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Faculdade de Ciências Agrarias

Resumo

Estudante: Josina Jone simone


Docente: Dr. Olga Delfim M. Amade

Nampula, Outubro de 2022


Faculdade de Direito

Resumo

Trabalho Cientifico a ser aparesentado na


faculdade de Direito na Universidade Mussa Bin
Bique. Para obtenção do grão de Licenciatura em
Psicologia Clinica.
Estudante: Josina Jone simone
Docente: Dr. Olga Delfim M. Amade

Nampula, Outubro de 2022


Índice
Introdução ..................................................................................................................................... 5
A AULA COMO FORMA DE ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM ....................................................................................................................... 6
Aula ............................................................................................................................................... 6
Características gerais da aula ........................................................................................................ 7
Preparação e introdução ................................................................................................................ 7
Fases da aula e sua dialéctica ........................................................................................................ 7
Tipos de aulas................................................................................................................................ 7
OS MEIOS E RECURSOS DE ENSINO APRENDIZAGEM ..................................................... 8
Classificação dos meios e recursos de ensino aprendizagem ........................................................ 8
Objectivos Dos Meios E Recursos De Ensino Aprendizagem ...................................................... 9
Importância Dos Meios E Recursos De Ensino Aprendizagem .................................................... 9
AS VARIANTES METÓDICAS NA CONCRETIZAÇÃO DO PEA ....................................... 10
Sentido do Método ...................................................................................................................... 10
Classificação Das Variantes Metódicas ...................................................................................... 10
Método De Elaboração Conjunta ................................................................................................ 11
Tarefas Do Professor Na Técnica Interrogatório Assim Como Na Técnica De Seminário ........ 11
Algumas Formas De Realização ................................................................................................. 12
Contextualização de Planificação do processo de ensino e aprendizagem ................................. 14
Conceito de planificação ............................................................................................................. 14
Níveis de planificação do PEA.................................................................................................... 15
Componentes de planificação do PEA ........................................................................................ 15
Conteúdos.................................................................................................................................... 15
Objectivos e tarefas da escola: .................................................................................................... 16
Exigência dos planos e programas oficiais: ................................................................................ 16
Condições prévias para aprendizagem: ....................................................................................... 16
Princípios e condições de assimilação activa: ............................................................................. 17
AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA DA APRENDIZAGEM ........................................................... 18
Conceitos de Avaliação ............................................................................................................... 18
Objectivos de Avaliação.............................................................................................................. 18
Tipos e funções de avaliação ....................................................................................................... 18
Avaliação diagnóstica ................................................................................................................. 18
Avaliação formativa .................................................................................................................... 19
Avaliação Sumativa .................................................................................................................... 19
Princípios Básicos de Avaliação ................................................................................................. 20
Formas de avaliação .................................................................................................................... 20
Importância e instrumentos de avaliação .................................................................................... 21
Conclusão .................................................................................................................................... 22
Referências .................................................................................................................................. 23
Introdução
O trabalho tem como tema resumo dos temas relacionados a cadeira de Didática Geral
esta que ocupa-se das estratégias de ensino, das questões praticadas associadas à
metodologia e dos modos de aprendizagem.

Nos cursos de formação docente das Instituições de Ensino Superior, a Didática Geral do
Ensino Superior é um estudo necessário. Porque é indispensável para exercer a profissão
de professores, que tenham habilidades e competências adequadas ao ensino, da educação
infantil ao ensino superior. Os conhecimentos didático-pedagógicos, em sala de aula
mostram o domínio da formação pedagógica do professor como uma parte indiscutível à
sua competência docente.

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A AULA COMO FORMA DE ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM

Aula
Aula é toda situação didáctica na qual se poem objectivos, conhecimentos e habilidades
pelos alunos. A aula é o horário de estudo de uma turma na escola, em que se pretende
um processo de aprendizagem. Também pode ocorrer fora de escolas, como em aulas de
ginástica, música, culinária, tele-aulas, aulas não presenciais, aulas particulares, entre
outras (SCARPELINI, 2007).

