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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Pedagogia e os fundamentos humanos da didáctica

Maria Almiro Santana, Código: 708239368

Curso: Licenciatura em Ensino da Língua Portuguesa

Disciplina: Didáctica Geral

Ano de frequência: 1º ano

Turma: L

Nampula, Abril de 2023


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Índice

Introdução..............................................................................................................................3

1. Conceito da Didáctica....................................................................................................4

1.1. Objecto de estudo da didáctica...................................................................................4

1.2. Relação existente entre a pedagogia e a didáctica......................................................4

1.3. Relação da didáctica com outras Ciência...................................................................5

1.3.1.O esquema da relação da didáctica com a Pedagogia e outras ciências.......................7

1.4. Origens e desenvolvimento histórico do PEA............................................................8

1.4.1. Histórico sobre Aprendizagem...............................................................................9

1.5. Características do PEA...............................................................................................9

1.6. Estrutura de aula - As funções didácticas.................................................................10

1.6.1. Conceito de funções didácticas.............................................................................10

Conclusão............................................................................................................................14

Referências bibliográficas………………………………..……………………………….15
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Introdução

A Didáctica Geral é uma das disciplinas que, nos sistemas de formação de professores, se coloca ao
centro de formação pedagógica do professor contribuíndo significativamente para desenvolver a
compreensão práctica de realização do processo de ensino e aprendizagem que favoreça um ensino
activo e, ainda, desenvolver a capacidade de reflexão do professor sobre o processo de ensino e
aprendizagem e sobre a sua práctica, de modo a poder melhorá-los.

Nos dias atuais, a definição de didática ganhou contornos mais amplos e deve ser compreendida
enquanto um campo de estudo que discute as questões que envolvem os processos de ensino.

Objectivos

Geral:

 Conhecer a Pedagogia e os fundamentos humanos da didáctica


Específicos:
 Definir a Didáctica
 Explicar a origem e o desenvolvimento histórico do PEA
 Caracterizar o PEA
 Explicar a relação da didáctica com a Pedagogia e outras ciências
 Descrever a estrutura da aula

Metodologia

Todavia, a metodologia usada durante a elaboração do trabalho foi pesquisa bibliográfica.


Conforme Gil (2006), a pesquisa bibliográfica toma forma a partir da consulta à materiais já
elaborados, sendo esses, principalmente, artigos científicos e livros. Aponta, também, que quase
todos os tipos de estudos possuem essa natureza, contudo, há pesquisas que se voltam
exclusivamente ao desenvolvimento a partir de fontes bibliográficas.
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Origem da didáctica

O termo Didáctica foi instituído pelo teórico João Amós Cominuis na Grécia Antiga, na obra
Didáctica Magna e significa a "A Arte de Ensinar". O termo foi se modificando ao longo dos
tempos e, actualmente, refere-se a uma área importante da Pedagogia e trata de uma disciplina
fundamental na formação de professores. Libâneo (1994, p. 25) a denomina como "teoria de
ensino" porque a Didáctica investiga os fundamentos e as condições adequadas para essa
actividade.

Conceito da Didáctica

Para Libâneo (2006, p. 25), a Didáctica é o principal ramo de estudo da Pedagogia. Ela investiga os
fundamentos, as condições e os modos de realização da instrução e do ensino.

Segundo Comenius (1999), “a didáctica podia ser definida como a prática de educar e também
enquanto ofício de ensinar”.
Dotado de um humanismo ímpar e de uma visão globalizante, Comenius era atraído por todas as
esferas do conhecimento; assim, sonhava em construir uma pansofia, ou seja, uma sabedoria que
abrangesse a totalidade.
Segundo Piletti (2010), a didáctica é o ramo especifico da pedagogia que tem como objectivo dirigir
tecnicamente o ensino rumo à aprendizagem.
A Didáctica é uma reflexão sistemática sobre o processo de ensino- aprendizagem que acontece na
escola e na aula, buscando alternativas para os problemas da prática pedagógica.
É Arte de ensinar e de fazer aprender; Conjunto de preceitos que têm por fim tornar o ensino prático
e eficiente; Ciência auxiliar da pedagogia que promove os métodos mais adequados para a
aprendizagem.

Didática consiste na análise e desenvolvimento de técnicas e métodos que podem ser utilizados para
ensinar determinado conteúdo para um indivíduo ou um grupo. A didática faz parte da ciência
pedagógica, sendo responsável por estudar os processos de aprendizagem e ensino.

