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UNIVERSIDADE PÚNGÙE

Faculdade de Educação

As variantes metódicas básicas na concretização do PEA

Licenciatura em Psicologia Educacional


Trabalho cientifico

Anita José Luís Chimoio


Elias Manuel Zanera
Elma Regina Mangue
Joaquina Simone
Orlanda Castro
Valdimira José João

Chimoio
Outubro, 2023
Anita José Luís Chimoio
Elias Manuel Zanera
Elma Regina Mangue
Joaquina Simone
Orlanda Castro
Valdimira José João

As variantes metódicas básicas na concretização do PEA

Trabalho científico apresentado á Faculdade de


Educação da Universidade Púnguè como requisito
de avaliação na cadeira de Didáctica Geral, curso
de Licenciatura em Psicologia Educacional.

Docente: Msc. Rogério Mário.

Chimoio
Outubro, 2023
Índice
1. Introdução................................................................................................................................. 4
1.1. Objectivos ............................................................................................................................. 4
1.1.1. Geral .................................................................................................................................. 4
1.1.2. Específicos ........................................................................................................................ 5
1.2. Metodologia .......................................................................................................................... 5
1.2.1. Pesquisa bibliográfica ....................................................................................................... 5
2. Fundamentação teórica ............................................................................................................. 6
2.1. As variantes metódicas básicas na concretização do PEA ................................................... 6
2.1.1. Procedimentos de ensino e aprendizagem ........................................................................ 6
2.1.2. As Características do Processo de Ensino Tradicional ..................................................... 6
2.1.3. Características do Processo de Ensino-Aprendizagem Moderno ..................................... 7
2.2. O Sentido de Métodos .......................................................................................................... 7
2.2.1. Relação Objectivo-Conteúdo-Método .............................................................................. 9
2.3. Classificação de variantes metódicas ................................................................................... 9
2.4. Formas de Organização/Cooperação e técnicas de dinâmica do grupo .............................. 13
2.4.1. Características de cada Forma de Organização do Ensino ............................................. 14
2.4.1.1. Aprendizagem Frontal ................................................................................................. 14
2.4.1.2. Aprendizagem Individual ............................................................................................ 14
2.4.1.3. Aprendizagem em Grupo ............................................................................................ 15
2.4.1.4. Aprendizagem aos Pares ............................................................................................. 15
2.4.1.5. Aprendizagem por Secções ......................................................................................... 16
2.4.1.6. Aprendizagem por Excursão ....................................................................................... 16
2.4.1.7. Ensino de Organização do Trabalho de Casa .............................................................. 17
2.4.1.8. Turmas Complementares com Alunos de baixo Aproveitamento Escolar ................. 17
2.3. Metodologias activas no PEA ............................................................................................ 17
2.3.1. Princípios da metodologia activa .................................................................................... 19
2.3.2. Tipos de metodologias activas ........................................................................................ 19
3. Conclusão ............................................................................................................................... 21
4. Referências bibliográficas ...................................................................................................... 22
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1. Introdução
No processo de ensino-aprendizagem, são desenvolvidas actividades do professor e do
aluno, sob a orientação do professor, os alunos vão atingindo progressivamente o desenvolvimento
das suas capacidades e habilidades.
Os procedimentos de ensino do ponto de vista da concepção tradicional de ensino, referem-
se à maneira pela qual os alunos podem assimilar a carga de informações adequadas. Por isso, os
métodos mais valorizados na escola tradicional são aqueles que proporcionam maior eficiência na
assimilação de conteúdos e informações.
Etimologicamente, método quer dizer «caminho para chegar a um fim». Representa a
maneira de conduzir o pensamento ou acções para alcançar um objectivo. É, também forma de
disciplinar o pensamento e as acções para obter maior eficiência no que se deseja realizar.
Em relação ao conceito de métodos de ensino, existem distintas definições sobre ele. Alguns
autores partem essencialmente da actividade do professor, outros integram a actividade do
professor e dos alunos; alguns o definem como uma via para alcançar os objectivos de ensino,
outros como um conjunto de procedimentos metodológicos.
Este trabalho aborda sobre o Variantes Metódicas básicas na Concretização do Processo de
Ensino-Aprendizagem que inclui os seguintes pontos: o Conceito do Método de Ensino; a
Classificação dos Métodos de Ensino (na perspectiva de Piletti, Haidt e Libâneo); as Formas de
Organização/Cooperação e técnicas de dinâmica do grupo e Metodologias Activas.
O trabalho está dividido em três (3) partes. Na primeira parte é feita a introdução do
trabalho, objectivos do trabalho, tanto como as metodologias usados na elaboração do mesmo
trabalho, a segunda parte, efectua a fundamentação teórica sobre as Variantes Metódicas básicas
na Concretização do Processo de Ensino-Aprendizagem e, por fim, a terceira parte presenta as
conclusões do trabalho.