Processo de ensino e aprendizagem, para a compreensão do que pode ser o PEA, é


necessário que saibamos o que é ensino assim como aprendizagem. Ensino, foi definido
de modo tradicional que consistia na transmissão de conhecimento baseado em aulas
expositivas e explicativas.

Depois seguiu-se a definição de acordo com a Escola Nova, em que o eixo da questão
pedagógica passa do intelecto (ensino tradicional) para o sentimento; do aspecto lógico
para o psicológico; dos conteúdos cognitivos para os métodos ou processos pedagógicos;
do professor para o aluno; do esforço para o interesse; da disciplina para a
espontaneidade; do directivíssimo para o não directivíssimo; da quantidade para a
qualidade; de uma pedagogia da inspiração filosófica centrada na ciência da lógica para
uma pedagogia de inspiração experimental baseada principalmente nas contribuições da
biologia e da psicologia (PILETTE, 2004).

Em suma trata-se de uma teoria pedagógica que considera


que o importante não é aprender, mas sim aprender a
aprender. De acordo com o referencial acima, com os
princípios da Escola Nova, o ensino teria que passar por
uma sensível reformulação "o professor agiria como um
estimulador e orientador da aprendizagem cuja iniciativa
principal caberia aos próprios alunos" (LIBÂNEO, 2006).

Mas nesse contexto, é importante salienta que não é só na sala de aulas que se aprende ou
que se ensina. Em qualquer lugar ou ambiente e situações podemos aprender e ensinar.
Cada situação pode ser uma situação de ensino e aprendizagem, basta ter atitude de
constante abertura. O ensino, visa a aprendizagem, a aprendizagem é um fenómeno, um
processo bastante complexo

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Características gerais da aula
1. 1.Ampliação do nível cultural e científico dos alunos, assegurando profundidade
e solidez aos conhecimentos assimilados;
2. Selecção e organização das actividades que possibilitem desenvolver sua
independência de pensamento, a criatividade e o gosto pelo estudo;
3. Empenho na formação dos métodos e hábitos de estudo.
4. Formação de hábitos, atitudes e convicções que permitam a aplicação dos
conhecimentos na solução de problemas em situações da vida prática dos alunos.
5. Valorização da sala de aula como meio educativo,
6. Formação do espírito de colectividade, solidariedade e ajuda mútua sem esquecer
o individual.

Preparação e introdução
 Transmissão e assimilação da matéria nova
 Aspectos externos (métodos de ensino)
 Aspectos internos (métodos de assimilação activa)
 Percepção Formação de conceitos
 Desenvolvimento de capacidades cognitiva e operativa
 Trabalho com a matéria velha
 Exercícios
 Recordação
 Memorização

Fases da aula e sua dialéctica


 Preparação e introdução da matéria
 A aplicação.
 Controlo e avaliação dos resultados escolares

Tipos de aulas
 Aulas de preparação e introdução da matéria no início de uma unidade;
 Aulas de tratamento mais sistematizado da matéria nova;
 Aulas de consolidação (exercícios, recordações, sistematização, aplicação);
 Aulas de verificação de aprendizagem para avaliação diagnosticam ou de
controlo.

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OS MEIOS E RECURSOS DE ENSINO APRENDIZAGEM
Para que a aprendizagem ocorra é necessário recorrer a vários materiais devidamente
selecionados de acordo com os objectivos o conteúdo a idade dos alunos e as condições
em que eles vivem.

Os meios de ensino-aprendizagem são elementos que auxiliam na execução do processo


de ensino-aprendizagem. São muitíssimo importantes porque aproximamos aluno à
realidade facilitam aperceção e compreensão dos conteúdos se tornado ensino mais activo
e concreto.

A linguagem didática é um elemento fundamental na efectivação do ensino juntamente


com os métodos e técnicas de ensino e recursos didáticos. A linguagem didáctica é o meio
de comunicação do professor com o educando. É o veículo utilizado pelo professor para
comunicar-se com o educando, a fim de transmitir-lhe mensagens de maneira mais
simples objectiva e directa possível.

