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Secretaria de Estado da Educação

Governador
João Doria

Vice-Governador
Rodrigo Garcia

Secretário da Educação
Rossieli Soares da Silva

Secretária Executiva
Renilda Peres de Lima

Chefe de Gabinete
Henrique Cunha Pimentel Filho

Coordenador da Coordenadoria Pedagógica


Caetano Pansani Siqueira

Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação


Nourival Pantano Junior
Plano da Eletiva “Jornalismo, Imprensa e Democracia”
Ementa

Título da Eletiva
Jornalismo, Imprensa e Democracia
Área do Conhecimento
Ciências humanas e sociais aplicadas
Carga horária semanal
2 horas/aula
Carga horária total
30 horas/aula
Nome completo dos(as) autores(as)
Amanda Lopes Santiago
Beatriz Triesse Gonzalez
Descrição da ementa
A Eletiva tem como finalidade desenvolver a compreensão crítica de como é possível promover o
aprendizado de uma cultura de respeito aos direitos fundamentais e às responsabilidades cidadãs por
meio do jornalismo, além de mostrar como os meios de acesso à informação podem ser utilizados como
ferramentas para a liberdade de expressão, pluralismo, diálogo e a tolerância intercultural contribuindo
para o debate democrático e para a convivência harmônica dentro do ambiente escolar. A produção de
informação, promovida pelo jornalismo, desempenha papel importante em nossa vida pessoal,
econômica, política e social, ela é necessária para que se tenha uma população mais informada e
participativa. A temática voltada à produção e ao acesso à informação está se tornando cada vez mais
importante nas instituições escolares, corroborando para o desenvolvimento das competências para o
século XXI e se mostrando de grande valia para o ensino e a aprendizagem dos(as) estudantes no
desenvolvimento de habilidades e competências previstas no currículo.
A Eletiva trabalhará temáticas como o surgimento da imprensa no Brasil, os veículos de comunicação e
informação existentes, seus potenciais de alcance, leitura crítica de notícias e informações, os métodos
jornalísticos, mecanismos para a construção de notícias e o seu potencial como ferramenta de
monitoramento e fiscalização da gestão pública, auxiliando os(as) estudantes na compreensão das mídias
e da informação para os discursos democráticos e a participação social, sustentando a confiança cívica
entre cidadãos numa democracia, tais como a capacidade de se colocar no lugar do outro e a importância
de construir argumentos fundamentados para a defesa de suas posições com autonomia, tendo em vista
a avaliação da produção da informação.
Descrição sintética da Eletiva
A Eletiva Jornalismo, imprensa e democracia convida o(a) estudante a conhecer a história da imprensa e
sua evolução. Aprender como é feito o procedimento jornalístico, utilizar diferentes ferramentas, inclusive
as mídias digitais para criação, verificação e compartilhamento de informações. Os(as) estudantes criarão
uma notícia do zero, investigando algo na sua comunidade e produzindo um material de qualidade,
trazendo visibilidade para a temática escolhida.
Tema
Jornalismo, Imprensa e Democracia.
Subtemas
A Eletiva está organizada em torno de 5 eixos temáticos e um projeto de culminância que será
desenvolvido durante as aulas. Sendo esses:

● Eixo 1 - Imprensa: Este eixo está desenhado para trabalhar com os(as) estudantes o surgimento
da imprensa no Brasil e no mundo, sua função, quem são os agentes por trás da imprensa, o
significado e importância da liberdade de imprensa e como o posicionamento das mídias podem
influenciar a sociedade.

● Eixo 2 - Veículos de comunicação e informação: Este eixo está desenhado para desenvolver
com os(as) estudantes os conceitos e aplicações dos diferentes veículos de comunicação,
inclusive os veículos populares e alternativos, buscando conhecer também os principais veículos
locais de comunicação.

● Eixo 3 - Fontes de informação: Este eixo está desenhado para explorar com os(as) estudantes
as diferentes fontes de informação e as regras sobre verificação e confiabilidade de informações
veiculadas por diferentes meios, além de analisar e diferenciar os gêneros textuais presentes na
emissão e recepção de informação.

● Eixo 4 - Jornalismo e democracia: Este eixo reunirá conceitos e temas que relacionam o acesso
e direito às informações, os canais de informação de governos e o papel do jornalismo e dos
diferentes veículos como ferramenta de monitoramento e fiscalização da gestão pública.

● Eixo 5 - Método jornalístico: Este eixo está desenhado para trabalhar os pressupostos éticos do
jornalismo e como ocorre a produção da informação para veiculação em diferentes formatos até
sua divulgação, analisando e diferenciando os elementos para a construção da informação.

● Culminância: Os(As) estudantes irão produzir uma notícia, desde a seleção de pauta até a
divulgação para a comunidade escolar, utilizando os veículos e os formatos que melhor se
adequarem ao contexto escolar, com o objetivo de trazer visibilidade e promover informação
confiável e contextualizada.
Objetivo geral
Discutir os procedimentos e o propósito do jornalismo e seu papel no fortalecimento da democracia e das
relações sociais.
Objetivos específicos
A Eletiva tem por objetivos específicos:
● Compreender o processo de produção jornalística e midiática;
● Compreender as funções das mídias e dos provedores de informação;
● Identificar as condições para que as mídias e outros provedores de informação cumpram suas
funções;
● Entender os conceitos centrais usados pelas mídias e outros provedores de informação quanto ao
acesso à informação, ao conhecimento e à participação em processos democráticos;
● Promover a leitura crítica de notícias e o uso de diferentes mídias de informação;
● Aplicar a investigação jornalística como ferramenta de compreensão das relações sociais e
políticas;
● Fomentar o pensamento autônomo e reflexivo, a partir de ferramentas que ajudem os jovens a
reconhecer a complexidade do mundo desde uma perspectiva ampla, a usar diversas fontes de
informação e a gerar argumentos fundamentados;
● Produzir informação de qualidade para a comunidade escolar e
● Desenvolver cidadãos que interajam criticamente com as mídias e outros provedores de
informação.

Eixos Estruturantes dos Itinerários Formativos


A Eletiva desenvolve, principalmente, o eixo estruturante de Investigação Científica, mas também
contempla habilidades dos eixos Processos Criativos, Mediação e Intervenção Sociocultural e
Empreendedorismo.
Habilidades dos Eixos Estruturantes dos Itinerários Formativos
Investigação Científica:
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade,
atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça
social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para
criar ou propor soluções para problemas diversos.
(EMIFLGG01) Investigar e analisar a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de
enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em
movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no contexto de um
ou mais campos de atuação social e considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.
(EMIFLGG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de
sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas
e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no contexto
de um ou mais campos de atuação social e utilizando procedimentos e linguagens adequados à
investigação científica.
(EMIFLGG03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória,
de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre português brasileiro, língua(s) e/
ou linguagem(ns) específicas, visando fundamentar reflexões e hipóteses sobre a organização, o
funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas
e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre
outras), identificando os diversos pontos de vista e posicionando se mediante argumentação, com o
cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o
uso de diferentes mídias.
(EMIFCHSA01) Investigar e analisar situações problema envolvendo temas e processos de natureza
histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou
global, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.
(EMIFCHSA02) Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica, social,
econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global,
contextualizando os conhecimentos em sua realidade local e utilizando procedimentos e linguagens
adequados à investigação científica.
(EMIFCHSA03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,
exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e processos de
natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional
e/ou global, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o
cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o
uso de diferentes mídias.

Processos criativos:
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens,
mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os
interlocutores pretendidos.
(EMIFCHSA04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão
crítica sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural,
em âmbito local, regional, nacional e/ou global.

Mediação e intervenção
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e
incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões
conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com
empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de
conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.

Empreendedorismo
(EMIFLGG10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às várias linguagens
podem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos, considerando as diversas
tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.

Objetos do Conhecimento (por unidade letiva)


● Imprensa;
● Veículos de comunicação e informação;
● Fontes de informação;
● Método jornalístico;
● Jornalismo e democracia.
Metodologia
A aprendizagem prática é um importante aspecto da assimilação de conhecimentos no século XXI. Por
isso, a Eletiva adota metodologias ativas que buscam estimular a participação, a investigação e o
pensamento reflexivo dos(as) estudantes, utilizando recursos tais como a leitura de textos, análise
imagens, construção e verificação de notícias, produção de textos jornalísticos, reflexão sobre vídeos,
rodas de conversa e discussão em grupos, estudos de caso, jogos educativos, debates na sala de aula,
atividades de investigação e pesquisa, buscando desenvolver habilidades de análise, investigação,
identificação e resolução de situações problemas em um ambiente cooperativo.
Produtos
Produção de notícia, a partir de investigação de problema comunitário, e divulgação do material produzido
para a comunidade escolar a partir de veículos de circulação a escolha do(a) professor(a) e estudantes,
a depender dos recursos disponíveis na instituição escolar.
Materiais
Básico: papel (ideal um caderno por estudante), textos e notícias impressas, livros, canetas, cartolina,
cola, revistas, jornais e giz ou pincel.
Complementar: Para o(a) Professor(a): acesso a computador ou projetor na sala de aula para a exibição
de vídeos e de músicas. Acesso à internet para a preparação de aulas. Para o(a) estudante: computador
e/ou celular com acesso à internet (especialmente, para realizar o projeto final).
Processos avaliativos
A avaliação da Eletiva deve ser processual e formativa, prezando pela qualidade nas entregas das
atividades, e buscando coletar evidências de aprendizagem através da observação da participação e
envolvimento dos(as) estudantes nas aulas e debates propostos.
A avaliação final da Eletiva será a qualidade da notícia criada para a culminância, a partir dos
conhecimentos aprendidos sobre investigação, jornalismo e seus impactos e potenciais democráticos.

Referências bibliográficas
CAMARGO, Fausto; DAROS, Thuinie. A sala de aula inovadora-estratégias pedagógicas para
fomentar o aprendizado ativo. Penso Editora, 2018.

DEUZE, Mark. O jornalismo e os novos meios de comunicação social. Comunicação e Sociedade, v. 9,


p. 15-37, 2006.

LIMA, Rafaela. Mídias comunitárias, juventude e cidadania. Associação Imagem Comunitária, 2007.

MARTINS, Ana Luiza; DE LUCA, Tânia Regina. História da imprensa no Brasil. Editora Contexto, 2010.

PERNISA JÚNIOR, Carlos; ALVES, Wedencley. Comunicação digital: jornalismo, narrativas, estética. In:
Comunicação digital: jornalismo, narrativas, estética. 2010. p. 115-115.

RIBEIRO, Ana Paula Goulart. Nelson Werneck Sodré e a história da imprensa no Brasil. Intercom:
Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, v. 38, n. 2, p. 275-288, 2015.

RUSSELL, Michael K.; AIRASIAN, Peter W. Avaliação em Sala de Aula-: Conceitos e Aplicações.
AMGH Editora, 2014.

SOUSA, Jorge Pedro. Uma história breve do jornalismo no Ocidente. Jornalismo: história, teoria e
metodologia da pesquisa. Porto: Edições Universidade Fernando Pessoa, p. 12-93, 2008.

WILSON, Carolyn et al. Alfabetização midiática e informacional: currículo para formação de


professores. Brasília: UNESCO, UFTM, 2013. Disponível em:
<https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000216099>. Acesso em: 20 out. 2020.

Introdução Eletiva “Jornalismo, Imprensa e Democracia”

Prezado(a) Professor(a),

Vivenciamos períodos em que o acesso às informações está cada vez mais facilitado,
principalmente pelo avanço e distribuição das ferramentas digitais e tecnológicas. Porém, junto ao
aumento desta facilidade do acesso, não houve instruções ou direcionamentos para que possamos filtrar
os meios e canais de informações que utilizamos e nem identificar a qualidade das informações que
recebemos a todo momento. E, da mesma forma que o avanço tecnológico trouxe facilidades, aumentou-
se, em grande medida, os meios e formas de manipulação e desinformação em massa. Por isso, é
essencial que os(as) estudantes tenham contato com aprendizagens essenciais como os principais atores
responsáveis pela produção e divulgação de informações: a imprensa e o jornalismo. A temática voltada
à produção e ao acesso à informação se torna cada vez mais importante nas instituições escolares,
corroborando para o desenvolvimento das competências para o século XXI e se mostrando de grande
valia para o ensino e a aprendizagem dos(as) estudantes no desenvolvimento de habilidades e
competências previstas no currículo.
O Politize! reforça o seu compromisso com a democracia trazendo na Eletiva “Jornalismo,
imprensa e democracia” o objetivo de desenvolver a compreensão crítica de como é possível promover
o aprendizado de uma cultura de respeito aos direitos fundamentais e às responsabilidades cidadãs por
meio do jornalismo. Também procura trabalhar como os meios de acesso à informação podem ser
utilizados como ferramentas para a liberdade de expressão, pluralismo, diálogo e a tolerância intercultural,
contribuindo para o debate democrático e para a convivência harmônica dentro do ambiente escolar. A
produção de informação, promovida pelo jornalismo, desempenha papel importante em nossa vida
pessoal, econômica, política e social, ela é necessária para que se tenha uma população mais informada
e participativa.
A Eletiva trabalhará temáticas como o surgimento da imprensa no Brasil, os veículos de
comunicação e informação existentes, seus potenciais de alcance, leitura crítica de notícias e
informações, os métodos jornalísticos, mecanismos para a construção de notícias e o seu potencial como
ferramenta de monitoramento e fiscalização da gestão pública, auxiliando os(as) estudantes na
compreensão das mídias e da informação para os discursos democráticos e a participação social,
sustentando a confiança cívica entre cidadãos numa democracia, tais como a capacidade de se colocar
no lugar do outro e a importância de construir argumentos fundamentados para a defesa de suas posições
com autonomia, tendo em vista a avaliação da produção da informação.
Para isso, compreendemos que a aprendizagem prática é um importante aspecto da assimilação
de conhecimentos, então, a eletiva adota metodologias ativas que buscam estimular a participação, a
investigação e o pensamento reflexivo dos(as) estudantes, utilizando recursos tais como a leitura de
textos, criação e verificação de notícias, produção de textos jornalísticos, reflexão sobre vídeos, rodas de
conversa e discussão em grupos, estudos de caso, jogos educativos, debates na sala de aula e atividades
de investigação e pesquisa, buscando desenvolver habilidades de análise, investigação, identificação e
resolução de situações problemas.
Esta sequência didática convida o(a) estudante a conhecer a história da imprensa e sua evolução.
Nela o(a) estudante deve aprender como é feito o procedimento jornalístico, utilizar diferentes
ferramentas, inclusive as mídias digitais, para criação, verificação e compartilhamento de informações.
Ao final da sequência, os(as) estudantes irão criar uma notícia do zero, partindo do pressuposto do eixo
estruturante de investigação científica proposto pela Base Nacional Comum Curricular e o Novo Ensino
Médio, investigando alguma temática de relevância social em sua comunidade e produzindo um material
de qualidade, almejando trazer visibilidade para a temática escolhida e atenção da comunidade escolar.
A avaliação da Eletiva deve ser processual e formativa, prezando pela qualidade nas entregas
das atividades, e buscando coletar evidências de aprendizagem, através da observação da participação
e envolvimento dos(as) estudantes nas aulas e debates propostos. A avaliação final do Componente
Curricular será a partir da qualidade da entrega da notícia elaborada para a culminância, a partir dos
conhecimentos aprendidos sobre investigação, jornalismo e seus impactos e potenciais frente ao
proposto durante as atividades.
Ao final, este caderno da eletiva apresenta orientações didáticas para o ensino remoto, munindo
o(a) Professor(a) de dicas e ferramentas para incorporar às aulas. Depois, segue-se com 6 aulas
adaptadas para o ensino remoto (extraídas das 15 totais do caderno presencial). O objetivo foi selecionar
aulas que desenvolvem a espinha dorsal cognitiva da Eletiva, partindo do pressuposto de que as aulas
de forma remota, geralmente, têm menos tempo para serem aplicadas. Portanto, acredita-se que as 6
aulas adaptadas conseguem manter a proposta pedagógica da jornada da Eletiva e cumprir
adequadamente com seu objetivo geral.

Sumário das Aulas Presenciais

Eixo 1: Imprensa
● Aula 1 - História da imprensa no Brasil
● Aula 2 - Agentes e Liberdade de imprensa
● Aula 3 - Posicionamento das mídias

Eixo 2: Veículos de comunicação e informação


● Aula 4 - Meios de comunicação e informação
● Aula 5 - Comunicação popular - a participação no fortalecimento da democracia

Eixo 3: Fontes da informação


● Aula 6 - Fontes de informação
● Aula 7 - Verificação de fontes

Eixo 4: Jornalismo e democracia


● Aula 8 - Ética jornalística
● Aula 9 - Direito à honra, à imagem, à privacidade
● Aula 10 - Monitoramento e fiscalização da gestão pública - Canais de informação e lei de acesso
à informação

Eixo 5: Método jornalístico


● Aula 11 - Comunicação e gêneros jornalísticos
● Aula 12 - E agora, vamos falar de que?
● Aula 13 - Apuração de dados e produção da informação
● Aula 14 - Produção em diferentes meios e divulgação
● Aula 15 - Culminância
Sumário das Aulas Remotas

Eixo 1: Imprensa
● Aula 1 - Tema: Surgimento e função da imprensa

Eixo 2: Veículos de comunicação e informação


● Aula 2 - Imprensa local - visita, apresentação de iniciativa da comunidade

Eixo 3: Fontes da informação


● Aula 3 - Verificação de fonte - confiabilidade / Tutela autoral da informação - vedação ao anonimato

Eixo 4: Jornalismo e democracia


● Aula 4 - Lei de acesso à informação / Canais de informação do município / Monitoramento e
fiscalização da gestão pública

Eixo 5: Método jornalístico


● Aula 5 - Escolha de pauta / Pesquisa do assunto
● Aula 6 - Tema: Apuração / Produção

Planos de Aula Presenciais

AULA 1
Tema História da imprensa no Brasil
Tempo estimado 90 min. (2 aulas de 45 minutos cada)
Fase 1 - Resultados Desejados
Habilidades:
EMIFCG01; EMIFCG02; EMIFCHSA01.
Objetivos:
● Conhecer agentes, cenários e motivações que impactaram a imprensa ao longo da história;
● Compreender como se deu o surgimento da imprensa no Brasil;
● Compreender qual a função da imprensa;
● Sistematizar acontecimentos da história que impactaram na imprensa atual.
Perguntas Essenciais:
● Quando surgiu a imprensa no Brasil?
● Qual a função da imprensa?
● Quais eventos foram fundamentais para a construção da imprensa que conhecemos hoje?
Compreensões Duradouras:
● Compreender qual a função da imprensa;
● Identificar transformações que ocorreram na imprensa ao longo da história;
● Examinar e organizar os elementos/eventos que compõem a imprensa atual que foram adquiridos
ao longo da história.
Fase 2 - Plano de aprendizagem
Materiais para aula: Material impresso, pincel, lousa, caderno e lápis.
Passo-a-passo:

● Introdução: (10 min.)

Inicie a aula com a apresentação e leitura da ementa do componente curricular, explicando aos(às)
estudantes que a temática trabalhada na Eletiva será Jornalismo e Imprensa, fazendo uma breve
introdução sobre assunto, e, em seguida, apresentando a proposta de atividade de culminância
programada para o final da unidade.

“A Eletiva Jornalismo, imprensa e democracia convida o(a) estudante a conhecer a história


da imprensa e sua evolução. Aprender como é feito o procedimento jornalístico, utilizar
diferentes ferramentas, inclusive as mídias digitais para criação, verificação e
compartilhamento de informações. Os(As) estudantes criarão uma notícia do zero,
investigando algo na sua comunidade e produzindo um material de qualidade, trazendo
visibilidade para a temática escolhida.”

● Aula expositiva dialogada: (15 min.)

Inicie este momento com perguntas disparadoras para a turma: “Você sabe o que é imprensa?”;
“Como ela surgiu?”; “A imprensa é uma criação recente?”; “Quando você ouve falar da imprensa, qual a
primeira palavra que vem à sua mente?”, a fim de promover um debate inicial em sala de aula e colher
os conhecimentos prévios dos(as) estudantes sobre a temática que será trabalhada nesta aula. A partir
do que os(as) estudantes trouxerem para a discussão, realize uma breve explicação teórica sobre o que
é a imprensa, apontando que a imprensa é um meio heterogêneo de difusão de informações, cobrindo
diferentes veículos e canais de informação.

Nesse momento, é muito importante observar se os(as) estudantes conseguem fazer uma relação
da imprensa com o jornalismo, caso perceba que essa relação não está clara para todos(as), explore em
sua exposição teórica o papel fundamental do jornalismo para a construção da imprensa, por se tratar o
jornalismo do principal mecanismo de construção e divulgação de conteúdo informativo, prestando um
serviço essencial à população, que garante acesso à informação e apura fatos que afetam a sociedade.

● Estações de aprendizagem: (45 min.)

Para este momento, organize a sala em quatro estações de aprendizagem. Cada estação deve
conter um “kit impresso” com imagens e textos (Anexo I) sobre um dos momentos históricos indicados
abaixo.

Divisão das estações, momentos históricos:


❖ Surgimento da imprensa no Brasil (1808);
❖ Expansão da imprensa (1831 a 1840);
❖ Liberdade de imprensa (1841 a 1889);
❖ Censura / Ditadura civil-militar (1964 a 1985).

Divida os(as) estudantes em quatro grupos e oriente que eles(as) deleguem funções diferentes
para cada um(a) Se houver mais de cinco integrantes no grupo, uma mesma função pode ser dividida
entre dois(duas) ou mais estudantes (mediadores(as): mediar a conversa e estimular que todos(as)
participem e que estejam compreendendo os comandos da atividade; relator(a): responsável pelo registro
das respostas; orador(a): apresenta a produção do grupo para o restante da turma; repórter: coleta e
organiza as dúvidas do grupo para levar ao(à) Professor(a); harmonizador(a): garante que todos estejam
se sentindo confortáveis e engajados(as) para circular entre as estações de aprendizagem. Eles(as) terão
11 minutos em cada estação para fazer a análise do material, discutir coletivamente nos grupos e
responder no caderno as perguntas que o(a) Professor(a) deve escrever no quadro:

❖ Qual era o papel da imprensa nesse momento?


❖ Quais eram os personagens que participaram desse momento?
❖ Onde ocorreu? (cenário)
❖ Quais as motivações e objetivos para que cada evento ocorresse?
❖ Quais os elementos que caracterizam a imprensa neste momento?

