Você está na página 1de 14

Universidade Aberta (UnisCED)

Faculdade de Ciências de Educação


Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

O Papel da Didáctica na formação de Professore


Nome de estudante; Fátima Rodrigues Jauado
Código de estudante; 96230909

Lichinga, aos 21 de Maio de 2023


Universidade Aberta (UnisCED)
Faculdade de Ciências de Educação
Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

O Papel da Didáctica na formação de Professores

Trabalho de Campo a ser submetido


na Coordenação do Curso de
Licenciatura em Ensino de Biologia
da UnISCED.

Tutor MSc: Filipe Chuoteca

Nome de estudante; Fátima Rodrigues Jauado


Código de estudante; 96230909

Lichinga, aos 21 de Maio de 2023


Índice
1. Introdução............................................................................................................. 3
1.1. Objectivos.......................................................................................................3

1.2. Geral...............................................................................................................3

1.3. Específicos..................................................................................................... 3

2. Metodologia....................................................................................................... 3

3. O Papel da Didáctica na formação de Professores...............................................4

3.1. Formação inicial e continuada de professores...............................................5

3.1.1. Formação continuada..................................................................................7

3.2. A Articulação Interna da Didáctica.....................................................................8

3.3. O Processo de Ensino e Aprendizagem e a formação do professor.................9

3.4. A importância da didática para a formação do professor.................................10

4. Conclusção......................................................................................................... 12

5. Referências bibliográficas...................................................................................13
3

1. Introdução
Percebe-se na actualidade a grande dificuldade de concentração apresentada
pelos alunos em sala de aula, se sentem totalmente desmotivados e sem ânimo
para os estudos, é nesse momento que se apresenta a necessidade do professor
relacionar teoria e prática, buscar a fundo conhecimentos teóricos que possam lhe
dar suporte para lidar com os problemas apresentados pelos alunos, a partir desse
momento, criar métodos didácticos que supere toda e qualquer dificuldade, que leve
os alunos a sentirem prazer de estar em sala de aula e aprender.

De acordo, com as minhas pesquisas, nos meios educacionais nem todos os alunos
reagem de forma semelhante a determinadas acções e métodos, por exemplo,
aqueles que se sentem envergonhados, não irão reagir a uma dinâmica oral da
mesma forma que os alunos que costumam falar com frequência.

Portanto, os educadores devem estimular os alunos a desenvolverem as mais


variadas habilidades educacionais, seja ela oral, escrita ou psíquica, pois, o aluno
desde o primeiro momento que é inserido na sala de aula, já começa a se deparar
com o diferente, e deve estar preparado para respeitar, e saber lidar com as mais
diversas situações que possivelmente encontrará no dia-a-dia., seja ele étnico, racial
ou religioso, sendo sempre orientado para que, possam interagir na sala de aula
com os professores e alunos, e na sociedade como um todo.

1.1. Objectivos
1.2. Geral
Abordar o processo de ensino-aprendizagem sob diferentes concepções
1.3. Específicos
Aprender os conceitos da Didáctica e sua evolução histórica;
Identificar o papel da didáctica na formação de professores;
Adquirir a metodologia, meios e recursos didáctico do processo de ensino-
aprendizagem.

2. Metodologia
A metodologia usada para realizar o presente é tipo de revisão bibliográficas, que
culminou na discussão das ideias dos autores a respeito dos tópicos do trabalho
desenvolvido durante a pesquisa. De referir que todas bibliografias estão presentes
na ultima pagina do trabalho que trata sobre referencias bibliográficas.
4

3. O Papel da Didáctica na formação de Professores


Na sua dimensão epistemológica e científica, o ensino é o objecto de estudo próprio
da Didáctica, disciplina que se situa no âmbito das Ciências da Educação. No início,
dependeu da fundamentação filosófica, mas mais tarde encontrou grande apoio em
ciências como a Psicologia e a Sociologia; na actualidade podemos dizer que se
encontra em vias de elaboração de um âmbito cientifico-teórico e metodológico
crescentemente autónomo, se bem que com vínculos interdisciplinares com as
Ciências Sociais e Humanas.

Para Willmann (1952), a didáctica é a teoria da aquisição daquilo que possui um


valor formativo; isto é, a teoria da formação humana. A definição actual mais
significativa é a que a considera como uma disciplina normativa, que serve para
planificar, regular e guiar a prática do ensino. Assim, a didáctica interessa-se,
essencialmente, em como ensinar ou como orientar a aprendizagem.