Classificação dos meios e recursos de ensino aprendizagem


Tradicionalmente os meios de ensino são classificados em: visuais (projeções, cartazes,
gravuras), auditivos (rádio, gravações) e audiovisuais (cinema, televisão), apesar de se
reconhecer que na prática as expressões verbais, sonoras e visuais se complementam,
fazendo com que os recursos/meios visuais, auditivos e áudio visuais muitas vezes sejam
funcionais quando se utilizam de forma complementar.

a) Meios/recursos humanos

 Professor

 Alunos

 Pessoal escolar

 Comunidade.

b) Meios/recursos materiais

Do ambiente

 Natural (água, folha, pedra, etc.)

 Escolar (quadro,giz,carteiras,etc.

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Da comunidade

 Bibliotecas, indústrias, lojas, repartições públicas, etc.

Objectivos Dos Meios E Recursos De Ensino Aprendizagem


A partir deste conceito de «meiosdeensino-aprendizagem», com o antevia mos
anteriormente, facilmente podemos chegar a conclusão de que os meios de ensino-
aprendizagem são usados com vista a determinadas finalidades dentre as quais:

 Aproximar o aluno da realidade do que se quer ensinar dando-lhe noção mais


exacta dos factos e fenómenos estudados;

 Motivar e despertar o interesse dos alunos na aula;

 Facilitar a perceção e compreensão dos factos e conceitos;

 Concretizar e ilustrar oque está sendo exposto verbalmente (isto é, visualizar ou


concretizar os conteúdos da aprendizagem);

 Desenvolver a capacidade de observação;

 Desenvolver a experimentação concreta;

 Economizar esforços para levar os alunos à compreensão de factos e conceitos;

Importância Dos Meios E Recursos De Ensino Aprendizagem


Os meios de ensino que acabamos de apresentar podemos destacar aqueles cuja acção se
faz mediante ou so davisão (meios visuais), da audição (meios auditivos) e, finalmente,
aqueles que estimulam simultaneamente a visão e a audição (meios áudio visuais),
colaborando para aproximar a aprendizagem de situações reais.

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AS VARIANTES METÓDICAS NA CONCRETIZAÇÃO DO PEA
Segundo (Lakatos 2005: 134), Método é um meio usado para alcançar certos objectivos,
assim podemos falar do método de ensino e aprendizagem como meio de levar o aluno
adquirir os conhecimentos, hábitos, habilidades.

Sentido do Método
Etimologicamente a palavra método vem do latim methodus quer dizer caminho para se
chegar a um fim, Representa a maneira de conduzir pensamentos ou acções para se
alcançar um objectivo. (Bonnet, 2007).

O Método indica aspectos gerais da acção não específica, e a técnica indica o modo de
agir, objectivamente, para se alcançar um objectivo.

Classificação Das Variantes Metódicas


Método Expositivo

Este método caracteriza-se por uma maior actividade visível do professor e por uma
atitude de aprendizagem receptiva por parte dos alunos: O professor expõe a matéria e os
alunos recebem-na. Isso acontece quando se sabe que exposições do professor só são
recebidas pelos alunos se o professor conseguir estimular a actividade independente
destes.

 É um dos métodos mais usados por várias razões:


 É inovador, pós ajuda ao professor a produzir uma série de conhecimentos,
 É barato não requer material didáctico sofisticado e a preparação de participantes
(Professor-Aluno) é de uma parte,
 Apresenta uma flexibilidade, pode ser adaptado a qualquer audiência a um
conteúdo determinado ao tempo e equipamento.
 A sua eficácia consiste no fornecimento de um conjunto de informações que o
professor transmite aos alunos particularmente de informações de difícil obtenção
por parte dos alunos.

Partes Da Exposição

 Introdução
 Desenvolvimento:
 Conclusão:

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Vantagens Do Método Expositivo

 Desenvolvimento da capacidade da concentração e actividade mental de


aprendizagem receptiva,
 Medição racional e eficiente dos conteúdos.
 Desvantagens sobre carga da memória e perca de atenção.

