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12ª Classe

Turma: CNM8

Disciplina: PORTUGUÊS

Tema: 10 Escritores Moçambicanos

Estudantes:
Anita Humberto Vaz Nº 8
Artimisa Nelson Gomes Nº 12
Augusto Xavier Nº 13
Camila Raine Nº 17
Edna Francisco Nº 26
Docente: Mussiwa
Inoque Elias Nº 39
Joana José Nº 44
Michel Simon Nº 61
Virginia Francisco Nº 78
Wilma Branco Nº 79

Chimoio, Setembro de 2023


Índice
1. Introdução........................................................................................................................................2

CONCEITO DE DIDÁTICA..............................................................................................................4

A IMPORTÂNCIA DA DIDÁTICA..................................................................................................5

A FORMAÇÃO DO PROFESSOR....................................................................................................6

O PROCESSO DE EDUCAÇÃO.......................................................................................................6
1. Introdução
Didática consiste na análise e desenvolvimento de técnicas e métodos que podem ser utilizados para
ensinar determinado conteúdo para um indivíduo ou um grupo. A didática faz parte da ciência
pedagógica, sendo responsável por estudar os processos de aprendizagem e ensino. Nessa perspectiva
a didática pode ser definida como um ramo da ciência pedagógica voltada para a formação do aluno
em função de finalidades educativas e que tem como objeto de estudo os processos de ensino e
aprendizagem e as relações que se estabelecem entre o ato de ensinar (professor) e o ato de aprender
(aluno).
Didática como teoria geral de ensino

O ato de ensinar, em síntese, implica êxito, que nada mais é que a própria aprendizagem. Ensinar é
um tipo de atividade que não se resolve com o emprego de técnicas e regras consideradas como
neutras. Para garantir o seu êxito, deve haver aprendizagem. Ter de forma clara quais são os objetivos
de ensino e quais passos deverão ser tomados para que esse objetivo seja alcançado é fundamental
para uma educação de qualidade. Para uma discussão analítico-comportamental destes objetivos, é
importante salientar que ensino é entendido como atividade que deve preparar o aluno para o futuro,
possibilitando o desenvolvimento de habilidades e a aquisição de conhecimentos sobre o mundo e
sobre si mesmo, necessários à sua sobrevivência como membro da espécie, como indivíduo e como
participante de uma cultura. A educação deve promover a liberdade do aluno, ensinando-o a lidar
eficientemente com seu ambiente e a agir por si próprio, tornando-se independente de outros que lhe
digam o que deve fazer, aprendendo a alterar os fatores determinantes de seu comportamento,
estabelecendo condições que fogem aos padrões pré-estabelecidos, a fim de que o aluno possa reagir
a vários tipos de controles externos e a emitir respostas que são comumente caracterizadas como
originais.

História do surgimento da didática

A Didática surge graças á ação de dois educadores, RATÍQUIO e COMÊNIO, ambos provenientes da
Europa Central, qua atuaram em países nos quais se havia instalado a Reforma Protestante (2).
COMÊNIO escreveu, entre outras obras, a Didática Magna(3) , instituindo a nova disciplina como
"arte de ensinar tudo a todos". A evolução da didática, a partir dos trabalhos de Ratke e Comênio, foi
lenta, se comparada com outras ciências. Uma causa fundamental, já foi mencionada, era que os
estudos sempre focalizavam, indistintamente, instrução, ensino e educação como se fossem
fenômenos de uma mesma essência.

Assim, a Pedagogia foi ganhando forças como ciência particular, se separando aos poucos da filosofia
e da teologia, e deixando a didática como uma simples disciplina técnica. Foi, por isso que as
histórias da Pedagogia e da Didática se misturam no tempo. Quando se estuda a História da Filosofia
e da Teologia, necessariamente se faz referencias a pedagogos. Quando se estuda a História da
Pedagogia se refere a Teólogos e Filósofos, entre outros. Algo similar acontece, quando contamos a
História da Didática.

No século XVIII, Jean Jacques Rosseau propôs uma concepção de ensino baseada em um novo
conceito de infância. Depois de Ratke e Comênio, Rousseau foi o outro grande didata que surgiu. Por
ser, também, um grande pedagogo, ajudou a revolucionar a Didática. Não se pode considerar um
sistematizador do ensino, mas sua obra dá origem, de modo marcante, a um novo conceito de infância
e sua relação direita com o ensino.
A prática das idéias de Rousseau foi empreendida, entre outros, por Henrique Pestalozzi, que em seus
escritos e atuação dá dimensões sociais à problemática educacional. O aspecto metódico da Didática
encontra-se, sobretudo, em princípios, e não em regras, transportando-se o foco de atenção às
condições para o desenvolvimento harmônico do discente. Rosseau considerava que a valorização da
infância está carregada de consequências para a pesquisa e a ação didática.

Conceito da didática e o seu objeto de estudo

CONCEITO DE DIDÁTICA
Didática consiste na análise e desenvolvimento de técnicas e métodos que podem ser utilizados para
ensinar determinado conteúdo para um indivíduo ou um grupo. A didática faz parte da ciência
pedagógica, sendo responsável por estudar os processos de aprendizagem e ensino.