1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
 Analisar as Variantes Metódicas básicas na Concretização do Processo de Ensino-
Aprendizagem.
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1.1.2. Específicos
 Descrever os princípios de ensino e aprendizagem;
 Conceituar o método de ensino no PEA;
 Classificar os Métodos de Ensino (na perspectiva de Piletti, Haidt e Libâneo);
 Identificar as Formas de Organização/Cooperação e técnicas de dinâmica do grupo;
 Explicar o papel das Metodologias Activas no PEA.

1.2. Metodologia
Para a realização deste trabalho foram feitas consultas bibliográficas que debruçam sobre o
tema em análise. Para o presente trabalho, e visando a concretização dos objectivos previamente
definidos, fez-se a colectas das informações disponível dos livros e as consultas de alguns manuais,
artigos, dissertações, monografias, etc. disponíveis na internet que abordam sobre as Variantes
Metódicas básicas na Concretização do Processo de Ensino-Aprendizagem.
Obviamente, neste estudo, conta-se com outros método de pesquisa, como é o caso de:
1.2.1. Pesquisa bibliográfica
Consiste na colecta e sistematização da informação consultada em obras que versão sobre
o tema em estudo com o objectivo de fornecer uma base teórica que servira de suporte para todo o
processo de pesquisa.
Segundo Lakatos e Marconi (2003), a pesquisa bibliográfica é desenvolvida em material já
elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos.
A pesquisa bibliográfica consistiu na recolha de informações em várias obras científicas,
publicações da internet, sobre os aspectos ligados as Variantes Metódicas básicas na Concretização
do Processo de Ensino-Aprendizagem.
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2. Fundamentação teórica
2.1. As variantes metódicas básicas na concretização do PEA
2.1.1. Procedimentos de ensino e aprendizagem
Procedimentos – é uma maneira de efectuar alguma coisa. Consiste em descrever as
actividades desenvolvidas pelo professor e as actividades desenvolvidas pelos alunos (Piletti,
2004).
Do ponto de vista da concepção tradicional de ensino, os procedimentos referem-se à
maneira pela qual os alunos podem assimilar a carga de informações adequadas. Isto porque a
concepção tradicional, ou escola tradicional, considera o educando apenas como um tepositório de
informações que devem ser absorvidas sem contestação. Por isso, os métodos mais valorizados na
escola tradicional são aqueles que proporcionam maior eficiência na assimilação de conteúdos e
informações (Piletti, 2004).
Segundo Libâneo (2006) os princípios do ensino são aspectos gerais do processo de ensino
que expressam os fundamentos teóricos de orientação do trabalho docente.
Os princípios do ensino levam em conta a natureza da prática educativa escolar numa
determinada sociedade, as características do processo de conhecimento, as peculiaridades
metodológicas das matérias e suas manifestações concretas na prática docente, as relações entre
ensino e desenvolvimento dos alunos, as peculiaridades psicológicas de aprendizagem e
desenvolvimento conforme idades. Os estudos que se têm desenvolvido entre os educadores sobre
essas questões ainda são insuficientes para a formulação de um sistema de princípios que abranja
toda a complexidade dos nexos e relações existentes no processo de ensino. Entretanto, as
exigências práticas da sala de aula requerem algumas indicações que orientam a actividade
consciente dos professores no rumo dos objectivos gerais e específicos do ensino. (Libâneo, 2006)

2.1.2. As Características do Processo de Ensino Tradicional


A actividade de ensinar é vista, como transmissão da matéria aos alunos, realização de
exercícios repetitivos, memorização de definições e fórmulas. Este é o tipo de ensino existente na
maioria das nossas escolas. uma forma peculiar e empobrecida do que se costuma chamar de ensino
tradicional (Libâneo, 2008).
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2.1.3. Características do Processo de Ensino-Aprendizagem Moderno


De acordo com Mabunda et al. (2016) aponta as seguintes características do Processo de
Ensino-Aprendizagem Moderno:
 E fundamental que o professor domine bem a matéria para saber seleccionar o que é
realmente básico e indispensável para o desenvolvimento da capacidade de pensar dos
alunos;
 O verdadeiro ensino busca a compreensão e assimilação sólida das matérias: para isso, é
necessário ligar o conhecimento novo com o que já se sabe e prover os pré-requisitos se for
o caso;
 O ensino caracteriza-se pelo desenvolvimento e transformação progressiva das capacidades
intelectuais dos alunos em direcção ao domínio dos conhecimentos e habilidades e a sua
aplicação;
 O ensino tem um carácter bilateral em virtude de que combina actividades do professor com
actividade do aluno. O processo de ensino faz interagir dois momentos indissociáveis:
transmissão e assimilação activa de conhecimentos e habilidades;
 O ensino tem, a função principal assegurar o processo de transmissão e assimilação dos
conteúdos do saber escolar;
 O verdadeiro trabalho docente deve ter como ponto de partida e a sua finalidade, a realidade
social, política, económica, cultural da qual tanto o professor como o aluno são parte
integrante.

