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1.2. Geral...............................................................................................................3
1.3. Específicos..................................................................................................... 3
2. Metodologia....................................................................................................... 3
4. Conclusção......................................................................................................... 12
5. Referências bibliográficas...................................................................................13
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1. Introdução
Percebe-se na actualidade a grande dificuldade de concentração apresentada
pelos alunos em sala de aula, se sentem totalmente desmotivados e sem ânimo
para os estudos, é nesse momento que se apresenta a necessidade do professor
relacionar teoria e prática, buscar a fundo conhecimentos teóricos que possam lhe
dar suporte para lidar com os problemas apresentados pelos alunos, a partir desse
momento, criar métodos didácticos que supere toda e qualquer dificuldade, que leve
os alunos a sentirem prazer de estar em sala de aula e aprender.
De acordo, com as minhas pesquisas, nos meios educacionais nem todos os alunos
reagem de forma semelhante a determinadas acções e métodos, por exemplo,
aqueles que se sentem envergonhados, não irão reagir a uma dinâmica oral da
mesma forma que os alunos que costumam falar com frequência.
1.1. Objectivos
1.2. Geral
Abordar o processo de ensino-aprendizagem sob diferentes concepções
1.3. Específicos
Aprender os conceitos da Didáctica e sua evolução histórica;
Identificar o papel da didáctica na formação de professores;
Adquirir a metodologia, meios e recursos didáctico do processo de ensino-
aprendizagem.
2. Metodologia
A metodologia usada para realizar o presente é tipo de revisão bibliográficas, que
culminou na discussão das ideias dos autores a respeito dos tópicos do trabalho
desenvolvido durante a pesquisa. De referir que todas bibliografias estão presentes
na ultima pagina do trabalho que trata sobre referencias bibliográficas.
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A educação de forma geral não deve ser vista como uma actividade planejada, pois
deve-se valorizar a sociedade heterogênea que é vista como uma mediação entre as
relações sociais. Também, passa a ser reconhecida em três modalidades: a
educação formal, que acontece na escola, a informal, que se desenvolve nas
relações sociais e a educação não formal, que acontece na família, na igreja, em
associações, em empresas etc., sendo assim, depreende-se que a aprendizagem
ocorre nos diversos espaços, sejam eles escolares ou não.
O professor desde o momento que adentra na sala de aula, é ele quem assume o
papel de repassar para seus alunos os conhecimentos adquiridos ao longo da sua
vida acadêmica, pois, é a partir dos seus ensinamentos que o aluno construirá sua
formação pessoal e social, se tornando um ser crítico que busca sempre um espaço
na sociedade.
Dessa forma, é possível reconhecer as atividades realizadas no cotidiano
escolar como um dos aspectos indispensáveis para o aprendizado, no entanto, a
carência no que diz respeito ao domínio do conteúdo a ser ensinado é visível, pois
os docentes têm se revelado um pouco fragilizados quanto a prática didática, e a
execução da tarefa de ensinar não tem surtido um efeito positivo como se tem
esperado, seja pela lacuna nos seus conhecimentos pessoais, ou por uma formação
que não sido tão eficaz como se esperava.
Sendo assim, segundo Pimenta (1999, p. 30) “(...) a formação é, na verdade,
autoformação, uma vez que os professores reelaboram os saberes iniciais em
confronto com suas experiências práticas, cotidianamente vivenciadas nos contextos
escolares”.
Acredita-se que quando os professores adquirem uma formação eficiente,
possuem capacidades redobradas para repassar aos seus alunos uma educação de
qualidade, e suas experiências educacionais se somam aos saberes que seus
alunos trazem consigo das suas experiências sociais.
Nesta óptica, os trabalhos de (Elliot e Young In: CANDAU, 1997) vêm contribuindo
nas discussões sobre o tema em questão, uma vez que estes entendem que
compete a Universidade grande parte da formação inicial de professores. Estes
educadores argumentam que se faz necessário uma preparação teórica
privilegiando uma filosofia da “sabedoria’, não só do conhecimento como é de práxis
nas Universidades, mas uma “sabedoria” que também promova a autonomia dos
formandos.
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Perez (In: Ramalho e Beltran,1981), enfatiza que a formação inicial deve contribuir
para a construção da identidade profissional com estilo próprio, habilidades e
competências que possam dar condições de enfrentar e resolver com criatividade e
originalidade os problemas e desafios de uma prática vigente.
Para Perrenoud (1997), a formação inicial é algo de grande importância na vida dos
professores que deve apresentar-se como início da formação continuada, em que
cada instituição deve levar em conta uma análise estratégica da evolução dos
sistemas escolares, em que o professor tem o dever de construir seu próprio modo
de caminhar, sendo responsável por sua qualificação.
Nesse sentido, é a partir da formação inicial, que os professores devem ter a clareza
de compreender sua identidade profissional através de seus próprios méritos
procurando romper com métodos tradicionais, onde a formação passará por diversas
práticas desenvolvendo, assim, uma autonomia por parte dos professores.
Desta forma, se faz necessário estabelecer uma formação inicial que proporcione
um conhecimento válido, que gere uma actividade interactiva e dialéctica, a partir de
métodos e estratégias de intervenção, reflexão e análise, que favoreça ao professor
condições de construir um estilo rigoroso e investigativo.
A autora Marin (In: Caderno Cedes, 1995), revela-nos que existe mais de uma forma
de conceber as acções de capacitação: tornar capaz, habilitar, por outro lado,
convencer persuadir. A ideia de que para exercer as funções de educadoras, é
preciso que as pessoas se tornem capazes de adquirir as condições de
desempenho próprias à profissão, mostra, assim, a verdadeira ruptura na concepção
inata da actividade educativa. Desta forma, os professores não podem, e não devem
ser persuadidos ou convencidos de ideias; eles devem conhecê-las, analisá-las,
criticá-las e até mesmo aceitá-las, mas mediante o uso da razão.
A concepção continuada, compõem uma visão mais completa, cada vez mais aceita
e valorizada, sobretudo com a proposição e implementação desses processos no
lócus do próprio trabalho cotidiano, de maneira continuada, sem lapso, sem
interrupções, uma verdadeira prática social de educação mobilizadora.
Por conseguinte, ensinar é um ato comunicativo, um ato pelo qual o docente põe em
evidência os objectos de conhecimento através da construção de novos significados.
De facto, o ensino enquanto fim significa que a aprendizagem acontece. Ensinar não
é apenas desenvolver um conjunto de actividades; é também prestar atenção ao
contexto de aprendizagem. A consciência, a intencionalidade e deliberação são
conceitos inseparáveis do ensino, dado que as intenções do docente podem-se
transformar em valores ou comportamentos dos alunos.
4. Conclusção
5. Referências bibliográficas