Nessa perspectiva a didática pode ser definida como um ramo da ciência pedagógica voltada para a
formação do aluno em função de finalidades educativas e que tem como objeto de estudo os
processos de ensino e aprendizagem e as relações que se estabelecem entre o ato de ensinar
(professor) e o ato de aprender (aluno).

Ela favorece uma aprendizagem qualitativa, tendo em vista, focalizar sempre o melhor para os alunos
e viabilizar facilidades no trabalho do professor, tornando suas ações seguras e precisas. Em suma, a
didática é a disciplina que fundamenta a prática docente.

A IMPORTÂNCIA DA DIDÁTICA
A Didática é o principal ramo de estudo da pedagogia. Ela investiga os fundamentos, as condições e
os modos de realização da instrução e do ensino. A ela cabe converter objetivos sociopolíticos e
pedagógicos em objetivos de ensino, selecionar conteúdos e métodos em função desses objetivos.

Muitos são os problemas que surgem, quando se parte da teoria para a prática, e quando se chega na
prática a história é outra. É por isso que indispensável a junção de teoria e prática, é dever do
professor atualizar-se constantemente, será eficiente se conservar tanto a competência de ensinar,
quanto a de aprender. A didática é essencial para a prática pedagógica, a partir da teoria o professor
organiza e seleciona os materiais que irão facilitar no processo de ensino aprendizagem, cabe ao
professor ser flexível nas distintas formas que cada aluno tem de aprender, observar as
particularidades. O professor deve oferecer através de sua didática, algo que deixe os alunos
interessados, comprometidos com o conhecimento.

Libâneo (2002, p. 64) clarifica que a: “educação compreende o conjunto dos processos, influências,
estruturas, ações que intervém no desenvolvimento humano do indivíduo e grupos na sua relação
ativa com o meio natural e social, num determinado contexto de relações entre grupos e classes
sociais, visando à formação do ser humano ( … ) é uma prática social, que modifica os seres humanos
nos seus estados físicos, mentais, espirituais, culturais, que dá uma configuração a nossa existência
individual e grupal.”

Como dizia Santos (2003): A didática passou de apêndice de orientações mecânicas e tecnológicas
para um atual (…) modo de crítico de desenvolver uma prática educativa, forjada de um projeto
histórico, que não se fará tão somente pelo edificador, mas pelo educador, conjuntamente, com o
educando e outros membros dos diversos setores da sociedade.

No âmbito da educação escolar não se pode ensinar de qualquer maneira, de forma aleatória, precisa-
se de orientações, subsídios, um guia do docente, e a didática é esse suporte que veio proporcionar
eficácia e eficiência no trabalho DO EDUCADOR.

A FORMAÇÃO DO PROFESSOR
A formação continuada de professores tem sido entendida hoje como um processo permanente e
constante de aperfeiçoamento dos saberes necessários à atividade dos educadores. Ela é realizada
após a formação inicial e tem como objetivo assegurar um ensino de qualidade cada vez maior aos
alunos.

Podemos definir a formação básica de professores como o processo obrigatório para que esse
profissional esteja habilitado a dar aulas. Já a formação complementar pode incluir seminários,
workshops e cursos livres na área de interesse do profissional, além de pós-graduação.

A atualização do professor é uma prática necessária ao exercício da atividade docente. Atualizar


significa estar aprendendo sempre, conhecendo novos saberes.

A atualização é uma ação que está presente, a todo instante na nossa vida. Atualizamos nossos
saberes, nossas atitudes, valores e pensamentos. Mas é na escola que ela se destaca como a principal
ferramenta docente, ativa no processo ensino aprendizagem. É considerada uma tarefa de valor
didático pedagógico docente.

É talvez o recurso mais utilizado pelos professores nas escolas, desde o sempre, atualizar foi
considerado importante para o profissional e a cada dia que passa torna-se comum participar em
cursos, seminários, eventos culturais, palestras, sempre com o objetivo de enriquecer o conhecimento
e se preparar para o tão competitivo mercado de trabalho.
Na educação a atualização do professor tem sido vista como uma arte. Estar em contato com as
ciências, é um processo que facilita a construção dos saberes, numa perspectiva dinâmica de
atendimento às realizações humanas

É importante ter em mente que precisamos estar a par dos acontecimentos ligados à nossa profissão,
de que maneira eles acontecerão, sobre quais conteúdos curriculares estarão relacionados.

A atualização do professor é a ferramenta necessária para a construção de seu próprio saber e tão
necessária para o exercício de sua profissão.

O PROCESSO DE EDUCAÇÃO
O processo de educação do homem foi fundamental para o desenvolvimento dos grupos sociais e de
suas respectivas sociedades, razão pela qual o conhecimento de sua história e experiências passadas é
essencial para a compreensão dos rumos tomados pela educação no presente.