2.2. O Sentido de Métodos


O processo de ensino se caracteriza pela combinação de actividades do professor e dos
alunos. Estes, pelo estudo das matérias, sob a direcção do professor, vão atingindo
progressivamente o desenvolvimento de suas capacidades mentais. A direcção eficaz desse
processo depende do trabalho sistematizado do professor que, tanto no planejamento como no
desenvolvimento das aulas, conjuga objectivos, conteúdos, métodos e formas organizativas do
ensino (Libâneo, 2006).
Os métodos são determinados pela relação objectivo-conteúdo, e referem-se aos meios para
alcançar objectivos gerais e específicos do ensino, ou seja, ao “como” do processo de ensino,
englobando as acções a serem realizadas pelo professor e pelos alunos para atingir os objectivos e
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conteúdos. Temos, assim, as características dos métodos de ensino: estão orientados para
objectivos; implicam uma sucessão planejada e sistematizada de acções, tanto do professor quanto
dos alunos; requerem a utilização de meios. (Libâneo, 2006)
Em 2008, Libâneo refere que métodos de ensino são um conjunto de acções, passos.
condições externas e procedimentos utilizados intencionalmente pelo professor para dirigir c
estimular o processo de ensino em função da aprendizagem dos alunos. Ou seja, são as acções do
professor pelas quais se organizam as actividades de ensino e dos alunos para atingir objectivos do
trabalho docente em relação a um conteúdo específico. Eles regulam as formas de interacção entre
o ensino e aprendizagem, entre o professor e os alunos, cujo resultado é a assimilação consciente
dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades cognitivas e operativas dos alunos.
De acordo com Sá e Bonnet (2007) e Nivagara (s/d) etimologicamente a palavra “método”
vem do latim “methodus”quer dizer ̎caminho para se chegar a um fim ̎ . Representa a maneira de
conduzir pensamento ou acções para se alcançar um objectivo. É. também forma de disciplinar o
pensamento e as acções para obter maior eficiência no que se deseja realizar (p. 155).
Para Samuel (s/d) o Método é o conceito mais amplo do que a técnica:
 O Método indica aspectos gerais da acção não específica, e a técnica indica o modo de agir,
objectivamente, para se alcançar um objectivo.
 A técnica é mais restrita a forma de apresentação imediata da forma. A técnica de ensino
significa certos recursos a maneira de utiliza-los a efectivação da aprendizagem do
educando.
No processo de ensino e aprendizagem deve agir com método se pretende atingir os
objectivos de aprendizagem com mínimo de esforço e máximo de rendimento. Todo método e
técnica deve ter sequencia e ser adaptado a estrutura mental, a maturidade e as experiencias
anteriores dos alunos.
O método de ensino expressa a relação conteúdo-método, no sentido de que tem como base
um conteúdo determinado (um fato, um processo uma teoria etc.). O método vai em busca das
relações internas de um objecto, de um fenómeno, de um problema, uma vez que esse objecto de
estudo fornece as pistas, o caminho para conhecê-lo (Libâneo, 2006). Mas, quando falamos
que o método propicia a descoberta das relações entre as coisas que se estudam, referimo-nos à
ideia de que os fatos, os fenómenos, os processos estão em constante transformação, em constante
desenvolvimento, em virtude de que é pela acção humana que as coisas mudam. Nesse sentido,
9

apanhar os objectos de estudo nas suas relações internas significa verificar como a acção humana
entra na definição de uma coisa, isto é, ver nas relações entre as coisas os significados sociais que
lhes são dados e a que necessidades sociais e humanas está vinculado o objecto de conhecimento.
(idem)
O método de ensino, pois, implica ver o objecto de estudo nas suas propriedades e nas suas
relações com outros objectos e fenómenos e sob vários ângulos, especialmente na sua implicação
com a prática social, uma vez que a apropriação de conhecimentos tem a sua razão de ser na sua
ligação com necessidades da vida humana e com a transformação da realidade social. (idem)

2.2.1. Relação Objectivo-Conteúdo-Método


Os métodos não tem vida independentemente dos objectivos e conteúdos, assim como a
assimilação dos conteúdos depende tanto dos métodos do ensino e de aprendizagem.
A relação objectivos-conteúdos-métodos tem como característica a mútua interdependência.
Portanto, o método do ensino é determinado pela relação, objectivo e conteúdo, mas pode também
influir na determinação de objectivos e conteúdos, cuja matéria do ensino é elemento de referência
para a elaboração dos objectivos específicos (Mabunda et al., 2016).

