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Resumo
Resumo
Nos cursos de formação docente das Instituições de Ensino Superior, a Didática Geral do
Ensino Superior é um estudo necessário. Porque é indispensável para exercer a profissão
de professores, que tenham habilidades e competências adequadas ao ensino, da educação
infantil ao ensino superior. Os conhecimentos didático-pedagógicos, em sala de aula
mostram o domínio da formação pedagógica do professor como uma parte indiscutível à
sua competência docente.
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A AULA COMO FORMA DE ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM
Aula
Aula é toda situação didáctica na qual se poem objectivos, conhecimentos e habilidades
pelos alunos. A aula é o horário de estudo de uma turma na escola, em que se pretende
um processo de aprendizagem. Também pode ocorrer fora de escolas, como em aulas de
ginástica, música, culinária, tele-aulas, aulas não presenciais, aulas particulares, entre
outras (SCARPELINI, 2007).
Depois seguiu-se a definição de acordo com a Escola Nova, em que o eixo da questão
pedagógica passa do intelecto (ensino tradicional) para o sentimento; do aspecto lógico
para o psicológico; dos conteúdos cognitivos para os métodos ou processos pedagógicos;
do professor para o aluno; do esforço para o interesse; da disciplina para a
espontaneidade; do directivíssimo para o não directivíssimo; da quantidade para a
qualidade; de uma pedagogia da inspiração filosófica centrada na ciência da lógica para
uma pedagogia de inspiração experimental baseada principalmente nas contribuições da
biologia e da psicologia (PILETTE, 2004).
Mas nesse contexto, é importante salienta que não é só na sala de aulas que se aprende ou
que se ensina. Em qualquer lugar ou ambiente e situações podemos aprender e ensinar.
Cada situação pode ser uma situação de ensino e aprendizagem, basta ter atitude de
constante abertura. O ensino, visa a aprendizagem, a aprendizagem é um fenómeno, um
processo bastante complexo
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Características gerais da aula
1. 1.Ampliação do nível cultural e científico dos alunos, assegurando profundidade
e solidez aos conhecimentos assimilados;
2. Selecção e organização das actividades que possibilitem desenvolver sua
independência de pensamento, a criatividade e o gosto pelo estudo;
3. Empenho na formação dos métodos e hábitos de estudo.
4. Formação de hábitos, atitudes e convicções que permitam a aplicação dos
conhecimentos na solução de problemas em situações da vida prática dos alunos.
5. Valorização da sala de aula como meio educativo,
6. Formação do espírito de colectividade, solidariedade e ajuda mútua sem esquecer
o individual.
Preparação e introdução
Transmissão e assimilação da matéria nova
Aspectos externos (métodos de ensino)
Aspectos internos (métodos de assimilação activa)
Percepção Formação de conceitos
Desenvolvimento de capacidades cognitiva e operativa
Trabalho com a matéria velha
Exercícios
Recordação
Memorização
Tipos de aulas
Aulas de preparação e introdução da matéria no início de uma unidade;
Aulas de tratamento mais sistematizado da matéria nova;
Aulas de consolidação (exercícios, recordações, sistematização, aplicação);
Aulas de verificação de aprendizagem para avaliação diagnosticam ou de
controlo.
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OS MEIOS E RECURSOS DE ENSINO APRENDIZAGEM
Para que a aprendizagem ocorra é necessário recorrer a vários materiais devidamente
selecionados de acordo com os objectivos o conteúdo a idade dos alunos e as condições
em que eles vivem.
a) Meios/recursos humanos
Professor
Alunos
Pessoal escolar
Comunidade.
b) Meios/recursos materiais
Do ambiente
Escolar (quadro,giz,carteiras,etc.
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Da comunidade
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AS VARIANTES METÓDICAS NA CONCRETIZAÇÃO DO PEA
Segundo (Lakatos 2005: 134), Método é um meio usado para alcançar certos objectivos,
assim podemos falar do método de ensino e aprendizagem como meio de levar o aluno
adquirir os conhecimentos, hábitos, habilidades.
Sentido do Método
Etimologicamente a palavra método vem do latim methodus quer dizer caminho para se
chegar a um fim, Representa a maneira de conduzir pensamentos ou acções para se
alcançar um objectivo. (Bonnet, 2007).
O Método indica aspectos gerais da acção não específica, e a técnica indica o modo de
agir, objectivamente, para se alcançar um objectivo.
Este método caracteriza-se por uma maior actividade visível do professor e por uma
atitude de aprendizagem receptiva por parte dos alunos: O professor expõe a matéria e os
alunos recebem-na. Isso acontece quando se sabe que exposições do professor só são
recebidas pelos alunos se o professor conseguir estimular a actividade independente
destes.