Se a Didáctica é uma ciência cuja preocupação volta-se para a educação, o ensino e a


aprendizagem, podemos perceber que há intencionalidade nas acções didácticas, diferentemente das
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aprendizagens que ocorrem informalmente com as pessoas ao longo de suas vidas. Há um


planejamento, um objectivo e uma acção específica que leva ao alcance deste objectivo.

Objecto de estudo da didáctica

Segundo Candau (1988), o objecto de estudo da didáctica é o processo de ensino-aprendizagem.


Toda proposta didáctica está impregnada, implícita ou explicitamente, de uma concepção do
processo de ensino-aprendizagem.

Relação existente entre a pedagogia e a didáctica

A pedagogia é uma ciência que se encarrega de promover a Educação (ensino/aprendizagem). A


didáctica é o meio desenvolvido pela pedagogia por isso, ou seja, são técnicas para que haja
ensino/aprendizagem; a Educação é o processo do qual a pedagogia se encarrega através da
didáctica.
O termo didáctico foi instituído por Comenius Jan Amos Komensky em sua obra Didáctica Magna
(1657), e originalmente significa “arte de ensinar”. Durante séculos, a didáctica foi entendida como
técnicas e métodos de ensino, sendo a parte da pedagogia que respondia somente por como ensinar.
A didáctica actua como uma ferramenta crucial para o processo de aprendizagem do endividou.
Deste modo, a didáctica esta ligada a pedagogia, onde o seu principal foco e a prática do ensino
através de estratégias que possibilitam um melhor entendimento do que foi desenvolvido em sala de
aulas. Por isso, falar em seu conceito e estar atento a formação de professores, que devem cumprir
adequadamente com suas funções e actua como pilares na formação social.

Relação da didáctica com outras Ciência

A Didáctica investiga os fundamentos, condições e modos de realização da instrução e do ensino. A


ela cabe converter os objectivos sociopolíticos e pedagógicos em objectivos de ensino, seleccionar
conteúdos e métodos em função desses objectivos, estabelecer os vínculos entre o ensino e
aprendizagem, tendo em vista o desenvolvimento das capacidades mentais dos alunos. (Libâneo,
2006, p. 25)

E se definimos a acção educativa pelo seu carácter intencional, também a acção docente se
caracteriza como direcção consciente e intencional do ensino, tendo em vista a instrução e educação
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dos indivíduos, capacitando-os para o domínio de instrumentos cognitivos e operativos de


assimilação da experiência social culturalmente organizada. Didáctica é uma ciência dimensionada
para o humano, que se propõe a ajudar e educar o homem, necessitando por isso se fundamentar nos
princípios da educação.

A Didáctica é, uma das disciplinas da Pedagogia que estuda o processo de ensino através dos seus
componentes os conteúdos escolares, o ensino e a aprendizagem para, com o embasamento numa
teoria da educação, formular directrizes orientadoras das actividades profissional dos professores.

Para Libâneo (2006, p. 26), Didáctica é uma ciência pedagógica, sendo por isso que mantem relação
com a pedagogia, na medida em que se verifica na impossibilidade de se especificar objectivos da
instrução, das matérias e dos métodos.

É verdade que a finalidade imediata do processo didáctico é o ensino de determinadas matérias e de


habilidades cognitivas conexas; todavia, por se tratar de matérias ou temas de ensino, implicando,
portanto, dimensão formativa, a eles se sobrepõem objectivos e tarefas mais amplos determinados
sociais e pedagogicamente.

Dai considerar-se a didáctica como disciplina de intersecção entre a teoria educacional e as


metodologias específicas das matérias que se esclarecem e se particularizam sob características
comuns, básicas, das actividades pedagógica e, em particular, do processo de ensino e
aprendizagem. (Libâneo, 2006, p. 27)

Mas também vemos que devido a complexidade do processo de ensino e aprendizagem, de um lado,
e, por outro, tendo em conta ao carácter interdisciplinar de quase todos os ramos de saber, a
didáctica mantém relações com outras ciências.

A didáctica opera a relação entre a teoria e pratica. Ela engloba um conjunto de conhecimentos que
entrelaçam contribuições de diferentes esferas científicas (teoria da educação, teoria do
conhecimento, psicologia, sociologia, etc), junto com requisitos de operacionalização.
A didáctica relaciona-se com outras ciências com fins educacionais e com os demais compus do
conhecimento pedagógico.
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A Filosofia e a História da Educação ajuda a reflexão em torno das teorias educacionais, indagando
em que consiste o acto educativo, seus condicionantes externos e internos, seus fins e objectivos,
busca os fundamentos da prática educativa.

