acertos (TA) e o total de erros por
marcação de caracteres irrelevantes (E2); 

- O espaço para este resultado encontra-se no cimo da página no local da pontuação


direta (PD) de IC e no final da página é calculado. 
Índice de Variabilidade (IV) 

- Entre os valores na coluna TC, deve ser assinalado o valor máximo e o valor mínimo
obtidos pelo sujeito, sendo que o resultado de IV é obtido pela diferença do valor
máximo e do valor mínimo; 

- Sendo mais uma vez o resultado registado no topo da página, no sítio da pontuação
direta (PD) de IV e calculado na parte inferior da página. 
Percentagem de erros (E%) 

- Deve-se multiplicar o número total de erros por 100 e dividi-lo pelo total de caracteres
processados (TC);

- Registando-se no local da pontuação direta (PD) de E%, que se encontra no topo da


página, e o resultado é calculado no final da página;

- Este resultado corresponde à percentagem de erros efetuados pelo indivíduo. 


Pontos Fortes
- O instrumento d2 é utilizado em tratamentos clínicos como critério de êxito;

- É utilizado em diversas áreas da Psicologia; 

- E é-lhe atribuído um carácter prático devido a ser aplicado em muitos contextos, como
clínico, educacional e organizacional.
Pontos Fracos
- É atribuído ao d2 alguma arbitrariedade por ser uma forma simplificada de registar os
diversos contextos em que se pode utilizar os resultados; 

- Não pode ser aplicado a indivíduos com falta de acuidade visual ou analfabetos. 

d2- Teste de Atenção:


Curva de Trabalho 
- Consiste na representação gráfica dos totais de caracteres processados (TC) das 14
linhas, tendo esta representação como resultado um perfil, onde constam possíveis altos
e baixos do desempenho do sujeito.
Autor: Lauretta Bender

Objetivo: avaliar a discordância entre o nível intelectual global da criança e o seu nível
do ponto de vista de organização espacial, isto é, a organização perceptivo-motora do
espaço e a sua representação gráfica; 

Esta capacidade vai evoluindo com a idade, sendo fundamental para o desempenho
escolar. 

Tempo de duração da prova: variável; 

Material: cinco modelos, apresentados separadamente em cartões de 10 x 15 cm, uma


folha de papel A4 e um lápis bem afiado. 

Teste Gestáltico Visomotor de Bender (Bender-Santucci)


Instruções

- Pede-se à criança para copiar os desenhos e para o tentar fazer de forma mais precisa
possível;

- Coloca-se o primeiro modelo na mesa, explicando que é o primeiro a ser realizado e


que ao todo são cinco;

- Pede-se, posteriormente, que a criança comece no canto superior da folha colocada no


sentido do comprimento, visto que assim é explicado que terá lugar para todos os
desenhos;

- Caso a criança não siga as instruções não se deve intervir e caso peça para recomeçar,
permite-se, mas a primeira reprodução é aquela que será válida para a cotação;

-Não é permitido à criança a mudança da posição do modelo, porém se o fizer ao


executar a tarefa, a posição da sua folha não se altera. 
Modelo I 
Item 2:
está relacionado com o eixo horizontal, que une o centro do círculo ao centro do
quadrado. 

O centro do círculo é determinado a olho nu e o centro do quadrado resulta da


interseção das diagonais, no caso de estas serem consideradas válidas, caso contrário o
centro do quadrado é também determinado a olho nu. 

A horizontalidade é avaliada com a ajuda da grelha C, fazendo-se coincidir o vértice do


ângulo da grelha C com o centro do círculo e uma horizontal da grelha com a borda
superior da folha de desenho. 

O eixo é considerado como horizontal se o centro do quadrado se encontra dentro do


ângulo C ou sobre um lado do ângulo. 
Item 3:
Quanto à tangência correta, só existe um ponto de contacto entre o círculo e o quadrado,
independentemente das formas que estes elementos apresentem. 

Tolera-se um contacto em um milímetro ou a junção por um pequeno traço que sai fora
do quadrado. 

Se não houver contacto ou se houver mais do que um ponto de contacto, a nota não é
concedida. 

Em relação à quase tangência, podemos considerar: 


- uma ligeira separação de, no máximo, dois milímetros entre os dois elementos; 
- uma ligeira secância, onde o ângulo do quadrado pontiagudo encontra-se no interior do
círculo, mas nenhuma superfície branca é visível que seja comum ao círculo e ao
quadrado;
- um contacto de mais de um elemento entre o círculo e o quadrado, sendo assim a nota
não concedida. 
Item 4:
o ponto de tangência sobre o eixo, devem ser asseguradas três condições: 
- a forma do quadrilátero deve ser reproduzida corretamente (existindo quatro lados,
tolerando-se apenas um ângulo mal reproduzido); 
- há uma tangência ou quase tangência, como referimos anteriormente no item 3; 
- a linha direita virtual que liga os centros do círculo e do quadrado deve passar por um
ponto de contacto, onde se tolera um milímetro de afastamento. 
Item 5:
relacionado com o círculo igual ao modelo, estando este completamente contido na
coroa da grelha D1. 

A nota é atribuída se uma parte da reprodução é exterior à zona. 


Item 6:
quadrado igual ao modelo, utiliza a grelha D2, verificando se o quadrado está
totalmente compreendido entre os dois quadrados da grelha.

Se a forma do quadrado não for correta, a nota não é atribuída, tolerando-se apenas um
ângulo mal reproduzido. 
Modelo II
8 itens; máxima de pontuação: 16. 

Item 1: 
número correto de elementos (colunas de elementos), temos de verificar se existem dez
grupos de círculos, nitidamente perceptíveis.

A nota não é atribuída se a reprodução não compreender uma linha de pontos. 