Método De Elaboração Conjunta


Segundo (LIBANEO e BONNET, 2007, p38). O método de elaboração conjunta é uma
forma de interacção activa entre professor e os alunos visando a obtenção de novos
conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções já adquiridas. Ela supõe um conjunto
de condições prévias: A incorporação pelos alunos dos objectivos atingir, o domínio de
conhecimentos básicos ou a disponibilidade pelos alunos de conhecimentos e
experiencias que mesmo não sistematizando, são pontos de partida para o trabalho de
elaboração conjunta.

Assim o método de elaboração conjunta é uma variante metódica que corresponde duas
técnicas a saber: Questionários e Respostas, Interrogatório e Seminário.

Na técnica, o professor conduz os alunos aplicação de conhecimentos e aproveita a


conhecer a experiencia dos mesmos.

Quando ao método interrogatório tem sinónimo de castigo, forma de pegar o aluno na


curva para o aluno ter notas baixas.

Tarefas Do Professor Na Técnica Interrogatório Assim Como Na Técnica De


Seminário
O professor deve criar uma atmosfera em que os alunos se sintam motivados para
responderem, contribuir e participar na discussão.

 Fazer com que todos participe,


 Deixar o aluno terminar de falar,
 Aproveitar respostas incorrectas para discussão fazendo com que os outros
colegas participem na discussão,
 O aluno deve saber se esta certo ou errado na contribuição,
 Fazer a gestão do tempo.

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Vantagens

 Elaboração conjunta é um excelente procedimento de promover assimilação


activa dos contactos, suscitados, actividade mental dos alunos não simplesmente
atitude receptiva,
 Dá a possibilidade do aluno se expressar dando o seu ponto de vista, o aluno
aprende a respeitar as opiniões dos outros,
 Desenvolve espírito de investigação, pois permite ao professor controlar as
emoções, duvida e conhecimento dos alunos.

Desvantagens

• Pode levar ao incumprimento dos programas de ensino,


• Exige muito tempo.
• Método de trabalho independente

Algumas Formas De Realização


 Forma: Estudo Dirigido Individual Ou Em Grupo

Ele se cumpre basicamente por meio de duas funções: a realização de exercícios e tarefas
de reprodução de conhecimentos e habilidades que se seguem à explicação do professor,
e a elaboração de novos conhecimentos a partir de questões sobre problemas diferentes
daqueles resolvidos na turma.

 Forma: Fichas Didácticas

A pesquisa escolar (resposta à questões com consulta a livros ou enciclopédias) é a


instrução programada, as fichas didácticas englobam fichas de noções, de exercícios e de
correcção. Cada tema estudado recebe uma numeração de acordo com a sequência do
programa. Os alunos vão estudando os conteúdos, resolvendo os exercícios e comparando
as suas respostas com as quais estão contidas nas fichas de correcção.

Vantagens

 Consiste ao aluno a desenvolver as habilidades de auto aprendizagem e de


confiança a si próprio,
 Sistematizar e consolidar conhecimentos, habilidades e hábitos,

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 Possibilita ao aluno desenvolvimento da capacidade de trabalhar de forma livre e
criativa,
 Facilita ao professor a observar as dificuldades de cada aluno e o seu progresso,
como a verificação da eficácia do trabalho.

Desvantagens

 Falta de meios de apoio, tarefas demasiadamente difíceis, falta do controle do


tempo.

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Contextualização de Planificação do processo de ensino e aprendizagem
Zabalza, (2000). O processo de ensino e aprendizagem é uma actividade intencional e,
nesta condição, requer uma planificação, a começar pelo nível central, da escola e da aula.
Neste sentido, a planificação do ensino-aprendizagem assume carácter de obrigatoriedade
para o professor: o plano de ensino determina os objectivos a que se pretende chegar e o
conteúdo a mediar e, a de mais, algumas características fundamentais da estruturação
didáctico-metodológica e organização do ensino. É essencialmente uma concepção de
direcção didáctica do ensino.