O esquema da relação da didáctica com a Pedagogia e outras ciências

Pedagogia

Didácticas
Didáctica Geral Outras disciplinas:
especificas
Filosofia, Sociologia,
Biologia e Filosofia

Psicologia

Conforme o esquema acima, a Didáctica Geral estabelece relação com as Didácticas especiais ou
seja, Metodologias de Ensino de Disciplinas específicas (ex.: Matemática, Línguas, etc.). De facto,
as Metodologias das diferentes disciplinas analisam as questões de ensino de uma determinada
disciplina, enquanto a Didáctica Geral tem um objecto de natureza geral: se abstrai das
particularidades das distintas disciplinas e generaliza as manifestações e leis especiais do ensino e
aprendizagem nas diferentes disciplinas e formas de ensino.
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Assim, as Didácticas ou Metodologias especificas são uma base importante para a Didáctica Geral,
e esta, por sua vez, generaliza os resultados de estudo sobre o ensino das disciplinas específicas.
Finalmente, no que diz respeito as outras disciplinas, constatamos que a relação da Didáctica Geral
com estas disciplinas se explica da seguinte maneira:

a) A Psicologia indica à Didáctica as oportunidades que melhor favorecem a


expansão/desenvolvimento da personalidade bem como os processos que melhor garantem a
efectivação da aprendizagem.
b) A Biologia orienta sobre o desenvolvimento físico e os índices de fadiga dos alunos.
c) A Sociologia indica as formas de trabalho que permitem desenvolver a solidariedade, a
liderança, a responsabilidade.
d) A Filosofia actua na integração das demais ciências que servem de base à Didáctica,
coordenando-as numa visão que tem por fim explicar o educando como um ser completo
que necessita de atendimento adequado, personalizado, de forma que se possam efectivar os
propósitos da educação.
Origens e desenvolvimento histórico do PEA

Na sociedade primitiva (de caçadores e recolectores) todos os adultos educavam todas as crianças
directamente no processo mesmo da vida e do trabalho e do trabalho junto com os adultos. Mas a
medida que o trabalho se desenvolvia, começa a haver excedentes de produção e, assim, aparece a
divisão de trabalho e, consequentemente, a especialização do trabalho: por exemplo, o ferreiro faz a
enxada para o agricultor e recebia parte da sua produção.

Na sequência disso, aumenta o património sócio cultural e técnico-científico da humanidade e


torna-se cada vez mais complicado todos os adultos «ensinarem tudo a todas as crianças». Assim,
surgem pessoas especializadas em educação das crianças e criam-se situações específicas de
educação; e, neste sentido, surge o processo de ensino-aprendizagem como processo organizado e
intencional para a educação das crianças.

Comparação da educação na sociedade primitiva com a que é realizada na sociedade em que surge a
divisão do trabalho exacto, na sociedade primitiva a educação tinha um carácter informal, todos
ensinavam a todas as crianças, enquanto que com a especialização do trabalho, surgem pessoas e
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situações específicas em que se realiza a educação, o que caracteriza o processo de ensino e


aprendizagem.

Ora, como vê-se o aumento progressivo do património sócio-cultural e técnico-científico já não


mais permitia que «todos ensinassem à todos», razão pela qual concluímos que o PEA tem como
sua origem a contradição entre o património sócio-cultural e técnico científico da sociedade cada
vez mais crescente e as possibilidades limitadas do homem de transmiti-lo directamente, usando
exclusivamente o próprio processo de vida e trabalho quotidianos.

Histórico sobre Aprendizagem

Na Antiguidade

O estudo e a sistematização da aprendizagem remonta aos povos da antiguidade oriental (Egipto,


China e Índia), cujo fim era transmitir as tradições e os costumes.

A aprendizagem, na antiguidade clássica (Grécia e Roma), seguia duas linhas opostas, mas
complementares: a pedagogia da personalidade que visava a formação individual e a pedagogia
humanista cuja ênfase era dada à aprendizagem universal no sentido de desenvolver a pessoa.

Na Idade média

A aprendizagem e o ensino (ambos seguiam o mesmo rumo) passaram a ser determinados pela
religião e pelos seus dogmas.

No fim deste período, as teorias da aprendizagem e do ensino começaram a separar-se e tornarem-


se independentes do clero.

Já, no século XVI, as teorias de ensino-aprendizagem continuaram a seguir o seu rumo natural
graças às alterações que ocorreram com a implementação do humanismo e da Reforma e sua
ampliação a partir da revolução francesa.