Não se tem em conta a exatidão do número de círculos no interior do mesmo grupo. 

Os itens seguintes somente são cotados quando há pelo menos seis elementos e as notas
respeitantes aos itens 2,3 e 7 não podem ser atribuídas no caso de mais de dois
elementos da reprodução conterem menos de três círculos. 

Item 2:
relacionado com a falta de contacto entre os círculos dentro de um elemento.

Se apenas existir um único contacto entre os círculos, a nota não é atribuída. 

O espaço tem de ser obrigatoriamente nítido e no caso de dúvida a nota não é atribuída. 
Item 3: 
todos os elementos têm de estar inclinados para a esquerda. 

Se o eixo da figura for vertical, em vez de ser horizontal, a nota não é atribuída.

Na cotação deste item, é utilizada a grelha B como auxílio. 

As horizontais da grelha B têm de ser paralelas ao bordo superior da folha de desenho,


considerando-se assim que um elemento está inclinado para a esquerda quando o centro
do círculo inferior está situado à direita da vertical passando pelo centro do círculo
superior do elemento. 

A nota é atribuída se existir hesitação no que toca apenas à exatidão de um elemento,


mas não é concedida se somente um elemento estiver nitidamente mal orientado, como
por exemplo, na vertical, não se exigindo assim que os elementos sejam paralelos. 
Item 4: 
relacionado com o paralelismo dos elementos, deve ter-se em conta duas condições
preliminares que devem ser respeitadas para examinar com sucesso este critério: a nota
que foi atribuída ao item 3 e o facto de não existir contacto entre os elementos.

Os elementos são considerados paralelos, quando se podem seguir as linhas de


inclinação sucessivas com uma linha direita da grelha B, sem modificar a sua direção. 

Item 5:
quanto ao eixo inclinado de 0 a 5º sobre a horizontal, utiliza a grelha C, fazendo-se
coincidir o vértice do ângulo da grelha com o centro do primeiro círculo à esquerda da
linha superior; as horizontais da grelha são paralelas ao bordo superior da folha de
desenho. 

A nota é concedida se o centro do último círculo, à direita, da linha superior, for interior
ao ângulo C, tolerando-se que se encontre sobre um lado do ângulo. Neste caso, não se
têm em conta a disposição dos círculos intermediários da linha superior em relação ao
eixo. 
Item 6:
alinhamento correto dos círculos da linha superior, exige-se que nenhum círculo da
linha tenha um diâmetro superior a 4 milímetros.
É considerado correto o alinhamento quando nenhum círculo da linha é totalmente
exterior à zona determinada pelas tangentes exteriores aos dois círculos últimos. Neste
item é utilizada a grelha B, como auxílio. 

Apesar de a tangência exterior ser tolerada, a nota não é concedida se pelo menos dois
círculos tangentes estão situados exteriormente de um e de outro lado da zona. 
Item 7:
alinhamento correto dos círculos da linha inferior, são utilizados os mesmo critérios do
item 6, considerando-se o círculo inferior de cada elemento, independentemente do
número de círculos que o constitua. 
Item 8:
comprimento total da figura compreendida entre os 8 e os 14 centímetros, exige que o
número de elementos seja exato para que seja concedida a nota. Com a ajuda da grelha
B, mede-se a distância entre os centros dos últimos círculos da linha superior. 
Modelo III
7 itens; máxima pontuação: 12 pontos

Item 1:
correspondente aos dois ângulos do quadrado serem rigorosamente corretos, não é
atribuída nota se o quadrado estiver invertido. 

Os dois ângulos devem medir exatamente 90º (utilizando a grelha A), tendo em conta os
eventuais desvios determinados pelos aspectos não rectilíneos dos lados ou da base.
Item 2:
mesmo nível de paragens dos dois lados, mais uma vez não é atribuída a nota quando o
quadrado está invertido. 

Os dois vértices dos lados do quadrado têm de estar à mesma distância da base, não
tendo em conta o comprimento efetivo dos lados, a sua exata linearidade, nem a
orientação da base do quadrado. 

Utiliza-se a grelha B para cotar de forma rigorosa as linhas paralelas. 


Item 3:
arco bem executado, o arco deve respeitar sensivelmente a simetria e as proporções
internas do modelo, tendo em conta a profundidade e a distância entre os ganchos.
Item 4:
ganchos bem executados, os dois ganchos devem respeitar a forma arredondada e o
sentido da abertura tal como é expresso no modelo. 

Não é atribuída nota no caso de um dos ganchos ser duas vezes mais profundo ou duas
vezes mais largo que o outro. 
Item 5: 
colocação correta do arco, novamente a nota não é concedida se o quadrado estiver
invertido. 

Há uma zona delimitada pelas mediatrizes da base e do lado direito do quadrado, sendo
exterior a este, onde se deverá situar o arco. 

Caso não esteja totalmente situado nesta zona, mas seja tangente ao quadrado e/ou ao
vértice do ângulo da direita, é atribuída igualmente pontuação. 

Do mesmo modo, a pontuação é atribuída se a ogiva estiver separada do quadrado,


estando completamente inserida na zona determinada pelas mediatrizes exteriores. 
Item 6:
está relacionado com o ponto de tangência correto e a tangência.

Aquando do ponto de tangência correto, ao tocar a parte superior do arco ao ângulo


direito do quadrado, supõe-se que a forma do arco é suficientemente respeitada para que
se possa ter em conta que o ponto de contacto se situa na sua parte superior. 

É possível tolerar uma secante ligeira ou uma separação ligeira. 

Quanto à tangência, não respeita as condições acima indicadas, apesar de existir um


ponto de contacto entre o quadrado e o arco, não tendo em conta a forma, a orientação e
a colocação. 