A educação de forma geral não deve ser vista como uma actividade planejada, pois
deve-se valorizar a sociedade heterogênea que é vista como uma mediação entre as
relações sociais. Também, passa a ser reconhecida em três modalidades: a
educação formal, que acontece na escola, a informal, que se desenvolve nas
relações sociais e a educação não formal, que acontece na família, na igreja, em
associações, em empresas etc., sendo assim, depreende-se que a aprendizagem
ocorre nos diversos espaços, sejam eles escolares ou não.

O professor durante sua formação acadêmica passa por um processo de


aprendizado, e adquiri vários conhecimentos que serão de estrema importância,
pois, o auxiliarão de alguma maneira a se perceber como sujeito deste processo e
identificar-se com o espaço escolar em que atua.

Conforme Gimeno Sacristán (1999):

O professor assume a função de guia reflexivo, ou seja, é


aquele que ilumina as ações em sala de aula e interfere
significativamente na construção do conhecimento do aluno. Ao
realizar essa tarefa, o professor proporciona reflexões sobre a
prática pedagógica, pois, parte-se do pressuposto de que ao
assumir a atitude problematizadora da prática, modifica-se e é
modificado gerando uma cultura objetiva da prática educativa.
(GIMENO SACRISTÁN, 1999, p. 73)
5

O professor desde o momento que adentra na sala de aula, é ele quem assume o
papel de repassar para seus alunos os conhecimentos adquiridos ao longo da sua
vida acadêmica, pois, é a partir dos seus ensinamentos que o aluno construirá sua
formação pessoal e social, se tornando um ser crítico que busca sempre um espaço
na sociedade.
Dessa forma, é possível reconhecer as atividades realizadas no cotidiano
escolar como um dos aspectos indispensáveis para o aprendizado, no entanto, a
carência no que diz respeito ao domínio do conteúdo a ser ensinado é visível, pois
os docentes têm se revelado um pouco fragilizados quanto a prática didática, e a
execução da tarefa de ensinar não tem surtido um efeito positivo como se tem
esperado, seja pela lacuna nos seus conhecimentos pessoais, ou por uma formação
que não sido tão eficaz como se esperava.
Sendo assim, segundo Pimenta (1999, p. 30) “(...) a formação é, na verdade,
autoformação, uma vez que os professores reelaboram os saberes iniciais em
confronto com suas experiências práticas, cotidianamente vivenciadas nos contextos
escolares”.
Acredita-se que quando os professores adquirem uma formação eficiente,
possuem capacidades redobradas para repassar aos seus alunos uma educação de
qualidade, e suas experiências educacionais se somam aos saberes que seus
alunos trazem consigo das suas experiências sociais.

3.1. Formação inicial e continuada de professores


A formação inicial vem sendo alvo de grandes discussões ao longo de décadas,
contudo, no momento actual adquire especial relevância e destaque entre nós. Um
dos pontos mais significativos o qual procuraremos dar ênfase, é na relação teoria e
prática que se constitui enquanto elemento indispensável a qualquer curso de
formação inicial para professor.

Nesta óptica, os trabalhos de (Elliot e Young In: CANDAU, 1997) vêm contribuindo
nas discussões sobre o tema em questão, uma vez que estes entendem que
compete a Universidade grande parte da formação inicial de professores. Estes
educadores argumentam que se faz necessário uma preparação teórica
privilegiando uma filosofia da “sabedoria’, não só do conhecimento como é de práxis
nas Universidades, mas uma “sabedoria” que também promova a autonomia dos
formandos.
6

“Compreender a formação como um processo educativo é desenvolver atitudes,


habilidades e valores, que permitam aos professores actuarem no futuro como
verdadeiros educadores e formadores de cidadãos” (Ramalho e Beltran, 1997).
Portanto, compreendemos que a formação inicial nesta perspectiva, contribui para a
construção de uma identidade pessoal e profissional do professor, levando-o a ter
mais clareza sobre que tipo de profissional pretende formar.

A formação inicial deve contribuir no desenvolvimento “global” da profissionalização


docente, ou seja, promover um profissional com determinadas competências e
saberes que lhe dê condições de continuar ou modificar seu grau de
profissionalização, possibilitando-lhe continuar a construção e reconstrução da sua
própria profissão.

Perez (In: Ramalho e Beltran,1981), enfatiza que a formação inicial deve contribuir
para a construção da identidade profissional com estilo próprio, habilidades e
competências que possam dar condições de enfrentar e resolver com criatividade e
originalidade os problemas e desafios de uma prática vigente.

Para Perrenoud (1997), a formação inicial é algo de grande importância na vida dos
professores que deve apresentar-se como início da formação continuada, em que
cada instituição deve levar em conta uma análise estratégica da evolução dos
sistemas escolares, em que o professor tem o dever de construir seu próprio modo
de caminhar, sendo responsável por sua qualificação.