O objetivo da atividade é que os(as) estudantes consigam, por meio do material disponível em em
cada estação, compreender as intenções dos personagens de participar daquele momento, identificar os
cenários apresentados e entender quais foram as motivações para que aquele acontecimento ocorresse,
pensando sempre em responder as questões norteadoras, identificando o papel da imprensa no período,
e construir um “quebra cabeça da imprensa”, uma linha do tempo colocando os acontecimentos em
ordem cronológica, montando, desta forma, um quebra cabeça cronológico com os eventos analisados.

Exemplo kit: Imagem da primeira edição do jornal; texto com apresentação do contexto
sobre a criação da imprensa no Rio de Janeiro em 1808; Quadro com retrato do príncipe-
regente Dom João, personagem idealizador da imprensa no Brasil.

● Sistematização: (15 min.)

Em grupos menores de quatro pessoas, os(as) estudantes devem, a partir das anotações feitas na
atividade anterior, discutir e sistematizar todas as informações colhidas para realizar a construção de um
mapa mental. Esse mapa mental deve conter elementos de cada um dos momentos explorados nas
estações, que ao longo da história, influenciaram de alguma forma no papel que a imprensa desempenha
hoje, pensando também na influência dela em nossa vida.

● Arremate: (5 min.)

Faça a mediação do momento, solicitando que o(a) orador(a) de cada grupo apresente os mapas
mentais trazendo para o debate os critérios utilizados por eles(as) para esta construção, incentive os(as)
estudantes a se questionarem e debaterem sobre as metodologias utilizadas por cada grupo e os(as)
ajude a refletir sobre como a imprensa teve um papel fundamental ao longo da história, explorando os
impactos que os acontecimentos analisados na aula tiveram para a construção da imprensa que
conhecemos hoje.
Fase 3 - Evidências para avaliação
● Aula expositiva dialogada: Os(As) estudantes participam das discussões e conseguem
expressar suas perspectivas em relação à temática abordada.
● Estações de aprendizagem: Os(As) estudantes conseguem trabalhar em grupo e se utilizam da
observação do material e o diálogo entre os colegas para realizar a atividade, respondendo as
perguntas de maneira clara e concisa, reconhecendo os elementos que constituíam a imprensa
na época, os personagens, cenários, motivações e objetivos que que culminaram em cada um
dos momentos apresentados.
● Sistematização: Os(As) estudantes conseguem fazer trocas no grupo e sistematizar as
anotações realizadas durante a atividade das estações de aprendizagem em um mapa mental.
● Arremate: Os(As) estudantes conseguem apresentar com propriedade suas produções e discutir
com os colegas sobre as diferentes construções apresentadas.
Fase 4 - Materiais de Apoio
Anexos:
● Anexo I - Kits de investigação
Para saber mais:
● Jornalismo: o que é e qual sua importância?
● Observatório da Imprensa
● Portal Imprensa Nacional
● Mapas Mentais: Como fazer
Referencial Teórico:

BAHIA, Juarez. Jornal, história e técnica: história da imprensa brasileira. v. I. São Paulo: Ática

S.A., 1990.

JARDIM, Trajano Silva; DOS SANTOS BRANDÃO, Iolanda Bezerra. Breve histórico da imprensa no
Brasil: Desde a colonização é tutelada e dependente do Estado. Revista Eletrônica de Relações
Internacionais do Centro Universitário Unieuro ISSN: 1809-1261 UNIEURO, Brasília, número 14, 2014,
pp. 131-171.

MARTINS, Ana Luiza; DE LUCA, Tânia Regina. História da imprensa no Brasil. Editora Contexto, 2010.

RIBEIRO, Ana Paula Goulart. Nelson Werneck Sodré e a história da imprensa no Brasil. Intercom:
Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, v. 38, n. 2, p. 275-288, 2015.

AULA 2
Tema Agentes e liberdade de imprensa
Tempo estimado 90 min. (2 aulas de 45 minutos cada)
Fase 1 - Resultados Desejados
Habilidades:
● EMIFCG01; EMIFCG02; EMIFCG03.
Objetivos:
● Conhecer os principais responsáveis pela produção e divulgação da informação midiática;
● Compreender a importância da liberdade de imprensa para a manutenção da democracia;
● Aplicar os conhecimentos sobre liberdade de imprensa e os agentes da informação para
resolução de problemas.
Perguntas Essenciais:
● Quem são os agentes responsáveis pela informação?
● O que é liberdade de imprensa?
Compreensões Duradouras:
● Compreender a função dos principais responsáveis pela produção e divulgação da informação
midiática;
● Compreender a importância da liberdade de imprensa.
Fase 2 - Plano de aprendizagem
Materiais para aula: Material impresso, pincel, lousa, caderno e lápis.
Passo-a-passo:

● Introdução: (5 min.)

Inicie a aula retomando o questionamento para os(as) estudantes sobre a função da imprensa.
Após a coleta de algumas respostas, explique que, no primeiro momento da aula de hoje, os(as)
estudantes irão conhecer quem são os agentes do jornalismo e, no segundo momento, irão analisar uma
situação problema envolvendo esses agentes.

● Match jornalístico: (25 min.)

Divida os(as) estudantes em grupos de 4 integrantes para a realização das atividades. Faça a
divisão de forma aleatória e, dentro de cada grupo, delegue funções (mediador(a) : inicia a atividade e
faz a leitura dos textos; facilitador(a): garante a participação de todos, organiza as dúvidas e faz as
comunicações com o(a) Professor(a); orador(a): responsável pela comunicação da produção do grupo
para a turma e cuco: controlar o tempo da atividade e redigi a produção do grupo). (5 min.)

Para a realização da atividade, entregue para cada grupo um material impresso (Anexo I) que
contém uma descrição sintética de um profissional importante na produção da informação midiática.

Observação: O jornalismo pode se segmentar em muitas funções e, com o avanço


das tecnologias, também surgem novos cargos, porém, para essa atividade,
consideramos as funções: repórter, redator(a), editor(a), chefe de reportagem,
checador(a), assessor(a) de imprensa, fotojornalista e social media.

Oriente a atividade por etapas:

Etapa 1 - Peça para que os(as) estudantes descubram quais são as funções a partir da descrição
que receberam. (Anexo I, Kit 1) (10 min.)

Etapa 2 - Entregue outro kit de impressões (Anexo I, Kit 2) ou coloque no quadro os nomes das
funções e oriente que os(as) estudantes pareiem os nomes com as descrições, podendo reorganizar o
que colocaram previamente, a partir de uma nova discussão no grupo. (5 min.)

Após finalizar o tempo da etapa, pergunte para os grupos se houve muitas mudanças do que eles
haviam colocado para a segunda rodada com os nomes.

Etapa 3 - Para finalizar essa atividade, colete com os grupos as informações dos “matchs” e
coloque no quadro para a correção de todos os grupos. (10 min.)

● Estudo de caso: (55 min.)

Agora que já conhecem algumas funções do jornalista, distribua o caso para os grupos (Anexo II).
Os(As) estudantes terão que analisar o caso orientado para responder e sistematizar em uma folha às
seguintes perguntas:

❖ Quais situações que os casos contam?


❖ O que os casos têm em comum?
❖ Como o profissional deveria proceder?
❖ Qual outra forma de abordagem poderia ser usada para o encaminhamento dos casos?
Após 20 minutos, distribua o texto sobre a lei de liberdade de imprensa (Anexo III) e peça que
os(as) estudantes leiam e discutam quais os pontos de relação da lei com o caso que receberam. (15
min.). Professor(a), o tempo é crucial nessa atividade, fique de olho!

Direcione o momento de compartilhamento dos grupos solicitando que o(a) orador(a) de cada grupo
apresente a relação que perceberam dos casos com a liberdade de imprensa e promova uma conversa
sobre o tema, refletindo sobre o questionamento “Quais resoluções da lei de liberdade de imprensa estão
ancoradas pelo posicionamento do profissional jornalístico? e Agora, com o conhecimento da lei, qual
outra forma de abordagem poderia ser usada para o encaminhamento dos casos?”. É importante mediar
esse momento verificando se as soluções e propostas trazidas pelos grupos podem ser realizadas e
estimular a troca de informações, chegando a diferentes resoluções para a situação discutida. (10 min.)

● Arremate: (5 min.)

Para finalizar, explique que o conceito de liberdade de imprensa está relacionado com a liberdade
de produção, publicação e divulgação, pelos meios de comunicação, sem interferência do estado.
Pontuando que a interferência ou repressão das informações pelos meios é chamada de censura. Pontue
a importância da lei de liberdade de imprensa na garantia de múltiplos pontos de vista e incentivo ao
debate, promovendo a troca de ideias e a possibilidade dos cidadãos verificarem os diferentes discursos
e formarem o seu próprio repertório frente às situações.
Fase 3 - Evidências para avaliação

● Match jornalístico: Os(As) estudantes trabalham em grupo e pareiam corretamente as funções


e as descrições sintéticas dos cargos;
● Estudo de caso: Os(As) estudantes leem, compreendem e analisam a situação problema em
conjunto, propondo uma abordagem diferente para a situação;
● Sistematização Os(As) estudantes conseguem relacionar a falta de liberdade de imprensa com
os casos apresentados, identificando a censura.
Fase 4 - Materiais de Apoio
Anexos:
● Anexo I: Descrição sintética das funções e nome
● Anexo II: Casos para estudo
● Anexo III: Sobre a liberdade de imprensa
Para saber mais:
● Artigo: O papel do direito fundamental à liberdade de imprensa no estado brasileiro
● Vídeo: Garantida em Constituição, liberdade de imprensa é essencial para a democracia
● Vídeo: Liberdade de Imprensa - ReVisão
● Vídeo: UFSC Explica - Liberdade de expressão
Referencial Teórico:
LEYSER, Maria de Fátima Vaquero Ramalho. Direito à liberdade de imprensa. Justitia. São Paulo, v.
63 (194), p. 87, abr.- jun. 2001.Disponível em: < http://www.revistajustitia.com.br/artigos/c44y59.pdf>
Acesso em: 01 Oct. 2020.

LOPES, Fernanda Lima. Ser jornalista no Brasil - Identidade profissional e formação acadêmica.
São Paulo: Paulus, 2013. Disponível em: <https://www.paulus.com.br/loja/appendix/3187.pdf>. Acesso
em: 31 Oct. 2020.
AULA 3
Tema Posicionamento das mídias
Tempo estimado 90 min. (2 aulas de 45 minutos cada)
Fase 1 - Resultados Desejados
Habilidades
EMIFLGG02; EMIFCG07.
Objetivos:
● Compreender que os veículos de informações possuem posicionamentos ideológicos;
● Promover a leitura crítica de notícias;
● Fomentar o pensamento autônomo e reflexivo do(a) estudantes;
● Analisar criticamente notícias jornalísticas.
Perguntas Essenciais:
● A mídia pode se posicionar?
● As mídias possuem posicionamento ideológico?
● O posicionamento das mídias interfere na legitimidade da verdade das informações divulgadas?
● O posicionamento ideológico da mídia pode influenciar na interpretação que fazemos da notícia?
Compreensões Duradouras:
● Compreender que a mídia, apesar de ter um compromisso com a transmissão da verdade e da
informação, ainda se pauta de posicionamento ideológico;
● Entender que a forma como é transmitida a informação e os dados podem ocasionar reações
diferentes nos consumidores da informação.
Fase 2 - Plano de aprendizagem
Materiais para aula: Material impresso, pincel, lousa, caderno e lápis.

Passo-a-passo:

● Introdução: (5 min.)
Inicie esta aula retomando brevemente o assunto da aula anterior, em que se trabalhou os agentes
e a liberdade de imprensa, e apresente o tema desta aula que abordará o posicionamento das mídias,
fazendo a ligação de como a atuação dos agentes estudados na aula anterior se pautam no
posicionamento do veículo de comunicação em que atuam para construir as notícias que serão
divulgadas. O objetivo da aula é que o(a) estudante compreenda que os veículos de comunicação e
informação possuem posicionamento ideológico e que seja capaz de analisar criticamente as notícias.

● Explorando a notícia: (35 min.)


Divida a turma em quatro grupos. Para que o trabalho em conjunto seja mais efetivo, incentive
os(as) estudantes a delegarem funções para cada integrante (mediador(a): mediar a conversa e estimular
que todos participem e que estejam compreendendo os comandos da atividade; relator(a): responsável
pelo registro das respostas; orador(a): apresenta a produção do grupo para o restante da turma; cuco:
controla o tempo da atividade e organiza as dúvidas do grupo; harmonizador(a): garante que todos
estejam se sentindo confortáveis e participem da atividade) e entregue a cada grupo duas cópias
impressas de um dos textos presentes no material anexo (Anexo I)., lembre-se de que o documento
contém quatro versões diferentes do mesmo texto. Para o sucesso da atividade, é muito importante que
cada grupo tenha acesso a apenas uma das versões e que os grupos não tenham conhecimento de que
os textos são diferentes.
Em grupo os(as) estudantes devem fazer a leitura do texto, discutir sobre os dados apresentados,
refletir e responder a seguinte questão: “Você acredita que as cotas políticas de gênero são eficazes para
aumentar o número de mulheres eleitas? Por quê?”*, criando hipóteses e argumentos que respaldam sua
resposta.
Durante a atividade, circule por entre os grupos e observe se os(as) estudantes estão tendo
dificuldades em sistematizar as ideias e responder a questão proposta.

*A temática central da atividade aqui proposta são as cotas políticas de


gênero. Essa é a nossa sugestão de tema, mas caso queira trabalhar com outra,
pesquise e produza o material em diferentes versões para a utilização na aula.

● Debate Inteligente: (20 min.)


Com os(as) estudantes ainda organizados(a) em grupos, mas com a atenção voltada para toda a
turma, peça que os(as) oradores apresentem a resposta do seu grupo referente à questão: “Você acredita
que as cotas políticas de gênero são eficazes para aumentar o número de mulheres eleitas? Por quê?”.
Durante a apresentação os(as) estudantes devem perceber que a resposta do seu grupo se aproxima e
diverge em pontos específicos das respostas dadas pelos demais grupos.
Algumas regras para a realização do Debate Inteligente:
1. Seja respeitoso(a) com os(as) outros(as), mesmo que esteja em desacordo com seus
posicionamentos.
2. Não critique a pessoa, mas o argumento.
3. Não receba críticas como ataques pessoais.
4. Escute aos(às) demais, ainda que não concorde com eles(as).
5. Mude a opinião quando os fatos são inequívocos.
6. Antes de retrucar, faça uma paráfrase do argumento do(a) colega, perguntando se seu
raciocínio está certo.
Antes de cada estudante argumentar, ele(a) precisa se certificar se entendeu o argumento do(a)
colega e retrucar apenas o argumento, não a pessoa. Incentive os(as) estudantes a trazerem argumentos
que validem suas respostas e faça a mediação do debate em sala de aula.
Ao final do debate, peça para que os(as) estudantes reflitam sobre o porquê de suas respostas
terem sido divergentes em relação aos demais grupos e apresente que isso aconteceu por conta da
maneira com que os dados foram apresentados a eles(as), esclarecendo que cada grupo recebeu versões
diferentes do mesmo texto e que, a partir de pequenas modificações na escrita e na apresentação dos
dados, pode-se fazer com que as reações e percepções referentes ao mesmo assunto sejam distintas.
Explique aos(às) estudantes que o mesmo pode ser observado nas mídias, pois cada veículo de
comunicação possui um posicionamento ideológico e a forma como cada um deles irá transmitir a notícia
levará em conta essa posição, fazendo com que esse mesmo fenômeno aconteça na sociedade.

Ideologia: Reunião das certezas pessoais de um indivíduo, de um grupo de


pessoas e de suas percepções culturais, sociais, políticas. Maneira de pensar que
caracteriza um indivíduo ou um grupo de pessoas.

No para saber mais você encontra um episódio do programa “Sobre a Mídia”,


produzido pela UFPR TV, que abordará o tema: posicionamento político das
empresas de comunicação no Brasil.

● Produção individual: (25 min.)


Solicite ao(à) estudante que escreva, em seu caderno, um parágrafo respondendo a seguinte
pergunta: “O posicionamento das mídias que consumimos pode influenciar nossa maneira de pensar?”
● Arremate: (5 min.)
Ao final da atividade, selecione alguns(algumas) estudantes para compartilharem suas respostas e
promoverem um rápido debate. Retome os objetivos propostos nesta aula, os escreva no quadro, e faça
uma verificação, junto aos(às) estudantes, se eles foram atingidos.
Fase 3 - Evidências para avaliação
● Explorando a notícia: O(A) estudante consegue trabalhar em grupo, fazer uma leitura atenta do
texto apresentado e expor suas impressões iniciais com os(as) colegas para a construção dos
argumentos que serão apresentados no debate.
● Debate: Os(As) estudantes conseguem argumentar, utilizar dos dados apresentados no texto
para embasar sua fala e sustentar seu ponto de vista sobre a temática debatida.
● Produção individual: O(A) estudante consegue responder de forma clara, embasada e sintética
a pergunta feita pelo(a) Professor(a), construindo argumentos que justifiquem sua resposta.
● Arremate: O(A) estudante consegue compartilhar sua resposta de maneira sucinta e direta e
identifica se atingiu os objetivos propostos para a aula.
Fase 4 - Materiais de Apoio
Anexos:
● Anexo I: Versões da matéria de jornal
Para saber mais:
● Vídeo: Sobre a Mídia - Posicionamento Político (UFPR TV)
● Ideologia, ideologias, visões de mundo
Referencial Teórico:

CARVALHO, Paulo Roberto de; LIMA, Alexandre Bonetti. Podução de sentidos e posicionamento
político na mídia impressa brasileira. Psicol. Soc., Belo Horizonte, v.32, e172531, 2020 . Disponível
em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-7182202000010
0203&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 28 Out. 2020.

DEUZE, Mark. O jornalismo e os novos meios de comunicação social. Comunicação e Sociedade, v.


9, p. 15-37, 2006.

Thompson, J. B. (1995). Ideologia e Cultura Moderna: teoria social crítica na era dos meios de
comunicação de massa. Petrópolis, RJ: Vozes.

AULA 4
Tema Meios de comunicação e informação
Tempo estimado 90 min. (2 aulas de 45 minutos cada)
Fase 1 - Resultados Desejados
Habilidades dos eixos estruturantes e BNCC
● EMIFLGG01; EMIFCHSA04.
Objetivos
● Conhecer diversos meios de divulgação da informação;
● Analisar os diferentes discursos utilizados nos meios midiáticos;
● Promover a leitura crítica de notícias com o uso de diferentes mídias de informação;
● Comparar formas de divulgação midiática.
Perguntas Essenciais
● Existem diferenças entre os meios de comunicação?
Compreensões Duradouras
● Compreender as diferenças entre os meios de informação
● Identificar a intencionalidade por trás dos diferentes formatos.
Fase 2 - Plano de Aprendizagem
Materiais para aula
● Material impresso, celulares, computadores e/ou televisões.

Passo-a-passo:

● Introdução: (5 min.)

Inicie a aula com uma pergunta disparadora para os(as) estudantes: “Quais são os meios de
informação que vocês conhecem?”. Após coletar algumas respostas, comunique que, na atividade de
hoje, eles(as) poderão analisar e comparar como a informação de uma mesma temática pode ser
divulgada de forma diferente, dependendo do meio utilizado e do público-alvo. Organize a sala com as
estações de aprendizagem que terão os diferentes meios.

● Estações midiáticas (55 min.)

A temática central da atividade aqui proposta é a pandemia do novo coronavírus. Todos os materiais
para as estações estão disponíveis em anexo.

Essa é a nossa sugestão de tema, mas caso queira trabalhar com outra, pesquise ou
produza nos diferentes formatos previamente.

Devem ser organizadas 4 estações com os diferentes canais, sendo eles:


● Estação 1 - Visual - Canal de notícias do Youtube (Anexo II)
● Estação 2 - Áudio - Rádio e podcast (Anexos III e IV)
● Estação 3 - Impressos - Jornal e revista (Anexos V e VI)
● Estação 4 - Comunicação popular - Impressão de conversa (Anexo VII)
Amanda Lopes Santiago e Beatriz Triesse Gonzalez, 2020.

Divida a turma em 4 grupos para melhor organização da atividade. Todos os grupos devem passar
por todas as estações. Não é necessário a definição de papéis, a divisão dos grupos aqui se dá somente
para facilitar a observação dos materiais das estações. Cada grupo iniciará em uma das estações e
trocará após 10 minutos. Oriente que os grupos analisem e respondam as respostas da tabela (Anexo I )
a partir das observações do que está na estação.

● Compartilhamento de ideias: (20 min.)

Solicite que os grupos sistematizem as informações que observaram nas estações, orientados pela
questão: “Houve diferença na ênfase dada em cada um dos meios de divulgação? Que aspectos foram
mais destacados em cada meio?” (5 min.)

Depois que os grupos responderem, organize uma roda de discussão com todos os(as) estudantes e
direcione as questões abaixo , com discussões em cada a questão:

❖ Na opinião de vocês, qual meio foi mais eficiente na transmissão da informação?


❖ Houve diferença na ênfase dada em cada um dos meios de divulgação? Que aspectos foram mais
destacados em cada meio?
❖ O meio que nós consumimos a informação pode influenciar no que a gente pensa e acredita?
Como e porquê?
❖ Quais são os principais consumidores de cada mídia?
❖ Qual meio atinge mais pessoas? Por quê?

● Arremate: (5 min.)
Após a discussão sobre as perguntas, oriente os(as) estudantes para uma reflexão sobre a
importância de consultar diversos meios midiáticos e compreender as diferentes estratégias de
divulgação, para consumirmos as notícias e informações com mais consciência e criticidade.
Fase 3 - Evidências para avaliação
Evidências de que os(as) estudantes compreendem
● Estações: Os(As) estudantes se apropriam e sintetizam os diferentes discursos e formatos dos
canais de informação.
● Discussão final: Os(As) estudantes identificam as diferenças entre os meios de comunicação e
sustentam argumentos sobre a importância de analisar a veracidade das notícias a partir de
distintos formatos ou canais de informação.
Fase 4 - Materiais de Apoio
Anexos
● Anexo I: Tabela para atividade
● Anexo II: Vídeo Canal do Politize - Coronavírus
● Anexo III: Podcast Politize!
● Anexo IV: Áudio da Rádio Senado
● Anexo V: Portal de notícias
● Anexo VI: Revista Literatura e Sociedade - USP
● Anexo VII: Conversa Popular
Para saber mais:
● Podcast FIOCRUZ
● Artigo: Meios de Comunicação: importância, história, tipos e classificação.
● Vídeo: Meios de Comunicação no Brasil
● Cartilha: Comunicação comunitária - Essa é sua onda!
Referencial Teórico:
BONINI, Adair. Veículo de comunicação e gênero textual: noções conflitantes. DELTA, São Paulo ,
v. 19, n. 1, p. 65-89, 2003 . Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-44502003000100003&lng=en&nrm=iso
>. Acesso em 01 Nov. 2020.

