Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Faculdade Educação
Trabalho Científica
1º Grupo
Chimoio
Agosto, 2023
Amélia Zeca Damião
Chimoio
Agosto, 2023
Índice
1.0 Introdução
A gestão escolar envolve diversos aspectos que compõem a rotina da escola e vão
muito além das práticas pedagógicas, já que, para que elas funcionem, é preciso haver uma
estrutura. Sendo assim, o director escolar precisa equilibrar as práticas pedagógicas com as
administrativas e se manter actualizado sobre o que acontece no mundo da educação.
1.1 Objectivos
1.2 Metodologias
2.0 Director
Director é um adjectivo com origem na língua latina que faz referência àquele que
dirige. O verbo dirigir, por sua vez, diz respeito à acção de levar algo ao seu término ou ao
lugar visado; guiar através de sinais ou de indicações; encaminhar a intenção e as operações a
um determinado fim; dar regras para o comando de uma empresa; orientar; ou marcar uma
determinada orientação artística àqueles que intervêm numa obra o espectáculo (Equipe
Editorial de Conceitos, 2014).
2.1 Escola
A palavra escola vem do grego scholé, que significa "ócio" - o mesmo que “lazer ou
tempo livre”.
Depois das abordagens dos autores supracitados, o grupo compreende a escola como
um lugar ou instituição de troca de saber, experiências científicas assim como socioculturais.
Nesta senda pode se afirmar director escolar é o líder da escola, e como tal tem a
responsabilidade de administrar todas as actividades que a instituição realiza, guiando o
trabalho e a função de todos que compõem a comunidade escolar.
Ainda de acordo com o autor supracitado, pode-se também ter como funções de um
director da escola as seguintes:
Organizar a rotina escolar;
Garantir o cumprimento de leis e directrizes de ensino;
Realizar o levantamento dos materiais que devem ser comprados;
Implementar a tecnologia para optimizar os processos administrativos;
Administrar os recursos da escola;
Garantia do uso correto dos recursos disponibilizados;
Zelar pela manutenção do património da instituição;
Identificar e suprir as necessidades da comunidade escolar;
Definir estratégias para captação e retenção de alunos;
Integrar todos os componentes da gestão escolar para actuarem em conjunto.
2.2 Plano
2.3 Estratégia
A estratégia tem origem na arte militar, com acepção ampla e vagamente definida,
referente a uma campanha para aplicação de forças em grande escala contra um inimigo
(Ansoff, 1977). Etimologicamente, o termo origina-se na palavra grega strategos, ou seja,
“a arte de ser general”, correspondendo também à definição do padrão de ações que um
general empreende em resposta ao inimigo (Slack, 1997).
Para Porter (1990) estratégia é criar uma posição exclusiva e valiosa, envolvendo um
diferente conjunto de actividades. A estratégia está preocupada com objectivos de longo prazo
e os meios para alcançá-los, que afectam o sistema como um todo. Esta característica defina a
estratégia como o elemento que conecta os objectivos em longo prazo, às metas e acções,
dentro de um processo sistémico, que envolve toda a organização, estabelecendo por sua vez,
uma ligação com os recursos necessários para sua implementação, sejam monetários,
humanos ou de capital.
Ferreira (2002) define estratégia como Arte de aplicar os meios disponíveis com
vistas à consecução de objectivos específicos, ou Arte de explorar condições favoráveis com o
fim de alcançar objectivos específicos.
Cada uma destas fases tem as suas especificidades, que passamos a desenvolver.
10
Faz a análise das condições externas que rodeiam a escola e que lhe impõem desafios
e oportunidades. Geralmente, a análise externa envolve:
atingir os seus objectivos gerais, utilizando as suas forças e explorando as oportunidades que
se apresentam.
Antes de mais porem um director escolar para fazer face ou desempenho das suas
actividades no âmbito da planificação estratégica terá que obedecer os seguintes passos para a
planificação estratégica escolar (Almeida, 2010):
Nesta senda de ideias, é importante salientar que o Director da Escola deverá ser
capaz de trazer para a dinâmica de planificação todos os actores escolares, dado que cada um,
com as suas características e funções, assim como deverá também conseguir que a prática de
planificação, que inclui os princípios de reflexividade e flexibilidade, passe a fazer parte da
cultura de trabalho de todas as secções da escola.
13
3.3 Conclusão
Além disso, antes de dar-se início ao processo de construção do plano, o directo tem
a tarefa de fazer a chamada análise FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças) que
correspondem às componentes dos ambientes internas e externas da escola para que se saiba
quais mecanismo se devem seguir durante o processo de construção do plano. Do mesmo jeito
que também deverá conseguir que a prática de planificação, que inclui os princípios de
reflexividade e flexibilidade, passe a fazer parte da cultura de trabalho de todas as secções da
escola.
14
Libâneo, J. C., Oliveira, J. F., & Toschi, M. S. (2009). Educação Escolar: políticas, estrutura
e organização (8 ed.). São Paulo, Brasil: Cortez.
Young, M. (2007). Para que servem as escolas? Educação e sociedade. (28, Ed.) Campinas.
15