Tal como no anterior, tolera-se uma secante ligeira ou uma separação ligeira. 
Item 7:
quadrado igual ao modelo, a nota não é atribuída se o quadrado estiver invertido. 

Utilizando a grelha E, verifica-se se a reprodução é completamente interior à zona


determinada pelos dois quadrados. 

Tem-se em conta o facto de toda ou parte da reprodução seja confundida com os limites
da zona estabelecida. 

Neste caso, não é tida em conta a igualdade dos lados do quadrado, porém os ângulos
não devem ser substituídos por linhas curvas. 
Modelo IV
9 itens; máximo de pontuação: 22 pontos

Item 1:
o maior número de pontos, conta-se o número total de pontos. 

Independentemente do número ser correto ou errado, é necessário para conceder nota


que pelo menos metade dos elementos sejam pontos (nenhum espaço branco é visível
no interior). 

Se na reprodução existir mais de três ângulos, considera-se que A1, A2 e A3 são os três
primeiros a partir da esquerda, mas se apenas existir dois ângulos, considera-se que se
trata de A1 e A2, respetivamente. 

Item 2:
ângulo A1 correto, o ângulo não pode estar invertido, o número de pontos têm de ser
correto (3 pontos) e o centro dos 3 pontos ou círculos não podem estar alinhados. 
Para que seja concedida pontuação é necessário que estas três condições sejam
cumpridas. 

Item 3:
ângulo A2, relaciona-se com o ângulo A2 correto e o ângulo A2 curvo. 

No ângulo A2 correto, devem ser respeitadas três condições: o ângulo não deve estar
invertido, deve ser constituído por 5 pontos e se considerar-se o centro desses 5 pontos,
apenas temos um ângulo aberto para a esquerda, cujo o vértice é o terceiro ponto. 

Para auxiliar a cotação utiliza-se a grelha B para verificar o alinhamento. 

Quanto ao ângulo A2 curvo, o ângulo não é invertido, é constituído por um número


qualquer de pontos e existem vários ângulos abertos para a esquerda, cuja sucessão
determina o aspeto curvo de A2.
Item 4: 
ângulo A3, compreende o ângulo A3 correto e o ângulo A3 curvo. 

No primeiro, o ângulo não está invertido, é constituído por 7 pontos e apenas existe um
só ângulo, aberto para a esquerda, cujo vértice é o quarto ponto de A3. 

No segundo, o ângulo, novamente, não pode estar invertido, é constituído por um


número qualquer de pontos e existem vários ângulos abertos para a esquerda, cuja
sucessão determina o aspeto curvo de A3. 

Item 5:
número correto de pontos em todos os ângulos, isto é, 1 ponto para o vértice S1, 3
pontos para o ângulo A1, 5 pontos para o ângulo A2 e 7 pontos para o ângulo A3. 
Item 6:
eixo horizontal, o eixo da figura é a linha que une o centro do vértice S ao vértice A3,
designando-se S3. 

Para determinar S3 pode apresentar-se um ponto qualquer de A3 que marca a mudança


de direção, caracterizando o ângulo A3, sendo este ponto A3; e quando o vértice de S3
não é nítido e A3 é constituído por um número par de pontos, o S3 é o vértice fictício
que se situará entre os dois pontos medianos.

Utilizamos a grelha C para medir a horizontalidade do eixo, coincidindo o vértice C


com o S e uma horizontal da grelha com o bordo superior da folha. 

O eixo é considerado como horizontal se S3 estiver colocado no interior do ângulo ou


sobre um lado de C (nenhum ponto será considerado se houver manipulação da folha do
desenho). 
Item 7:
os quatro pontos do eixo estão alinhados, só é tomado em conta se o número de pontos
for correto para todos os ângulos, não tendo o diâmetro de S, S2, S2 e S3 superior a 4
mm. 
O alinhamento é considerado correto quando o S1 e S2 estão situados num todo ou em
parte no interior da zona delimitada pelas tangentes exteriores a S e S3. 

Uma tangência pode ser tolerada ou duas do mesmo lado, no entanto duas tangências de
lados opostos já não são. Com a ajuda da grelha B, concretiza-se primeiro uma tangente
e depois a outra. 

Item 8:
equidistância sobre o eixo, mede-se, com o auxílio da grelha B, as distâncias entre S e
S1, S1 e S2 e S2 e S3. 

A margem de tolerância para considerar a igualdade das distâncias, tem o valor dessas
mesmas distâncias. É de notar que este aspecto só pode ser analisado se ao item anterior
for atribuído nota. 

Item 9: 
simetria, há quatro condições que devem ser respeitadas: como foi verificado
anteriormente, também têm de ter sido atribuída nota ao item 7 (pontos alinhados do
eixo), as distâncias entre os pontos têm de ser iguais, no interior de um ângulo, o eixo é
a bissectriz dos três ângulos (A1, A2 e A3, sendo estes abertos igualmente dos dois
lados do eixo) e o número de pontos têm de ser igual de um e de outro lado do eixo. 

Modelo V
6 itens; máximo de pontuação: 16 

Item 1:
está relacionado com o hexágono A correto e com o hexágono A com um ângulo
suprimido ou mal reproduzido. 

No que toca ao primeiro, o hexágono A (vertical) contém 6 ângulos corretamente


reproduzidos, não tendo em conta o aspeto ligeiramente menos acentuado dos ângulos, a
hipermetria ou de um ligeiro afastamento entre os lados que foram o ângulo, e o aspeto
rectilíneo ou não dos lados. 

Relativamente ao segundo, um só ângulo é suprimido ou mal reproduzido, mas não é


invertido. 