2.3. Classificação de variantes metódicas


Classificação de variantes metódicas na perspectiva de Piletti (2004) julga mais
conveniente a seguinte classificação:
Métodos e técnicas tradicionais - São métodos e técnicas que exigem um comportamento
passivo do aluno. Segundo esses métodos e técnicas, cabe ao professor transmitir os conhecimentos
e, aos alunos, apenas receber. Aquilo que o professor transmite é o mais importante e não aquilo
que o aluno descobre. Aos alunos somente é permitido ouvir, memorizar e repetir. Dentro dessa
categoria de métodos e técnicas, estudaremos: a aula expositiva e a técnica de perguntas e respostas.
Técnicas e métodos novos - Ao constatarem que as técnicas tradicionais não atendiam
plenamente às exigências da educação, alguns educadores criaram novos métodos e novas técnicas.

As principais causas que influenciaram o surgimento de novas técnicas e novos métodos,


ou da “escola nova”, de acordo com Piletti (2004) foram as seguintes:
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 Mudanças rápidas nas condições de vida, decorrentes das descobertas científicas e


consequente progresso tecnológico e Transformações económicas e sociais que
trouxeram novas necessidades e novos tipos de ensino.
 Mudanças na vida familiar com repercussão na vida escolar. e Influência de novas
ideias. e Influência das revoluções políticas.
 Contribuição das ciências do homem (Psicologia e Sociologia).
 Contribuição da Psicologia da Criança.

Os novos métodos são também denominados métodos activos por se oporem radicalmente
a tudo quanto é passivo nos métodos tradicionais. Baseiam-se no princípio de que a criança é um
ser em desenvolvimento, cuja actividade, espontânea e natural, é condição para o seu crescimento
físico e intelectual. A participação activa do aluno consubstancia se primordialmente no espaço
que o professor reserva para as descobertas do educando. Os novos métodos dão grande destaque
à vida social da criança como factor fundamental para o seu desenvolvimento intelectual e
moral. Nesse sentido, adquire também grande importância o relacionamento dos alunos entre si e
dos alunos com o professor. A disciplina não se fundamenta mais na autoridade, mas sim na
responsabilidade. (idem)
Na perspectiva de Haidt, os métodos de ensino podem ser classificados de acordo com a
ênfase dada a esses valores morais.
1. Métodos Autoritários: nesse método, a autoridade do professor é central. Há uma ênfase
na obediência e respeito à hierarquia. É semelhante ao valor de autoridade na moral de
Haidt.
2. Métodos Baseados na Justiça: estes métodos promovem a igualdade, a equidade e a
justiça. Eles incentivam a tomada de decisões colectivas e a resolução de conflitos de
forma justa, alinhando-se com o valor da justiça na moral de Haidt.
3. Métodos baseados na Empatia e Cuidado: esses métodos enfatizam a importância da
empatia, compaixão e cuidado pelos outros. Isso reflecte o valor de cuidado na
perspectiva moral de Haidt.
4. Métodos baseados na Tradição e Pureza: alguns métodos de ensino podem enfatizar a
importância das tradições culturais, valores e normas. Isso pode se relacionar com o
valor de pureza na moral de Haidt.
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5. Métodos Baseados na Comunidade e Lealdade: esses métodos de ensino destacam a


importância da coesão social, da lealdade ao grupo e da construção de comunidades
fortes, alinhando-se com o valor de lealdade na perspectiva de Haidt.

Na perspectiva de Libâneo (2008) propõem a seguinte classificação dos métodos:


Método de Exposição
Neste método, os conhecimentos, habilidades e tarefas são apresentadas, explicadas ou
demonstradas pelo professor. As actividades dos alunos são receptivas, embora não
necessariamente passivas. Entre as formas de exposição. mencionamos a exposição verbal, a
demonstração, a ilustração e a exemplificação. A exposição verbal ocorre em circunstâncias em
que não é possível prover a relação directa do aluno com o material de estudo. Sua função principal
é explicar de modo sistematizado quando o assunto é desconhecido. A demonstração é uma forma
de representar fenómenos ‘é processos que ocorrem na realidade. Ela se da através de explicações
em um estudo do meto através de explicação colectiva de um fenómeno por meio
de um experimento simples, uma projecção de slides. (Libâneo, 2008)
A lustração é uma forma de apresentação gráfica de factos e fenómenos de realidade, por
meio de gráficos, mapas, esquemas e gravuras a partir dos quais o professor enriquece a explicação
da matéria. A exemplificação é um importante meio auxiliar da exposição verbal, principalmente
nas classes iniciais do ensino do primeiro grau. Ocorre quando o professor faz uma leitura em voz
alta, quando escreve ou fala uma palavra, para que os alunos observem e repitam.