SCORALICK, Kelly. Das ondas do rádio para as antenas de TV. Congresso Nacional de História da
Mídia, 6., 2008, Niterói. Anais. Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2008. Disponível em:
<http://www.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/encontros-nacionais/6o-encontro-2008-
1/Das%20ondas%20do%20radio%20para%20as%20antenas%20da%20tv.pdf> Acesso em 01 Nov.
2020.

Rádio Senado. Disponível em <https://www12.senado.leg.br/tv/programas/senado-noticias> Acesso em


24 de Jun. de 2021.

AULA 5
Comunicação popular - a participação no fortalecimento
Tema da cidadania
Tempo estimado 90 min. (2 aulas de 45 minutos cada)
Fase 1 - Resultados Desejados
Habilidades dos eixos estruturantes e BNCC
● EMIFCHSA01; EMIFCHSA04; EMIFCG07.
Objetivos
● Reconhecer a importância da comunicação comunitária para o desenvolvimento de regiões;
● Identificar situações comunitárias que poderiam ser divulgadas;
● Relacionar a comunicação comunitária com o exercício da cidadania;
● Relacionar o exemplo de comunicação comunitária fornecido com algum veículo midiático local.

Perguntas Essenciais
● Qual a importância da comunicação comunitária?
● Como reconhecer as comunicações locais?
Compreensões Duradouras
● Compreender o papel da comunicação comunitária local para o desenvolvimento das regiões;
● Compreender a importância da vivência e conhecimento da realidade para a divulgação de
informações;
● Compreender a relação entre a comunicação comunitária e o exercício da cidadania.
Fase 2 - Plano de Aprendizagem
● Materiais para aula:
Projetor, computador ou televisão, pincel e quadro.

● Sugestão!
Caso você conheça algum profissional da comunicação comunitária da sua região, essa aula é uma
grande oportunidade de convidar esse(a) profissional para ir à escola compartilhar um pouco sobre a sua
experiência. Com certeza, será um momento rico de troca com os(as) estudantes, que poderão tirar
dúvidas e conhecer um pouco mais sobre o processo de obtenção e divulgação de informações a partir
de um profissional da área.

● Introdução: (10 min.)

Inicie lembrando que, na aula anterior, eles(as) puderam conhecer e discutir sobre alguns formatos
de divulgação da informação, a intenção e a diferença de discurso e composição nos diferentes meios e
quais os principais públicos atingidos por cada um deles.

Para introduzir o tema, faça uma primeira questão norteadora: “Quais os meios de informação que
vocês mais acessam e por que acessam esse meio?”

Comente que a grande imprensa e conjuntos midiáticos ocupam um papel importante na


transmissão da informação para a maioria da população, mas que existem outras fontes alternativas de
instrução. Explique que, na aula de hoje, eles(as) irão conhecer um exemplo de comunicação comunitária
e refletir sobre o impacto dessa forma de comunicação para as comunidades.

● Cine-TedEX: (20 min.)

Realize a exibição do “TedEX: A importância da Comunicação Comunitária” com Rene Silva.


Fundador da organização Voz das Comunidades. Rene conta como iniciou o seu projeto de comunicação
comunitária ainda adolescente, como conseguiu trazer visibilidade para a sua comunidade em um período
de conflito e como o projeto transformou a vida de diversas pessoas da comunidade.

● Compartilhamento de ideias: (20 min.)


Após assistir o vídeo, peça que os(as) estudantes comentem suas percepções. Após coletar as
percepções, realize alguns questionamentos norteadores para a discussão:

❖ Vocês podem compartilhar algum exemplo de comunicação comunitária aqui na nossa


região?
❖ Qual o nosso papel no compartilhamento das informações que acontecem na nossa
região? Pode fazer diferença?
❖ Como podemos informar pessoas de outros lugares sobre o que acontece na nossa
comunidade?
❖ Quais são os meios que a comunidade transmite informação?

● Sistematização: (10 min.)


Escreva no quadro e oriente os(as) estudantes a registrarem no caderno:
★ Comunicação comunitária:
→ É feita a partir da participação e compromisso com a comunidade;
→ Identifica e transmite os interesses da comunidade que está inserida;
→ Incentiva a participação dos moradores na solução dos problemas encontrados;
→ Valoriza a cultura local, história e tradições de uma região.

★ Pode ser transmitida por diferentes meios:


→ rádios comunitárias ou rádio poste;
→ televisão comunitária ou canal comunitário;
→ jornais de bairros ou jornal-mural;
→ redes sociais;
entre outros...

● Minha visão da comunidade (25 min.)


Peça que os(as) estudantes respondam individualmente às seguintes perguntas:
★ O que te anima sobre o lugar (comunidade/bairro) onde você mora?
★ O que te incomoda sobre o lugar (comunidade/bairro) onde você mora?
★ O que você gostaria que todo mundo soubesse sobre a sua comunidade? (10 min.)

Após o momento individual, organize os(as) estudantes para uma discussão das respostas em
duplas, com o objetivo de construir uma resposta mais completa para cada uma das questões. (5 min.)
E, por último, reúna as duplas, formando quartetos, e solicite que, a partir das discussões e respostas,
individual e em duplas, eles(as) discutam e planejem como criar um canal de comunicação com as
informações da sua comunidade. (10 min.)

● Arremate (5 min.)
Peça que os(as) estudantes guardem os registros da atividade, pois irão utilizá-lo posteriormente
em outra atividade da eletiva. Finalize a atividade retomando a importância da comunicação comunitária
e a incentivando a criação de canais comunitários, relacionando-os com o exercício da cidadania,
participação política e direito de expressão, em busca da conquista de interesses coletivos.
Fase 3 - Evidências para avaliação
Evidências de que os(as) estudantes compreendem
● Compartilhamento de ideias: Participam da discussão e percebem a importância da
comunicação comunitária para dar visibilidade a situações locais e
● Minha visão da comunidade: Identificam e registram situações comunitárias que poderiam ser
divulgadas.
● Relacionam a comunicação comunitária com o exercício da cidadania, planejando a criação de
um veículo midiático local para valorizar a sua região.
Fase 4 - Materiais de Apoio
Anexos
● TedEX - A importância da comunicação comunitária.
Para saber mais
● Comunicação comunitária.- Politize!
● Cartilha Comunicação comunitária - Essa é sua onda!
Referencial Teórico:
KOSLINSKI, Aline Carla Salateski. Teorias da Comunicação Comunitária no Brasil. XVII Congresso
de Ciências da Comunicação na Região Sul. Curitiba. 2016. Disponível em:
<https://www.portalintercom.org.br/anais/sul2016/resumos/R50-0779-1.pdf>. Acesso em: 1 Nov. 2020.

PERUZZO, Cicilia M. Krohling. Aproximações entre a comunicação popular e comunitária e a


imprensa alternativa no 131 Brasil na era do ciberespaço. Revista Galáxia, São Paulo, n. 17, p. 131-
146. 2009. Disponível em <https://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/article/view/2108/1247> Acesso
em 01 Nov. 2020.

PERUZZO, Cecilia M. Krohling. Comunicação comunitária e educação para a cidadania.


Comunicação e Sociedade, v. 2, p. 651–668, 2000. Disponível em:
<https://revistacomsoc.pt/index.php/revistacomsoc/article/view/939/2054>. Acesso em: 1 Nov. 2020.

PERUZZO, Cicilia M. Krohling. Mídia local e suas interfaces com a mídia comunitária. Belo Horizonte:
XXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 2003. Disponível em:
<http://www.portcom.intercom.org.br/pdfs/99061099541813324499037281994858501101.pdf>. Acesso
em: 1 Nov. 2020.
AULA 6
Tema Fontes de informação
Tempo estimado 90 min. (2 aulas de 45 minutos cada)
Fase 1 - Resultados Desejados
Habilidades dos eixos estruturantes e BNCC
● EMIFLGG02.
Objetivos
● Compreender de onde vem os dados utilizados em diferentes informações;
● Interpretar textos e imagens de fontes de informação;
● Diferenciar fontes primárias, secundárias e terciárias;
● Distinguir as fontes primárias e secundárias quanto a qualidade e confiabilidade da informação.
Perguntas Essenciais
● Qual o impacto das fontes na construção da informação?
● Como saber se uma fonte de informação é confiável?
Compreensões Duradouras
● Compreender a diferença entre fontes primárias, secundárias e terciárias;
● Compreender a importância das fontes na produção da informação midiática e nos processos
histórico-sociais.
Fase 2 - Plano de Aprendizagem
Materiais para aula:
● Material impresso, quadro e pincel.

Passo-a-passo:

● Introdução: (5 min.)
Relembre que, na última aula, os(as) estudantes puderam conhecer um pouco mais sobre a
comunicação comunitária. Peça que eles(as) pensem sobre a seguinte pergunta e respondam: “De onde
vêm os dados utilizados nas reportagens e notícias?” e “Como esses dados são transformados em
informação?”.

Explique que, na aula de hoje, irão analisar algumas fontes de informação, diferenciar essas fontes
e pontuar vantagens e desvantagens no uso dos diferentes tipos de fontes que existem.

● Análise das fontes: (40 min.)


Separe os(as) estudantes em trios e traga cópias de artigos recentes que tenham sido veiculados
nas mídias da sua região e livros literários que estejam de fácil acesso. Oriente que eles(as) deverão ler
e analisar as fontes e, em seguida, responder as perguntas:

❖ Qual é a situação histórica que os documentos retratam?


❖ Qual é a diferença na maneira em que a história é contada por cada um dos documentos?
❖ Para que tipos de público você acha que seria mais indicado cada um dos materiais?
❖ Em que aspectos os autores se distinguem?

Reserve os últimos 10 minutos para um momento de compartilhamento das respostas da turma.

● Aula expositiva dialogada: (20 min.)

Enquanto os(as) estudantes realizam a atividade "Análise das Fontes", escreva a definição de fonte
primária, secundária e terciária no quadro:

Fonte: é a origem da afirmação ou informações relacionadas. Pode ser uma pessoa, um


documento, um site.
Fonte primária: registro direto do acontecimento por quem o testemunhou em primeira mão,
documento histórico ou estudo científico original.
Fonte secundária: materiais de referência (dicionários, livros-texto e artigos) ou matérias
jornalísticas que interpretam, sintetizam ou analisam o conteúdo original.
Fonte terciária: compilados de fontes primárias e secundárias (coleções, bancos de dados, entre
outros).
A mesma informação geralmente pode ser encontrada em várias fontes.

Educamídia. Disponível em <https://educamidia.org.br/api/wp-content/uploads/2020/04/Quem-


disse-isso.pdf> Acesso em 24 de Jun. de 2021.

Fale que na prática do jornalismo é extremamente importante a busca, análise e verificação das
fontes. Por isso, também é importante para nós, enquanto consumidores(as) de informação, estarmos
atentos(as) às fontes das informações que recebemos e compartilhamos e como isso se relaciona com
o nosso compromisso com a verdade e com a cidadania. Sempre que recebermos uma informação, o
ideal é tentar responder às perguntas: “O que aconteceu?”, “De onde surgiu esse dado?”, “Quem disse
isso?”, “Quando isso aconteceu?”, “Posso comprovar?”.

Relato pessoal e foto: Fonte primária


Artigo: Fonte secundária
Livro: Fonte secundária
● Vantagens e desvantagens: (20 min.)

Pensando no kit recebido e nas informações sobre as diferenças das fontes, solicite que os grupos façam
uma tabela de vantagens e desvantagens sobre as fontes primárias, secundárias e terciárias, com
quantos itens o grupo julgar necessário.

Tabela 1 - Quadro de Vantagens e Desvantagens


VANTAGENS DESVANTAGENS

Convide os grupos para compartilhar as vantagens e desvantagens que encontraram em cada tipo
de fonte.

Exemplos:
Fontes primárias:
Vantagem: perspectiva de alguém que vivenciou o fato, emocional, pessoal ou dado puro,
proveniente de pesquisa;
Estão mais próximas da origem do assunto;
Registros como imagens, áudios e vídeos podem ser fontes primárias que retratam
exatamente o ocorrido.
Desvantagem: pode não representar o todo por ter um aspecto pessoalizado;
O registro de uma fonte primária pode se perder ao longo do tempo;

Fontes secundárias:
Vantagem: interpretação e uso de outros dados para compor a informação;
Pesquisa de diferentes fontes para compor uma informação;
Desvantagem: pode ocorrer uma manipulação dos dados;
pode ter o enviesamento da informação primária a partir da interpretação feita pelo autor.

Fontes terciárias
Vantagem: um conjunto de dados sobre uma determinada informação, com diferentes
fontes primárias, secundárias e perspectivas;
Facilidade de encontrar diferentes informações organizadas em um único local/material.
Desvantagem: pode trazer pontos de vista muito conflitantes, necessitando de um maior
aprofundamento por quem estiver pesquisando;
Pode conter material desorganizado, dificultando o acesso das informações por quem
estiver pesquisando.

● Arremate: (5 min.)

Após a discussão, peça que os(as) estudantes registrem no caderno a resposta da seguinte
questão: “Como analisar uma informação para garantir que as fontes, de acordo com cada tipo, são
confiáveis?”. As respostas da atividade podem ser usadas para avaliação individual da atividade.
Finalize a aula comentando sobre a importância de se consultar qual a fonte da informação que
nós estamos lendo ou divulgando e entender que, quando a fonte não for primária, pode estar sujeita à
interpretação e análise do(a) autor(a), assim como a fonte primária pode conter uma personalização da
informação.
Fase 3 - Evidências para avaliação
● Análise das fontes: Argumentação ativa e estruturada nos grupos a partir da leitura dos Anexos
e resposta das atividades;
● Aula expositiva: Participação e interação na aula expositiva; conseguem diferenciar as fontes
primárias, secundárias e terciárias;
● Vantagens e desvantagens: Os(as) estudantes conseguem listar, discutir, argumentar e
sintetizar vantagens e desvantagens sobre as fontes de informação.
● Arremate: Os(as) estudantes conseguem propor formas de análise de confiabilidade de fontes
primárias, secundárias e terciárias, a partir do exposto na aula.
Fase 4 - Materiais de Apoio
Anexos
● Não possui.
Para saber mais
● Lei das fontes
● Vídeo - Fontes primárias e secundárias numa pesquisa
Referencial Teórico:
● MEDEIROS, Jackson da Silva; SOUSA, Rodrigo Silva Caxias de. Informação, fontes,
Wikipédia: questões levantadas; apontamentos necessários. P2P E INOVAÇÃO, v. 5, n. 1,
p. 70–88, 2018. Disponível em: <http://revista.ibict.br/p2p/article/view/4280>. Acesso em: 4 Nov.
2020.

AULA 7
Tema Verificação de fontes
Tempo estimado 90 min (2 aulas de 45 minutos cada)
Fase 1 - Resultados Desejados
Habilidades dos eixos estruturantes e BNCC
● EMIFCG01; EMIFLGG01.
Objetivos
● Entender como é feita a checagem de fontes pelos jornalistas;
● Compreender que nem toda informação divulgada na internet é verdadeira, pode ser distorcida,
manipulada ou falsa;
● Identificar selos de checagem e entender como são utilizados;
● Associar os selos de checagem com as notícias apresentadas;
● Elaborar um sistema de checagem de fontes.
Perguntas Essenciais
● Quais os métodos utilizados para fazer a verificação de fontes?
● Como identificar e classificar uma notícia como verdadeira, distorcida, manipulada ou falsa?
● Por que é importante existir um sistema de checagem e verificação de fontes?

Compreensões Duradouras
● Compreender que a verificação de fontes é uma prática essencial para o jornalismo;
● Entender que nem toda a informação divulgada é verdadeira;
● Compreender que as fontes têm papel fundamental no processo de checagem da informação.
Fase 2 - Plano de Aprendizagem
Materiais para aula
● Pincel, quadro, material impresso, redes/computadores/celulares, caderno e lápis.

Passo-a-passo:

● Introdução (5 min.)

Inicie a aula retomando a anterior, em que foram compartilhados os diferentes tipos de fontes,
primárias, secundárias e terciárias, e explique que, nesta aula, serão apresentados mecanismos para
realizar a checagem dessas fontes, com o objetivo de que o(a) estudante compreenda como é realizado
o processo de checagem pelos jornalistas e a importância de se fazer essa verificação.

● Checando os fatos (35 min.)

Divida a turma em grupos de quatro a cinco estudantes, entregue para cada grupo um kit contendo
cinco informações diferentes (Anexo I) e solicite que sigam o checklist de verificação apresentado abaixo
para fazerem a checagem de veracidade do material distribuído. Os(As) estudantes devem realizar uma
pesquisa sobre essas informações, analisar seus principais dados e checar a veracidade de cada uma
delas.

Checklist da verificação:
1. Fonte da notícia: Quando se verifica uma informação, é importante descobrir qual é a
fonte dela;
2. Consulta de dados: Procure identificar quais os dados que a informação traz e faça uma
verificação em outras fontes, procure em fontes oficiais ou que julgue confiável para ver
se a informação está correta;
3. Contexto: Se questione sobre qual é o contexto da informação apresentada, onde e
quando aconteceu o fato.

Após realizado o momento de análise, investigação e checagem, os(as) estudantes devem atribuir
a cada uma das informações analisadas um selo de verificação, justificando o porquê de sua escolha e
quais os critérios foram utilizados para tal atribuição.

Selos de verificação: Verdade, Falso, Contraditório, Insustentável, Distorcido.


❏ Verdade: A informação condiz com os fatos, está correta.
❏ Falso: A informação não possui amparo factual.
❏ Insustentável: Não há fatos, dados públicos ou qualquer outra informação que comprove
a informação.
❏ Distorcida: A informação está no caminho correto, mas houve manipulação, está fora de
contexto ou houve exagero ou minimização na divulgação dos dados.

Ao final da atividade, solicite que os grupos compartilhem suas respostas com o restante da turma,
apresentando os critérios e métodos de checagem utilizados para fazerem a classificação das notícias a
partir dos selos. Conforme os(as) estudantes forem trazendo as respostas e percepções sobre o material
analisado para a discussão, realize uma correção coletiva com toda a turma.
● Debate: (15 min.)

Para um melhor aproveitamento do momento, organize a sala em “U” para que todos os(as)
estudantes mantenham a atenção voltada ao(à) Professor(a) e, nos momentos de debate, possam ver
todos os(as) colegas.

Comece fazendo uma reflexão inicial com os(as) estudantes a partir das seguintes perguntas:
Como a notícia chega até você? Toda a matéria que recebo é confiável? Por quê?

Em seguida, faça uma breve apresentação de dois sites de verificação disponíveis para uso, a
Agência Lupa e o Aos Fatos, mostrando as metodologias de checagem utilizadas por cada um deles. Em
seguida, promova um debate na sala a partir das perguntas norteadoras.

Agência Lupa: a primeira do setor de checagem de fatos a ser criada no Brasil.


Ela está ligada ao site Folha de S. Paulo.
<https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/2015/10/
15/como-fazemos-nossas-checagens/ >

Aos Fatos: microempresa tributada pelo Simples Nacional, registrada como


agência de notícias que busca na checagem de fatos e em rigorosa abordagem
jornalística entender assuntos relacionados às principais políticas públicas
desenvolvidas no país e zelar pela educação de mídia da sociedade brasileira.
<https://www.aosfatos.org/nosso-m%C3%A9todo/>

*Observação: além dos exemplos apresentados, existem outros sites que


realizam a verificação de fontes e checagem de informações, o(a) Professor(a)
está livre para pesquisar e trazer para aula outros sites que julgar interessantes.

Perguntas norteadoras para o debate:

❖ Por que é importante existir um sistema de checagem e verificação de fontes?


❖ O trabalho realizado pelos jornalistas nesses sites de checagem promovem algum benefício
social?
❖ Qual o papel da fonte no processo de checagem da informação?
❖ A metodologia usada pelas agências de verificação é a mesma ou existem diferenças? Por
quê?

● Combatendo a desinformação com informação: (30 min.)

Individualmente, os(as) estudantes devem pensar na construção de uma metodologia de


verificação própria, tendo a seguinte pergunta norteadora como base: “Quais as etapas necessárias para
verificar as informações que chegam até mim?”. Os oriente a criar um mapa conceitual da checagem de
fatos no caderno, abarcando os itens de verificação e etapas que julgarem necessários para realizar o
processo de checagem. Mapa conceitual é uma ilustração esquematizada que resume ideias ou
conceitos, podendo ser ponte entre diversos assuntos que fazem parte do conceito ou ideia
esquematizada.

Em seguida, selecione alguns(algumas) estudantes para apresentarem à turma seus mapas, todos
devem fazer anotações sobre os pontos trazidos pelos colegas, estando atentos(as) para que consigam
identificar semelhanças entre os elementos dos mapas conceituais produzidos. Conduza o momento,
incentivando os(as) estudantes a refletirem coletivamente sobre os pontos apresentados e também
os(as) orientando a selecionar quais as principais etapas necessárias para que se faça uma checagem
de qualidade, anotando na lousa o que os(as) estudantes trazem nas discussões e fazendo a construção
de um roteiro de verificação coletivo de toda a turma.

* Sugestão: Após a construção do roteiro de checagem da turma, os(as) estudantes


devem produzir um material de divulgação com esses elementos. Essa produção pode
ser realizada individualmente ou em grupo (a ideia é que o conteúdo do material seja igual,
mas a identidade será própria de cada grupo ou estudante). Se possuir recursos na escola,
os(as) estudantes podem fazer fotocópias dos materiais produzidos para a distribuição e
divulgação na comunidade. Outra sugestão é a produção de cards informativos para
divulgação nas redes sociais, os(as) estudantes podem utilizar o site Canva ou o Google
apresentações para a produção desses materiais.

● Arremate: (5 min.)

Ao final da aula, faça a retomada dos objetivos previstos e verifique juntamente com os(as)
estudantes se eles foram atingidos.