Conceito de planificação
Silva,(2013).A planificação é um meio para se programar as acções docentes, mas é tam
bém ummomento de pesquisa e reflexão intimamente ligado a avaliação. Sempre que se
inicia um empreendimento complexo, tendo em vista alcançar determinadas metas, torna-
se importante fazer uma previsão básica da acção a ser realizada, previsão essa que
funcione como um fio condutor susceptível de orientar a acção. Com efeito, na medida
em que a acção educativa põe em causa o presente e o futuro da criança, do adolescente
e do jovem, pondo consequentemente em causa a própria comunidade, não se pode
permitir que ela se desenrole ao sabor dos acasos da improvisação

Também não pode ser estruturada na exclusividade do bom senso e da intuição de


esquema pratica. Com a planificação da aula, o professor determina os objectivos a
alcançar ao término do processo de ensino-aprendizagem, os conteúdos a serem
aprendidos, as actividades a serem realizadas pelo professor e aluno, a distribuição do
tempo, etc., ou seja, a planificação permite visualizar previamente a sequência de tudo o
que vai ser desenvolvido em dia lectivo. Vendo neste sentido, compreende-se que
devemos planear não uma aula, mas um conjunto de aulas, visto que:

 Na preparação de aulas, o professor deve reler os objectivos gerais da matéria e a


sequência de conteúdosdoplano de ensino.
 O professor deve tomar o tópico de unidade a ser desenvolvido e desdobra -
lonuma sequência lógica, na forma de conceitos, problemas, ideias.
 Em relação a cada tópico, o professor redigia um ou mais objectivos específicos,
tendo em conta os resultados esperados da assimilação de conhecimentos e
habilidades.

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Níveis de planificação do PEA
Zabalza. (2000). A prática do ensino do ensino mostra que o que acontece na escola como
experiências da aprendizagem faz parte do currículo previsto para esse nível, classe ou
tipo de ensino. A planificação do processo de ensino-aprendizagem se realiza em dois
níveis fundamentais: central e do professor, passando por um nível intermediário, o da
planificação pela escola. A nível central, a planificação curricular é feita para todos os
níveis e graus de ensino-aprendizagem (a nível da nação) e, na base disso, procede-se a
definição do perfil de saída do nível/grau, curso, disciplina, ano, etc. a partir do qual se
faz:

 A definição de objectivos, conteúdos e métodos gerais;


 A distribuição destes pelos anos (semestres, trimestres, etc.) e pelas unidades do
PEA;
 A elaboração dos programas detalhados por disciplina; Com base nos programas
detalhados, elabora-se o livro do aluno, o manual do professor e outros meios de
ensino-aprendizagem.

Componentes de planificação do PEA


 Está adequada às características do meio em que estou a trabalhar?
 Toma emconsideração osrecursos e aslimitaçõesque omeio e a escola oferecem?
 Mobiliza todos os recursos humanos disponíveis (alunos, professores,
funcionários da escola e elementos da comunidade)?
 É possível de ser executado por professores com as características dos que
trabalham nesta escola? e) Toma em consideração as aprendizagens anteriores
realizadas por estes alunos?
 Irá desencadear uma aprendizagem progressiva?
 Toma em consideração as características da turma? Considerando as
interrogações atrás referidas, quando se faz uma planificação terão de se tomar
em linha de conta os seguintes componentes:

Conteúdos
Pilette, (2004). Os conteúdos a ser ter em conta na planificação do PEA pelo professor já
vêm indicados, em linhas gerais, pelos programas de ensino que se baseia nos esquemas
conceptuais que os presidem e os temas organizadores. Neste sentido, quando os
professores duma mesma escola não trabalham em conjunto sobre um mesmo programa

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pode haver diferenças de interpretação. A planificação pode ser feita em três níveis,
nomeadamente:

 Central, este nível consiste em prever acções relacionadas com o processo de


Ensino-Aprendizagem numa perspectiva Nacional e é da responsabilidade do
Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano.
 Provincial, conforme a designação, este nível consiste em programar actividades
educacionais a nível da província, tendo em conta as suas características e
necessidades específicas. Esta subordina-se à planificação central.
 Local, para tornar cada vez mais especifica e adequada ao contexto da escola e
aos alunos, surge a necessidade de uma planificação local que contempla a
previsão das actividades a nível Distrital e Escolar, à luz dos anteriores níveis