Item 2:
está relacionado com o hexágono B correto e o hexágono B com um ângulo suprimido
ou mal reproduzido. 

Em relação ao primeiro são utilizados os mesmos critérios do item 1 no que diz respeito
ao hexágono A correto. 

Relativamente ao segundo são usados os mesmos critérios para a boa execução parcial,
como notado no ponto dois do item 1. 
Item 3: 
orientação correta dos dois hexágonos, o hexágono A tem de estar disposto
verticalmente, pelo menos os dois lados ou então pelo menos um dos lados e a direita
virtual unindo os vértices superior e inferior. 

O hexágono B está colocado numa posição globalmente oblíqua ao hexágono A. 

Não se tem em consideração a forma dos dois hexágonos nem a relação da secante. 

Item 4:
está relacionado com a secância correta, em que o ângulo do vértice e o ângulo superior
direito do hexágono B estão no interior do hexágono A e o ângulo superior esquerdo do
hexágono A está no interior do hexágono B, e a secância entre os dois hexágonos, que
não respeita as condições acima referidas. 

Item 5:
hexágono A igual ao modelo, a nota só é atribuída se for atribuída uma nota aos dois
pontos do item 1. 

A grelha F permite verificar se a reprodução está contida no interior da área delimitada


pela mesma. 
Item 6:
hexágono B igual ao modelo, a nota só é atribuída se for atribuída nota aos dois pontos
do item 2. 

A reprodução deve estar inteiramente contida na zona delimitada pela grelha F. 
Análise dos Resultados
Para analisar os resultados é necessário:

- comparar o nível obtido neste teste e o nível mental global;

- analisar a pontuação global em comparação aos êxitos para cada modelo;

- avaliar o comportamento da criança. 


Clawson propõe um esquema interpretativo que pode servir para tirar conclusões para a
versão de Bender, tanto ao nível emocional como orgânico. 
Fatores Organizacionais
Modificação da forma 
(Gestalt)
Métodos de Trabalho
Referem-se aos aspectos de disposição das figuras na página usada pelo indivíduo. 
Sequência
Quatro parâmetros: 

- Rigidez - as figuras estão desenhadas numa sequência direta na página, a colocação


dos desenhos parece forçada e sem considerar o tamanho ou forma;

- Ordem - sucessão regular de figuras com a exceção da realização de uma inversão, isto
é, uma mudança de direção;
- Irregularidade - mais do que uma mudança de direção mas mudanças lógicas para
possibilitar mais espaço para uma figura;

- Confusão - não são desenhadas mais do que três figuras em sequência e as restantes
estão espalhadas pela página.

A ordem com que a criança desenhou é uma manifestação da abordagem individual do


sujeito, por exemplo as crianças adaptadas normalmente arranjam as figuras numa
sequência ordenada ou irregular, estando a ordem rígida associada a um funcionamento
intelectual rígido, enquanto que a ordem confusa está associada com a desorganização
do funcionamento intelectual. 
Coesão na página
Três as tendências: 

- Tendência de borda - dois terços das figuras são desenhadas ao longo da borda vertical
de tal modo que não se estendem para além da linha média, a borda do papel parece
servir como linha de indicação e orientação do desenho;

- Tendência de topo - dois terços ou mais das figuras estão dentro do terço superior da
página; 

-Tendência de base - dois terços das figuras estão dentro do terço inferior da página. 
Estas tendências refletem uma personalidade que tende a se retirar do seu ambiente, a
criança sente-se assim ameaçada pelo mundo, pois tal como o percebe, tem uma
necessidade excessiva de se vincular a alguém ou a alguma coisa. 
Uso do espaço branco 
Outras formas não habituais de usar o espaço.

Três possibilidades:

- Arranjo expansivo - as figuras são espalhadas de forma ampla pela página com uma
grande separação entre estas; 

- Uso de mais do que uma página - relacionam-se com a expansão do desenho, o que
sugere uma criança ativa, auto centrada e agressiva que tende a agir de acordo com os
seus impulsos para obter gratificação imediata nas suas necessidades;

- Papel mudado de orientação. 


Estes comportamentos referidos anteriormente expressam atitudes de passagem ao ato e
expressão de negativismo, indicando crianças resistentes e rebeldes. 
Modificação do tamanho da figura
Flutuações de pelo menos um quarto dos estímulos padrão. 

Três parâmetros: 
- Trabalho da figura aumentado - sempre que mais de metade das figuras apresentam
um aumento no eixo vertical ou horizontal; característico de crianças expansivas e
atuantes; 

- Tamanho da figura diminuída - quando mais de metade das figuras apresentam uma
diminuição; característico de crianças inibidas, revelando pobreza de impulsos sendo
uma das característica de uma criança inibida que se submete ao controlo dos adultos e
reprime os seus próprios impulsos e a sua responsividade emocional; 

- Tamanho da figura irregular - aumento ou diminuição progressiva do tamanho das


figuras ou, no mínimo, há uma figura muito grande. 
O aumento do tamanho das figuras está relacionado com o comportamento, baixa
tolerância à frustração, comportamento rápido e descontrolado em relação aos
estímulos. Em contrapartida, quando há uma diminuição progressiva das figuras pode
revelar tendência a internalizar a ansiedade. 
Fechamento
Refere-se à reprodução, sem coincidência parcial da união da figura total ou de qualquer
subparte da mesma.

Pode apresentar os seguintes desvios: 


- quebra de contornos;
- trespasse no ponto de junção;
- pequena separação de subpartes;
- penetração de uma subparte por outra;
- deslocamento de uma subparte; 
- absorção do vértice de uma subparte por outra. 