Partes Da Exposição
Introdução
Desenvolvimento:
Conclusão:
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Vantagens Do Método Expositivo
Assim o método de elaboração conjunta é uma variante metódica que corresponde duas
técnicas a saber: Questionários e Respostas, Interrogatório e Seminário.
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Vantagens
Desvantagens
Ele se cumpre basicamente por meio de duas funções: a realização de exercícios e tarefas
de reprodução de conhecimentos e habilidades que se seguem à explicação do professor,
e a elaboração de novos conhecimentos a partir de questões sobre problemas diferentes
daqueles resolvidos na turma.
Vantagens
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Possibilita ao aluno desenvolvimento da capacidade de trabalhar de forma livre e
criativa,
Facilita ao professor a observar as dificuldades de cada aluno e o seu progresso,
como a verificação da eficácia do trabalho.
Desvantagens
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Contextualização de Planificação do processo de ensino e aprendizagem
Zabalza, (2000). O processo de ensino e aprendizagem é uma actividade intencional e,
nesta condição, requer uma planificação, a começar pelo nível central, da escola e da aula.
Neste sentido, a planificação do ensino-aprendizagem assume carácter de obrigatoriedade
para o professor: o plano de ensino determina os objectivos a que se pretende chegar e o
conteúdo a mediar e, a de mais, algumas características fundamentais da estruturação
didáctico-metodológica e organização do ensino. É essencialmente uma concepção de
direcção didáctica do ensino.
Conceito de planificação
Silva,(2013).A planificação é um meio para se programar as acções docentes, mas é tam
bém ummomento de pesquisa e reflexão intimamente ligado a avaliação. Sempre que se
inicia um empreendimento complexo, tendo em vista alcançar determinadas metas, torna-
se importante fazer uma previsão básica da acção a ser realizada, previsão essa que
funcione como um fio condutor susceptível de orientar a acção. Com efeito, na medida
em que a acção educativa põe em causa o presente e o futuro da criança, do adolescente
e do jovem, pondo consequentemente em causa a própria comunidade, não se pode
permitir que ela se desenrole ao sabor dos acasos da improvisação
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Níveis de planificação do PEA
Zabalza. (2000). A prática do ensino do ensino mostra que o que acontece na escola como
experiências da aprendizagem faz parte do currículo previsto para esse nível, classe ou
tipo de ensino. A planificação do processo de ensino-aprendizagem se realiza em dois
níveis fundamentais: central e do professor, passando por um nível intermediário, o da
planificação pela escola. A nível central, a planificação curricular é feita para todos os
níveis e graus de ensino-aprendizagem (a nível da nação) e, na base disso, procede-se a
definição do perfil de saída do nível/grau, curso, disciplina, ano, etc. a partir do qual se
faz:
Conteúdos
Pilette, (2004). Os conteúdos a ser ter em conta na planificação do PEA pelo professor já
vêm indicados, em linhas gerais, pelos programas de ensino que se baseia nos esquemas
conceptuais que os presidem e os temas organizadores. Neste sentido, quando os
professores duma mesma escola não trabalham em conjunto sobre um mesmo programa
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pode haver diferenças de interpretação. A planificação pode ser feita em três níveis,
nomeadamente:
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Princípios e condições de assimilação activa:
Este requisito diz respeito ao domínio dos meios e condições de orientação do processo
de assimilação activa nas aulas. A planificação das unidades didácticas e das aulas deve
estar em correspondência com as formas de desenvolvimento do trabalho na sala de aula.
Uma parte importante do plano de ensino é a descrição de situações docentes específicas,
com a indicação do que os alunos farão para aprender, e do que o professorfará para criar
condições adequadas para a aprendizagem; e para dirigir a actividade cognitiva dos alunos
na sala de aula
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AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA DA APRENDIZAGEM
Conceitos de Avaliação
Na perspectiva de Hadyt (2006), avaliação é um processo contínuo e sistemático, porque
ocorre constantemente e de forma planejada, com vistas à orientação e replanejamento.
Objectivos de Avaliação
Mensurar e avaliar o aprendizado de cada aluno, a fim de verificar se ele esta conseguindo
acompanhar o desenvolvimento das aulas e programação curricular proposta;
Auxiliar o educando no seu crescimento, por isso mesmo, na sua integração consigo
mesmo, ajudando-o na apropriação dos conteúdos significativos (conhecimentos,
habilidades, hábitos, convicções);
Avaliação diagnóstica;
Avaliação formativa e
Avaliação sumativa.