Objectivos e tarefas da escola:


A primeira condição para a planificação são as convicções seguras sobre a direcção que
queremos dar ao processo educativo na nossa sociedade, ou seja, o papel destacado pela
escola para a formação dos alunos. Os objectivos e as tarefas da escola estão ligados às
necessidades de desenvolvimento cultural do povo, de modo a prepararas crianças e
jovens para a vida e para o trabalho.

Exigência dos planos e programas oficiais:


Pilette, (2004). Os planos e programas oficiais de ensino constituem outro requisito prévio
para a planificação. A escola e os professores, porém, devem ter em conta que planos e
programas oficiais de ensino são directrizes gerais, são documentos de referênc ia, a partir
dos quais são elaborados planos didácticos específicos. Cabe à escola e aos p rofessores
elaborar os seus próprios planos, seleccionar os conteúdos, os métodos emeio s de
organização do ensino, em face das particularidades de cada região, de cada escola, das
particularidades e condições de aproveitamento escolar dos alunos, inclusive dos alunos
com Necessidades Educativas Especiais

Condições prévias para aprendizagem:


A planificação escolar está intimamente condicionada ao nível de preparação em que os
alunos se encontram, em relação às tarefas de aprendizagem. Os conteúdos de ensino são
mediados para que os alunos assimilem activamente e os transformem em instrumentos
teóricos e práticos para a vida prática.

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Princípios e condições de assimilação activa:
Este requisito diz respeito ao domínio dos meios e condições de orientação do processo
de assimilação activa nas aulas. A planificação das unidades didácticas e das aulas deve
estar em correspondência com as formas de desenvolvimento do trabalho na sala de aula.
Uma parte importante do plano de ensino é a descrição de situações docentes específicas,
com a indicação do que os alunos farão para aprender, e do que o professorfará para criar
condições adequadas para a aprendizagem; e para dirigir a actividade cognitiva dos alunos
na sala de aula

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AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA DA APRENDIZAGEM

Conceitos de Avaliação
Na perspectiva de Hadyt (2006), avaliação é um processo contínuo e sistemático, porque
ocorre constantemente e de forma planejada, com vistas à orientação e replanejamento.

A avaliação é um meio ou recurso para verificar se a aprendizagem ocorreu ou não. Ela


está a serviço da prática pedagógica como um mecanismo social que busca superar as
contradições existentes na sala de aula, tentando dar autonomia ao aluno.

Objectivos de Avaliação
Mensurar e avaliar o aprendizado de cada aluno, a fim de verificar se ele esta conseguindo
acompanhar o desenvolvimento das aulas e programação curricular proposta;

Auxiliar o educando no seu processo de desenvolvimento pessoal, a partir do processo de


ensino e aprendizagem, e responder a sociedade pela qualidade pela qualidade do trabalho
educativo realizado;

Auxiliar o educando no seu crescimento, por isso mesmo, na sua integração consigo
mesmo, ajudando-o na apropriação dos conteúdos significativos (conhecimentos,
habilidades, hábitos, convicções);

Tipos e funções de avaliação


Os tipos de avaliação de aprendizagem mais citados são:

 Avaliação diagnóstica;

 Avaliação formativa e

 Avaliação sumativa.

Avaliação diagnóstica
A avaliação diagnóstica é realizada no início do curso, do ano lectivo, do semestre ou
trimestre, da unidade ou de um novo tema e tem a função de verificar ou diagnosticar
o conhecimento prévio. O objectivo desta avaliação é identificar alunos com padrão
aceitável de conhecimentos; constatar as deficiências em termos de pré-requisitos e
particularidades.

Para Ribeiro (1997)

A avaliação diagnóstica pretende averiguar da posição do aluno face a novas


aprendizagens que lhe vão ser propostas e a aprendizagens anteriores que servem de base
18
aquelas, no sentido de obviar a dificuldades futuras e, em certos casos, de resolver
situações presentes (p. 79).