Características do PEA

Os aspectos referidos acima a quando da abordagem sobre a “Origem e desenvolvimento histórico


do PEA” nos permitem perceber as particularidades do PEA que o distinguem doutas formas de
organização da educação, por isso, para podermos desenvolvê-los ainda mais, vamos a seguir falar
sobre as características do PEA.
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O processo de ensino-aprendizagem é uma actividade particular que se distingue pelas suas


características próprias. Assim, dentre outras características, podemos dizer que o PEA apresenta as
seguintes características:

 Carácter social
 Carácter educativo
 O PEA desenvolve a personalidade
 O PEA é um processo dinâmico de desenvolvimento, isto é, dialéctico.
 O PEA tem carácter sistemático e planificado
 O PEA é regido por leis que se exprimem em regularidades

Estrutura de aula - As funções didácticas

As funções didácticas desempenham um papel preponderante no decurso do processo de ensino e


aprendizagem (PEA), uma vez que actuam como um instrumento que permite que professor ou
educador, esteja consciente dos fundamentos teóricos da sua área de formação (específicos e
pedagógicos), elaborando sua prática, a fim de transformar o aluno em um sujeito que responda às
exigências contemporâneas, tais como: analisar, interpretar, avaliar, sintetizar, comunicar, usar
diferentes linguagens, estabelecer relações, propor soluções inovadoras para as situações com as
quais defronta etc.

Essa acção transformadora é fundamental ao trabalho professor ou educador, tendo em conta que a
principal característica da educação actualmente é que o processo de ensino e aprendizagem não
tem por alicerce apenas o conhecimento trazido pelo professor ou educador, mas também toda a
carga de conhecimentos que o aluno traz a partir da leitura que ele faz do mundo em que vive.

Conceito de funções didácticas

Funções didácticas são etapas que ocorrem no processo de ensino aprendizagem. Estas funções
estão estruturadas e sistematizadas.

Segundo Pilleti (1991), as funções didácticas são orientações para o professor dirigir o processo
completo de aprendizagem e de aquisição de diferentes qualidades.
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Cada fase ou passo da aula corresponde a uma só função didáctica dominante, embora nesta mesma
fase se regista o envolvimento das restantes, com o fim elas assegurarem a eficiência da assimilação
da matéria.

Introdução e Motivação

Num contexto geral, introdução significa acto ou efeito de introduzir, prefácio, início de uma certa
actividade, obra ou prática e a motivação é o acto de motivar, acção dos factores que determinam a
conduta.
Introdução e Motivação decorrem normalmente no princípio de uma aula. Esta desempenha grande
papel para o sucesso da aprendizagem dos alunos. Tem em vista preparar o aluno para o início da
aula e sua fase seguinte. Esta preparação tem 3 objectivos  fundamentais:
 Criar disposição e ambiente favoráveis aos alunos, que possam assegurar o bom discurso da
aprendizagem;
 Consolidar o nível inicial e orientar o aluno para novo conteúdo;
 Motivar permanentemente com o fim de manter o interesse e a atenção dos alunos através de
avaliação de estímulos.

Segundo Libânio (1994) Introdução, é a parte da entrada da aula que conduz ao aluno para
estratégia de desenvolvimento, faz apresentação do tema, apresentação da questão chave, apresenta
a problemática de forma resumida.

No contexto de sala de aula, usa-se a introdução de enquadramento em que o problema enquadra-se


a propósito do título, de clara a sua importância e actualidade, apresenta-se síntese do trabalho
antecipando a tese que será desenvolvida, tem frases genéricas e pouco coerentes adequados a
todos.
 A Motivação consiste em apresentar a alguém estímulos e incentivos que lhe favoreça determinado
tipo de conduta. Consiste em oferecer ao aluno os estímulos e incentivos apropriados para tornar a
aprendizagem mais eficaz (Piletti, 2007:233).

Mediação e Assimilação
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Nesta etapa ou Função Didáctica, se realiza a percepção dos objectos e fenómenos ligados ao tem, a
formação de conceitos, imaginação e de raciocínio dos alunos. No contexto didáctico, mediação é
um processo pelo qual o professor dirige o processo de ensino aprendizagem em que são
necessários elementos como: o professor, aluno, conteúdo, material didáctico, métodos e fins a
atingir.
Segundo Pillet (1991) Mediação é acção concreta do PEA em que o professor passa os conteúdos e
envolve diálogo e no fim faz a síntese.
A função do professor consiste em o processo de construção de conhecimentos e na mediação,
prevalecem as formas de estruturação e organização didáctica dos conteúdos.