O legado deixado pelas principais cidades estados da Grécia Antiga - Esparta e Atenas – constitui-se
como princípio de organização social e educativa que serviu de modelo para diversas sociedades no
decorrer dos séculos. Reconhecida por seu poder militar e caráter guerreiro, o modelo de educação
espartano baseava-se na disciplina rígida, no autoritarismo, no ensino de artes militares e códigos de
conduta, no estímulo da competitividade entre os alunos e nas exigências extremas de desempenho.
Por outro lado, Atenas tinha no logos (conhecimento) seu ideal educativo mais importante. O
exercício da palavra, assim como a retórica e a polêmica, era valorizado em função da prática da
democracia entre iguais.

Como herança da educação ateniense surgiram os sofistas, considerados mestres da retórica e da


oratória, eles ensinavam a arte das palavras para que seus alunos fossem capazes de construir
argumentos vitoriosos na arena política. Fruto da mesma matriz intelectual, porém em oposição ao
pensamento sofista, o filósofo Sócrates propunha ensinar a pensar – mais do que ensinar a falar -
através de perguntas cujas respostas dependiam de uma análise lógica e não simplesmente da mera
retórica. Apesar de concepções opostas, tanto o pensamento sofista como o pensamento socrático
contribuíram para a educação contemporânea através da valorização da experiência e do
conhecimento prévio do aluno enquanto estratégias que se tornaram muito relevantes para o sucesso
na aprendizagem do aluno na contemporaneidade.

Surgem na Europa as primeiras escolas nos moldes das atuais, com crianças nas carteiras e
professores em salas de aula. A história da educação no Brasil começou em 1549 com a chegada dos
primeiros padres jesuítas, inaugurando uma fase que haveria de deixar marcas profundas na cultura e
civilização do país.

O mundo mudou. Como resultado das transformações econômicas e sociais, essa visão do século XX
da educação caducou. Um professor já não pode prever com confiança os tipos de conhecimentos e
competências de seus alunos trabalhados ao longo da vida. A transmissão de valores tradicionais já
não é mais garantida.

Com as mudanças do século XXI, os educadores enfrentam um cenário radicalmente diferente de


desafios. Hoje, temos que preparar os alunos para trabalhar e viver em um mundo que só podemos
imaginar vagamente. A maioria dos estudantes que entra no jardim de infância hoje provavelmente
atuará no futuro em categorias de trabalho ainda não criadas.

A figura do professor mudou muito ao longo das décadas. Ele não é mais visto como alguém que
detém todo o conhecimento disponível na área em que atua. Tampouco é preciso que o aluno passe
horas na biblioteca com uma pilha de livros para que encontre o que busca. Na educação do século
XXI, o conhecimento está fora da redoma.

A Finlândia despontou como uma potência educacional ao romper com padrões de ensino e trazer
novas formas de ensinar nas escolas, despertando a curiosidade das crianças ao associar os temas
trabalhados em aula às coisas do dia a dia.

Objeto de estudo

O objeto de estudo da didática é o processo de ensino-aprendizagem. Toda proposta didática está


impregnada, implícita ou explicitamente, de uma concepção do processo de ensino-aprendizagem.
Objetivo é o que se espera que a turma aprenda em determinadas condições de ensino. É ele que
orienta quais conteúdos devem ser trabalhados e quais encaminhamentos didáticos são necessários
para que isso ocorra.
3. Conclusão
Didática consiste na análise e desenvolvimento de técnicas e métodos que podem ser utilizados para
ensinar determinado conteúdo para um indivíduo ou um grupo. A didática faz parte da ciência
pedagógica, sendo responsável por estudar os processos de aprendizagem e ensino. Nessa perspectiva
a didática pode ser definida como um ramo da ciência pedagógica voltada para a formação do aluno
em função de finalidades educativas e que tem como objeto de estudo os processos de ensino e
aprendizagem e as relações que se estabelecem entre o ato de ensinar (professor) e o ato de aprender
(aluno).

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4. Referências Bibliográfica

HUGO, Assmann. Curiosidade e Prazer de Aprender – O papel da curiosidade na aprendizagem


criativa. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2004.

LIBÂNEO, José C. Ainda as perguntas: o que é pedagogia, quem é o pedagogo, o que deve ser o
curso de pedagogia. In: PIMENTA, S. G. (Org.). Pedagogia e pedagogos: caminhos e perspectivas.
São Paulo: Cortez, 2002. p. 59–97.

SANTOS, A. Didática sob a ótica do pensamento complexo. Porto Alegre: Sulina, 2003.

SANTOS, Julio César Furtado. Aprendizagem significativa: modalidades de aprendizagem e o papel


do professor. 1ª Ed. Porto Alegre: Mediação, 2008.

SILVA, Ezequiel Theodoro da. O professor e o combate à alienação imposta. São Paulo, Cortez &
Autores Associados, 1991.

SKINNER, B. F. Tecnologia do ensino. São Paulo: EPU, 1972.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo:
Libertad, 1994 (Cadernos Pedagógicos do Libertad,2).

ZABALLA, Vidiella Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto alegre: Artmed, 1998.

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