Fase 3 - Evidências para avaliação


Evidências de que os(as) estudantes compreendem
● Checando os fatos: Os(As) estudantes se mostram apropriados da metodologia de checagem
apresentada e conseguem aplicar os selos de verificação.
● Debate: O(A) estudante participa ativamente das discussões na sala e consegue se posicionar
de maneira clara e sucinta.
● Combatendo a desinformação com informação: Os(As) estudantes conseguem sistematizar
em um roteiro as etapas que consideram fundamentais para verificação de informações.
● Arremate: Os(As) estudantes conseguiram atingir os objetivos previstos para a aula.
Fase 4 - Materiais de Apoio

Anexos
● Anexo I: Kit informações
Para saber mais
● O que é checagem de fatos — ou fact-checking?
● Código de princípios da Rede Internacional de Verificação de Fatos
Referencial Teórico:

DE MELLO VETRITTI, Fabiana Grieco Cabral. Fact-checking: a Importância da Checagem das


Informações para o Exercício da Cidadania da População em Rede. In: Sociedade Brasileira de
Estudos Interdisciplinares da Comunicação Serviço Social do Comércio – SESC São Paulo PENSACOM
BRASIL – São Paulo, SP – 09 e 10 de dezembro de 2019.

MINEIRO, Victória Dailly Alves; TEIXEIRA, Juliana Fernandes. Checagem de Fatos: Método e Inserção
no Ciberespaço. In: Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXI
Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste – São Luís - MA – 30/05 a 01/06/2019.

RAMALHO, Waldo. O COMBATE ÀS FAKE NEWS NO BRASIL: UM ESTUDO SOBRE A CHECAGEM


DE FATOS. 2018.

Deifinição de Mapa Conceitual. Disponível em <https://www.significados.com.br/mapa-conceitual/>


Acesos em 28 de Jun de 2021.
AULA 8
Tema Ética jornalística
Tempo estimado 90 min (2 aulas de 45 minutos cada)
Fase 1 - Resultados Desejados
Habilidades dos eixos estruturantes e BNCC
● EMIFCG02; EMIFCHSA01; EMIFCG07.
Objetivos
● Compreender o conceito de ética e como ele se aplica no âmbito do jornalismo;
● Conhecer o código de ética dos jornalistas;
● Analisar texto de juramento do curso de jornalismo;
● Investigar em situações-problema a aplicação de princípios éticos;
● Produzir um juramento pautado em princípios éticos.
Perguntas Essenciais
● O que é ética jornalística?
● Qual a importância de se existir um código de ética dos jornalistas?
Compreensões Duradouras
● Compreender o conceito de ética e a sua importância para o jornalismo;
● Compreender que o código de ética dos jornalistas é um instrumento norteador para a produção
do material jornalístico e a divulgação de informações.
Fase 2 - Plano de Aprendizagem
Materiais para aula
● Pincel, quadro, material impresso, computador, datashow, celular, caderno e lápis.

Passo-a-passo:

● Introdução: (5 min.)

Inicie a aula retomando a anterior, em que os(as) estudantes puderam conhecer e discutir sobre
como é realizada a checagem de informação e verificação de fontes, percebendo a importância desse
processo para o jornalismo e apresente o tema da aula atual “ética jornalística”.

● Aula expositiva-dialogada: (20 min.)

Para introduzir o tema desta aula, escreva no centro do quadro a palavra “ÉTICA” , e faça a seguinte
pergunta para a turma: “O que é ética?”. Anote as respostas dadas pelos(as) estudantes no quadro e, a
partir dos conhecimentos prévios trazidos por eles(as), explique o conceito de ética e como ele se aplica
ao jornalismo. De forma breve, a ética é um ramo da filosofia responsável por estabelecer e refletir sobre
princípios que norteiam os comportamentos humanos em diferentes níveis de interação. O resultado
dessa reflexão é o estabelecimento de valores, normas e prescrições que orientam a realidade social. Se
tratando especificamente do Jornalismo, existe um conjunto de normas e procedimentos que tratam da
conduta dessa profissão.

Para o auxiliar no momento da exposição dos conceitos, utilize-se de exemplos para mostrar
aos(às) estudantes como essas normas éticas são aplicadas na prática. No caso do Jornalismo, o código
deixa claro que o compromisso fundamental do jornalista é com a verdade dos fatos e que ele não deve
se pautar por interesses individuais. Portanto, o papel do jornalista é levar informação apurada e de
interesse público para a população.
● Quiz ética jornalística: (45 min.)

Divida a turma em equipes de quatro a cinco estudantes, cada equipe deve escolher um nome
voltado a área de jornalismo que podem ser nomes de veículos de informação conhecidos ou locais.

Entregue para cada grupo uma cópia do juramento do curso de jornalismo (Anexo I) e do código de
ética dos jornalistas (Para Saber Mais), explique o que é cada documento e a sua importância social.

Por juramento, entende-se uma afirmação deliberada e comprometida de ação profissional de boa-
fé, de acordo com seus princípios éticos. Já o Código de Ética é uma normativa que expõe direitos e
deveres institucionais e que implica na forma como os funcionários devem exercer suas funções.

Em seguida, explique como funcionará o jogo:

O Quiz se constitui de cinco perguntas/situações, a cada pergunta os(as) estudantes de cada grupo
devem responder escolhendo apenas uma das alternativas. A escolha deve ser baseada naquilo que se
considera o mais ético a ser feito na situação apresentada. Oriente os(as) estudantes a sempre
retornarem ao texto do juramento para verificar se a alternativa escolhida está cumprindo com o previsto
no documento.

Ao iniciar a atividade, escolha um membro de cada grupo que deve responder em nome da equipe
e disponibilize a questão para a turma. As perguntas devem ser projetadas uma a uma em um datashow,
mas, caso não tenha o recurso disponível, as questões podem ser colocadas no quadro ou impressas e
entregues aos(às) estudantes. Após a apresentação da questão do Quiz, cada representante escolhido(a)
deve debater com seu grupo e escolher a resposta que achar mais adequada para a situação (2 a 3
minutos).

As alternativas de respostas possuem uma graduação de classificação de ética, são atribuídos a


elas porcentagens referentes a seu grau de eticidade, são eles: 0% ; 50% ou 100%. O grau de eticidade
de cada alternativa só é mostrada ao(à) estudante após ele(a) responder a questão, pois, a cada resposta
dada, recebe uma pontuação. Se o(a) estudante escolher uma alternativa referente a porcentagem 0%,
não recebe nenhum ponto; se ele(a) selecionar a alternativa que indica 50%, ganha 1 ponto e, se
selecionar a resposta correspondente a 100% de ética, é atribuído a ele(a) 2 pontos.

Em uma tabela já pré-desenhada no quadro, semelhante ao exemplo apresentado abaixo, anote as


respostas de cada grupo, mas sem anunciar as corretas. Somente no término da atividade é que será
feita a correção.

Tabela 1 - Esquema do Quiz


Q Grupo 1 Grupo 2 ...
u (Jornal da (Rádio da
i comunidade) Vila)
z

Q Alternativa I Alternativa I
u
e
s
t
ã
o
1
Q Alternativa III Alternativa II
u
e
s
t
ã
o
2

Q Alternativa I Alternativa II
u
e
s
t
ã
o
3

.
.
.

T 00 00 ...
o
t
a
l
d
e
P
o
n
t
o
s

Ao final do Quiz, após os(as) estudantes darem suas respostas e a tabela estiver preenchida, faça
a correção da atividade promovendo uma discussão sobre as situações apresentadas. Explique qual a
porcentagem atribuída a cada uma das alternativas e explore os argumentos de validação que os(as)
estudantes podem trazer sobre suas respostas, principalmente se houver discordâncias na turma. Para
enriquecer os debates, questione os(as) estudantes do por que escolheram determinada alternativa e
quais foram os princípios que escolheram para analisar tal situação. Junto com os(as) estudantes, marque
os pontos correspondentes de cada equipe. Ganha o grupo com maior número de pontos.

Caso a escola possua recursos disponíveis, o(a) Professor(a) pode utilizar o


aplicativo Plickers (https://get.plickers.com/) nesta atividade, tornando a
experiência da atividade mais atrativa e dinâmica para os(as) estudantes.

● Arremate: (20 min.)

Oriente os(as) estudantes a criarem um juramento* de ética da disciplina Jornalismo, imprensa e


democracia, faça a mediação do momento incentivando o debate e trazendo as seguintes questões
reflexivas:
❖ Quais os princípios da disciplina Jornalismo, Imprensa e Democracia?
❖ Quais valores são importantes de estarem presentes no juramento?
❖ Quais são os deveres dos jornalistas da disciplina Jornalismo, imprensa e democracia?
❖ Quais as contribuições sociais que queremos ter?

Escreva na lousa os pontos principais trazidos pelos os(as) estudantes durante a discussão e os(as)
auxilie na sistematização para a construção coletiva do documento. Ao final do exercício de criação, peça
para que os(as) estudantes registrem no caderno o juramento criado pela turma.

* Esse juramento será revisitado nas aulas 12, 13 e 14 para auxiliar na construção
do produto de culminância da eletiva, ele servirá como um guia ético para os(as)
estudantes, quando estiverem produzindo suas notícias.

Fase 3 - Evidências para avaliação


● Quiz ética jornalística: Os(As) estudantes conseguem se apropriar dos documentos e
conhecimentos trabalhados durante a aula para embasar suas respostas no Quiz.
● Arremate: Os(As) estudantes conseguem refletir sobre seus valores éticos para construir o
juramento da turma.
Fase 4 - Materiais de Apoio
Anexos
● Anexo I: Materiais de apoio
● Anexo II: Quiz
Para saber mais
● Jornalismo: o que é e qual sua importância?
● Código de Ética Jornalística
Referencial Teórico:

ALGERI, Carla. Jornalismo Local: A Ética da Convicção e a Ética da Responsabilidade na


Proximidade com as Fontes In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 34.,
2011. Recife, PE. Anais.

KARAM, Francisco José Castilhos. Jornalismo, ética e liberdade. Summus Editorial, 2014.

MORETZSOHN, Sylvia. As encruzilhadas da ética em tempos de “nova mídia”. In: ENCONTRO


NACIONAL DE PESQUISADORES EM JORNALISMO, 2009. Universidade de São Paulo. Anais...
Disponível em: Acesso em 20 abr. 2013

Definição de Ética. Disponível em <https://www.significados.com.br/etica/>. Acesso em 28 de Jun de


2021.

Definição de Código de Ética. Disponível em <https://www.significados.com.br/codigo-de-


etica/#:~:text=C%C3%B3digo%20de%20%C3%A9tica%20%C3%A9%20um,exerc%C3%ADcio%20de%
20suas%20fun%C3%A7%C3%B5es%20profissionais> Acesso em 28 de Jun de 2021.

AULA 9
Tema Direito à honra, à imagem, à privacidade
Tempo estimado 90 min (2 aulas de 45 minutos cada)
Fase 1 - Resultados Desejados
Habilidades dos eixos estruturantes e BNCC
● EMIFCG02; EMIFCHSA01; EMIFCG07; EMIFCG08.
Objetivos
● Conhecer a legislação brasileira que garante o direito à honra, à imagem e à privacidade;
● Analisar situações-problema que envolvem o descumprimento dos direitos à honra, à imagem e
à privacidade;
● Criar possíveis soluções para as problemáticas dos casos apresentados
● Criar uma nota de repúdio.
Perguntas Essenciais
● Existe uma legislação brasileira específica que garanta o direito à honra, à imagem e à
privacidade?
● Como o jornalismo é impactado por essa legislação?
Compreensões Duradouras
● Conhecer que existe uma legislação brasileira que garante os direitos à honra, à imagem e à
privacidade;
● Compreender a importância da garantia desses direitos;
● Identificar situações que ferem o direito à honra, à imagem e à privacidade, e pensar em ações
que auxiliem na sua garantia.
Fase 2 - Plano de Aprendizagem
Materiais para aula
● Material impresso, quadro, pincel, caderno e lápis.

Passo-a-passo:

● Introdução: (5 min.)

Inicie a aula retomando a anterior, em que foi trabalhada a ética jornalística, e relacione com o
tema da aula atual, que irá tratar do direito à honra, à imagem, à privacidade que só conseguem ser
garantidos se os princípios éticos do jornalismo forem seguidos.

● Aula expositiva: (20 min.)

Apresente aos(às) estudantes que, na aula, será trabalhada uma parte mais jurídica. Faça uma
breve exposição dos direitos de personalidade, explicando a importância de sua garantia, e fale também
sobre um direito fundamental ao jornalismo que é a liberdade de expressão, trazendo para a discussão
os possíveis conflitos que podem ocorrer entre eles.

No Para saber mais você encontra os link de acesso para acessar a


legislação vigente referente à liberdade de imprensa.

São conhecidos como direitos de personalidade o direito à intimidade, à vida privada, à honra e à
imagem, eles são protegidos pelo inciso X do art. 5º da Constituição Federal (Anexo I). No jornalismo,
outro direito essencial para a prática da profissão, que também é previsto na Constituição, é o direito à
liberdade de expressão. Apesar de estarem presentes no mesmo documento, em alguns momentos,
esses direitos se chocam diretamente. Para reparar esse conflito é determinado que os direitos de
personalidade condicionem o exercício do direito à liberdade de imprensa, atuando como limite para
impedir que excessos e abusos aconteçam, mas deve ser ressaltada a importância do direito de informar
e do de ser informado.
Privacidade: interesses individuais e particulares da pessoa. Este poder
jurídico atribuído à pessoa consiste, em síntese, em opor-se à divulgação de sua
vida privada.

Honra: reputação, consideração que cada um merece. A honra envolve o


meio social, o grupo de pessoas onde se vive.

Imagem: elemento representativo de uma pessoa. Compreende-se imagem,


além do semblante de uma pessoa.

● Estudo de caso: (30 min.)

Divida os(as) estudantes em grupos de quatro integrantes para a realização das atividades. Faça a
divisão dos grupos de forma aleatória e dentro de cada grupo peça para que os(as) estudantes delegue
funções entre eles (mediador(a) : inicia a atividade e faz a leitura dos textos; facilitador(a): garante a
participação de todos; orador(a): responsável pela comunicação da produção do grupo para a turma;
cuco: controlar o tempo da atividade e sistematizador(a): responsável por fazer os registros da atividade).

Distribua os casos para os grupos (Anexo I). Os(As) estudantes terão que analisar os casos
orientados para responder às seguintes perguntas:

❖ Quais situações os casos contam?


❖ O que os casos têm em comum?
❖ As situações apresentadas estão violando algum direito? Justifiquem.

Ao final da atividade, solicite que o(a) orador(a) de cada grupo compartilhe as respostas com a
turma e verifique se algum grupo conseguiu fazer uma relação entre os casos com os direitos que foram
trabalhados durante a aula e promova uma conversa sobre o tema. Se os(as) estudantes não tiverem
conseguido fazer a relação das situações com os direitos à honra, à imagem, à privacidade trabalhados
anteriormente na aula, faça um resgate do assunto e mostre como ele pode ser percebido nos casos
apresentados nesta atividade.

● Arremate: (35 min.)

Oriente os(as) estudantes a permanecerem em grupos e explique que, a partir dos casos analisados
na atividade anterior, eles(as) devem construir uma nota de repúdio aos crimes apresentados em formato
de infográfico, isto é, dentro um esquema gráfico-visual que ilustra as razões do repúdio. Para essa
produção, os(as) estudantes devem se posicionar como cidadãos(ãs). O objetivo da atividade é que o
material produzido seja visualmente interessante, que chame a atenção e que, para além do caráter de
expressão da rejeição sobre os crimes analisados na atividade anterior, ele também seja um material
informativo, de alerta e de denúncia para que esses casos não se repitam.

Fase 3 - Evidências para avaliação


● Estudo de caso: Os(As) estudantes identificam a situação problema, propõem uma resolução a
partir da legislação apresentada durante a aula.
● Arremate: Os(As) estudantes constroem um material gráfico de carácter crítico e informático que
cumpre com os objetivos previstos na atividade.
Fase 4 - Materiais de Apoio
Anexos
● Anexo I: Art. 5º da Constituição
● Anexo II: Casos para análise
Para saber mais
● Lei nº 2.083, de 12 de novembro de 1953 - Planalto
● Liberdade de imprensa - Art. 220 da Constituição Federal
● Artigo Quinto
● Do crimes contra a honra
Referencial Teórico:
ALVES, DANIELA FERRO AFFONSO RODRIGUES. Direito à privacidade e liberdade de expressão.
Revista da EMERJ, v. 6, n. 24, 2003.

DO BRASIL, Senado Federal. Constituição da república federativa do Brasil. Brasília: Senado


Federal, Centro Gráfico, 1988.

GUERRA, Sidney. Direito fundamental à intimidade, vida privada, honra e imagem. Direitos humanos:
uma abordagem interdisciplinar. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, v. 2, 2006.

AULA 10
Monitoramento e fiscalização da gestão pública - Canais
Tema de informação e lei de acesso à informação
Tempo estimado 90 min (2 aulas de 45 minutos cada)
Fase 1 - Resultados Desejados
Habilidades dos eixos estruturantes e BNCC
● EMIFCG07.
Objetivos
● Conhecer a Lei de Acesso à Informação.
● Relacionar a busca e o acesso às informações dos governos com a participação cidadã.
● Produzir um pedido de informação para um canal do município.
Perguntas Essenciais
● O que é uma informação pública?
● O que diz a Lei de Acesso à Informação?
● Como fazer um pedido de informação pública?
● Qual a responsabilidade das entidades públicas ou associadas quanto à divulgação de
informações públicas?
Compreensões Duradouras
● Compreender a importância dos canais de informação;
● Compreender o que são informações públicas;
● Compreender o papel da Lei de Acesso à Informação;
● Elaborar e acompanhar um pedido de informação pública.
Fase 2 - Plano de Aprendizagem
Materiais para aula: Quadro e pincel.

Passo-a-passo:

● Introdução: (5 min.)
Diga aos(às) estudantes que, na aula de hoje, irão conhecer sobre a lei de acesso à informação e
ferramentas de participação cidadã e fiscalização da gestão pública.
● Aula expositiva dialogada: (30 min.)
Inicie com uma questão norteadora para os(as) estudantes: “O que é informação pública?”. Colete
algumas respostas e complemente:

A Informação pública pode ser:


❖ Dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de
conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;
❖ Informações que são produzidas, acumuladas ou sob guarda dos órgãos e entidades públicas,
exceto o pequeno grupo de documentos e informações de caráter restrito ou sigiloso;
❖ Informação produzida ou mantida por pessoa física ou privada decorrente de um vínculo com
órgãos e entidades públicas;
❖ Informação sobre atividades de órgãos e entidades, inclusive relativa à sua política, organização
e serviços;
❖ Informações pertinentes ao patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação e
contratos administrativos;
❖ Informações sobre políticas públicas, inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas.

GUIA PRÁTICO DA LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO - Artigo 19. Disponível em


<https://artigo19.org/wp-content/blogs.dir/24/files/2016/10/Guia-Pr%C3%A1tico-da-Lei-de-
Acesso-%C3%A0-Informa%C3%A7%C3%A3o.pdf>. Acesso em 28 de Jun de 2021.

Questione os(as) estudantes “Por que essas informações precisam ser de acesso público?” e “Quais são
as informações necessárias a todas pessoas, todos os dias?", a fim de gerar uma reflexão sobre as
informações públicas e participação cidadã. Você pode usar como exemplo as informações sobre os
casos de COVID-19, que são/foram veiculadas diariamente, informações do censo escolar, relatórios
produzidos pelos ministérios, entre outros.

Explique que uma informação pública de qualidade precisa ser primária (um dado, documento,
gravação ou relato pessoal), íntegra, autêntica (verdadeira) e atualizada.
Exemplos: porcentagem do orçamento municipal destinada à saúde; salário dos servidores
públicos; orçamentos destinados à educação; recursos destinados à programas e projetos, entre
outros.

Comente com os(as) estudantes que o reconhecimento do direito à informação como um direito
fundamental é respaldado por importantes órgãos internacionais como a Organização das Nações
Unidas (ONU), a Organização dos Estados Americanos (OEA), o Conselho Europeu (CoE) e a União
Africana (UA) e que devem seguir os princípios de máxima divulgação (divulgando para o máximo de
pessoas possível), com obrigação de publicação por parte do órgão, promoção de governo aberto, âmbito
limitado de exceções, acesso fácil às informações, ausência de custos que impossibilitem o acesso do
cidadão e reuniões públicas abertas à população. GUIA PRÁTICO DA LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO
- Artigo 19

Faça o questionamento aos(às) estudantes: “Existe no Brasil alguma garantia que essas informações
sejam dadas aos cidadãos?” Colete algumas respostas e explique sobre a Lei de Acesso à Informação.

Informe que a Lei de Acesso à Informação (LAI) – Lei nº 12.527/11 está vigente desde 16 de maio
de 2012 e que, de acordo com a lei, os órgãos públicos são obrigados a considerar a publicidade como
regra e o sigilo como exceção. Ou seja, órgãos públicos de todos os poderes de todas as unidades da
Federação são obrigados a facilitar a divulgação das informações. A intenção é incentivar o
desenvolvimento de uma cultura de transparência e controle na administração pública. Para isso, foi
criado um mecanismo online que pode ser usado por qualquer cidadão. Se você quer ter acesso a uma
informação que deve ser pública e, por algum motivo você não a encontra, você pode acessar o site da
Lei de Acesso à Informação e fazer um pedido ao governo pela sua disponibilização. (Lei de Acesso à
Informação: transparência ao seu alcance - Politize!)

Explique que todas as cidades e estados do país precisam ter uma legislação mais detalhada sobre
a lei de acesso à informação por meio dos decretos. Para encontrar os decretos válidos em cada região,
devemos procurar o Diário Oficial do governo municipal ou estadual.

Não são apenas os governos que estão sujeitos à Lei de Acesso à Informação. As empresas
públicas, entidades controladas pelos governos, autarquias e entidades privadas sem fins lucrativos que
recebam recursos públicos também precisam cumprir suas obrigações quanto ao serviço e fornecimento
de informações à população.

Pergunte aos(às) estudantes: “E se a lei não for cumprida?” Caso não seja cumprida, a pessoa ou
entidade estará sujeita à advertência, multa, rescisão de vínculo com o poder público ou suspensão
temporária até que seja promovida a reabilitação.

Professor(a), pesquise sobre os canais de informação disponíveis em seu município ou estado e


traga como exemplo para a aula.

Pergunte aos(às) estudantes: “O que deve ser feito caso a cidade não tenha um canal de
informação?” Colete algumas respostas e complemente que, caso a cidade ou estado ainda não tenha
adotado normas específicas, deve-se avisar o Ministério Público ou a Câmara de Vereadores da cidade.
Esses dois órgãos podem tomar as medidas necessárias para iniciar essa regulamentação, inclusive
fazendo acordos com o poder Executivo.