Método do Trabalho independente


O método de trabalho independente dos alunos consiste de tarefas dirigidas e orientadas
pelo professor, para que os alunos as resolvam de modo relativamente independente e criador. O
trabalho independente pressupõe determinados conhecimentos, compreensão da tarefa e do seu
objectivo, o domínio do método de solução, de modo que os alunos possam aplicar conhecimentos
e habilidades sem a orientação directa do professor (idem). As tarefas de elaboração pessoal são
exercícios nos quais os alunos produzem respostas surgidas do seu próprio pensamento. O modo
prático de solicitar esse tipo de tarefa é fazer uma pergunta ao que o leve a pensar. Para que o
trabalho independente cumpra a sua função didáctica são necessárias condições prévias que o
professor deve desenvolver (Libâneo, 2008):
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 Assegurar condições de trabalho (local, silencio, material disponível);


 Acompanhar de perto o trabalho;
 Aproveitar o resultado das tarefas para toda a classe.

Os alunos, por sua vez, devem:


 Dominar as técnicas do trabalho;
 Desenvolver atitudes de ajuda mútua não apenas para assegurar o clima de trabalho
na classe, mas também para pedir ou receber auxilio dos colegas.

Método de Elaboração Conjunta


A elaboração conjunta é uma forma de interacção activa entre o professor e os alunos
visando a obtenção de novos conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções, bem como a
fixação e consolidação de conhecimentos e convicções já adquiridos. Aplica-se em vários
momentos de desenvolvimento da unidade didáctica, seja na fase inicial de introdução e preparação
para o estudo do conteúdo, no decorrer da fase de organização e sistematização, como ainda na
fase de fixação, consolidação e aplicação. A forma mais típica do método de elaboração conjunta
é a conversação didáctica, denomina-se, também, aula dialogada (Libâneo, 2008). A conversação
didáctica é “aberta” e o resultado que dela decorre, supõe a contribuição conjunta do professor e
dos alunos.
O professor traz conhecimentos e experiencias mais ricos e organizados; com o auxílio do
professor, a conversação visa levar os alunos a se aproximarem gradativamente da organização
lógica dos conhecimentos e a dominar métodos de elaborar as suas ideias de maneira independente.
A conversação didáctica é, portanto, um excelente procedimento de promover a assimilação activa
dos conteúdos. suscitando a actividade mental dos alunos e não simplesmente uma atitude
receptiva. O professor deve ter sempre uma atitude positiva frente às respostas. (idem)

Método de Trabalho em Grupo


O método de trabalho em grupos ou aprendizagem em grupo consiste basicamente em
discutir temas de estudo iguais ou diferentes a grupos fixos ou variáveis compostos de três a cinco
alunos. Este método deve ser empregue eventualmente, conjugado com os outros métodos de
exposição e de trabalho independente. A finalidade principal do trabalho em grupo é obter a
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cooperação e interacção dos alunos entre si na realização de uma tarefa. Há muitas formas de
organização de grupos entre as quais as seguintes (Libâneo, 2008):
 Debate - são indicados alguns alunos para discutir. perante a classe, um tema polémico.
cada qual defendendo uma posição;
 Philips- seis grupos de seis elementos discutem uma questão em poucos minutos para
apresentar depois as suas conclusões;
 Tempestade mental - dado um tema os alunos dizem o que lhes vem à cabeça sem
preocupação de censura a ideias;
 Grupo de verbalização-grupo de observação (GV-GO) - uma parte da classe forma um
circulo central (GW para discutir um tema, enquanto os demais formam um circulo em
volta, para observarem (00);
 Seminário - um aluno ou grupo de alunos prepara um tema para apresenta-lo à classe.

2.4. Formas de Organização/Cooperação e técnicas de dinâmica do grupo


No ensino se notam diferentes estruturas e formas de organização da aula. O professor e os
alunos, assim como os alunos entre si, trabalham juntos, mas de diferentes maneiras para assegurar
que cada aluno aprenda bem e também para que a aula em geral alcance os objectivos instrutivos
e educativos fixados no plano de ensino. Nivagara (s/d. p.201, citado por Mabunda et al., 2016),
cita as seguintes estruturas e formas mais conhecidas de organização do PEA:
 A aprendizagem frontal;
 A aprendizagem individual;
 A aprendizagem por grupo;
 A aprendizagem aos pares;
 A aprendizagem por secções:
 A aprendizagem por Excursão;
 A aprendizagem por organização do trabalho dos alunos em casa;
 A aprendizagem por organização de turmas complementares com alunos com baixo
rendimento pedagógico.
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2.4.1. Características de cada Forma de Organização do Ensino


2.4.1.1. Aprendizagem Frontal
Neste tipo de aprendizagem, os alunos são postos em sala de aula, o professor se posiciona
à frente deles e por sua vez, os alunos um atrás do outro, escutam (atentamente) o professor e,
também observam os seus gestos e movimentos dentro da sala. É a forma mais frequente e mais
usual e que as outras a complementam, é nela onde assentam todas as formas de organização do
ensino (Mabunda et al., 2016).