Nesse sentido, é a partir da formação inicial, que os professores devem ter a clareza
de compreender sua identidade profissional através de seus próprios méritos
procurando romper com métodos tradicionais, onde a formação passará por diversas
práticas desenvolvendo, assim, uma autonomia por parte dos professores.

Segundo Imbernón (2000), a formação inicial do professor estabelece as bases para


a construção do conhecimento profissional (ou conhecimento pedagógico), que se
desenvolve ao longo da carreira profissional. Esta formação inicial deve dotar o
professor de uma bagagem sólida nos âmbitos científicos, culturais, contextual,
pessoal etc, levando-o a assumir de forma coerente a “tarefa educativa” em toda sua
complexidade.
7

Desta forma, se faz necessário estabelecer uma formação inicial que proporcione
um conhecimento válido, que gere uma actividade interactiva e dialéctica, a partir de
métodos e estratégias de intervenção, reflexão e análise, que favoreça ao professor
condições de construir um estilo rigoroso e investigativo.

Como já tratamos, anteriormente, as instituições ou cursos de preparação para a


formação inicial do professor assume um papel fundamental na promoção do
conhecimento profissional. Diante das transformações que vão surgindo nos
diferentes espaços do contexto histórico, os professores devem assumir uma
postura mais reflexiva, desenvolvendo através da sua prática um novo conhecimento
profissional, que estabeleça atitudes de investigação numa perspectiva teórica e
prática, que possa contribuir com o seu desenvolvimento pessoal e profissional,
mediante a realidade o qual está inserido.

3.1.1. Formação continuada


O conceito de formação continuada de professores dentro de um processo
educativo, durante anos, tem sido o de reciclagem, treinamento, aperfeiçoamento,
capacitação, educação permanente e educação continuada. Hoje se faz necessário
rever tais termos tão presentes no discurso cotidiano dos professores e dos demais
níveis de administração da educação.

Em se tratando de profissionais da educação, há inadequação em tratar os


processos de educação continuada como treinamento, quando desencadeia apenas
acções com finalidades meramente mecânicas, pois não estamos, de modo geral,
modelando comportamentos ou esperando reacções padronizadas (MARI, In:
Cadernos Cedes, 1995).

O termo aperfeiçoamento ou perfeição utilizado nas actividades educativas, significa,


não ter falhas, e desde há muitos anos, temos clara a ideia de que, em educação, é
preciso conviver com a concepção de tentativa, tendo implícita a possibilidade de
totais acertos, mais também de grandes fracassos, justamente pelo grande número
de factores intervenientes, nos processos de educação continuada.
8

A autora Marin (In: Caderno Cedes, 1995), revela-nos que existe mais de uma forma
de conceber as acções de capacitação: tornar capaz, habilitar, por outro lado,
convencer persuadir. A ideia de que para exercer as funções de educadoras, é
preciso que as pessoas se tornem capazes de adquirir as condições de
desempenho próprias à profissão, mostra, assim, a verdadeira ruptura na concepção
inata da actividade educativa. Desta forma, os professores não podem, e não devem
ser persuadidos ou convencidos de ideias; eles devem conhecê-las, analisá-las,
criticá-las e até mesmo aceitá-las, mas mediante o uso da razão.

A concepção continuada, compõem uma visão mais completa, cada vez mais aceita
e valorizada, sobretudo com a proposição e implementação desses processos no
lócus do próprio trabalho cotidiano, de maneira continuada, sem lapso, sem
interrupções, uma verdadeira prática social de educação mobilizadora.

Assim sendo, frente as discussões sobre a terminologia educação continuada,


vimos que a actividade profissional dos educadores, é algo que, continuamente, se
refaz mediante processos educacionais formais e informais variados, amalgamados
sem dicotomia, o que nos mostra que o termo educação continuada pode ser
utilizada para uma abordagem mais ampla, rica e potencial, na medida em que pode
incorporar as noções anteriores- treinamento, capacitação, aperfeiçoamento, etc.,
dependendo da perspectiva, do objecto específico ou dos aspectos a serem
focalizados no processo educativo, permitindo que tenhamos uma visão menos
fragmentada e mais inclusiva do que seja educação continuada.