● Pedido de informação: (50 min.)


Agora que já temos essas informações, convide os(as) estudantes a pensarem sobre os desafios
vivenciados por eles(as), relacionados à vivência no município, direcionando a reflexão e dando
exemplos de situações relacionadas a: meio ambiente, educação, lazer, saúde, transporte, causas
sociais, entre outros.
Exemplo: complicações na pavimentação, horários ou qualidade do transporte, quantidade de
vagas nas escolas, infraestrutura das escolas, desafios referentes ao atendimento de saúde,
problemas com o lixo e a coleta na cidade, entre outros.

Os(As) estudantes deverão produzir um pedido de informação sobre o município, semelhante ao modelo
em anexo para orientação da atividade e o que aprenderam na aula, considerando o tema que acharem
relevante para o pedido.
As dicas para a elaboração do pedido são:

1. Pense no que você quer perguntar. Muitas perguntas em um mesmo pedido, mesmo que
sejam do mesmo assunto, podem confundir.
2. Faça um pedido específico. Por exemplo, ao invés de perguntar “Quantos casos de
dengue foram registrados na cidade?”, pergunte: “Quantos casos de dengue foram
registrados na cidade entre os anos de 2015 e 2020?”
3. Vá direto ao ponto.
4. Direcione o seu pedido ao órgão responsável.
5. Você não precisa explicar porque está fazendo o pedido, obtê-lo é um direito como
cidadão.
6. Após enviar o pedido, não esqueça de guardar o número de protocolo, você pode precisar
dele para acompanhar o seu pedido.

Caso tenha recursos digitais e acesso à internet na escola, essa atividade pode ser feita diretamente nos
computadores e solicitada no canal de informação do município. Caso não tenha, o(a) Professor(a) pode
ficar responsável por encaminhar os pedidos para o canal competente e selecionar um(a) ou mais
estudantes para acompanhar as solicitações junto à ele(a).

● Arremate: (5 min.)
Explique que os órgãos possuem 20 dias, a partir do pedido, podendo prorrogar por mais 10 dias com
justificativa. Caso os pedidos não sejam respondidos, cabe recurso ao canal para esclarecimentos. Para
finalizar, solicite que os(as) estudantes escrevam no caderno uma reflexão individual sobre a atividade
de hoje, respondendo às questões: “O que foi que eu aprendi hoje que não sabia antes?", "O que vou
mudar na minha postura frente aos desafios enfrentados pela minha comunidade?”. Comente sobre a
importância da participação da sociedade para a garantia que esses pedidos sejam atendidos.
Fase 3 - Evidências para avaliação
Evidências de que os(as) estudantes compreendem
● Aula expositiva dialogada: Os(As) estudantes demonstram participação nas perguntas feitas
pelo(a) professor(a).
● Pedido de informação: Os(As) estudantes elaboram um pedido de informação, com base no
modelo fornecido em anexo.
Fase 4 - Materiais de Apoio
Anexos
● Anexo: Modelo de pedido.
Para saber mais
● Direito à Informação: um direito de todos os cidadãos
● Acesso à informação - Governo Federal
● Lei de acesso à informação: transparência ao seu alcance
Referencial Teórico:
● BRASIL. Lei n. 12.527, de 18 de novembro de 2011. Dispõe sobre o acesso a informações
públicas. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2011/lei/l12527.htm> Acesso em 02 de Nov. 2020
● LOGAREZZI, Lia. Guia prático da Lei de Acesso à Informação. São Paulo: Câmara Brasileira
do Livro, 2016. Disponível em: <https://artigo19.org/wp-content/blogs.dir/24/files/2016/10/Guia-
Pr%C3%A1tico-da-Lei-de-Acesso-%C3%A0-Informa%C3%A7%C3%A3o.pdf>. Acesso em: 2
Nov. 2020.

AULA 11
Tema Comunicação e gêneros jornalísticos
Tempo estimado 90 min (2 aulas de 45 minutos cada)
Fase 1 - Resultados Desejados
Habilidades dos eixos estruturantes e BNCC
● EMIFLGG01; EMIFLGG03.
Objetivos
● Compreender como funciona o processo de comunicação;
● Identificar os diferentes tipos de textos jornalísticos;
● Analisar diferentes gêneros textuais;
● Diferenciar tipo textual com gênero textual;
● Classificar os elementos essenciais presentes em cada gênero textual;
● Associar os gêneros textuais com os tipos de textos usados no jornalismo.
Perguntas Essenciais
● Como funciona o processo de comunicação?
● Quais são os tipos de texto que podem ser identificados nas produções jornalísticas?
● Quais os gêneros textuais utilizados no jornalismo?
● Qual a diferença de tipo textual e gênero textual?
Compreensões Duradouras
● Entender como funciona o processo de comunicação e como ele é aplicado na prática jornalística;
● Compreender que tipos textuais e gêneros textuais são conceitos diferentes;
● Identificar os elementos que caracterizam cada tipo e gênero textual.
Fase 2 - Plano de Aprendizagem
Materiais para aula
● Pincel, quadro, caderno, lápis.

Passo-a-passo:

● Introdução: (5 min.)

Inicie falando que, a partir desse momento, as aulas serão voltadas à instrumentalização do(a)
estudante e à construção do produto final previsto para a culminância da Eletiva, que é a produção de
uma notícia. Nessa primeira aula, voltada para a produção desse projeto, será apresentado o processo
de comunicação e os gêneros jornalísticos.

● Aula expositiva: (10 min.)

Neste momento expositivo da aula, apresente aos(às) estudantes o processo de comunicação,


como ele funciona e como é apropriado pelas mídias e o meio jornalístico.

O processo de comunicação possui três elementos principais: o emissor (que


transmite a mensagem), o receptor (quem recebe a mensagem) e, entre esses dois
agentes, existe a mensagem propriamente dita, isto é,o conteúdo que está
querendo ser transmitido. Esse processo pode ser percebido através de diálogos,
textos em geral, meios de comunicação, diferentes mídias e no caso do tema
trabalhado nesta aula no texto jornalístico.

Em seguida, trabalhe com os textos jornalísticos e mostre que eles são classificados por gêneros,
sendo eles: informativo, opinativo e interpretativo. Explique cada um e traga exemplos para
contextualização do conteúdo.

Os três principais gêneros jornalísticos são:


● Informativo: Tem o papel de informar. Inclui os gêneros que
correspondem ao universo da informação, ou seja, que descrevem ou
aprofundam um fato noticiável. Pressupõe busca pela objetividade e
imparcialidade. Ex.: Notícia.
● Opinativo: Tem características argumentativas, são construções textuais
que promovem uma leitura da realidade, e não um relato objetivo dos fatos.
Expressa uma opinião, ela pode ser da empresa jornalística, do próprio
jornalista ou até mesmo da fonte. Ex.: Editorial.
● Interpretativo: Se baseiam em fontes e dados, possuem elementos que o
constituem de aprofundamento e contextualização. Ex.: Reportagem

● Disputa Jornalística: (35 min.)

Peça aos(às) estudantes que formem grupos de até cinco pessoas e selecione cinco a dez
reportagens de mídias locais ou nacionais para cada um dos agrupamentos formados, assim os(as)
estudantes deverão fazer uma análise dos textos e identificar a qual gênero pertencem.

Regras da atividade:

1. Cada grupo lê os textos e os classifica de acordo com os gêneros jornalísticos.

2. É escolhido um(a) integrante de cada grupo para ir até a frente da sala.

3. Todos os grupos dizem a qual gênero o primeiro texto pertence. Caso acertem, acumulam 10
pontos.

4. Seguem assim até finalizarem todos os tipos textuais.

5. A equipe vencedora tem a chance de escolher o tema gerador para a próxima atividade de
produção de texto.

Ao final da atividade, selecione alguns grupos para compartilhar suas respostas e faça uma
correção coletiva com toda a turma.

● Produção de texto: (35 min.)

Informe aos(às) estudantes que agora eles(as) irão colocar a mão na massa e realizar uma
produção textual, colocando em prática os aprendizados da aula. A turma deve escolher um tema gerador
para trabalhar e, em seguida, cada estudante deve selecionar um dos gêneros jornalísticos para
desenvolver em sua produção. Ao final da atividade, recolha as produções dos(as) estudantes para
correção.

● Arremate: (5 min.)

Faça um momento de reflexão, perguntando à turma sobre a experiência de ter realizado a atividade
anterior.Em seguida, retome os objetivos da aula e verifique juntamente com os(as) estudantes se eles
foram atingidos.
Fase 3 - Evidências para avaliação
● Disputa Jornalística: Os(As) estudantes conseguem fazer a análise dos textos e se engajam na
atividade.
● Produção de texto: O(A) estudante constrói seu texto com clareza, aborda o tema gerador e
consegue desenvolver em sua produção o gênero textual escolhido.
● Arremate: Os(As) estudantes conseguem atingir os objetivos previstos para a aula.

Fase 4 - Materiais de Apoio


Anexos
● Não possui.
Para saber mais
● 7 tipos de textos jornalísticos
● Diferenças entre Gêneros Textuais Jornalísticos
● Gênero Jornalístico Informativo, Opinativo e Interpretativo
Referencial Teórico:

COSTA, Lailton Alves da. Gêneros jornalísticos. In: MARQUES DE MELO, José; ASSIS, Francisco de
(Orgs.). Gêneros jornalísticos no Brasil. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São
Paulo, 2010. p.43-83.

MELO, José Marques de; ASSIS, Francisco de. Gêneros e formatos jornalísticos: um modelo
classificatório. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, v. 39, n. 1, p. 39-56, 2016.

AULA 12
Tema E agora, vamos falar de quê?
Tempo estimado 90 min (2 aulas de 45 minutos cada)
Fase 1 - Resultados Desejados
Habilidades dos eixos estruturantes e BNCC
● EMIFCHSA02; EMIFCG03; EMIFCG07; EMIFCG08.
Objetivos
● Estruturar ideias a partir de uma temática de relevância social para desenvolvimento do projeto
jornalístico;
● Estabelecer tarefas, critérios e processos para a produção do projeto jornalístico.
Perguntas Essenciais
● Qual será o tema utilizado para a produção do projeto?
● Como dividir as tarefas para a produção?
● Como coletar os dados sobre a temática?
Compreensões Duradouras
● Compreender o processo de criação de uma pauta jornalística.
Fase 2 - Plano de Aprendizagem
Materiais para aula:
● Cadernos, canetas e celulares ou computadores com acesso à internet (caso tenha na escola).

Passo-a-passo:

● Introdução: (5 min.)
Inicie a aula dizendo para os(as) estudantes que agora que conhecem sobre o jornalismo, os veículos,
as mídias e a influência em nossa vida, irão compreender o processo de produção de uma informação
midiática a partir da criação de uma, sendo esse o projeto principal da disciplina. Faça a questão
norteadora: “Qual é a primeira etapa para produção da notícia?”, colete algumas respostas e dê início a
atividade.

● Aula expositiva-dialogada - Primeiros passos: (20 min.)


Explique para os(as) estudantes que para escrever uma notícia, o primeiro passo é a escrita da pauta,
afinal, a pauta é o roteiro da notícia, reportagem ou outro. É nela que estão as direções e os comandos
para a estruturação da informação.

Coloque no quadro para os(as) estudantes usarem como referência e para reflexão na construção das
pautas:

★ Pauta
➔ Orientação que os jornalistas recebem;
➔ Descreve que tipo de informação será feita;
➔ Com quem deverão falar;
➔ Sobre o que deverão pesquisar;
➔ Onde procurar informação;
➔ Como organizar as informações para divulgar.

Explique que a pauta nem sempre é planejada,quando acontece um fenômeno inesperado, só vira pauta
na hora em que acontece, como, por exemplo, um acidente de carro, mas,no caso da Eletiva, irão
planejar sobre uma temática.

● Escolha do tema e escrita da pauta: (55 min.)


Após a explicação sobre a pauta, realize a divisão dos grupos contendo até 5 integrantes. Essa divisão
será um passo muito importante, afinal, o grupo formado na aula de hoje será mantido e fará as atividades
das próximas aulas juntos.
Oriente que os(as) estudantes revejam as produções da aula 5 na atividade “Minha visão da
comunidade”, em que pontuaram situações da comunidade que gostariam de divulgar. Agora que estão
em grupo, poderão utilizar algum desses temas, unir temáticas semelhantes ou pensar em um novo tema
de cunho social que contemple todo o grupo.

Entregue para os grupos material anexo (Anexo I) e peça que leiam e façam o que se pede. O material
traz uma série de questões para a elaboração da pauta que os(as) estudantes deverão responder em
grupo.

Dica: Incentive que os(as) estudantes, agora que estão em grupos, comecem a pensar na
identidade visual do grupo e, por consequência, do produto a ser produzido. Oriente que, a partir
dessa aula, comecem a criar essa “identidade midiática” do grupo, contendo o nome, talvez um
slogan e logomarca. (45 min.)

Após todos os grupos finalizarem a pauta, convide o(a) orador(a) de cada grupo para apresentar a pauta
elaborada. (10 min.)

● Arremate: (10 min.)


Retome a importância do planejamento, da distribuição de tarefas e da organização prévia para a
elaboração da pauta. Entregue a tabela de organização de tarefas (Anexo II) para cada grupo e peça
que preencham com as tarefas programadas para a próxima aula e o nome da pessoa responsável pela
mesma. Reforce a importância de cada integrante cumprir com sua responsabilidade para a próxima
aula para não comprometer as entregas do grupo.
Finalize a aula entregando para os(as) estudantes o card autorreflexivo (Anexo III). Solicite que
respondam o card individualmente, O card autorreflexivo será utilizado como ferramenta de
autoavaliação e efetividade do trabalho do grupo.
Fase 3 - Evidências para avaliação
Evidências de que os(as) estudantes compreendem
● Escrita da pauta: Os(As) estudantes demonstram que compreenderam a estrutura de uma
pauta, definem responsabilidades para os integrantes e apresentam para a turma;
● Tabela de tarefas: Os(As) estudantes organizam a tabela com as tarefas a serem realizadas
para a próxima aula e os(as) estudantes responsáveis por elas;
● Card Autorreflexivo: Os(As) estudantes avaliam o próprio comportamento e o comportamento
do grupo frente às atividades e organização do projeto.
Fase 4 - Materiais de Apoio
Anexos
● Anexo I: Modelo de Pauta
● Anexo II: Distribuição de tarefas
● Anexo III: Card Autoavaliativo
Para saber mais
● Artigo: Como fazer uma pauta jornalística
● Artigo: As rotinas de produção da pauta de um jornal popular
● Vídeo: Como escrever uma boa reportagem
Referencial Teórico:
● JÚNIOR, Enio Moraes. A pauta: o roteiro da reportagem. Jornal Jovem. Disponível em:
<http://www.jornaljovem.com.br/edicao4/editorial_dicas01.php>. Acesso em: 3 Nov. 2020.
● MIRANDA, Mozarth Dias de Almeida. A Pauta Jornalística Se Adapta Aos Novos Tempos
Da Televisão Brasileira. São Paulo: XXXIX Congresso Brasileiro de Ciências da
Comunicação, 2016. Disponível em:
<https://portalintercom.org.br/anais/nacional2016/resumos/R11-2700-1.pdf>. Acesso em: 3 Nov.
2020.

AULA 13
Tema Apuração de dados e produção da informação
Tempo estimado 90 min (2 aulas de 45 minutos cada)
Fase 1 - Resultados Desejados
Habilidades dos eixos estruturantes e BNCC
● EMIFCG01; EMIFCHSA03; EMIFCHSA04.
Objetivos
● Organizar materiais coletados previamente;
● Fazer análise e apuração dos dados coletados;
● Utilizar diferentes ferramentas, gêneros textuais e recursos midiáticos na produção da
informação;
● Produzir um material informativo no formato desejado.
Perguntas Essenciais
● Como aplicar os dados coletados na minha notícia?
● Qual a importância dos dados para o planejamento da notícia?
● Quais ferramentas serão utilizadas para produzir esse material?
Compreensões Duradouras
● Compreender a importância dos dados para a construção de uma notícia;
● Compreender as diferentes formas de produção e divulgação de uma informação.
Fase 2 - Plano de Aprendizagem
Materiais para aula:
● Computador, celular, material impresso, caderno, lápis.

Passo-a-passo:

● Introdução (5 min.)
Inicie a aula dizendo para os(as) estudantes que eles(as) darão continuidade ao processo de
criação das notícias e, nesta aula, será feita a apuração dos dados coletados previamente e também o
planejamento da estrutura do texto.

● Análise dos dados: (30 min.)


Solicite aos(às) estudantes que organizem todo o material com os dados coletados previamente
solicitados na aula anterior, façam a leitura e sistematização deles.
Os(As) estudantes devem pensar em como serão inseridos os dados na notícia e como selecionar
apenas as informações que são realmente relevantes de serem usadas na construção do material que
está sendo produzido. Durante esse processo, circule pelos grupos dando suporte aos(às) estudantes e
os(as) auxiliando com a execução da atividade.

● Planejamento: (50 min.)


Com a pauta já definida e os dados coletados e analisados, agora é um momento de revisão e
avaliação do planejamento, os grupos devem olhar o material que foi produzido até o momento e verificar
se possuem informações suficientes e que realmente contemplam tudo que a pauta propõe, esse é o
momento de definir o foco da notícia, delinear de forma mais específica a pauta para o encaminhamento
da construção do texto da notícia.
Informe aos(às) estudantes que este momento é reservado para realizar o planejamento de
produção escrita da notícia. Eles(as) devem seguir o modelo de planejamento (Anexo I) e começar a
estruturar seus textos a partir das regras e configurações previstas na prática jornalística. Enquanto
os(as) estudantes realizam a atividade, circule pelos grupos verificando se estão conseguindo realizar a
tarefa e dê o suporte necessário.

● Arremate: (5 min.)
Finalize a aula retomando a importância do planejamento, da distribuição de tarefas e da
organização para a elaboração da notícia. Reforce a importância de cada integrante cumprir com sua
responsabilidade para a próxima aula para não comprometer as entregas do grupo.

Dica: Sabendo que adolescentes precisam de estímulos periódicos ou mudança de


ambientes, caso seja possível, realize essa aula fora da sala Converse com a gestão para
reservar o espaço da biblioteca, um laboratório ou qualquer outro espaço da instituição
de ensino que esteja disponível, outra sugestão também é agendar uma visita a biblioteca
municipal, sempre lembrando que, para a execução das atividades propostas nesta aula,
é necessário um ambiente calmo e muita concentração por parte dos(as) estudantes.
Para a próxima aula: Lembra da identidade visual/midiática que os(as) estudantes
começaram a planejar na aula passada? Agora é hora de dar vida a esse material!
Oriente-os(as) que, na próxima aula, irão produzir, de fato, a informação e, para isso,
poderão separar funções e tarefas para cada integrante do grupo, podendo estabelecer
papéis como editor(a), revisor(a),, repórter, câmera, entrevistador(a),, etc. Como a aula
será reservada para a produção, vale relembrar que levem todo o material necessário
para gravações (roupas, celular, carregador, microfone, entre outros), para produção
física (revistas, canetas coloridas, tesoura, impressões, entre outros), para produção
virtual (celulares com internet) e todo o material que precisarem para a produção da
informação.

Fase 3 - Evidências para avaliação


● Apuração: Os(As) estudantes analisam os dados coletados e sistematizam em elementos que
podem ser utilizados na notícia;
● Planejamento: Os(As) estudantes determinam o foco que será dado à notícia, retomam a pauta
para a delinear, se organizam e fazem o planejamento de sua estruturação;
● Arremate: Os(As) estudantes entendem a importância do planejamento.
Fase 4 - Materiais de Apoio
Anexos
● Anexo I: Modelos de planejamento para construção das Notícias
Para saber mais
● Não possui.
Referencial Teórico:
● SOUSA, Jorge Pedro. Elementos de jornalismo impresso. Letras Contemporâneas, 2005.
● FERRARI, Pollyana. Jornalismo digital. Editora Contexto, 2007.

AULA 14
Tema Produção em diferentes meios e divulgação
Tempo estimado 90 min (2 aulas de 45 minutos cada)
Fase 1 - Resultados Desejados
Habilidades dos eixos estruturantes e BNCC
● EMIFCHSA03; EMIFCG06; EMIFLGG10.
Objetivos
● Organizar materiais coletados previamente;
● Utilizar diferentes ferramentas, gêneros textuais e recursos midiáticos na produção da
informação;
● Produzir um material informativo no formato desejado.
Perguntas Essenciais
● Quais ferramentas serão utilizadas para produzir esse material?
● Como esse material será divulgado?
Compreensões Duradouras
● Compreender as diferentes formas de produção e divulgação de uma informação.
Fase 2 - Plano de Aprendizagem
Materiais para aula:
● Os materiais utilizados na aula dependerão dos formatos de divulgação que os(as) estudantes
decidirem previamente e também dos recursos disponíveis na escola. Podem ser utilizados
computadores, celulares, materiais diversos de papelaria, impressões, fotografias, recortes de
jornais, revistas, mapas, entre outros.

● Passo a passo:
*Professor(a), para essa aula é interessante que você assista aos vídeos disponíveis em
“Para saber mais”, que poderão auxiliar na hora de tirar dúvidas ou engajar os(as)
estudantes na produção.

● Introdução: (5 min.)
Oriente os(as) estudantes a reunirem os materiais que organizaram e produziram na aula anterior e
iniciem a adequação para o formato da divulgação. Informe que a aula de hoje é focada na produção no
formato escolhido pelo grupo.

● Produção: (80 min.)


Os grupos se organizam para a adaptação da informação na estrutura jornalística e formato de
divulgação escolhido.
Lembre os(as) estudantes que o material produzido pode ser:

● Informativo: Tem o papel de informar. Inclui os gêneros que


correspondem ao universo da informação, ou seja, que descrevem ou
aprofundam um fato noticiável. Pressupõe busca pela objetividade e
imparcialidade. Ex.: Notícia.
● Opinativo: Tem características argumentativas, são construções textuais
que promovem uma leitura da realidade, e não um relato objetivo dos fatos.
Expressa uma opinião, ela pode ser da empresa jornalística, do próprio
jornalista ou até mesmo da fonte. Ex.: Editorial.
● Interpretativo: Se baseiam em fontes e dados, possuem elementos que o
constituem de aprofundamento e contextualização. Ex.: Reportagem
Lembre também que as produções podem ser escritas/físicas, em gravação, áudio ou virtuais.