2.4.1.2. Aprendizagem Individual


Este tipo de aprendizagem caracteriza-se por todos os alunos terem a mesma tarefa. e
também é possível que haja alunos que tenham tarefas distintas dos demais. Mas têm em comum
que o professor trata no sentido que cada aluno trabalhe por si, duma maneira mais compreensível,
apresenta-se um esquema da seguinte maneira (idem):
Figura 1 - Características de aprendizagem individual

Fonte: Mabunda et al. (2016)


15

2.4.1.3. Aprendizagem em Grupo


A turma é dividida temporariamente em grupo onde resolvem em conjunto uma tarefa, por
sua vez o professor faz um acompanhamento no sentido de que dentro dos grupos se atinjam acções
colectivas de aprendizagem. exorta aos alunos para que cheguem a um acordo na tarefa, a
discutindo a via de solução (Mabunda et al., 2016).
Figura 2 - Grupo de alunos para uma aprendizagem

Fonte: Mabunda et al. (2016)

De acordo com Nivagara (s/d), diversos critérios podem ser usados para dividir os alunos
em pequenos grupos:
 Pelo resultado de um sociograma, isto é, colocando juntos aqueles alunos que
manifestam afinidade e simpatia mutua;
 Por homogeneidade, segundo o nível de rendimento escolar;
 Por heterogeneidade deliberada;
 Por ordem de chamada ou de localização (os primeiros 5 formam o grupo “A”, os 5
seguintes o grupo “B”).

2.4.1.4. Aprendizagem aos Pares


Pode-se considerar como uma forma preliminar do ensino-aprendizagem em grupos, já que
este se baseia também em um trabalho conjunto directo, se bem que neste caso fala-se de um grupo
que aprende quando somente se trata de dois alunos. Consiste simplesmente em pedir aos alunos
que formem pares, isto é minigrupo de duas pessoas “aliada” para discutir o assunto, resolver
exercícios ou problemas (Mabunda et al., 2016).
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Figura 3 – minigrupo formado por 2 elementos

Fonte: Mabunda et al. (2016)

2.4.1.5. Aprendizagem por Secções


É uma forma de organização em grupo que se utiliza raras vezes pelos professores, em
particular em Moçambique.
Mabunda et al. (2016) afirma que, nesta forma de organização do ensino e aprendizagem,
muito apropriada para a realização de um ensino diferenciado, a turma é temporariamente dividida
em secções: por exemplo, se divide a turma em três secções, uma secção trabalha sem a orientação
do professor, uma segunda recebe uma breve orientação e se exorta para o trabalho individual e,
finalmente, o professor se ocupa directamente na terceira secção a qual dá uma explicação
prolongada.

2.4.1.6. Aprendizagem por Excursão


É um tipo de organização do processo de ensino e de aprendizagem que consiste em visitas
a industrias, museus. campos de produção, etc. Durante a excursão, conjuntamente com as
observações, se utilizam diversos métodos/técnicas: narrações, palestras, demonstrações,
exemplificações. Nesse aspecto, é importante elaborar tarefas para casa cujo conteúdo e volume,
em sua planificação deve corresponder a todo o tema estudado (Mabunda et al., 2016).
17

2.4.1.7. Ensino de Organização do Trabalho de Casa


Neste ensino, as tarefas de casa estão intimamente ligadas ao trabalho realizado durante as
aulas na sala. O êxito do mesmo depende de como foram orientadas a aula e a tarefa de casa. As
tarefas para casa podem se dividir em: orais, escritas e práticas (idem).
Um dos problemas mais importantes na organização do trabalho para casa dos alunos é o
seu volume. Os alunos de diferentes graus devem empregar diferentes períodos de tempo para a
realização de trabalhos para casa. Nesse aspecto, é importante elaborar tarefas para casa cujo
conteúdo e volume, em sua planificação, correspondem a todo o tema estudado.

2.4.1.8. Turmas Complementares com Alunos de baixo Aproveitamento Escolar


Na turma existem alguns alunos atrasados e com baixo rendimento escolar. Neste tipo de
ensino, faz-se a selecção dos alunos que apresentam níveis de aprendizagem relativamente baixos.
Estes são apoiados em outros momentos fora do período escolar normal. De acordo com Mabunda
et al., (2016) este fenómeno sucede por várias razões:
 Enfermidades prolongadas por parte dos alunos;
 Falta de consideração das particularidades individuais dos alunos por parte do
professor.

