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Universidade Pungue
Chimoio
2022
Albino Patreque
Álvaro António Tembe
Jully Joaquim
Priscila Tomas Pita Macopa
Universidade Púngue
Chimoio
2022
Conteúdo
Introdução .................................................................................................................................... 4
Objectivo: ...................................................................................................................................... 4
Objectivo geral .............................................................................................................................. 4
Objectivos especificos: .................................................................................................................. 4
Metodologia: ................................................................................................................................. 4
Avaliação Interna....................................................................................................................... 5
Níveis de avaliação interna ....................................................................................................... 6
Vantagens da avaliação interna ................................................................................................ 6
Auto-Avaliação/Avaliação Interna ............................................................................................ 6
TIPOS e formas AVALIAÇÃO interna.......................................................................................... 7
AVALIAÇÕES DIAGNÓSTICAS ..................................................................................................... 7
AVALIAÇÕES FORMATIVAS ........................................................................................................ 8
AVALIAÇÕES SOMATIVAS .......................................................................................................... 8
AVALIAÇÕES COMPARATIVAS ................................................................................................... 9
Avaliação Externa .................................................................................................................. 9
Vantagens da avaliação externa.......................................................................................... 10
Relação entre avaliação interna e externa.......................................................................... 10
Conclusão: ........................................................................................................................... 13
Referências bibliográficas ................................................................................................... 13
Introdução
Neste presente trabalho se faz alusão daquilo que são as avaliações da qualidade de
educação, dentre as quais aprofundaremos nas avaliações internas e externa, tendo como
assunto principal a sua relação. E de uma forma sintética a avaliação interna é aquela
em que o processo é conduzido e realizado exclusivamente (ou quase) por membros da
comunidade educativa da escola. Ao passo que a avaliação externa é um processo
realizado por agentes externos à escola pertencentes a agências de avaliação públicas ou
privadas, ainda que com a colaboração indispensável de membros da escola avaliada. E
esse esta dividida em 3 fases, as quais são: Introdução, desenvolvimento e conclusão e
será exactamente na fase conclusiva onde constará o resumo daquilo que o grupo
entendeu mediante os objectivo traçados.
Objectivo:
Objectivo geral:
Compreender a relacao entre a avaliacao interna e externa de qualidade de
educacao.
Objectivos especificos:
Conceituar as avaliacoes;
Identificar as vantages das avaliacoes;
Diferenciar as avaliacoes interna e externa.
Metodologia:
Para a eficiente materialização ou trabalho recorreu-se o uso dos materiais que
abrangem os autores que constam na última página do presente trabalho (Referencia
Bibliográfica).
O ato de avaliar é uma acção inerente às actividades humanas e tem por objectivo
identificar, aferir, investigar e analisar um determinado fato, situação ou processo. A
avaliação educacional é composta por uma série de procedimentos caracterizando-se
como uma ação que deve ser utilizada como subsídio à prática docente, visando à
melhoria do processo de ensino-aprendizagem.
Avaliação Interna
A avaliação interna é aquela em que o processo é conduzido e realizado exclusivamente
(ou quase) por membros da comunidade educativa da escola. A sua importância é
apresentada por muitos autores entre os quais Afonso (2007), Alaíz et al. (2003),
Clímaco (2005) e Rocha (1999). Esta pode ser definida como a análise sistemática de
uma escola, realizada pelos membros de uma comunidade escolar com vista a
identificar os seus pontos fortes e fracos e a possibilitar a elaboração de planos de
melhoria. Mas Nóvoa (1999) considera que esta avaliação tem como motivação
principal, o acompanhamento dos projectos de escola no quadro de uma dinâmica de
desenvolvimento organizacional.
Na maior parte dos países da OCDE, o interesse pela avaliação interna dos
estabelecimentos de ensino iniciou-se a partir da década de setenta do século passado.
Nasceu da consciencialização da necessidade de se analisar a escola por dentro, estando
associada a uma certa descrença no poder das inspecções. Contudo, só a partir dos anos
oitenta é que essa prática começou realmente a desenvolver-se. Países como a
Inglaterra, Dinamarca, França, Suécia, Canadá, a par de outros, encetaram e
incrementaram processos de avaliação interna. Em Portugal, podemos estabelecer uma
correspondência entre a aplicação do programa PEPT, que foi introduzido a partir de
1992 em algumas escolas e o despertar do interesse pela avaliação interna. Porém Dias
(2005) refere que foi o projecto Avaliação da Qualidade da Educação Escolar,
desenvolvido em 1997-1998, pela comunidade europeia, que forneceu os alicerces a
nível nacional, para o estabelecimento dessa prática, sendo que o nosso país foi o único
que lhe deu continuidade, através do projecto Qualidade XXI.
Níveis de avaliação interna
Dias (2005) distinguem a avaliação interna a três níveis, os quais são:
A hetero-avaliação, sempre que o trabalho dentro da escola, feito por uns é avaliado
por outros membros da comunidade escolar;
Auto-Avaliação/Avaliação Interna
O conceito de auto-avaliação é considerado por muitos autores como o processo de
avaliação interna, como tal, existem muitas semelhanças entre estes dois conceitos. Na
perspectiva de Simões (2007), este conceito emerge nas políticas educativas no
Qualquer processo de auto-avaliação contém em si uma perspectiva de prestação de
contas face à comunidade educativa, possui potencialidades para produzir conhecimento
acerca das diferentes dimensões da escola, preparando-a para o confronto com a
avaliação externa e para o aprofundamento da sua autonomia, isto para além da
perspectiva de desenvolvimento que lhe está inerente. (Alaíz, Góis, e Gonçalves, 2003,
p.34.) 44 quadro de novos referenciais e de “novos instrumentos de governança
associada a conceitos como eficácia, eficiência e qualidade” (p.39). Para Rocha (1999)
as autoavaliações das escolas, são marcadas pelo toque específico da sociedade, cultura
e sistema educativo em que se enquadram as escolas avaliadas e também pelas
condições próximas da realização dessas avaliações.