○ Sugestões de plataformas e formatos de produção


○ Para produção de cartilhas, panfletos ou notícias em computador ou notebooks, podem
ser utilizados recursos como o Google Apresentações, Canva, recursos office (Word e
Powerpoint), entre outros de preferência e escolha dos(as) estudantes e/ou do(a)
Professor(a).
○ Para a produção pelo celular, podem ser utilizados recursos como os aplicativos de
criação de vídeos, o Canva, o Picsart, entre outros de preferência e escolha dos(as)
estudantes e/ou do(a) Professor(a).
○ Para a produção física, você pode reunir e levar exemplos de cartilhas, jornais, revistas
para inspirar em questão de cores, formatos, tamanhos e recursos que os(as) estudantes
podem utilizar para a criação do material.
○ Para a produção de vídeos pode ser recomendado o uso de ferramentas e aplicativos de
edição, como o Inshot, Kinemaster, entre outros de preferência e escolha dos(as)
estudantes e/ou do(a) Professor(a).
○ Para a produção de podcasts, pode ser indicado aplicativos de gravação de voz que,
geralmente, já vêm instalados no próprio celular e edição do áudio com aplicativos de
edição como o Audacity, entre outros da preferência e escolha dos(as) estudantes e/ou
do(a) Professor(a).

❖ Caso os(as) estudantes não consigam terminar o projeto durante a aula e quiserem levar para
terminar em outro momento, fale sobre a responsabilidade dos(as) integrantes do grupo para
trazer todos os materiais necessários para a apresentação da culminância.

❖ Relembre, no decorrer da atividade, que o processo de produção de informações nas diferentes


mídias e veículos será diferente, mesmo que a informação a ser transmitida seja a mesma.

● Momento de autorreflexão: (5 min.)


Para finalizar o encontro, entregue para os(as) estudantes o card autorreflexivo e solicite que respondam
individualmente e com sinceridade. Acompanhar a participação e o andamento do projeto é uma
ferramenta importante para a avaliação final feita pelo grupo sobre o próprio trabalho.
Fase 3 - Evidências para avaliação
Evidências de que os(as) estudantes compreendem
● Produção: Por ser uma aula de produção, a evidência utilizada para avaliação será o
comportamento e trabalho em equipe na realização da atividade proposta, o compromisso
demonstrado nas etapas e a colaboração com os integrantes do grupo.
● Card Autorreflexivo: Os(As) estudantes avaliam o próprio comportamento e o comportamento
do grupo frente às atividades e organização da notícia.
Fase 4 - Materiais de Apoio
Anexos
● Anexo I: Card autorreflexivo
Para saber mais
● Vídeo: Como escrever uma boa reportagem
● Vídeo: A diferença do texto de TV e impresso
Referencial Teórico:
● Não possui.

AULA 15
Tema Culminância
Tempo estimado 90 min (2 aulas de 45 minutos cada)
Fase 1 - Resultados Desejados
Habilidades dos eixos estruturantes e BNCC
● EMIFCG06; EMIFLGG10.
Objetivos
● Apresentar para a comunidade escolar a notícia produzida;
● Compreender que o jornalismo é um dos mecanismos de regulação da democracia;
● Demonstrar que a cidadania pode ser exercida ativamente pelos jovens através de ações cidadãs,
como a produção de uma notícia que transmitirá informação daquela comunidade.
Perguntas Essenciais
● Qual a importância da informação para a democracia?

Compreensões Duradouras
● Identificar que o jornalismo é um meio regulação da democracia;
● Compreender que, através da divulgação da informação, você está contribuindo com uma
sociedade mais justa e consciente sobre o que acontece na comunidade e no mundo.
Fase 2 - Plano de Aprendizagem
Materiais para aula:
● Impresso, datashow, computador.

Passo-a-passo:

● Introdução (10 min.)


Dedique este momento para a organização dos materiais que serão apresentados e preparação
do espaço em que serão realizadas as apresentações.

● Culminância: (50 min.)


Aqui, acontece a apresentação das notícias produzidas pelos(as) estudantes para a comunidade
escolar.
A execução desse momento dependerá da organização escolar de cada
instituição, mas indicamos aqui algumas sugestões de ideias que podem ser
exploradas:
1. Durante o intervalo de aulas, pode ser realizado um "intervalo noticiário"
para que os(as) estudantes possam se apresentar para as outras turmas;
2. Os(As) estudantes podem produzir vídeos sobre a notícia, ou realizarem
uma encenação simples, apresentando a situação noticiada para o público.

● Debate: (30 min.)


Após a apresentação dos(as) estudantes, promova um debate com a turma sobre as
aprendizagens obtidas ao longo da Eletiva, colhendo as percepções que os(as) estudantes tiveram do
curso, feedbacks pessoais de desenvolvimento e do(a) Professor(a), e trazer os aprendizados sobre a
influência das mídias na democracia.
Questões para o debate:
❖ Quais foram os aprendizados obtidos com o componente curricular?
❖ Como o jornalismo pode ser usado como um mecanismo que auxilia o sistema democrático?
❖ Qual a importância da informação?
❖ Como foi a experiência de construir uma notícia?
❖ Depois dessa Eletiva, o quão você se sente responsável pelas notícias que são disponibilizadas
na sua comunidade?
Dica: Como forma de incentivar os(as) estudantes, se o(a) Professor(a) tiver
contato com algum(a) jornalista, seria interessante realizar um convite para que
esse(a) profissional possa assistir a apresentação das notícias criadas pela turma,
trazendo um feedback especializado aos trabalhos e também com a intenção de
enriquecer o debate final. Uma outra sugestão seria montar uma banca de
jurados(as) com jornalistas locais para avaliação das notícias produzidas pelos(as)
estudantes.
Fase 3 - Evidências para avaliação
● Culminância: Os(As) estudantes conseguiram finalizar as notícias com excelência e apresentar
para a turma o processo de ideação e desenvolvimento.Desenvolveram também habilidades de
comunicação, criticidade, estão atentos à forma como a informação circula e chega até sua escola
e se sentem corresponsáveis na seleção de fontes confiáveis e na forma como transmitem essas
notícias para sua comunidade.

● Debate: Os(As) estudantes identificam a importância do jornalismo para o aparato democrático.


Fase 4 - Materiais de Apoio
Anexos
● Não possui.
Para saber mais
● Não possui.
Referencial Teórico:
● Não possui.
Caderno de aulas Remoto
Orientações didáticas para o Ensino Remoto

Professor(a), é sugerido que, antes de iniciar a Eletiva, se faça um diagnóstico com a turma
perguntando quais são as plataformas digitais disponíveis mais utilizadas e acessíveis para a turma.
Também é possível adaptar aulas de acordo com a realidade de horários de cada escola. Neste
documento, há instruções de ferramentas digitais acessíveis e de uso mais simples. Além disso, existem
alguns conceitos que estarão presentes ao longo de todas as aulas planejadas. É importante se atentar
às suas definições.

● Aula síncrona: É necessária a participação do(a) estudante e professor(a) no mesmo instante


e no mesmo ambiente virtual, logo ambos devem se conectar no mesmo momento e interagir
entre si de alguma forma para concluírem o objetivo da aula.
● Aula assíncrona: É a aula desconectada do momento real e/ou atual, ou seja, não é necessário
que os(as) estudantes e professores(as) estejam conectados(as) ao mesmo tempo para que as
tarefas sejam concluídas e o aprendizado seja atingido.
● Plataforma: É o meio pelo qual há a interação entre o(a) professor(a) e os(as) estudantes.
Exemplo: Google Sala de Aula.
● Ferramenta: É o recurso digital utilizado dentro da atividade proposta. Exemplo: Site Padlet..

Orientações gerais para a preparação das aulas

O que fazer antes de uma síncrona

● Criar e deixar salvo um link para a reunião;


● Disponibilizar o link para os(as) estudantes. No Google Sala de Aula, é possível criar um link do
Google Meet para a turma que fica disponível logo abaixo do nome da turma e pode ser usado
para todas as aulas;
● Preparar ferramentas digitais que serão utilizadas.
● Alinhar com a turma as expectativas e enviar instruções para aula.
● Enviar para os(as) estudantes todos os materiais que eles vão precisar usar durante a aula.
● Lembrar que, para cada nova ferramenta utilizada, é necessário designar um tempo da aula para
instruções/testagem/dúvidas. Esse tempo é estratégico para garantir a eficácia da metodologia
daquela aula e das seguintes.
● Preparar um Google Formulário com questões reflexivas sobre os aprendizados, erros e
contribuições que a aula gerou para o(a) estudante como também perguntas que possam
fornecer dados para o(a) Professor(a), como “Quais são os meios de comunicação mais usados
por você? Cite três.” Esse Google Formulário pode estar atrelado à atividade final da aula,
chamada no plano de aula de “arremate.”

O que fazer antes de uma assíncrona


● Preparar links e ferramentas digitais que serão utilizados.
● Preparar textos e outros materiais que entrarão como atividades, como vídeo e áudios.
● Alinhar com a turma as expectativas e enviar instruções para aula.
Preparar um Google Formulário com questões reflexivas sobre os aprendizados, erros e
contribuições que a aula gerou para o(a) estudante como também perguntas que possam
fornecer dados para o(a) professor(a), como “Quais são os meios de comunicação mais usados
por você? Cite três.” Esse Google Formulário pode estar atrelado à atividade final da aula,
chamada no plano de aula de “arremate.”

O que fazer após uma aula assíncrona ou síncrona

● Colher os dados fornecidos pelas ferramentas digitais aplicadas.


● Avaliar a eficiência das ferramentas utilizadas para sua utilização posterior ou buscar novas
ferramentas.
● Dar devolutivas, de preferência individuais, aos(as) estudantes sobre as atividades.

Sugestões de ferramentas digitais

Ferramentas do Google (Gsuite)

● Google Documentos: criação de documentos interativos e compartilhados. Os(as) estudantes


podem trabalhar e editar um mesmo documento simultaneamente.
● Google Apresentação: criação de apresentações interativas e compartilhadas. Os(as)
estudantes podem trabalhar e editar uma mesma apresentação simultaneamente. Você pode
criar dinâmicas para cada estudante criar um slide.
● Google Formulário: criação de formulários. Pode ser usado tanto para os(as) estudantes
criarem os seus em alguma atividade de criação de gráficos, por exemplo. Ou você pode usar
para coletar dados sobre seus estudantes.
● Google Meet: um serviço de comunicação por videoconferência.
● Google Sala de Aula: um sistema de gerenciamento de conteúdo para escolas em que é
possível a criação, a distribuição e a avaliação de trabalhos.

Ferramentas da Microsoft (Office online)

● Word: criação de documentos interativos e compartilhados. Os(as) estudantes podem trabalhar


e editar um mesmo documento simultaneamente.
● Powerpoint: criação de apresentações interativas e compartilhadas. Os(as) estudantes podem
trabalhar e editar uma mesma apresentação simultaneamente. Você pode criar dinâmicas para
cada estudante criar um slide.
● Microsoft Forms: criação de formulários. Pode ser usado tanto para os(as) estudantes criarem
os seus em alguma atividade de criação de gráficos, por exemplo. Ou você pode usar para
coletar dados sobre seus estudantes.
● Microsoft Teams: uma plataforma unificada de comunicação e colaboração que combina bate-
papo, videoconferências, armazenamento de arquivos e integração de aplicativos no local de
trabalho.

Ferramentas de gravação de vídeo

● Loom: grave mensagens de vídeo de sua tela, câmera ou ambos (Site em inglês).
● Screencastify: uma extensão do Google Chrome que possibilita gravar a tela do computador
(Site em inglês).
● CamStudio: uma ferramenta semelhante às demais, mas que, segundo análises, é bem simples
(Site em inglês).

Ferramentas para a construção de murais e mapas mentais

● Miro: plataforma para Brainstorms ou para criação de mapas conceituais. Interessante é que dá
para todos acessarem juntos e irem colocando seus post-its, suas anotações (site em inglês).
Vídeo tutorial (em inglês, mas possui legenda).
● Padlet: plataforma para a criação de murais interativos; site simples e em português. Vídeos
tutoriais.
● Jamboard: uma extensão do Google Chrome que é uma lousa digital interativa. Tem
compatibilidade para colaboração on-line. Vídeo tutorial (em inglês, mas possui legenda).
● Mind Map: uma ferramenta gratuita para a elaboração de mapas mentais. Vídeos tutoriais.

Ferramentas para a criação de quiz e debates

● Mentimeter: criação de nuvens de palavras, de enquetes, de questionário em que as respostas


vão aparecendo em tempo real (site em inglês). Vídeo tutorial.
● Kialo: criação de debates e discussões. Cria-se argumentos, vota-se nos argumentos, coloca-
se argumentos sobre os argumentos e se constrói o fluxograma (site em inglês). Vídeo tutorial
(em inglês, mas possui legenda).

Ferramentas para edição de áudio e vídeo

● ADV Gravador de Tela: Aplicativo disponível para Android e IOS.

Ferramentas para sorteio e formação de grupos

● Sorteador: site muito simples para sortear números.


● Excelendo: um site que gera cartas com números diversos, muito funcional para sortear
grupos.

Sugestões de trabalhos em grupos remoto (de forma síncrona)

Em momentos de realização de atividades em grupos, os(as) estudantes devem receber as


informações de forma bem clara, isso é, comandos breves e diretos. Os grupos, no geral, serão de
quatro ou cinco integrantes. Para formar grupos existem duas possibilidades: a primeira é separando
os grupos por salas temáticas dentro da mesma reunião. No Google Meet, é possível fazer isso no canto
superior direito, através do ícone Atividades . A segunda é separando os grupos em reuniões
diferentes. Nesse caso, é importante deixar uma pessoa do grupo responsável por criar e ser o(a)
anfitriã(o) da nova reunião do Google Meet. Essa mesma pessoa deve enviar o link para o(a)
Professor(a), pois a turma toda vai sair da sala principal do Google Meet e criar outras reuniões para
realizarem a atividade.
É interessante também que os grupos sejam separados por funções, por exemplo: uma pessoa
será o(a) redator(a), que vai anotar as opiniões de cada um(a), uma pessoa será o cuco, controlando o
tempo da atividade e fazendo a ponte de comunicação direta com o(a) Professor(a) e, por fim, alguém
que irá mediar a discussão para deixar mais organizada e proveitosa. Antes de dividir os grupos,
explique como será a atividade e a sua duração. Ao final do tempo determinado, todos(as) devem voltar
para a sala principal sem atrasos para discutir e encerrar a aula (reserve, ao menos, 5 min. para passar
todas as instruções aos(às) estudantes).
Sobre o acompanhamento pedagógico dos grupos, é importante que o(a) Professor(a)
acompanhe cada grupo por alguns minutos em cada sala criada do Google Meet. É importante saber
como cada grupo está realizando a atividade e orientar em caso de dúvidas.

Planos de Aula Remotos

AULA 1
Tema História da imprensa no Brasil
Tempo estimado 80 min. (2 aulas de 40 minutos cada)
Formato da aula Síncrona
Plataforma de ensino Google Meet
Fase 1 - Resultados Desejados
Habilidades:
● EMIFCG01; EMIFCG02; EMIFCHSA01.
Objetivos:
● Conhecer agentes, cenários e motivações que impactaram a imprensa ao longo da história;
● Compreender como se deu o surgimento da imprensa no Brasil;
● Compreender qual a função da imprensa;
● Sistematizar acontecimentos da história que impactaram na imprensa atual.
Perguntas Essenciais:
● Quando surgiu a imprensa no Brasil?
● Qual a função da imprensa?
● Quais eventos foram fundamentais para a construção da imprensa que conhecemos hoje?
Compreensões Duradouras:
● Compreender qual a função da imprensa;
● Identificar transformações que ocorreram na imprensa ao longo da história;
● Examinar e organizar os elementos/eventos que compõem a imprensa atual que foram
adquiridos ao longo da história.
Fase 2 - Plano de aprendizagem
Materiais para aula: Material impresso, caderno e lápis.
Ferramentas para aula: Google slides (Anexo II), Google Formulário e Mindmeister.

Passo-a-passo:

● Introdução: (10 min.)

Inicie a aula com a apresentação e leitura da ementa da disciplina logo nos primeiros slides,
explicando aos(às) estudantes que a temática trabalhada na Eletiva será Jornalismo e Imprensa,
fazendo uma breve introdução sobre assunto e, em seguida, apresente a proposta de atividade de
culminância programada para o final da unidade.

“A Eletiva Jornalismo, imprensa e democracia convida os(as) estudantes a


conhecerem a história da imprensa e sua evolução, aprenderem como é feito o
procedimento jornalístico, utilizarem diferentes ferramentas, inclusive as mídias
digitais para criação, verificação e compartilhamento de informações. Ao final, nós
iremos criar uma notícia do zero, investigando a fundo nossa comunidade,
produzindo um material de qualidade e trazendo visibilidade para a temática
escolhida.”

● Aula expositiva dialogada: (15 min.)

Inicie este momento com perguntas disparadoras para a turma. Sugere-se que as perguntas sejam
dispostas sequencialmente no chat da plataforma Google Meet e que o(a) Professor(a) escolha
intencionalmente estudantes para respondê-las, promovendo a participação de diferentes perfis. As
perguntas são: 1. “O que é imprensa?”; 2. “Como ela surgiu?”; 3. “A imprensa é uma criação recente?”;
4. “Quando você ouve falar da imprensa, qual a primeira palavra que vem à sua mente?”. Ao colher os
conhecimentos prévios dos(as) estudantes sobre a temática que será trabalhada nesta aula, realize
uma breve explicação teórica sobre o que é a imprensa, apontando que é um meio heterogêneo de
difusão de informações, cobrindo diferentes veículos e canais de informação que utiliza de diferentes
veículos para transmitir informação.
Nesse momento, é muito importante observar se os(as) estudantes conseguem fazer uma relação
entre a imprensa e o jornalismo, caso perceba que essa relação não está clara para todos os(as)
estudantes, explore em sua exposição teórica o papel fundamental do jornalismo para a construção da
imprensa, por se tratar o jornalismo do principal mecanismo de construção e divulgação de conteúdo
informativo. Traga o seguinte trecho para seus slides e fomente a discussão para que os(as) estudantes
consigam relacionar ambos os termos.

Sugestão para atividade assíncrona: (25 min.) Professor(a), no Anexo II existe uma
apresentação pronta de Google slides contendo os principais conceitos desta aula. Envie-a
para os(as) estudantes, através do WhatsApp ou Google Sala de Aula, e peça que respondam
as perguntas disparadoras através de um Google Formulário.

● Estações/Links de aprendizagem: (45 min.)

Para este momento, organize a sala em quatro estações de aprendizagem, cada uma delas com
um link separado do Google Meet, ou use a função de salas temáticas presente na ferramenta. Sugere-
se que cada grupo tenha um(a) integrante responsável por criar o link e compartilhar com os(as) demais
colegas. Com cada grupo deve ser compartilhado os kits investigativos com imagens e textos (Anexo I)
sobre os momentos históricos indicados abaixo.

❖ Surgimento da imprensa no Brasil (1808);


❖ Expansão da imprensa (1831 a 1840);
❖ Liberdade de imprensa (1841 a 1889);
❖ Censura / Ditadura civil-militar (1964 a 1985).

Delegue funções diferentes para cada estudante e, se houver mais de cinco integrantes no grupo,
uma mesma função pode ser dividida entre dois(duas) ou mais estudantes (mediadores(as): mediar a
conversa e estimular que todos participem e que estejam compreendendo os comandos da atividade;
relator(a): responsável pelo registro das respostas; orador(a): apresenta a produção do grupo para o
restante da turma; cuco: controla o tempo da atividade, é responsável pelo link do Google Meet do grupo
e por se comunicar diretamente com o(a) Professor(a), caso o grupo precise tirar alguma dúvida;
harmonizador(a): garante que todos(as) estejam se sentindo confortáveis e engajados). Eles(as) terão,
no total, 45 minutos para fazer a análise do material, discutir coletivamente nos grupos e responder em
um Google Formulário as seguintes perguntas:

❖ Qual era o papel da imprensa nesse momento?


❖ Qual(is) eram os personagens que participaram desse momento?
❖ Onde ocorreu? (cenário)
❖ Quais as motivações e objetivos para que cada evento ocorresse?
❖ Quais os elementos que caracterizam a imprensa neste momento?

O objetivo da atividade é que os(as) estudantes consigam, por meio do material disponível,
compreender as intenções dos personagens de participar de um dado momento histórico, identificar os
cenários apresentados e entender quais foram as motivações para que aquele acontecimento
ocorresse, pensando sempre em responder as questões norteadoras, identificando o papel da imprensa
no período, e construir também uma linha do tempo colocando os acontecimentos em ordem
cronológica.

Exemplo kit: Imagem da primeira edição do jornal; texto com apresentação do contexto
sobre a criação da imprensa no Rio de Janeiro em 1808; Quadro com retrato do príncipe-
regente Dom João, personagem idealizador da imprensa no Brasil.

Sugestão para atividade assíncrona (40 min.): Individualmente, os(as) estudantes devem
analisar, responder e sistematizar todas as informações lidas nos kits para realizar a construção
de um mapa mental. Esse mapa mental deve conter elementos de cada um dos momentos
explorados nos kits, que, ao longo da história, influenciaram de alguma forma no papel que a
imprensa desempenha hoje, pensando também na influência dela em nossa vida. O resultado
pode ser compartilhado através de uma foto via WhatsApp ou Google Sala de Aula ou pode ser
construído virtualmente através da ferramenta Mindmeister.

● Arremate: (10 min.)

Faça a mediação do momento, solicitando que o(a) orador(a) de cada grupo apresente a linha do
tempo estipulada por eles(as), trazendo para o debate os critérios utilizados para esta construção.
Incentive os(as) estudantes a se questionarem e debaterem sobre as metodologias utilizadas por cada
grupo e os(as) ajude a refletir sobre como a imprensa teve um papel fundamental ao longo da história,
explorando os impactos que os acontecimentos analisados na aula tiveram para a construção da
imprensa que conhecemos hoje.