Neste processo a figura do professor como transmissor de conhecimentos desaparece, para dar lugar
a figura de mediador, facilitador ou orientador e tal mediação actualmente deve ser diferente,
expondo cada vez mais alunos antes de objectos e receptores passivos, concebendo-os como
sujeitos da sua própria aprendizagem para além de ter conhecimentos para ter conhecimentos da
própria aula.

Domínio e Consolidação

Enquanto o domínio constitui a formação e desenvolvimento de habilidades, por sua vez a


consolidação consiste em recordar a matéria sobre habilidades e conhecimentos.
O domínio e consolidação é o momento da aula em que se realizam acções com a finalidade de
sistematizar, reflectir e aplicar (Pillet:1991).

Nesta etapa, pretende-se conseguir o aprimoramento do já (não) novo saber nos alunos, para isso o
professor deve criar condições de retenção e compreensão das matérias através de exercícios e
actividades práticas para solidificar a compreensão.

Ainda neste aspecto é preciso que os conhecimentos sejam organizados, aprimorados e fixados na
mente dos alunos a fim de que sejam disponíveis para orienta-los nas situações concretas de estudo
de vida, do mesmo modo em paralelo com os conhecimentos e através deles é preciso aprimorar a
formação de habilidades e hábitos para a utilização independente e criadora dos conhecimentos.

Controle e Avaliação
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O controle e avaliação, acompanham todo o P.E.A. e forma ao mesmo tempo conclusão das
unidades do ensino.
Segundo Libâneo (1994) para o professor poder dirigir efectivamente o P.E.A. deve conhecer
permanentemente o grau das dificuldades dos alunos na compreensão da matéria. Este controle vai
consistir também em acompanhar o P.E.A. avaliando-se as actividades do professor e do aluno em
função dos objectivos definidos.

A avaliação, como parte integrante do PEA, é uma actividade contínua de pesquisa que visa
verificar até que ponto os objectivos definidos no programa estão sendo alcançados de modo a se
decidir sobre alternativas do trabalho do formador, do formando ou da escola como um todo.

Segundo Pilleti (1991), denomina-se de avaliação ao conjunto de instrumentos com a finalidade de


medir o grau de alcance de objectivos na vertente do professor e do aluno.

Sendo assim, ela não deve ser entendida como um fim em si, mas um meio para verificar as
mudanças de comportamento. Ela permite identificar os alunos que necessitam de atenção especial
e reformular o trabalho com a adopção de procedimentos para sanar tais deficiências. O próprio
aluno deve perceber que a avaliação é um meio e, para isso, o professor deve explicar-lhe os
objectivos da mesma e analisar com ele os resultados alcançados.

Conclusão

Depois de várias leituras inerentes das obras, conclui que o tema é de grande importância porque
cinge-se a respeito da formação sobre a dimensão deontológica e técnica das respectivas profissões.
Uma das condições que os autores de algumas obras e que enfatizam para que ocorra a
aprendizagem é a presença de recompensa. Visto que esta poderá incentivar ao aluno a desenvolver
o ato de leitura que será benéfico para o próprio estudante.

A didáctica é de suma importância ao processo ensino-aprendizagem, onde o professor consegue


organizar de forma ordenada todo seu trabalho, buscando oferecer meios que faça o aluno perceber
suas necessidades e criar suas habilidades, a fim de adquirir novos conhecimentos.

O Professor ao planificar suas aulas, apresenta-se-lhe um dilema de ter que cumprir o programa, de
progredir ao mesmo passo que os seus colegas, professores doutras turmas, de modo a que seus
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alunos não sejam surpreendidos com perguntas de avaliação geral que o professor ainda não teve a
oportunidade de os abordar; e isso pesa igualmente na avaliação do professor pelos seus superiores.

Referências bibliográficas

AZZI, G. (1997) Didática geral . 24 ed. São Paulo: Ática.

CANDAU, H. (1988) Didáctica: a aula como centro. 4 ed. São Paulo: FTD. (Colecção aprender a
ensinar).

COMINUIS, João Amós. (1999) Didáctica; Cortez editora; SP.

LIBANEO, J. (2006) Didáctica; Cortez editora; SP, 1992. Pedagogia e Pedagogos para quê? Cortez
Editora, 8ª edição, SP.

LIBANEO, J. (1998) Didáctica; Cortez editora; SP, 1992. Pedagogia e Pedagogos para quê? Cortez
Editora, 8ª edição, SP.

PIAGET, Jean. (1998) Pedagogia. Horizontes Pedagógicos, Lisboa.

PILETTI, C. (2010) Didáctica; Cortez editora; SP.

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