Pode-se dizer que se estes desvios que estão presentes em metade das figuras
demonstram dificuldades de fechamento. 
Estes são vulgares em crianças adaptadas, sendo estas dificuldades relacionadas com a
expressão do medo ou excessivo atrito nas relações interpessoais, o que pode indicar
que a criança nunca teve uma relação satisfatória com um adulto significativo (privação
emocional). 
Simplificação
Relaciona-se com conceitos menos maduros na reprodução das figuras. 

Estas são consideradas imaturas quando são típicas de uma idade mental abaixo da
idade da criança. 

Os desvios têm de estar presentes em pelo menos três unidades para que seja
considerada regressiva: 

- o uso de círculos, traços ou vírgulas em vez de pontos ou laçadas; 


- o uso de pontos por laçadas; 
- o uso de arcos em vez de ângulos nítidos. 

Os sinais regressivos aparecem tanto em protocolos normais como de crianças


perturbadas ou com distúrbio orgânico.
Rotação
Rotação da figura total sobre o seu eixo (mais de 15º).

As crianças perturbadas emocionalmente manifestam rotações mais pequenas (15 a 25º)


do que as crianças normais. 

As rotações que se fazem no sentido dos ponteiros do relógio parecem indicar


embotamento afetivo e pobreza de impulsos, enquanto as rotações no sentido inverso
parecem indicar expansibilidade e algumas vezes oposição. 

Uma rotação de 90º a 180º, a partir dos 8 anos de idade, sugere organização. 
Mudança de angulação
Mudança maior de 15º no tamanho de qualquer ângulo, em algumas figuras, pode
sugerir a falta de expressão, sentimento ou embotamento afetivo. 
Rasura
As crianças normalmente manifestam a necessidade de rasurar, uma vez que as que não
manifestam revelam um autoconceito e motivação pobres.

As crianças obsessivas manifestam a necessidade de rasura várias vezes, visto que o


empenho representa a tentativa de controlar a ansiedade. 
Repassamento
Ato de tornar a fazer uma linha ou um ponto feito previamente. 

As crianças perturbadas não o fazem muitas vezes, contudo preenchem círculos ou


aumentam pontos com repassamento repetido e muitas vezes com vigor, revelando uma
tensão excessiva e inadequação na forma de expressão e de libertação. 

Pode ainda revelar imaturidade tanto ao nível físico como ao nível emocional e um
atraso perceptual. 

Pelo contrário, as crianças adaptadas fazem-no na tentativa de tornar o desenho mais


parecido com o modelo da figura. 
Tempo
As crianças perturbadas têm tempos mais curtos, exceptuando as crianças obsessivas,
que demoram mais ou menos 6 minutos. 
Qualidade da linha
O esboço, no sentido de linhas repetidas, curtas, sobrepostas, é geralmente associado à
ansiedade e ao autoconceito pobre. 

As crianças que desenham linhas quebradas ou com trespasse podem apresentar


dificuldades nas relações interpessoais, enquanto que as que desenham linhas com
tremores grosseiros são mais sintomáticas de factores orgânicos. 
Figuras emolduradas
Consiste em molduras à volta das figuras. 

A utilização de linhas para separar as figuras é uma forma de as crianças expressarem


segurança e ansiedade, envolvendo sentimentos de inadequação em relação às
exigências feitas pelos adultos, podendo conduzir ao isolamento. 
Pontos Fortes
- Conseguir avaliar várias áreas do desenvolvimento infantil; 

- A cotação tem parâmetros bastante específicos relativamente a cada modelo. 


Pontos Fracos
- Não abranger toda a população; 

- Pessoas com falta de acuidade visual não conseguirem realizar a prova.


Teste de Cópia de Figuras Complexas
Autor: André Rey

Adaptaçãoortuguesa: Departamento de Investigação e Publicações Psicológicas 

Editora: CEGOC-TEA

Administração: Individual

Duração: Variável entre 5 a 25 minutos

Aplicação: Crianças e adultos

Objetivo: Estudo da atividade perceptiva e da memória visual

Âmbito de aplicação: Clínico


Há ainda uma segunda prova que consiste na cópia e reprodução de uma figura
geométrica mais simples (Figura B), que se dirige a crianças entre os 4 e os 7 anos. 

Estas duas formas têm tarefas com a mesma finalidade e significado adaptadas, porém
não se trata de duas formas paralelas de um mesmo teste, pois aplicam-se a diferentes
momentos do processo evolutivo. 
Rey apresentou uma prova que tinha como objetivo copiar e depois reproduzir, com
base na memória, um desenho geométrico complexo. 

O examinador vislumbrava a forma como o indivíduo copiava a figura. 

A figura selecionada continha várias propriedades: 


- ausência de significado evidente;
- fácil realização gráfica;
- estrutura de conjunto suficientemente complicada com o intuito de exigir uma
atividade analítica e de organização. 

De acordo com a forma como o sujeito copia a figura, pode-se conhecer a sua atividade
perceptiva. 
Material 
- Manual técnico, que contém as bases teóricas, as normas de aplicação e cotação, os
fundamentos estatísticos e a interpretação dos resultados; 

- Lâminas da prova;

- Papel branco;

- Lápis de cor e preto;

- Cronómetro. 
Figura A
Cópia do modelo 
A figura está dividida em 18 partes; 

O indivíduo não percebe, nem fixa um a um todos os segmentos que compõem a figura; 
Ele capta-os organizados num certo número de estrutura; 

Há elementos que são descurados na cópia e esquecidos na reprodução, uma vez que
são segmentos que não têm relação com nenhuma das estruturas. 
- Para que o sujeito realize a prova, o examinador deverá ter cinco ou seis lápis de cor
diferentes disponíveis e fornecer uma folha de papel branco:

"Tem aqui um desenho; vai copiá-lo nesta folha; não é necessário fazer uma cópia
rigorosa; é preciso, no entanto, ter atenção às proporções e sobretudo não esquecer nada.
Não é necessário trabalhar à pressa. Comece com este lápis". 
- Dá-se um lápis de uma cor solicitando ao sujeito que faça o desenho, permitindo que
ele utilize cerca de cinco ou seis cores diferentes. Quando ele começa a tarefa, deve-se
colocar o cronómetro discretamente. É de salientar que é necessário apontar a sucessão
das cores para identificar, no desenho, qual a ordem da cópia estabelecida pelo sujeito. 