Sugestão para atividade assíncrona (10 min.): Individualmente, oriente que os(as) estudantes
respondam uma pergunta reflexiva (no Google Sala de Aula, por exemplo) sobre a atividade
principal do dia. “O que você aprendeu sobre a imprensa do Brasil que você não sabia?” ou
“Qual evento histórico mais definiu elementos importantes para a imprensa, na sua opinião?”
Fase 3 - Evidências para avaliação
● Aula expositiva dialogada: Os(as) estudantes participam das discussões e conseguem
expressar suas perspectivas em relação à temática abordada.
● Estações/Links de aprendizagem: Os(as) estudantes conseguem trabalhar em grupo e se
utilizam da observação do material e do diálogo entre os(as) colegas para realizar a atividade,
respondendo as perguntas de maneira clara e concisa, reconhecendo os elementos que
constituíam a imprensa na época, os personagens, cenários, motivações e objetivos que que
culminaram em cada um dos momentos apresentados.
● Arremate: Os(as) estudantes conseguem apresentar com propriedade suas produções e discutir
com os(as) colegas sobre as diferentes construções apresentadas.
Fase 4 - Materiais de Apoio
Anexos:
● Anexo I - Kits de investigação
● Anexo II - AULA 01 - Apresentação
Para saber mais:
● Jornalismo: o que é e qual sua importância?
● Observatório da Imprensa
● Portal Imprensa Nacional
Referencial Teórico:

BAHIA, Juarez. Jornal, história e técnica: história da imprensa brasileira. v. I. São Paulo: Ática
S.A., 1990.

JARDIM, Trajano Silva; DOS SANTOS BRANDÃO, Iolanda Bezerra. Breve histórico da imprensa no
Brasil: Desde a colonização é tutelada e dependente do Estado. Revista Eletrônica de Relações
Internacionais do Centro Universitário Unieuro ISSN: 1809-1261 UNIEURO, Brasília, número 14, 2014,
pp. 131-171.

MARTINS, Ana Luiza; DE LUCA, Tânia Regina. História da imprensa no Brasil. Editora Contexto,
2010.

RIBEIRO, Ana Paula Goulart. Nelson Werneck Sodré e a história da imprensa no Brasil. Intercom:
Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, v. 38, n. 2, p. 275-288, 2015.

AULA 2
Comunicação popular - a participação no fortalecimento
Tema da cidadania.
Tempo estimado 80 min. (2 aulas de 40 minutos cada)
Formato da aula Síncrona
Plataforma de ensino Google Meet
Fase 1 - Resultados Desejados
Habilidades dos eixos estruturantes e BNCC
● EMIFCHSA01; EMIFCHSA04; EMIFCG07.
Objetivos
● Reconhecer a importância da comunicação comunitária para o desenvolvimento de regiões;
● Identificar situações comunitárias que poderiam ser divulgadas;
● Relacionar a comunicação comunitária com o exercício da cidadania;
● Relacionar o exemplo de comunicação comunitária fornecido com algum veículo midiático local.
Perguntas Essenciais
● Qual a importância da comunicação comunitária?
● Como reconhecer as comunicações locais?
Compreensões Duradouras
● Compreender o papel da comunicação comunitária local para o desenvolvimento das regiões;
● Compreender a importância da vivência e conhecimento da realidade para a divulgação de
informações;
● Compreender a relação entre a comunicação comunitária e o exercício da cidadania.
Fase 2 - Plano de Aprendizagem
● Materiais para aula: Caderno e lápis.
● Ferramentas para aula: Google slides (Anexo I), Genial e Edpuzzle.

*Sugestão para a aula:


Caso você conheça algum(a) profissional da comunicação comunitária da sua região, essa aula é
uma grande oportunidade de convidá-lo(a) para ir à escola compartilhar um pouco sobre a sua
experiência. Com certeza, será um momento rico de troca com os(as) estudantes, que poderão tirar
dúvidas e conhecer um pouco mais sobre o processo de obtenção e divulgação de informações a partir
de um profissional da área.

● Introdução: (10 min.)

Inicie relembrando que, na aula anterior, eles(as) puderam conhecer e discutir sobre alguns
formatos de divulgação da informação, a intenção e a diferença de discurso e composição nos diferentes
meios e quais os principais públicos atingidos por cada um deles.

Para introduzir o tema, faça uma primeira questão norteadora pelo Google Meet: “Quais os meios
de informação que vocês mais acessam e por que acessam esse meio?”

Comente que a grande imprensa e conjuntos midiáticos ocupam um papel importante na


transmissão da informação para a maioria da população, mas que existem outras fontes alternativas de
instrução. Explique que, na aula de hoje, eles(as) irão conhecer um exemplo de comunicação
comunitária e refletir sobre o impacto dessa forma de comunicação para as comunidades.

Sugestão para atividade assíncrona (10 min.): Peça que os(as) estudantes compartilhem
quais são os meios de informação que mais usam na plataforma de interação entre vocês.
Comente individualmente sobre cada meio, agradecendo a contribuição do(a) estudante. Esse
é um momento estratégico para o(a) Professor(a) conhecer um pouco mais do perfil de cada
estudante e aproveitar essas informações para agregar ainda mais nos momentos futuros de
interação.

● Cine-TedEX: (20 min.)

Realize a exibição, compartilhando a tela do computador com todos(as) os(as) estudantes, do


“TedEX: A importância da Comunicação Comunitária” com Rene Silva, fundador da organização Voz
das Comunidades. Rene conta como iniciou o seu projeto de comunicação comunitária ainda
adolescente, como conseguiu trazer visibilidade para a sua comunidade em um período de conflito e
como o projeto transformou a vida de diversas pessoas da comunidade.

● Compartilhamento de ideias: (20 min.)


Após assistir o vídeo, peça que os(as) estudantes comentem suas percepções sobre ele. Após
coletar as percepções, realize alguns questionamentos norteadores para a discussão:

❖ Vocês podem compartilhar algum exemplo de comunicação comunitária aqui na nossa


região?
❖ Qual o nosso papel no compartilhamento das informações que acontecem na nossa
região? Pode fazer diferença?
❖ Como podemos informar pessoas de outros lugares sobre o que acontece na nossa
comunidade?
❖ Quais são os meios que a comunidade transmite informação?

Sugestão para atividade assíncrona (20 min.): Peça que os(as) estudantes assistam o vídeo
do Ted a partir de uma nova plataforma, como o Edpuzzle, onde o(a) Professor(a) pode adicionar
notas, comentários, perguntas e áudio dentro do vídeo para interagir com o(a) expectador(a).
Assim, o(a) Professor(a) pode, se quiser, inserir as perguntas desta aula e observações que lhe
forem mais convenientes para que o vídeo tenha um melhor alcance entre os(as) estudantes.
Depois, aliado ao vídeo, peça que os(as) estudantes respondam as questões em um Google
Formulário já associado ao Google Sala de Aula da turma.

● Sistematização: (10 min.)


Peça que os(as) estudantes criem um mapa mental sobre o que é uma Comunicação
Comunitária e quais meios ela pode ser transmitida. O site Genial tem modelos de mapas mentais que
podem ser úteis para inspirá-los(as) e ajudá-los(as) a criar. Nesse momento, peça que eles(as) tragam
elementos de comunicação comunitária que veem na comunidade, de forma a personalizar o material
produzido, incluindo nomes e experiências diretas e indiretas com comunicações comunitárias.

Segue um modelo de “resposta” para que o(a) Professor(a) possa se orientar na hora de corrigir
os materiais produzidos:

★ Comunicação comunitária
→ É feita a partir da participação e compromisso com a comunidade;
→ Identifica e transmite os interesses da comunidade que está inserida;
→ Incentiva a participação dos moradores na solução dos problemas encontrados;
→ Valoriza a cultura local, história e tradições de uma região.

★ Pode ser transmitida por diferentes meios:


→ rádios comunitárias ou rádio poste;
→ televisão comunitária ou canal comunitário;
→ jornais de bairros ou jornal-mural;
→ redes sociais;
entre outros…

● Minha visão da comunidade: (25 min.)


Peça que os(as) estudantes escrevam, individualmente, um texto detalhado no Google
Documentos (ou que façam no caderno e enviem as fotos por um Google Formulário) que responda às
seguintes perguntas:

★ O que te anima sobre o lugar (comunidade/bairro) onde você mora?


★ O que te incomoda sobre o lugar (comunidade/bairro) onde você mora?
★ O que você gostaria que todo mundo soubesse sobre a sua comunidade?

Professor(a), essa atividade é estratégica para conhecer mais sobre os(as) estudantes. Ou seja,
se preferir, pode incluir perguntas mais direcionadas ao contexto da escola e que tragam elementos da
rotina dos(as) estudantes, incluindo até mesmo fotos. O exercício de conhecer e perguntar
consistentemente sobre como os(as) estudantes interagem com sua comunidade trará mais senso de
responsabilização frente à escola, à Eletiva e, consequentemente, à própria comunidade.

● Arremate: (5 min.)
Peça para que os(as) estudantes guardem esse texto, pois irão utilizá-lo posteriormente em outra
atividade da Eletiva. Finalize a atividade retomando a importância da comunicação comunitária e a
relacione com o exercício da cidadania, participação política e direito de expressão, em busca da
conquista de interesses coletivos.

Sugestão para atividade assíncrona: (35 min.) Pensando em reunir os tópicos “Minha visão
de comunidade”, “Sistematização” e “Arremate”, as atividades podem ser pedidas de forma
assíncrona, dentro do Google Sala de Aula, recebendo comandos idênticos aos já citados. O
que cabe refletir, Professor(a), é a forma como as atividades podem ser propostas para deixar
os(as) estudantes encantados e instigados a realizá-las. Fica como sugestão, por exemplo, o
compartilhamento de um áudio de um agente comunitário falando sobre a comunidade, ou até
mesmo pedir que os(as) estudantes façam um vídeo curto apresentando seu bairro e suas
principais características.
Fase 3 - Evidências para avaliação
● Compartilhamento de ideias: Participam da discussão e percebem a importância da
comunicação comunitária para dar visibilidade a situações locais e
● Minha visão da comunidade: Identificam e registram situações comunitárias que poderiam ser
divulgadas e relacionam a comunicação comunitária com o exercício da cidadania, criando um
veículo midiático local para valorizar a sua região.
Fase 4 - Materiais de Apoio
Anexos:
● TedEX - A importância da comunicação comunitária.
● Anexo I - Aula 5 - Apresentação
Para saber mais:
● Comunicação comunitária.- Politize!
● Cartilha Comunicação comunitária - Essa é sua onda!
Referencial Teórico:
● KOSLINSKI, Aline Carla Salateski. Teorias da Comunicação Comunitária no Brasil. XVII
Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul. Curitiba. 2016. Disponível em:
<https://www.portalintercom.org.br/anais/sul2016/resumos/R50-0779-1.pdf>. Acesso em: 1 Nov.
2020.
● PERUZZO, Cicilia M. Krohling. Aproximações entre a comunicação popular e comunitária
e a imprensa alternativa no 131 Brasil na era do ciberespaço. Revista Galáxia, São Paulo,
n. 17, p. 131-146. 2009. Disponível em
<https://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/article/view/2108/1247> Acesso em 01 Nov. 2020.
● PERUZZO, Cecilia M. Krohling. Comunicação comunitária e educação para a cidadania.
Comunicação e Sociedade, v. 2, p. 651–668, 2000. Disponível em:
<https://revistacomsoc.pt/index.php/revistacomsoc/article/view/939/2054>. Acesso em: 1 Nov.
2020.
● PERUZZO, Cicilia M. Krohling. Mídia local e suas interfaces com a mídia comunitária. Belo
Horizonte: XXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 2003. Disponível em:
<http://www.portcom.intercom.org.br/pdfs/99061099541813324499037281994858501101.pdf>.
Acesso em: 1 Nov. 2020.

AULA 3
Tema Verificação de fontes
Tempo estimado 80 min. (2 aulas de 40 minutos cada)
Formato da aula Síncrona
Plataforma de ensino Google Meet
Fase 1 - Resultados Desejados
Habilidades dos eixos estruturantes e BNCC
● EMIFCG01; EMIFLGG01.
Objetivos
● Entender como é feita a checagem de fontes pelos jornalistas;
● Compreender que nem toda informação divulgada na internet é verdadeira, ela pode ser
distorcida, manipulada ou falsa;
● Identificar selos de checagem e entender como são utilizados;
● Associar os selos de checagem com as notícias apresentadas;
● Elaborar um sistema de checagem de fontes.
Perguntas Essenciais
● Quais os métodos utilizados para fazer a verificação de fontes?
● Como identificar e classificar uma notícia como verdadeira, distorcida, manipulada ou falsa?
● Por que é importante existir um sistema de checagem e verificação de fontes?

Compreensões Duradouras
● Compreender que a verificação de fontes é uma prática essencial para o jornalismo;
● Entender que nem toda a informação divulgada é verdadeira;
● Compreender que as fontes têm papel fundamental no processo de checagem da informação.
Fase 2 - Plano de Aprendizagem
● Materiais para aula: Caderno e lápis.
● Ferramentas para aula: Google slides (Anexo II), Google Documentos, Kialo, Padlet e Anchor.

Passo-a-passo:

● Introdução: (5 min.)

Inicie a aula pelo Google Meet, retomando a anterior, em que foram trabalhados os diferentes tipos
de fontes, primárias e secundárias, e explique que, nesta aula, serão apresentados mecanismos para
realizar a checagem dessas fontes, objetivando que o(a) estudante compreenda como é realizado o
processo de checagem pelos jornalistas e a importância de se fazer essa verificação.

● Checando os fatos: (30 min.)

Para este momento, organize a sala em grupos de aprendizagem, cada um deles com um link
separado do Google Meet ou use o recurso de salas temáticas desta plataforma. Sugere-se que cada
grupo tenha um(a) integrante responsável por criar o link e compartilhar com os demais colegas. O(A)
líder também terá a função de mostrar o material para os(as) demais estudantes, portanto é fundamental
alinhar essa responsabilidade e disponibilizar os materiais previamente aos(às) escolhidos(as).
Compartilhe com cada líder um kit de informações diferente (AnexoI). Oriente que sigam o checklist de
verificação apresentado abaixo para fazerem a checagem de veracidade do material distribuído. Os(as)
estudantes devem realizar uma pesquisa sobre essas informações, analisar seus principais dados e
checar a veracidade de cada uma delas. Peça que cada grupo registre em um Google Documentos da
turma (disponibilize o link para o(a) líder ou delegue essa função para o(a) redator(a), assim, somente
alguns estudantes precisam acessar o arquivo.)

Checklist da verificação:
1. Fonte da notícia: Quando se verifica uma informação, é importante descobrir qual é a
fonte dela;
2. Consulta de dados: Procure identificar quais dados a informação traz e faça uma
verificação em outras fontes, procure em fontes oficiais ou que julgue confiável para ver
se a informação está correta;
3. Contexto: Se questione sobre qual é o contexto da informação apresentada, onde e
quando aconteceu o fato.

Após realizado o momento de análise, investigação e checagem, os(as) estudantes devem atribuir
a cada uma das informações analisadas um selo de verificação, justificando o porquê de sua escolha e
quais critérios foram utilizados para tal atribuição.

Selos de verificação: Verdade, Falso, Contraditório, Insustentável, Distorcido.


❏ Verdade: A informação condiz com os fatos, está correta.
❏ Falso: A informação não possui amparo factual.
❏ Insustentável: Não há fatos, dados públicos ou qualquer outra informação que comprove
a informação.
❏ Distorcida: A informação está no caminho correto, mas houve manipulação, está fora de
contexto ou houve exagero ou minimização na divulgação dos dados.

Ao final da atividade, solicite que os grupos voltem ao link inicial da aula e compartilhem suas
respostas com o restante da turma, apresentando os critérios e métodos de checagem utilizados para
fazerem a classificação das notícias a partir dos selos. Conforme os(as) estudantes forem trazendo as
respostas e percepções sobre o material analisado para a discussão, realize uma correção coletiva com
toda a turma.

Sugestão para atividade assíncrona: (30 min.) Individualmente, os(as) estudantes devem
analisar o kit de informações no Anexo I, disponibilizado na plataforma de contato com (e-mail
ou Google Sala de Aula). Em seguida, usando o site Kialo, peça para que os(as) estudantes
atribuam o selo que julgam mais adequado para cada material, podendo os(as) demais colegas
concordarem ou não com a afirmação. Para tornar a atividade mais interativa, disponibilize áudios
com instruções claras/comentários sobre essa atividade dentro do grupo de WhatsApp ou até
mesmo criando um conteúdo personalizado, no estilo de um podcast, no site Anchor. O(a)
Professor(a) pode pedir, inclusive, que os(as) estudantes criem um selo personalizado de
verificação, simulando um órgão oficial de verificação.
● Debate: (20 min.)

Neste momento da aula, faça uma breve apresentação de dois sites de verificação disponíveis
para uso, a Agência Lupa e o Aos Fatos, mostrando as metodologias de checagem utilizadas por cada
um deles e, em seguida, promova um debate na sala virtual a partir das perguntas norteadoras.

Agência Lupa: a primeira do setor de checagem de fatos a ser criada no Brasil.


Ela está ligada ao site Folha de S. Paulo.
<https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/2015/10/
15/como-fazemos-nossas-checagens/ >

Aos Fatos: microempresa tributada pelo Simples Nacional registrada como


agência de notícias que buscam na checagem de fatos e em rigorosa abordagem
jornalística entender assuntos relacionados às principais políticas públicas
desenvolvidas no país e zelar pela educação de mídia da sociedade brasileira.
<https://www.aosfatos.org/nosso-m%C3%A9todo/>

*Observação: além dos exemplos apresentados, existem outros sites que


realizam a verificação de fontes e checagem de informações, o(a) Professor(a)
está livre para pesquisar e trazer para aula outros sites que julgar interessantes.

Perguntas norteadoras para o debate*:

❖ Como a notícia chega até você?


❖ Toda a notícia que recebemos é confiável? Por quê?
❖ Por que é importante existir um sistema de checagem e verificação de fontes?
❖ O trabalho realizado pelos jornalistas nesses sites de checagem promovem algum benefício
social?
❖ Qual o papel da fonte no processo de checagem da informação?
❖ A metodologia usada pelas agências de verificação é a mesma ou existem diferenças? Por
quê?

*As perguntas estão dispostas em um nível crescente de argumentação, então sugere-se que o(a)
Professor(a) traga cada uma individualmente, estabeleça uma resposta criteriosa e só passe a próxima
caso sinta que a turma está acompanhando cognitivamente. Para isso, faça uma checagem rápida
com diferentes perfis de estudantes (até mesmo pelo chat, caso alguns não consigam se manifestar
verbalmente).

Sugestão para atividade assíncrona: (20 min.) Individualmente, os(as) estudantes devem
analisar os slides da aula no Anexo II, disponibilizado na plataforma de contato com eles(as) (e-
mail ou Google Sala de Aula). Em seguida, usando o Google Formulário, devem responder às
questões. Para tornar a atividade mais interativa, disponibilize áudios com instruções claras e/ou
comentários no grupo de WhatsApp ou, até mesmo, crie um conteúdo personalizado, no estilo
de um podcast, no site Anchor. O(A) Professor(a) pode pedir, inclusive, que os(as) estudantes
criem um selo personalizado de verificação, simulando um órgão oficial de verificação.

● Combatendo a desinformação com informação: (20 min.)

Individualmente, os(as) estudantes devem pensar na construção de uma metodologia de


verificação própria, tendo a seguinte pergunta norteadora como base: “Quais as etapas necessárias para
verificar as informações que chegam até mim?”. Os oriente a criar um roteiro no caderno ou no Google
Sala de Aula com as etapas que julgarem necessárias. Após a construção do roteiro de checagem da
turma, os(as) estudantes devem produzir um material de divulgação com esses elementos. Outra
sugestão é a produção de cards informativos para divulgação nas redes sociais, os(as) estudantes
podem utilizar o site Canva ou o Google Apresentações para a produção desses materiais.

Em seguida, selecione alguns(algumas) estudantes para apresentarem à turma seus roteiros,


todos(as) devem fazer anotações sobre os pontos trazidos pelos(as) colegas, estando atentos(as) para
que consigam identificar semelhanças entre os roteiros produzidos. Conduza o momento, incentivando
os(as) estudantes a refletirem coletivamente sobre os pontos apresentados e também os(as) orientando
a selecionar quais as principais etapas necessárias para que se faça uma checagem de qualidade,
anotando na lousa o que os(as) estudantes trazem nas discussões e fazendo a construção de um roteiro
de verificação coletivo de toda a turma. Crie um Padlet para expor os cards informativos.

Sugestão para atividade assíncrona: (20 min.) Essa atividade pode receber comandos
idênticos dentro da plataforma assíncrona, pedindo que os(as) estudantes comentem a produção
final dos(as) colegas, de forma que troquem feedbacks construtivos sobre os processos de
checagem.

● Arremate: (5 min.)

Ao final da aula, faça a retomada dos objetivos previstos e verifique juntamente com os(as)
estudantes se eles foram atingidos, escolhendo perfis diferentes dentro de cada objetivo.

Sugestão para atividade assíncrona: (5 min.) Peça que os(as) estudantes respondam
uma pergunta autorreflexiva sobre os aprendizados da aula. Ela pode ser algo parecido com: “O
que saio dessa aula sabendo?”, “Qual ideia mudei depois dessa aula?”, “Quais objetivos desta
aula eu cumpri?”.

Fase 3 - Evidências para avaliação


Evidências de que os(as) estudantes compreendem
● Checando os fatos: Os(As) estudantes se mostram apropriados(as) da metodologia de
checagem apresentada e conseguem aplicar os selos de verificação.
● Debate: O(A) estudante participa ativamente das discussões na sala e consegue se posicionar
de maneira clara e sucinta.
● Combatendo a desinformação com informação: Os(as) estudantes conseguem sistematizar
em um roteiro as etapas que consideram fundamentais para verificação de informações.
● Arremate: Os(as) estudantes verificam se conseguiram atingir os objetivos previstos para a aula.
Fase 4 - Materiais de Apoio
Anexos:
● Anexo I - Kit informações
● Anexo II - Aula 7 - Apresentação

Para saber mais:


● O que é checagem de fatos — ou fact-checking?
● Código de princípios da Rede Internacional de Verificação de Fatos
Links de plataformas e ferramentas utilizadas:
● Padlet
● Kialo
● Anchor
Referencial Teórico:
DE MELLO VETRITTI, Fabiana Grieco Cabral. Fact-checking: a Importância da Checagem das
Informações para o Exercício da Cidadania da População em Rede. In: Sociedade Brasileira de
Estudos Interdisciplinares da Comunicação Serviço Social do Comércio – SESC São Paulo PENSACOM
BRASIL – São Paulo, SP – 09 e 10 de dezembro de 2019.

MINEIRO, Victória Dailly Alves; TEIXEIRA, Juliana Fernandes. Checagem de Fatos: Método e
Inserção no Ciberespaço. In: Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da
Comunicação XXI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste – São Luís - MA – 30/05
a 01/06/2019.