3.2. A Articulação Interna da Didáctica


A didáctica pode ser abordada a partir de uma perspetiva concetual, como campo de
investigação e de intervenção da prática docente. O seu objectivo é o estudo do
processo de ensino e aprendizagem para produzir um aumento do saber do
indivíduo e o aperfeiçoamento do seu entendimento. Chamar-se-á didáctica geral
quanto mais teórica e global for a análise e o desenvolvimento do espaço disciplinar
que lhe é próprio.
9

O espaço próprio da didáctica geral engloba diversas dimensões das quais


destacamos:

a) O ensino: teorização, modelos, metodologias, etc.;


b) A análise, a discussão e a escolha dos conteúdos curriculares, as suas
implicações e o momento e profundidade da sua aplicação;
c) Os meios, recursos e instrumentos ao serviço do processo didáctico;
d) A avaliação dos professores, dos alunos e da instituição num sentido duplo,
instrutivo e formativo, tendo presente a finalidade formativa do processo;
e) O vasto campo da profissão e da formação docente para adquirir capacitação
e autonomia.

Em síntese, a didáctica geral é a única disciplina que trata globalmente dos


processos de ensino e aprendizagem como um sistema de comunicação e de
relação com múltiplas implicações pessoais, institucionais e sociais.

3.3. O Processo de Ensino e Aprendizagem e a formação do professor


A aquisição de aprendizagens baseia-se na correlação entre ensinar e aprender,
como assinalou Dewey. Deve ser considerado em termos de efeito conseguido, isto
é, para que o ensino adquira pleno significado, a aprendizagem tem de acontecer.

Por conseguinte, ensinar é um ato comunicativo, um ato pelo qual o docente põe em
evidência os objectos de conhecimento através da construção de novos significados.

De facto, o ensino enquanto fim significa que a aprendizagem acontece. Ensinar não
é apenas desenvolver um conjunto de actividades; é também prestar atenção ao
contexto de aprendizagem. A consciência, a intencionalidade e deliberação são
conceitos inseparáveis do ensino, dado que as intenções do docente podem-se
transformar em valores ou comportamentos dos alunos.

Neste sentido, a aprendizagem é entendida como mudança. Trata-se de um


processo através do qual um individuo adquire aptidões ou capacidades práticas,
assimila conteúdos informativos e adota novas estratégias para aprender e actuar. A
mudança também inclui a dimensão afectiva, pois o processo didáctico contém
sempre matizes afectivos e emotivas. Do ponto de vista didáctico, portanto, a
aprendizagem afecta dimensões globais do indivíduo.
10

O aluno deve aprender a aprender, e o docente deve facilitar a aprendizagem de


estratégias cognitivas: aprender a pensar, identificar os seus processos, descobrir
erros e lacunas e, em suma, adquirir autonomia, que consiste em ter a capacidade
de formular juízos e tomar decisões necessárias para actuar com independência.
Neste sentido, pode falar-se de uma concepção prática do ensino.

3.4. A importância da didática para a formação do professor

Tanto a escola como as práticas desenvolvidas em sala de aula, são


importantíssimas para a formação dos alunos, através da educação obtida em sala
de aula, teremos cidadãos críticos em uma sociedade que visa apenas o lucro e o
desenvolvimento, contudo quando os alunos recebem uma educação de qualidade,
poderão criar seus próprios pontos de vista sobre determinado assunto, e assim,
criticar e refletir de maneira coerente.

Dessa forma, depreende-se que a escola é um ambiente de descobertas, é


nela que o professor vai buscar a melhor forma de trabalhar com os alunos,
descobrindo seus potenciais e seus limites, e partir daí, traçar metas didáticas que
possa suprir a necessidade de todos, pois, quando se quer alcançar objetivos
benéficos para os alunos, deve-se trabalhar também suas dificuldades, e aproveitar
de maneira significativa tudo o que lhe parecer favorável para um aprendizado de
qualidade.
A didática utilizada no decorrer de uma aula é predominante para o processo
de ensino aprendizagem, é o meio pelo qual o professor transmite aos seus alunos
conhecimentos sobre diversas áreas da educação, seja através de experiências de
vida, livros, vídeos ou outros, independente da forma, todas devem almejar apenas
um propósito, que é ajudar os alunos a superar dificuldades, e construir meios para
a construção de seu próprio conhecimento, nesse sentido sendo protagonista de sua
formação humana e escolar.
Para Libâneo (1994), a didática trata dos objetivos, condições e meios de
realização do processo de ensino, ligando meios pedagógico-didáticos a objetivos
sócio-políticos. Não há técnica pedagógica sem uma concepção de homem e de
sociedade, sem uma competência técnica para realiza-la educacionalmente,
portanto o ensino deve ser planejado e ter propósitos claros sobre suas finalidades,
preparando os alunos para viverem em sociedade.
11

Percebe-se assim, a grande importância da didática para a formação tanto dos


alunos quanto dos professores, estes, no entanto, devem utilizar técnicas
pedagógicas voltadas para a formação do indivíduo, levando-os a compreender a
necessidade de se planejar e ter finalidades favoráveis para o aprendizado, tornando
os alunos aptos para se relacionarem socialmente.