- Sempre que surgir dúvidas sobre a sucessão dos elementos copiados convém
interromper o examinado para mudar de lápis. 
- Se o sujeito trabalhar de forma primitiva ou pouco racional, poderá ser necessária uma
verificação no final da prova, que consiste em perguntar ao indivíduo se não haveria
uma forma melhor de copiar a figura. Essa pergunta deverá ser adaptada ao vocabulário
e compreensão do sujeito.
- Esta verificação não deverá ser feita logo a seguir à cópia, devendo-se esperar pela
segunda parte da prova (à reprodução de memória) e só aquando do final da mesma é
que se deve solicitar ao sujeito que examine e a critique o seu processo de cópia. 
- Deve ser realizada após uma pausa, que não deve ultrapassar os três minutos. 

- Pede-se ao sujeito que utilize a sua memória para desenhar, numa segunda folha, a
figura geométrica. 

- Pode-se utilizar vários lápis de cor para uma melhor percepção do processo de cópia,
porém se não houver muito tempo utiliza-se apenas um único lápis.

- Não há restrição de tempo para reproduzir a figura, uma vez que é o próprio sujeito
que indicará quando terminou a tarefa. 
Reprodução de memória
Correção
Diferentes tipos de cópia encontram-se ordenados do mais racional para o menos
racional, tendo em conta os hábitos intelectuais, a rapidez de cópia e a apreciação do
resultado. 

Algumas idades correspondem a diversos tipos de cópia: 


I - Construção sobre a armação
- O indivíduo primeiro desenha o rectângulo central que começa a funcionar como uma
armação sobre o qual dispõe todos os restantes elementos da figura. 

- Este grande rectângulo constitui a base que é utilizada como referência e ponto de
partida para a elaboração da figura. 
- Predominante no adulto, sendo esta a sua única predominante, onde alcança a sua
máxima frequência. 

- Está presente desde os grupos dos 4 anos e aumenta, lentamente, através das várias
faixas etárias até alcançar, bruscamente, o seu máximo. 
II - Detalhes englobados na armação
- No início, o sujeito começa por um detalhe contíguo ao grande rectângulo, como, por
exemplo, a cruz da parte superior do lado esquerdo, ou traça o grande rectângulo,
contendo alguns detalhes. 

- De um modo menos frequente, também se pode desenhar em primeiro lugar as


diagonais do rectângulo antes do seu contorno, utilizando este como armação. 

- Não prevalece em nenhuma idade, mas mantém-se no decorrer de toda a evolução


como tipo complementar. 

- Surge no grupo dos 6 anos e aumenta progressivamente até aos 12 anos, onde se
alcança a sua mais alta frequência, diminuindo em seguida até à idade adulta. 
III - Contorno geral 
- Começa a desenhar a figura pelo contorno integral sem diferenciar, especificamente, o
rectângulo central, obtendo uma espécie de "contentor" onde em seguida são colocados
todos os detalhes interiores. 

- Não tem predominância em nenhuma idade e mantém-se como tipo complementar. 

- Tem a sua frequência máxima no grupo dos 10 anos, deixando de ser apreciável nos
adultos. 
IV - Justaposição de detalhes
- Começa a desenhar os detalhes uns próximos dos outros, como se fosse um puzzle,
não existindo um elemento diretor da reprodução. 

- Após terminar, a figura é globalmente conhecida e pode estar perfeitamente


conseguida. 

- Surge com maior predominância nos grupos de 5 a 10 anos, atingindo o seu máximo
no grupo dos 8 anos. 

- Vai diminuindo, de forma regular, até à idade adulta, onde tem uma representação
mínima.
V - Detalhes sobre o fundo confuso
- O sujeito desenha pouco ou nada estruturado, não sendo possível identificar o modelo,
apesar de certos detalhes serem reconhecíveis, pelo menos na sua intenção. 

- A maioria deste tipo de reprodução dá-se no grupo dos 4 anos, todavia diminui
rapidamente e desaparece no grupo dos 8 anos. 
VI - Redução a um esquema familiar
- Transforma a figura num esquema que lhe é familiar e que pode recordar vagamente a
forma geral de alguns dos seus elementos (como uma casa ou um barco) ou do modelo. 

- Surge entre os 4 e os 5 anos, embora muito raramente, e desaparece aos 6 anos. 

- Normalmente nessa idade, partem, em geral, do círculo assimilando-o a uma cara para
desenhar um boneco, ignorando o restante modelo. 
VII - Garatujas
- É impossível reconhecer qualquer dos elementos do modelo ou as suas formas, uma
vez que o sujeito simplesmente faz umas garatujas. 
Critérios de Pontuação 
Riqueza e Exatidão da Cópia
- O mesmo valor é dado a cada uma das 18 unidades, sejam estas simples ou
complexas. 
Tempo de cópia
- Quando o sujeito começa a desempenhar a tarefa, põe-se o cronómetro a funcionar e
pára-se quando este termina a prova. 

- O tempo de execução é arredondado sempre para o minuto seguinte, como por


exemplo se os tempos forem de 2'15'' e 2'50'' arredondam-se em ambos os casos para 3'
e este valor lê-se "entre dois e três minutos". 