Avaliação formativa
Assim, a avaliação tem uma função formativa quando a sua finalidade é a de fornecer
informações que permitam uma adaptação do ensino às diferenças individuais observadas
na aprendizagem. Este modelo de avaliação desenrola-se em três fases:

 A recolha de informações relativas ao progresso e dificuldades de aprendizagem


sentidas pelos alunos; - a interpretação dessas informações e se possível, o
diagnóstico das razões que estão na origem das dificuldades observadas no aluno;

 A adaptação das actividades de ensino de acordo com a interpretação das


informações recolhidas. Estas três etapas constituem a definição desta forma de
avaliação em termos de acção pedagógica. (Allal, 1983) A avaliação formativa
permite ajuizar do progresso da aprendizagem relativamente aos objectivos que
foram definidos e que se pretendem atingir.

 Identificando as dificuldades individuais de aprendizagem e introduzindo


soluções que as permitam corrigir, é este papel, da correcção, que deve ser
considerado dominante (Domingos et al., 1987).

A avaliação formativa é realizada durante todo o processo de aprendizagem, ou seja, é


permanente e contínua, por exemplo através da correção dos trabalhos de casa, de
perguntas (orais ou escritas) durante a aula. Tem a função reguladora ou controladora.
Este tipo de avaliação permite verificar se os objectivos estão ou não a ser atingidos pelos
alunos; identificar obstáculos que estejam a comprometer a aprendizagem e localizar a
deficiência e/ou dificuldades na aprendizagem para traçar novas estratégias de apoio.

Avaliação Sumativa
A avaliação sumativa é geralmente realizada no final de uma unidade temática ou de um
período lectivo (ano, semestre, trimestre).

Tem a função classificatória (classificação final). Com este tipo de avaliação pretende-
se somente classificar o aluno, de acordo com níveis de aproveitamento, tendo em vista a
sua progressão de uma classe para outra, ou de um ciclo para o outro, por exemplo: o
exame.

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Princípios Básicos de Avaliação
Os principais princípios básicos de avaliação consideráveis, envolvem

 A avaliação é um processo contínuo e sistémico. Por tanto ele não pode ser
esporádica nem improvisada, mas ao contrário, deve ser constante e planejada.
Nessa perspectiva a avaliação faz parte de um sistema amplo, que é o processo de
ensino - aprendizagem, nele se integrando.

 A avaliação funcional. Porque se realiza uma função de objectivos, avaliar um


processo de ensino – aprendizagem, consiste em verificar em que medida os
alunos estão atingindo os objectivos previstos. Por isso os objectivos constituem
os elementos norteados da avaliação.

 A avaliação integral, pós analisa e julga as dimensões do comportamento,


considerando o aluno como m todo.

 A avaliação é orientadora, pós não visa eliminar alunos, mais orientar o seu
processo de aprendizagem, para que possam atingir os objectivos previstos. Nesse
sentido a avaliação permite ao aluno conhecer os seus erros e acertos, auxiliando-
o conhecer as respostas corretas e a corrigir as falsas.

Formas de avaliação
 - Prova escrita dissertativa: conjunto de questões ou temas que devem ser
respondidos pelos alunos com suas próprias palavras.
 - Prova escrita de questões objectivas: em sua elaboração, ao invés de respostas
abertas, pede-se que o aluno escolha uma resposta entre alternativas possíveis de
respostas.
 - Questões certo-errado (C ou E): o aluno escolhe a resposta entre duas ou mais
alternativas. - Questões de lacunas (para completar): compostas de frases
incompletas, deixando um espaço em branco (lacuna) para ser preenchido com
uma só resposta certa. Podem apresentar mais de um espaço em branco, no meio
ou no final da afirmação.
 - Questões de correspondência: duas listas de termos ou frases. Na coluna da
esquerda coloca-se conceitos, nomes próprios ou frases, cada um com uma
numeração. Na coluna da direita coloca-se respostas fora de ordem que devem ser
assinaladas de acordo com a coluna da esquerda.