Avaliação diagnóstica
A avaliação diagnóstica é realizada no início do curso, do ano lectivo, do semestre ou
trimestre, da unidade ou de um novo tema e tem a função de verificar ou diagnosticar
o conhecimento prévio. O objectivo desta avaliação é identificar alunos com padrão
aceitável de conhecimentos; constatar as deficiências em termos de pré-requisitos e
particularidades.
Avaliação formativa
Assim, a avaliação tem uma função formativa quando a sua finalidade é a de fornecer
informações que permitam uma adaptação do ensino às diferenças individuais observadas
na aprendizagem. Este modelo de avaliação desenrola-se em três fases:
Avaliação Sumativa
A avaliação sumativa é geralmente realizada no final de uma unidade temática ou de um
período lectivo (ano, semestre, trimestre).
Tem a função classificatória (classificação final). Com este tipo de avaliação pretende-
se somente classificar o aluno, de acordo com níveis de aproveitamento, tendo em vista a
sua progressão de uma classe para outra, ou de um ciclo para o outro, por exemplo: o
exame.
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Princípios Básicos de Avaliação
Os principais princípios básicos de avaliação consideráveis, envolvem
A avaliação é um processo contínuo e sistémico. Por tanto ele não pode ser
esporádica nem improvisada, mas ao contrário, deve ser constante e planejada.
Nessa perspectiva a avaliação faz parte de um sistema amplo, que é o processo de
ensino - aprendizagem, nele se integrando.
A avaliação é orientadora, pós não visa eliminar alunos, mais orientar o seu
processo de aprendizagem, para que possam atingir os objectivos previstos. Nesse
sentido a avaliação permite ao aluno conhecer os seus erros e acertos, auxiliando-
o conhecer as respostas corretas e a corrigir as falsas.
Formas de avaliação
- Prova escrita dissertativa: conjunto de questões ou temas que devem ser
respondidos pelos alunos com suas próprias palavras.
- Prova escrita de questões objectivas: em sua elaboração, ao invés de respostas
abertas, pede-se que o aluno escolha uma resposta entre alternativas possíveis de
respostas.
- Questões certo-errado (C ou E): o aluno escolhe a resposta entre duas ou mais
alternativas. - Questões de lacunas (para completar): compostas de frases
incompletas, deixando um espaço em branco (lacuna) para ser preenchido com
uma só resposta certa. Podem apresentar mais de um espaço em branco, no meio
ou no final da afirmação.
- Questões de correspondência: duas listas de termos ou frases. Na coluna da
esquerda coloca-se conceitos, nomes próprios ou frases, cada um com uma
numeração. Na coluna da direita coloca-se respostas fora de ordem que devem ser
assinaladas de acordo com a coluna da esquerda.
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- Questões de múltipla escolha: composta por uma pergunta, seguida de várias
alternativas de respostas. Podem ser de três tipos: apenas uma alternativa correcta;
a resposta correcta é a mais completa (nesse caso, algumas alternativas são
parcialmente corretas); há mais de uma alternativa correcta.
- Questões do tipo teste de respostas curtas ou de evocação simples: classificada
por alguns autores como provas objectivas, também são respondidos na forma de
dissertação, resolução de problemas ou simplesmente de recordação de respostas
automatizadas. São os testes escolares comuns.
- Questões de interpretação de texto: perguntas feitas com base num trecho escrito
ou numa frase.
- Questões de ordenação: apresenta uma série de dados fora de forma e o aluno
deve ordená-los na sequência correcta.
- Questões de identificação: questões para identificar partes, por exemplo, da flor,
do corpo humano (num gráfico), localização de capitais ou acidentes geográficos.
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Conclusão
Compreender o objeto de estudo da didática, envolve a interiorização de quaisquer
propostas didáticas, implicitamente ou explicitamente partem de duas concepções
básicas. Por um lado, uma concepção de ensino e aprendizagem que relacione e articule
as dimensões: humana técnica e político-social e por outro lado, uma concepção que
valorize as diferentes maneiras de ensinar que integram o saber, o fazer e o ser; a
racionalidade e a sensibilidade; a teoria e o tecnológico de que resultam em novos modos
de pensar e de aprender. O desafio da didática na atualidade é superar a uma dimensão
técnica, propondo alterações na maneira de agir e pensar do docente.
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Referências
SALVADOR,(2003) Avaliação da aprendizagem na escola: reelaborando conceitos e
recriando a prática.
NIVAGARA, Daniel Daniel. Didáctica Geral: Aprender a Ensinar. s/ed. UP, Maputo,
s/d.
PILETTE, Claudino. Didáctica Geral. 23ª Edição, editora ática. São Paulo, 2004.
TAVARES, Rosilene Horta. Didáctica Geral. 2ª Série, UFMG, Belo Horizonte, 2011.
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