Nota:
Estes critérios de correção e de pontuação são igualmente aplicados à reprodução de
memória. A folha de Registo permite registar e cotar de forma ordenada os resultados
parciais e globais de forma a facilitar este processo. 
Por cada unidade 
Correta
Deformada ou incompleta, mas reconhecível
Irreconhecível ou ausente
0 pontos
Bem situada = 1 ponto

Mal situada = 1/2 ponto


Bem situada = 2 pontos

Mal situada = 1 ponto


- As pontuações são somadas sendo o máximo de pontuação de 36 pontos. 
Resultados
A - Processo de cópia nitidamente inferior
Reprodução da prova é defeituosa
1- O tempo de cópia é geralmente longo, pois o indivíduo é pouco desenvolvido a nível
intelectual, tendo dificuldades ao nível da percepção visual, da análise visual e espacial
e da construção gráfica. 

Contudo, em crianças pequenas estas dificuldades são normativas.

É importante ter em conta o meio cultural em que está inserido o sujeito, assim como, a
sua escolaridade e o valor transmitido pela família e pela escola ao desenho livre. 

2- O tempo de cópia é anormalmente curto, devido à falta de capacidade de análise,


copiando apenas só um elemento fácil ou uma garatuja rápida considerada pelo sujeito
suficiente. 

Ainda que o processo de cópia seja nitidamente inferior, relativamente à idade do


sujeito, a cópia é precisa e rica
1- O tempo de cópia por vezes é muito longo, visto que o sujeito pode ser muito
cuidadoso e aplicado, tendo dificuldades em analisar de forma rápida e racional as
estruturas espaciais. 

2- O tempo de cópia é curto e o traçado em geral é fácil e firme, uma vez que certos
sujeitos, com grandes capacidades para o desenho, podem copiar de forma pouco
racional, fazendo-o com segurança e avançando progressivamente. 

Têm uma forma particular de analisar a realidade visual e reproduzem geralmente de


forma eficaz a figura, mesmo quando se lhes pede que o façam de memória. 

a) A cópia é precisa e rica e apesar de habitualmente ser executada em tempo normal,


por vezes pode ser um pouco longa. 

O sujeito aplica-se na prova e é preciso, estruturando racionalmente os dados visuo-


espaciais. 

b) A cópia é pouco precisa, havendo esquecimentos, sendo o tempo de execução


normalmente curto.

Pode-se prever uma tendência para não levar a prova a sério e para a lentidão gráfica na
execução, apesar de uma elaboração perceptiva global desenvolvida. 

B- Processo de Cópia Nitidamente Superior. 


Resultados - Memória 
A- Ainda que a reprodução seja claramente insuficiente, o processo de cópia foi normal
ou superior. Mesmo que não exista problema na percepção e organização dos dados a
fixar, a pobreza da reprodução manifesta alterações da memória visual. 

Contudo, também se pode considerar como causalidade desta dificuldade um bloqueio


pelo interesse que o indivíduo teria em simular a sua falta de memória. 

B- Sendo a reprodução muito pobre, o processo de cópia é nitidamente inferior,


demonstrando falhas ao nível da recordação e da percepção. 

Como a reprodução é insuficiente, confirma-se o nível inferior da elaboração visuo-


espacial. 

No caso da cópia ser defeituosa, a pobre reprodução pode ser visível que se pode dever
à hipótese de falta de memória. 

Porém, há casos em que o tipo de cópia progride ao passar-se ao segundo tempo da


prova, em que se pode pensar que a orientação num complexo visuo-espacial se deve a
uma certa lentidão do sujeito. 

Por vezes, é possível através da prova observar trocas de posição do modelo, por
exemplo, na figura A, colocam o modelo na posição vertical ficando o losango para
cima com o vértice para a direita, tomando o aspecto de uma casa. 

As instruções de aplicação exigem que se volte a colocar o modelo na posição correta. 

Esta posição é relativamente frequente em crianças pequenas, mas em adolescentes e


adultos indica uma mentalidade bastante rudimentar. 

Apesar da posição do modelo ser corrigida, em certos casos, o sujeito continua a copiar
a figura e a coloca-la na forma vertical, assemelhando-a a uma casa com uma bandeira
em cima, o que se sucede na reprodução de memória. 
Figura B
- Dada a complexidade da figura A, para as crianças pequenas, é aconselhável um
procedimento mais rápido, por isso formou-se uma figura muito mais simples e mais
adaptada às possibilidades dos mais pequenos.

- A pontuação da cópia tem em conta determinadas relações fundamentais e avalia


também o esquema mental com que se realiza a construção.

- A figura B compreende idades entre os 4 e os 8 anos e a adultos nos quais se suspeita


de grande deteorização mental.

- É dividida em 11 partes. 
- É apresentada à criança com o quadrado para baixo e simultaneamente entregando
uma folha de papel e pedindo-lhe para a copiar com um lápis. 

- Após terminar, regista-se o tempo e retira-se a cópia e o modelo. Como na figura A,


após uma pausa de três minutos, pede-se para voltar a fazer o desenho de memória
numa nova folha. 
Correção e Pontuação
a) Número de elementos do desenho

- 1 ponto por cada elemento;


- 1/2 ponto se o elemento é reconhecível com dificuldade;
- 1/2 ponto pela cruz desenhada como uma superfície;
- 1/2 ponto pelos dois pontos traçados em forma de círculo. 

Pontuação máxima: 11 pontos


Há que notar uma diferença nítida entre o quadrado e o rectângulo para que cada figura
constitua um elemento diferente. 

São reconhecíveis as superfícies com um contorno mais ou menos circular para o


círculo e poligonal para as outras figuras, mas desde que a sua posição relativa
possibilite relacionar cada uma delas com o elemento correspondente do modelo. 