2.3. Metodologias activas no PEA


Um dos desafios da educação formal com tendência tradicionalista, está no perfil de
aluno virtualizado. Esse aluno não pertence ao mundo analógico, caminha em um mundo
digital repleto de informações, inovações e actualizações tecnológica, que o mantem conectado,
enquanto a maioria de nossas escolas ainda vivenciam o conflito de se desvincular de postura e
processo de aprendizagem tradicional. Entender essas transformações permanentes e constantes no
perfil do aluno e da sociedade que vive em sua essência o uso da tecnologia, é o primeiro passo
para as inovações do ensino (Silva & Pires, 2020).
Cunha (2005) pontua que inovação por ser entendida “como elemento fundamental que
pode favorecer a mudança, pela sua condição de dar direcção à prática pedagógica que desenvolve,
mesmo reconhecendo nesta os condicionantes históricos, sociais e culturais” (p. 33).
Neste caso é preciso ser a inovação, despertar no estudante a acção de aprender, tirá-lo o da
inércia do ser passivo, de mero espectador e assim, conduzi-lo a um processo pelo qual se torne
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protagonista da aprendizagem, que desenvolva a criticidade e contribua para a sua formação


integral. É neste ponto que as Metodologias Activas se apresentam. Mas de facto, o que são
Metodologias Activas?
Hedén e Ahlstrom (2016) conceituam as metodologias activas como o método de
aprendizagem focado na participação e envolvimento dos alunos durante o processo ensino
aprendizagem. O objectivo desse tipo de método é inspirar os alunos e estimular o seu pensamento
crítico, onde professores e alunos devem trabalhar juntos para que esse processo aconteça.
A principal característica das Metodologias Activas é colocar o estudante no centro do seu
desenvolvimento e participante activo no processo de aprendizagem, na opinião de Cotta et
al. (2012, p. 788, citado por Silva & Pires, 2020), as metodologias activas de ensino e aprendizagem
se baseiam em “estratégias de ensino fundamentadas na concepção pedagógica crítico-reflexiva”.
Para Borges, Alencar (2014, p. 119-120, citado por Silva & Pires, 2020) são “tomadas de decisões
individuais e colectivas, advindos das actividades essenciais da prática social e em contextos do
estudante”.
Segundo Bastos (2006, citado por Novas et al., 2021):
(...) as metodologias activas são processos interactivos de conhecimento,
análise, estudos, pesquisas e decisões individuais ou colectivas, com a
finalidade de encontrar soluções para um problema. É o processo de ensino
em que a aprendizagem depende também do aluno, que sai da posição de
mero receptor.

De acordo com Campos (s/d) metodologias activas são maneiras de trabalho em sala de
aula presencial, à distância ou virtual que atribuem responsabilidades aos estudantes. Elas servem
em especial para que o aluno participe de seu aprendizado activamente, desenvolva competências,
habilidades e autonomia. Sua importância é justificada por ser responsável em motivar alunos,
desenvolver raciocínio lógico, opinião crítica, além de promover aprendizagem significativa.
Sendo assim, as metodologias activas têm por finalidade a aprendizagem autónoma do
alunado, estimulando o protagonismo do estudante para assumirem a responsabilidade de seu
processo de aprender. Nesse sentido, estudiosos, como Dewey (2010) e outros, defendem a
participação activa do aluno durante o processo de ensino, sendo necessário, para isso,
envolve-los em actividades cada vez mais complexas, tornando-os criativos e actuantes na tentativa
se superar a concepção bancária de educação.
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2.3.1. Princípios da metodologia activa


Segundo Diesel, Baldez e Martins (2017) no intuito de esclarecer o que se entende por uma
abordagem pautada em metodologias activas de ensino, apresenta-se a figura a seguir (Figura 4),
que sintetiza seus principais princípios. Na sequência, cada um desses princípios é articulados com
correntes teóricas consagradas.
Figura 1 - Princípios que constituem as metodologias activas de ensino

Fonte: Diesel, Baldez & Martins (2017).

2.3.2. Tipos de metodologias activas


Segundo Benedetti (2022) aponta os seguintes tipos de metodologias activas:
Sala de Aula Invertida
A sala de aula invertida coloca a participação do aluno como principal responsável pelo
seu aprendizado, com o uso das ferramentas disponíveis.
O professor passa, previamente, o conteúdo a ser discutido em sala de aula. Desse modo,
os estudantes têm tempo hábil para pesquisarem em casa sobre o tema.
Esse estudo pode ser conduzido com a leitura de um material didáctico, com um roteiro de
estudos, com uma aula gravada ou até mesmo um jogo educativo.
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Nesses casos, quando o aluno tiver dúvidas, uma tutoria 24h é uma excelente forma de
potencializar a construção do conhecimento. Em sala, o papel do professor é tirar dúvidas e incitar
discussões condizentes.
Essa metodologia ajuda na autonomia, desenvolve no aluno o método de estudo que este
prefere e ajuda na busca de informações activa.