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 - Questões de múltipla escolha: composta por uma pergunta, seguida de várias
alternativas de respostas. Podem ser de três tipos: apenas uma alternativa correcta;
a resposta correcta é a mais completa (nesse caso, algumas alternativas são
parcialmente corretas); há mais de uma alternativa correcta.
 - Questões do tipo teste de respostas curtas ou de evocação simples: classificada
por alguns autores como provas objectivas, também são respondidos na forma de
dissertação, resolução de problemas ou simplesmente de recordação de respostas
automatizadas. São os testes escolares comuns.
 - Questões de interpretação de texto: perguntas feitas com base num trecho escrito
ou numa frase.
 - Questões de ordenação: apresenta uma série de dados fora de forma e o aluno
deve ordená-los na sequência correcta.
 - Questões de identificação: questões para identificar partes, por exemplo, da flor,
do corpo humano (num gráfico), localização de capitais ou acidentes geográficos.

Importância e instrumentos de avaliação


A relação de instrumentos de avaliação do processo de ensino e aprendizagem da qual o
professor poderá escolher é extensa e variada. Citamos os mais conhecidos e utilizados:

 - No Ensino Infantil - Agenda escolar, Anedotário, Auto avaliação, Diário de


Aula, Entrevista, Livro da Vida da Turma, Planilhas, Portfólio, entre outros;
 - No Ensino Fundamental e Médio – Auto avaliação, Debates, Produções
Textuais, Provas Escritas e Orais, Relatórios de Livros e Filmes, Portfólio,
Seminários, Tarefas de Casa, Trabalho em Grupo em Sala de Aula e Trabalho em
Grupo Fora da Sala de Aula, entre outros.
 - Na Educação Superior – Todos os citados no ensino médio e aqueles mais
complexos e aprofundados tais como: elaboração de textos críticos e reflexivos;
construção e apresentação de trabalhos monográficos; elaboração de protótipos,
maquetes, protocolos e modelos; intervenções técnicas; atendimentos seguindo
orientações de preceptores, dentre outros.

21
Conclusão
Compreender o objeto de estudo da didática, envolve a interiorização de quaisquer
propostas didáticas, implicitamente ou explicitamente partem de duas concepções
básicas. Por um lado, uma concepção de ensino e aprendizagem que relacione e articule
as dimensões: humana técnica e político-social e por outro lado, uma concepção que
valorize as diferentes maneiras de ensinar que integram o saber, o fazer e o ser; a
racionalidade e a sensibilidade; a teoria e o tecnológico de que resultam em novos modos
de pensar e de aprender. O desafio da didática na atualidade é superar a uma dimensão
técnica, propondo alterações na maneira de agir e pensar do docente.

22
Referências
SALVADOR,(2003) Avaliação da aprendizagem na escola: reelaborando conceitos e
recriando a prática.

DOMINGOS, A.,(1987). Neves, I., e GALHARDO, L. Uma forma de estruturar o ensino


e a aprendizagem (3ª ed.). Lisboa: Livros Horizonte.

HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação Mediadora: Uma relação dialógica na


construção do conhecimento. Ideias, v. 22: p. 51-59. (Disponível em LUCKESI, Cipriano
Carlos, (2000). Avaliação da aprendizagem. Jornal do Brasil.

Ribeiro, L. C. (1997). Avaliação da aprendizagem (6ª ed.). Lisboa: Texto Editora.

Valadares, J., e Graça, M. (1998). Avaliando para melhorar a aprendizagem

DE ALMEIDA, José Luís Vieira. GRUBISICH, Teresa Maria. O ensino e a


aprendizagem na sala de aula numa perspectiva dialéctica. Revista lusófona, 2011.
http://www.cpt.com.br/cursos-metodologia-de-ensino/artigos/tipos-de-aula-e-seus-
respectivos-conceitos#ixzz3jLUhfKUM. Arquivo consultados as 09h no dia 21/08/2022.

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