A didática tem grande relevância no processo educativo de ensino e


aprendizagem, pois ela auxilia o docente a desenvolver métodos que favoreça o
desenvolvimento de habilidades cognoscitivas tornando mais fácil o processo de
aprendizagem dos indivíduos. Dalben (2010), afirma ser difícil entender a formação
de professor sem falar de Didática, pois a busca pela qualidade de ensino,
propagada pelas políticas públicas, pelos educadores e pela sociedade em geral, é o
compromisso da Didática desde a sua criação.

Dessa forma, a didática quando utilizada de forma eficaz, produz pontos


positivos na aprendizagem, sendo que, é difícil falar em professor, ou mais
especificadamente na sua formação, sem destacar a didática, sendo esta, primordial
para a geração de futuros professores.
12

4. Conclusção

A utilização da didática em sala de aula é indispensável para que o


aprendizado aconteça de maneira significativa, visto que é a partir desta, que os
conhecimentos serão repassados para os alunos, sendo assim, é importante
compreendermos que os professores são produtores do conhecimento.

Além da didática outro aspecto importante é o uso dos materiais didáticos,


seu uso propicia um aprendizado conjunto, sendo assim, os professores são sujeitos
e objetos de discursos, contribuindo para a construção de um “conhecimento de
verdade”, mas também gerando novas formas de se olhar para os materiais
didáticos, no contexto do cotidiano escolar. O material didático assume na prática
docente o papel de construção do conhecimento, facilitando a aprendizagem,
deixando a aula mais estimulante, mais envolvente, aproximando o aluno do
conhecimento, por esta razão os professores devem selecionar com cuidado os
materiais didáticos que serão utilizados durante a aula.

Ao utilizar e relacionar a didática com o instrumento que será utilizado no


decorrer das aulas, e principalmente planejar, passará a ser aspectos
imprescindíveis para que se alcance objetivos favoráveis, e transforme a atual
situação em que a educação se encontra com alunos desmotivados, e professores
despreparados.
Sendo assim, necessita-se também de apoio pedagógico e da escola, visto
que sozinho ninguém consegue alcançar pontos positivos, mas, quando a união
acontece tudo se torna possível, e o aprendizado passa a ser prazeroso e
significativo.
Portanto, todo professor em processo de formação ou que já esteja atuando,
deve levar em consideração, os suportes pedagógicos, os materiais didáticos e que
metodologia será utilizada para transmitir o conhecimento, já que, quando se tem
metas a serem cumpridas, o essencial é que se procure os meios mais fáceis para
se chegar aos objetivos esperados.
13

5. Referências bibliográficas

1. BARBOSA; Ana Clarisse Alencar. Didática e a formação do professor/ Ana


Clarisse Alencar Barbosa; Kathia Regina Bublitz; Mônica Maria Baruffi:
UNIASSELVI, 2016.
2. CANDAU, Vera Maria. Didática em questão. 2º ed. Petrópolis, Vozes, 1984.
3. DALBEN. A.I.L.de F. et al (Org). “Convergências e tensões no campo da
formação e do trabalho docente.” Belo Horizonte: Autêntica, 2010. 818 p.
Disponível em: https://www.fe.unicamp.br/TEMPORA RIOS/rp-dialogo.PDF
Acesso em: 19 marc. 2019.
4. GIL, A. C. “Didática do Ensino Superior. ” 1. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
5. GIMENO SACRISTÁN, J. Poderes instáveis em educação. Porto Alegre:
ARTMED Sul, 1999.
6. HOKAMA, M. G. “Didática do Ensino Superior. ” UNISEB INTERATIVO.
[2011]. Disponível em: https://www.4shared.com/q/1 . Acesso em: 18 maio.
2023.
7. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
8. MORAN, Manuel José; MASETTO, Marcos; BEHRENS, Marilda. Novas
Tecnologias e Mediação Pedagógica. 16. ed. Campinas: Papirus, 2009, p. 12-
17.
9. PIMENTA, Selma Garrido. Formação de professores: identidade e saberes da
docência. In: __________. (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente.
São Paulo: Cortez, 1999.
10. SILVA, Evellyn Ledur. Aprendizagens de professores e alunos com materiais
didáticos nos anos inciais do ensino fundamental. PROLICEN, 2009.
11. TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis:
Vozes, 2002

Você também pode gostar