Gamificação na Educação
Uma das metodologias activas que mais preza pela interacção é a gamificação da educação.
Nesse caso, os jogos são levados para a sala de aula com o objectivo de contribuir com a
aprendizagem dos alunos.
A maioria dos alunos, na actualidade, utilizam celulares como modo de distracção.
Na gamificação na educação, o que acontece é o contrário, os celulares se tornam aliados
dos estudos. No entanto, os jogos não precisam ser estritamente tecnológicos.
Tal estratégia serve para estimular a interação, tanto entre os estudantes como colocando os
professores na “brincadeira”. A oportunidade de ter uma aula diferente também ajuda a solidificar
o conhecimento enquanto os alunos se divertem.

Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL/ABP)


A aprendizagem baseada em problemas, por sua vez, apresenta problemas relativos à
matéria e busca soluções que vão enriquecer o conhecimento dos estudantes.
A partir do momento em que uma situação-problema é proposta, os alunos se sentem
desafiados a encontrar uma solução. Essa prática é importante até como um modo de preparar os
alunos para enfrentar o “mundo real”.
Esse método demanda um pouco mais de criatividade do professor, e também dá margem
de liberdade para os alunos colocarem a mão na massa.

Aprendizagem Baseada em Times


Por último, vamos citar a aprendizagem baseada em times. À vista disso, a interacção
baseia-se em equipes formadas entre os alunos para que compartilhem ideias nas mais diversas
formas possíveis.
A chamada team-based learning (TBL), do inglês, dispõe que o aprendizado deve ser feito
em turmas e as ideias compartilhadas. Isso pode ser feito de diversos modos, como: estudos de
caso, projectos, desafios, entre outros.
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3. Conclusão
Após a elaboração do trabalho e a concretização dos objectivos trançados conclui-se que,
os métodos de ensino-aprendizagem são acções do professor e de alunos pelos quais se organizam
as actividades do ensino para se atingir os objectivos do trabalho docente em relação a um conteúdo
específico. Eles regulam as formas de interacção entre ensino e a aprendizagem, o professor e o
aluno, cujo resultado é assimilação dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades
cognitivas pelos alunos. No entanto, na perspectiva de Piletti, os métodos de ensino podem ser
classificados em métodos e técnicas tradicionais (professor transmitir os conhecimentos e, aos
alunos, apenas receber) e técnicas e métodos novos (ao constatarem que as técnicas tradicionais
não atendiam plenamente às exigências da educação, alguns educadores criaram novos métodos e
novas técnicas). Na perspectiva de Haidt, os métodos podem ser: Métodos Autoritários, Métodos
Baseados na Justiça, Métodos baseados na Empatia e Cuidado, Métodos baseados na Tradição e
Pureza, Métodos Baseados na Comunidade e Lealdade. E na perspectiva de Libâneo propõem a
seguinte classificação dos métodos: Método de Exposição (os conhecimentos, habilidades e tarefas
são apresentadas, explicadas ou demonstradas pelo professor), Método do Trabalho independente
(as actividades dos alunos são receptivas, embora não necessariamente passivas), Método de
Elaboração Conjunta (consiste de tarefas. dirigidas e orientadas pelo professor, para que os alunos
as resolvam de modo relativamente independente e criador) e Método de Trabalho em Grupo
(forma de interacção activa entre o professor e 0s alunos visando a obtenção de novos
conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções, bem como a fixação e consolidação de
conhecimentos e convicções já adquiridos).
Também se conclui que no PEA, as Formas de Organização/Cooperação e técnicas de
dinâmica do grupo mais conhecidas são: A aprendizagem frontal; A aprendizagem individual; A
aprendizagem por grupo; A aprendizagem aos pares; A aprendizagem por secções: A aprendizagem
por Excursão; A aprendizagem por organização do trabalho dos alunos em casa e; A aprendizagem
por organização de turmas complementares com alunos com baixo rendimento pedagógico.
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4. Referências bibliográficas
Benedetti, T. (2022). Tipos de metodologias activas: quais os benefícios e como colocar em
prática. Recuperado de: https://www.google.com/amp/s/tutormundi.com/blog/tipos-de-
metodologias-ativas/amp/.

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Junqueira & Martins Editores.
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Diessel, A., Baldez, A. L. S & Martins, S. N. (2017). Os princípios das metodologias ativas de
Emergentes. Research, Society and Development, v. 10, n. 4.
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Piletti, C. (1990). Didáctica. São Paulo: Cortez editora.

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