Por exemplo, uma série de figuras vagamente poligonais alinhadas ou desordenadas não
permitem nenhuma identificação, por outro lado se estão distribuídas segundo as
relações de continuidade existentes entre o rectângulo, triângulo e quadrado, as
superfícies permitem identificar três figuras reconhecíveis. 

Mas se for um rectângulo, um quadrado e um triângulo extremamente bem desenhados


contam cada um como um elemento, ainda que estejam distribuídos de forma
desordenada. 
b) Posição dos elementos secundários

1 ponto - dois pontos do círculo estão bem colocados à direita (se estiverem sobrepostos
ou muito afastados em vez de estarem um ao lado do outro, atribui-se apenas 1/2
ponto); 
1 ponto - se colocarem a cruz à esquerda do triângulo; 
1 ponto - semicírculo for colocado no centro da base do rectângulo (se não estiver no
centro, mas dentro do rectângulo é apenas atribuído 1/2 ponto); 
1 ponto - se o número de linhas verticais do semicírculo for exatamente quatro; 
1 ponto - se o ponto do quadrado for colocado no ângulo inferior direito;
1 ponto - se este mesmo ponto é claramente mais grosso do que os dois pontos do
círculo; 
1 ponto - se a diagonal for corretamente colocada;
1 ponto - se o signo = (igual) for colocado dentro do quadrado pequeno formado pela
interseção do rectângulo com o quadrado (se este signo corta os lados do quadrado
pequeno só se atribui 1/2 ponto.)
Pontuação máxima: 8 pontos. 
c) Tamanho proporcional dos quatro elementos principais

1 ponto - o círculo e o triângulo têm um tamanho semelhante;


1 ponto - o círculo, o quadrado e triângulo têm um tamanho semelhante;
1 ponto - há igualdade entre as alturas do quadrado e do rectângulo;
1 ponto - há proporcionalidade das quatro formas geométricas. 

A igualdade é de aproximadamente 4 mm, concedendo-se 1/2 ponto se falta o triângulo


ou o círculo, desde que exista proporcionalidade entre o quadrado e o rectângulo. 

Pontuação máxima: 4 pontos. 


d) Situação relativa dos quatro elementos principais

2 pontos - sobreposição entre o triângulo e o círculo ou os seus equivalentes


reconhecíveis;
2 pontos - sobreposição entre o triângulo e o rectângulo ou os seus equivalentes
reconhecíveis;
2 pontos - sobreposição entre o círculo e o rectângulo ou os seus equivalentes
reconhecíveis;
2 pontos - sobreposição entre o quadrado e o rectângulo ou os seus equivalentes
reconhecíveis. 

Se não há mais do que uma simples justaposição ou uma exagerada sobreposição só se


dá 1 ponto. 

A pontuação máxima é de 8 pontos. 


Pontuação máxima da figura: 31 pontos
Para facilitar o registo e a cotação de os vários itens avaliados é utilizada a folha de
registo.

É possível fazer uma análise qualitativa dos dados, para além de uma análise
quantitativa, pois para a análise dos itens existem alguns parâmetros que poderão ser
úteis para a interpretação da prova, como a ordem e a posição do desenho.
Relativamente à ordem, deve-se anotar a ordem pela qual a criança desenhou os vários
elementos principais. 

Para isso, utiliza-se o código que é atribuído a cada figura e que se encontra na folha de
registo. 

Por exemplo, se o examinador anotar os números 3/1/2/4, isso significa que a criança
começou por desenhar o rectângulo, seguindo-se o círculo, o quadrado e por fim o
triângulo. 

Quanto à posição do desenho, é necessário assinalar qual a posição das figuras em


relação à folha de papel. Para isso, utiliza-se o esquema que se encontra na folha de
registo. 
Pontos Fortes
Pontos Fracos
- O teste não se aplica a muitas áreas; 

- É impossível para pessoas com falta de acuidade visual realizarem o teste; 

- A Figura A apresenta demasiados elementos pormenorizados que dificulta a


memorização dos mesmos
- Tarefa de compreensão fácil;

- Fácil cotação;

- Curta duração;

- Flexibilidade na cotação, uma vez que se baseia em vários pontos, não se limitando à
atribuição ou não de pontuação;

- Adaptado às dificuldades das crianças, visto que foi criada a Figura B que é mais
apropriada para as crianças. 
Referências Bibliográficas
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Wassenberg, R. et al. (2008). Development of Inattention, Impulsivity, and Processing
Speed as Measured by the d2 Test: Results of a Large Cross-sectional Study in Children
Aged 7-13. Child Neuropsychology, 14, 195-21.

6 itens; pontuação máxima: 15 pontos

Item 1:
Em relação ao quadrado pontiagudo inteiramente correto, os quatro ângulos são
medidos com o auxílio da grelha A; os ângulos devem ser de 90º, ou seja, rectos,
medindo-se o ângulo o mais perto possível; a igualdade dos lados é calculada a olho nu;

Quanto à reprodução do quadrado, esta pode ser compreendida como: 


- um rectângulo pontiagudo, em que os ângulos são rectos, sendo o comprimento
nitidamente superior à largura; 
- um losango, onde nenhum dos ângulos é recto, mas os lados são todos iguais; 
- um paralelogramo pontiagudo, cujo os lados são paralelos dois a dois e os ângulos não
são rectos; 
- um trapézio rectângulo pontiagudo (em que dois ângulos consecutivos são rectos).

No quadrilátero irregular pontiagudo existem quatro ângulos nítidos e quatro lados,


sendo estes desiguais, existindo no máximo um ângulo recto. 
Beatriz Raposo (nº137813006) 
Maria Manuel (nº137813011)

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