A auto-avaliação é entendida por Venâncio e Otero (2003), como um processo pelo qual
os docentes, enquanto grupo de especialistas, põem em discussão a sua escola, a fim de
melhorar a qualidade do ensino e promove um exame/reflexão sobre o espírito e o clima
da sua escola. Já Simons (1999) apresenta várias características da autoavaliação das
escolas e refere que a auto-avaliação, fornece a base para o desenvolvimento
organizacional mas também, para o conhecimento público das problemáticas
educativas.
AVALIAÇÕES DIAGNÓSTICAS
Faz parte do tipo de avaliação conhecido como diagnostico identificar a realidade de
conhecimento de cada aluno e verificar suas habilidades ou dificuldades de
aprendizagem. Normalmente essa modalidade é aplicada nos momentos iniciais e finais
de uma fase da educação. O objectivo dessa avaliação é conhecer melhor os estudantes,
identificando e compreendendo suas necessidades.
Sem carácter classificatório, as informações das avaliações diagnósticas indicam os
avanços e as dificuldades da turma. As informações obtidas por meio desse tipo de
avaliação evidenciam os pontos fortes e fracos do processo educativo.
AVALIAÇÕES FORMATIVAS
Além da função diagnóstica, apresentada no item anterior, as avaliações de ensino-
aprendizagem também podem ser formativas. Isso se dá quando elas têm o
objectivo de verificar o progresso e as dificuldades de aprendizagem dos alunos,
tornando mais produtiva a relação de ensinar e aprender.
Produções orais;
Questionários;
Listas de exercícios;
Seminários;
Autoavaliação;
Observação de desempenho;
Estudos de caso;
Produções audiovisuais;
Avaliações online;
Produções colectivas e individuais de trabalhos e pesquisas.
AVALIAÇÕES SOMATIVAS
Utilizadas no final de um processo educacional – que pode ser definido como ano,
semestre, trimestre, bimestre ou ciclo, por exemplo - as avaliações somativas
determinam o grau de domínio dos conteúdos pré-estabelecidos.
AVALIAÇÕES COMPARATIVAS
A modalidade de avaliação comparativa se propõe a mensurar e averiguar o
aproveitamento e o nível de conhecimento e as habilidades dos alunos. Tem
como objectivo qualificar o ensino, possibilitando a reflexão sobre o que foi
aprendido e o que ainda precisa ser ensinado.
Aplicada durante ou depois de uma aula, ela pode acontecer por meio de:
Avaliação Externa
A avaliação externa é apresentada como aquela que normalmente é decidida por razões
de ordem institucional, prendendo-se com necessidades de controlo organizacional, ao
nível do sistema de ensino. Esta perspectiva é apresentada por vários autores entre os
quais Alaíz et al. (2003), Clímaco (2005), Dias (2005), Nóvoa (1999) e Rocha (1999).
A avaliação externa é, muitas vezes, vista como uma acção classificatória e com
foco em resultados. Ela pode, entretanto, ocupar um lugar de destaque no processo de
ensino-aprendizagem, já que é uma oportunidade de acompanhar o desenvolvimento
dos alunos, mapear conquistas e dificuldades e, acima de tudo, reorientar a prática
pedagógica com base em informações comprovadas.
Para isso, muitas escolas vêm buscando avaliações externas, elaboradas fora da
instituição de forma imparcial. A lista de vantagens de uma avaliação externa é extensa:
além de prover dados sobre cada aluno individualmente e sobre as turmas, uma
avaliação externa de qualidade permite comparar os resultados de uma escola com o
cenário externo – redes, escolas particulares ou desempenho em exames nacionais, por
exemplo. Porém, vale lembrar que a avaliação externa não deve ser dissociada do
ambiente escolar, mas integrada a ele; a prova complementa actividades em sala de aula
e apoia professores e gestores em sua planificação de curto e longo prazo.
Chegado a essa fase d trabalho, o grupo conclui que as avaliações no geral (Interna e
externa), tem muita vantagens por serem as mesmas trazem a tona os objectivos
traçados se foram alcançado ou não, porque Permite a possibilidade de verificar o
andamento do aprendizado do aluno e buscar métodos para impulsionar o seu
desenvolvimento tornando assim a aprendizagem dinâmica através das criticas
promovidas pela avaliação externa. E quanto a relação entre a avaliação interna e
externa o grupo conclui que há uma diferença nos seus objectivos, vejamos: O objectivo
da avaliação interna, enquanto processo de regulação e controlo, é potenciar as
capacidades de melhoria existentes na instituição e nos agentes responsáveis pelos
programas de avaliação, tornando-os conscientes do seu potencial e orientando o
investimento das energias para estratégias adequadas aos melhores resultados. Já a
avaliação externa é formal, obedece a um programa encomendado e negociado com
uma entidade, (Clímaco (2005).
Referências bibliográficas:
ALAIZ, V., Gois, E., & Gonçalves, C. (2003). Auto-avaliação de escolas. Porto: ASA.
ALAIZ, V. (2007). Auto-avaliação das escolas? Há um modelo recomendável?. Correio
da Educação, (301). Recuperado em Novembro 29, 2007, de
http://www.minedu.pt/np3/701.html.
DIAS, M. (2005). A construção de uma escola mais eficaz. Porto: Areal Editores.
VENANCIO, I., & Otero, Agustin (2003). Eficácia e qualidade na escola. Porto:
Edições ASA.