RAMALHO, Waldo. O COMBATE ÀS FAKE NEWS NO BRASIL: UM ESTUDO SOBRE A CHECAGEM


DE FATOS. 2018.

AULA 4
Monitoramento e fiscalização da gestão pública - Canais
Tema de informação e lei de acesso à informação.
Tempo estimado 80 min. (2 aulas de 40 minutos cada)
Formato da aula Síncrona
Plataforma de ensino Google Meet
Fase 1 - Resultados Desejados
Habilidades dos eixos estruturantes e BNCC
● EMIFCG07.
Objetivos
● Conhecer a Lei de Acesso à Informação.
● Relacionar a busca e o acesso às informações dos governos com a participação cidadã.
● Produzir um pedido de informação para um canal do município.
Perguntas Essenciais
● O que é uma informação pública?
● O que diz a Lei de Acesso à Informação?
● Como fazer um pedido de informação pública?
● Qual a responsabilidade das entidades públicas ou associadas quanto à divulgação de
informações públicas?
Compreensões Duradouras
● Compreender a importância dos canais de informação;
● Compreender o que são informações públicas;
● Compreender o papel da Lei de Acesso à Informação;
● Elaborar e acompanhar um pedido de informação pública.
Fase 2 - Plano de Aprendizagem
● Materiais para aula: Caderno e lápis.
● Ferramentas para aula: Google slides (Anexo II) e Miro.

Passo-a-passo:
● Introdução: (5 min.)

Diga aos(às) estudantes que, na aula de hoje, irão conhecer a lei de acesso à informação e ferramentas
de participação cidadã e fiscalização da gestão pública.
Sugestão para atividade assíncrona: (5 min.) Oriente os(as) estudantes, em uma
postagem dentro da plataforma assíncrona Google Sala de Aula, que na aula de hoje irão
conhecer sobre a lei de acesso à informação e ferramentas de participação cidadã e fiscalização
da gestão pública.

● Aula expositiva dialogada: (30 min.)


Inicie a videoconferência com uma questão norteadora para os(as) estudantes: “O que é informação
pública?”. Uma sugestão seria usar o site Mentimeter e montar uma nuvem de palavras com o que os(as)
estudantes fornecessem. Colete algumas respostas ou mostre a nuvem de palavras e complemente:

A Informação pública pode ser:


❖ Dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de
conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;
❖ Informações que são produzidas, acumuladas ou sob guarda dos órgãos e entidades públicas,
exceto o pequeno grupo de documentos e informações de caráter restrito ou sigiloso;
❖ Informação produzida ou mantida por pessoa física ou privada decorrente de um vínculo com
órgãos e entidades públicas;
❖ Informação sobre atividades de órgãos e entidades, inclusive relativa à sua política, organização
e serviços;
❖ Informações pertinentes ao patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação e
contratos administrativos;
❖ Informações sobre políticas públicas, inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas.
GUIA PRÁTICO DA LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO - Artigo 19

Questione os(as) estudantes: “Por que essas informações precisam ser de acesso público?” e “Quais
são as informações necessárias a todas pessoas, todos os dias?", a fim de gerar uma reflexão sobre as
informações públicas e participação cidadã. Você pode usar como exemplo as informações sobre os
casos de COVID-19, que são/foram veiculadas diariamente, ou informações do censo escolar, relatórios
produzidos pelos ministérios, entre outros.

Explique que uma informação pública de qualidade precisa ser primária (um dado, documento, gravação
ou relato pessoal), íntegra, autêntica (verdadeira) e atualizada.
Exemplos: porcentagem do orçamento municipal destinada à saúde; salário dos servidores
públicos; orçamentos destinados à educação; recursos destinados à programas e projetos, entre
outros.

Comente com os(as) estudantes que o reconhecimento do direito à informação como um direito
fundamental é respaldado por importantes órgãos internacionais como a Organização das Nações
Unidas (ONU), a Organização dos Estados Americanos (OEA), o Conselho Europeu (CoE) e a União
Africana (UA) e que devem seguir os princípios de máxima divulgação (divulgando para o máximo de
pessoas possível), com obrigação de publicação por parte do órgão, promoção de governo aberto, âmbito
limitado de exceções, acesso fácil às informações, ausência de custos que impossibilitem o acesso do
cidadão e reuniões públicas abertas à população. (GUIA PRÁTICO DA LEI DE ACESSO À
INFORMAÇÃO - Artigo 19)

Faça o questionamento aos(às) estudantes: “Existe no Brasil alguma garantia que essas informações
sejam dadas aos cidadãos?” Colete algumas respostas e explique sobre a Lei de Acesso à Informação.
Informe que a Lei de Acesso à Informação (LAI) – Lei nº 12.527/11 está vigente desde 16 de maio de
2012 e que, de acordo com a lei, os órgãos públicos são obrigados a considerar a publicidade como
regra e o sigilo como exceção. Ou seja, órgãos públicos de todos os poderes de todas as unidades da
Federação são obrigados a facilitar a divulgação das informações. A intenção é incentivar o
desenvolvimento de uma cultura de transparência e controle na administração pública. Para isso, foi
criado um mecanismo online que pode ser usado por qualquer cidadão. Se você quer ter acesso a uma
informação que deve ser pública e, por algum motivo você não a encontra, você pode acessar o site da
Lei de Acesso à Informação e fazer um pedido ao governo pela sua disponibilização. (Lei de Acesso à
Informação: transparência ao seu alcance - Politize!)

Explique que todas as cidades e estados do país precisam ter uma legislação mais detalhada sobre a lei
de acesso à informação por meio dos decretos. Para encontrar os decretos válidos em cada região
devemos procurar o Diário Oficial do governo municipal ou estadual.

Não são apenas os governos que estão sujeitos à Lei de Acesso à Informação. As empresas públicas,
entidades controladas pelos governos, autarquias e entidades privadas sem fins lucrativos que recebam
recursos públicos também precisam cumprir suas obrigações quanto ao serviço e fornecimento de
informações à população.

Pergunte aos(às) estudantes: “E se a lei não for cumprida?”


Caso não seja cumprida, a pessoa ou entidade estará sujeita à advertência, multa, rescisão de vínculo
com o poder público ou suspensão temporária até que seja promovida a reabilitação.

Professor(a), pesquise sobre os canais de informação disponíveis em seu município ou estado e


traga como exemplo para a aula.

Pergunte aos(às) estudantes: “O que deve ser feito caso a cidade não tenha um canal de informação?”.
Colete algumas respostas e complemente, dizendo que, caso a cidade ou estado ainda não tenha
adotado normas específicas, deve-se avisar o Ministério Público ou a Câmara de Vereadores da cidade.
Esses dois órgãos podem tomar as medidas necessárias para iniciar essa regulamentação, inclusive
fazendo acordos com o poder Executivo.

Sugestão para atividade assíncrona: (20 min.) Compartilhe o material em slides (Anexo
I) para leitura e consulta na plataforma assíncrona Google Sala de Aula conjuntamente com uma
explicação simplificada por áudio ou vídeo. O material explicativo pode conter perguntas para que
os(as) estudantes reflitam individualmente e anotem no caderno ou retornem as respostas no
próprio Google Sala de Aula. Esse material mais interativo é importante para manter uma conexão
com estudantes mesmo que assincronamente. As perguntas contidas no texto acima podem ser
feitas pelo vídeo e as respostas coletadas no Google Sala de Aula ou em uma plataforma mais
ilustrativa, como o Miro.

● Pedido de informação: (50 min.)


Agora que já temos essas informações, convide os(as) estudantes a pensarem sobre os desafios
vivenciados por eles relacionados à vivência no município, direcionando a reflexão e dando exemplos de
situações relacionadas ao: meio ambiente, educação, lazer, saúde, transporte, causas sociais, entre
outros.
Exemplo: complicações na pavimentação, horários ou qualidade do transporte, quantidade de
vagas nas escolas, infraestrutura das escolas, desafios referentes ao atendimento de saúde,
problemas com o lixo e a coleta na cidade, entre outros.

Os(as) estudantes deverão produzir um pedido de informação sobre o município, semelhante ao modelo
do Anexo I para orientação da atividade.

Peça que os(as) estudantes encaminhem os pedidos para o canal competente e selecione um ou mais
estudantes para acompanhar as solicitações. Explique que os órgãos possuem até 20 dias, a partir do
pedido, para responder, podendo prorrogar por mais 10 dias com justificativa. Caso os pedidos não sejam
respondidos, cabe recurso ao canal para esclarecimentos. Na aula seguinte, o(a) Professor(a) pode
iniciar contando como algum (ou alguns) dos pedidos foi(foram) retratado(s).

Sugestão para atividade assíncrona: (20 min.) Compartilhe na plataforma assíncrona o


pedido de informação (Anexo I), peça para que os(as) estudantes pensem sobre os desafios
enfrentados na comunidade e escrevam seu próprio pedido. Peça que enviem o pedido para o
canal competente e façam o acompanhamento.

● Arremate: (5 min.)
Para o arremate da aula, comente sobre a importância da participação da sociedade para a garantia de
que esses pedidos sejam atendidos e verifique se os objetivos foram atendidos, promovendo perguntas
autorreflexivas sobre os aprendizados dos(as) estudantes “Você acredita que é corresponsável pela
forma como sua comunidade se encontra hoje?”

Sugestão para atividade assíncrona: (5 min.) Verifique se os objetivos foram atendidos,


promovendo perguntas autorreflexivas sobre os aprendizados dos(as) estudantes na plataforma
assíncrona Google Sala de Aula, como: “Você acredita que é corresponsável pela forma como
sua comunidade se encontra hoje?”
Fase 3 - Evidências para avaliação
Evidências de que os(as) estudantes compreendem
● Aula expositiva dialogada: Os(as) estudantes demonstram participação nas perguntas feitas
pelo(a) Professor(a).
● Pedido de informação: Os(as) estudantes elaboram um pedido de informação, com base no
modelo fornecido em anexo.
Fase 4 - Materiais de Apoio
Anexos:
● Anexo I - Modelo de pedido
● Anexo II - Aula 10 - Apresentação
Para saber mais:
● Direito à Informação: um direito de todos os cidadãos
● Acesso à informação - Governo Federal
● Lei de acesso à informação: transparência ao seu alcance
Links de plataformas e ferramentas utilizadas:
● Miro
Referencial Teórico:
BRASIL. Lei n. 12.527, de 18 de novembro de 2011. Dispõe sobre o acesso a informações
públicas. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm>
Acesso em 02 de Nov. 2020.
LOGAREZZI, Lia. Guia prático da Lei de Acesso à Informação. São Paulo: Câmara Brasileira do
Livro, 2016. Disponível em: <https://artigo19.org/wp-content/blogs.dir/24/files/2016/10/Guia-
Pr%C3%A1tico-da-Lei-de-Acesso-%C3%A0-Informa%C3%A7%C3%A3o.pdf>. Acesso em: 2 Nov.
2020.
AULA 5
Tema E agora, vamos falar de quê?
Tempo estimado 80 min. (2 aulas de 40 minutos cada)
Formato da aula Assíncrona
Plataforma de ensino WhatsApp ou Google Sala de Aula
Fase 1 - Resultados Desejados
Habilidades dos eixos estruturantes e BNCC
● EMIFCHSA02; EMIFCG03; EMIFCG07; EMIFCG08.
Objetivos
● Estruturar ideias a partir de uma temática de relevância social para desenvolvimento do projeto
jornalístico;
● Estabelecer tarefas, critérios e processos para a produção do projeto jornalístico.
Perguntas Essenciais
● Qual será o tema utilizado para a produção do projeto?
● Como dividir as tarefas para a produção?
● Como coletar os dados sobre a temática?
Compreensões Duradouras
● Compreender o processo de criação de uma pauta jornalística.
Fase 2 - Plano de Aprendizagem
● Materiais para aula: Caderno e lápis.
● Ferramentas para aula: Google slides (Anexo II), Google Documentos e Loom.

Passo-a-passo:
● Introdução: (5 min.)
Oriente os(as) estudantes, em uma postagem dentro da plataforma assíncrona Google Sala de Aula,
dizendo que, agora que conhecem sobre o jornalismo, os veículos, as mídias e a influência em nossa
vida, irão compreender o processo de produção de uma informação midiática a partir da criação de uma,
sendo esse o projeto principal da disciplina. Faça a questão norteadora: “Qual é a primeira etapa para
produção da notícia?” na plataforma e peça que todos(as) os(as) estudantes respondam.

Sugestão para atividade síncrona: (5 min.) Coloque na aula de hoje que os(as) estudantes
irão compreender o processo de produção de uma informação midiática a partir da criação de uma
notícia, sendo esse o projeto principal da disciplina. Faça a questão norteadora: “Qual é a primeira
etapa para produção da notícia?” e colete as impressões de, pelo menos, quatro(a) estudantes.

● Primeiros passos: escolha do tema e escrita da pauta: (70 min.)

Compartilhe uma explicação, por meio de um vídeo (a ferramenta Loom produz vídeos da tela do
computador) ou áudio (de no máximo 2 minutos) para a sala orientando que, para escrever uma notícia,
o primeiro passo é a escrita da pauta, afinal, a pauta é o roteiro da notícia, reportagem ou outro. É nela
que estão as direções e os comandos para a estruturação da informação.
○ Vídeo/Áudio 0: Compartilhe os objetivos dessa aula, trazendo questões que podem ter surgido
anteriormente nas outras aulas e sanando-as;

○ Vídeo/Áudio 1: Explique quais são os objetivos da construção das pautas;

○ Vídeo/Áudio 2: Explique que a pauta nem sempre é planejada. Quando acontece um fenômeno
inesperado, só vira pauta na hora em que acontece, como, por exemplo, um acidente de carro,
mas, no caso da Eletiva, irão planejar sobre uma temática;

○ Vídeo/Áudio 3: Explique os tópicos contidos na pauta.

★ Pauta:
➔ Orientação que os jornalistas recebem;
➔ Descreve que tipo de informação será feita;
➔ Com quem deverão falar;
➔ Sobre o que deverão pesquisar;
➔ Onde procurar informação;
➔ Como organizar as informações para divulgar.

Após a explicação sobre a pauta, peça para que os(as) estudantes realizem a divisão dos grupos
contendo até 5 integrantes (sugestão: Professor(a), sugira grupos que você enxergue potencial de
desenvolvimento ou já venha com os grupos pré-selecionados) pelo WhatsApp e adicionem o(a)
Professor(a) como integrante (pelo menos, inicialmente, até o grupo se sentir confortável interagindo).
Essa divisão será um passo muito importante, afinal, o grupo formado na aula de hoje será mantido e fará
as atividades das próximas aulas juntos.

Oriente, dentro de cada grupo, que os(as) estudantes revejam os textos escritos na aula 5 e o tema da
aula, onde pontuaram situações da comunidade que gostariam de divulgar. Agora que estão em grupo,
poderão utilizar algum desses temas, unir temáticas semelhantes ou pensar em um novo tema de cunho
social que contemple todo o grupo. Sugira que não enviem áudios muito longos e que sejam sucintos(as)
em suas colocações, de forma que a discussão seja efetiva.

Compartilhe para os grupos material anexo (Anexo I) e peça que eles(as) leiam e façam o que se pede.
O material traz uma série de questões para a elaboração da pauta que os(as) estudantes deverão
responder em grupo utilizando um Google Documentos. (50 min.)

Após todos os grupos finalizarem a pauta, peça que os(as) estudantes visitem os arquivos dos demais
grupos para conhecerem as notícias de toda a turma.

Sugestão para atividade síncrona: (70 min.) Peça para que os(as) estudantes se dividiam
nos grupos e em links de Google Meet diferentes para que iniciem a organização da pauta em um
Google Documentos (previamente preparado pelo(a) Professor(a)). Peça, também, que um(a)
integrante do grupo crie um grupo do WhatsApp para futuras interações.

● Arremate: (5 min.)
Finalize a atividade retomando a importância do planejamento, da distribuição de tarefas e da organização
prévia para a elaboração da pauta. Reforce a importância de cada integrante cumprir com sua
responsabilidade para a próxima aula para não comprometer as entregas do grupo. Para isso, crie um
vídeo curto, sinalizando a importância dos grupos estarem dispostos como estão e traga elementos
importantes do comportamento deles que você queira reforçar.

Sugestão para atividade síncrona: (5 min.) Envie um vídeo que demonstre elementos do
trabalho em grupo que o(a) Professor(a) queira reforçar e que fale sobre a importância de cada
integrante cumprir com sua responsabilidade. Finalize a atividade retomando a importância do
planejamento, da distribuição de tarefas e da organização prévia para a elaboração da pauta.
Fase 3 - Evidências para avaliação
Evidências de que os(as) estudantes compreendem
● Escrita da pauta: Os(as) estudantes demonstram que compreenderam a estrutura de uma pauta,
definem responsabilidades para os integrantes e apresentam para a turma.
Fase 4 - Materiais de Apoio
Anexos
● Anexo I - Modelo de Pauta
● Anexo II - Aula 12 - Apresentação
Para saber mais:
● Como fazer uma pauta jornalística
● As rotinas de produção da pauta de um jornal popular
● Como escrever uma boa reportagem
Links das plataformas e ferramentas utilizadas:
● Loom
Referencial Teórico:
JÚNIOR, Enio Moraes. A pauta: o roteiro da reportagem. Jornal Jovem. Disponível em:
<http://www.jornaljovem.com.br/edicao4/editorial_dicas01.php>. Acesso em: 3 Nov. 2020.

MIRANDA, Mozarth Dias de Almeida. A Pauta Jornalística Se Adapta Aos Novos Tempos Da
Televisão Brasileira. São Paulo: XXXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 2016.
Disponível em: <https://portalintercom.org.br/anais/nacional2016/resumos/R11-2700-1.pdf>. Acesso em:
3 Nov. 2020.

AULA 6
Projeto final - apuração de dados e produção da
Tema informação.
Tempo estimado 80 min. (2 aulas de 40 minutos cada)
Formato da aula Assíncrona
Plataforma de ensino WhatsApp ou Google Sala de Aula
Fase 1 - Resultados Desejados
Habilidades dos eixos estruturantes e BNCC
● EMIFCG01; EMIFCHSA03; EMIFCHSA04.
Objetivos
● Organizar materiais coletados previamente;
● Realizar a análise e a apuração dos dados coletados;
● Utilizar diferentes ferramentas, gêneros textuais e recursos midiáticos na produção da informação;
● Produzir um material informativo no formato desejado.
Perguntas Essenciais
● Como aplicar os dados coletados na minha notícia?
● Qual a importância dos dados para o planejamento da notícia?
● Quais ferramentas serão utilizadas para produzir esse material?
Compreensões Duradouras
● Compreender a importância dos dados para a construção de uma notícia;
● Compreender as diferentes formas de produção e divulgação de uma informação.
Fase 2 - Plano de Aprendizagem
● Materiais para aula: Caderno e lápis.
● Ferramentas para aula: Google slides (Anexo II) e Google Documentos.

Passo-a-passo:

● Introdução: (5 min.)
Inicie a aula dizendo para os(as) estudantes que eles(as) darão continuidade ao processo de criação
das notícias e que, nesta aula, será feita a apuração dos dados coletados previamente, bem como o
planejamento da estrutura do texto.

Sugestão para atividade síncrona: (5 min.) Diga aos(às) estudantes, em uma postagem
dentro da plataforma síncrona Google Meet, que, na aula de hoje, darão continuidade ao processo
de criação das notícias e que, nesta aula, será feita a apuração dos dados coletados previamente,
bem como o planejamento da estrutura do texto.

● Apuração: (20 min.)


Solicite, por meio da plataforma Google Sala de Aula, que os(as) estudantes organizem todo o
material com os dados coletados, previamente solicitados na aula anterior, façam a leitura e sistematização
deles.

Os(as) estudantes devem pensar em como serão inseridos os dados na notícia e selecionar apenas
as informações realmente relevantes de serem usadas na construção do material que está sendo
produzido. Durante esse processo, faça checagem pelos grupos de WhatsApp dando suporte aos(as)
estudantes e os(as) auxiliando com a execução da atividade.

Sugestão para atividade síncrona: (20 min.) Em links separados do Google Meet, reúna os
grupos e os incentive a pensar em como serão inseridos os dados na notícia e como selecionar
apenas as informações realmente relevantes de serem usadas na construção do material que está
sendo produzido. Durante esse processo, faça checagem pelos diferentes links do Google Meet,
dando suporte aos(às) estudantes e os(as) auxiliando com a execução da atividade.

● Planejamento: (50 min.)


Com a pauta já definida e os dados coletados e analisados, agora é o momento de revisão e
avaliação do planejamento. Os grupos devem olhar o material que foi produzido até o momento e verificar
se possuem informações suficientes e que realmente contemplam tudo que a pauta propõe. Esse é o
momento de definir o foco da notícia, delinear de forma mais específica a pauta para o encaminhamento
da construção do texto da notícia.
Informe aos(às) estudantes que este momento é reservado para realizar o planejamento de
produção escrita da notícia. Eles(as) devem seguir o modelo de planejamento (Anexo I), e começar a
estruturar seus textos a partir das regras e configurações previstas na prática jornalística. Envie
mensagens nos grupos de WhatsApp, verificando se estão conseguindo realizar a tarefa e dê o suporte
necessário. O(a) Professor(a) pode compartilhar um Google Documentos com a turma, pedir que os(as)
estudantes escrevam suas notícias neste arquivo e fazer sugestões/comentários diagnósticos para cada
estudante. Incentive que os(as) estudantes discutam pelo grupo do WhatsApp ou pelo bate-papo do
Google Documentos para alinharem a escrita da notícia.

Sugestão para atividade síncrona: (50 min.) Em salas separadas do Google Meet, reúna
os grupos e os incentive a escrever o planejamento da notícia em um Google Documentos
previamente montado pelo(a) Professor(a), utilizando o Anexo I como modelo. Conforme os(as)
estudantes escrevem, outros já vão comentando e editando a produção. Faça comentários
diagnósticos para os grupos no modo “Sugestão” ou adicione um comentário ao lado do trecho que
merece atenção.

● Arremate: (5 min.)
Finalize a aula retomando, pelos grupos de WhatsApp, a importância do planejamento, da
distribuição de tarefas e da organização para a elaboração da notícia. Reforce a importância de cada
integrante cumprir com sua responsabilidade para a culminância para não comprometer as entregas do
grupo.

Sugestão para atividade síncrona: (5 min.) Finalize a aula retornando o grande grupo ao
link inicial da aula e retome a importância do planejamento, da distribuição de tarefas e da
organização para a elaboração da notícia. Reforce a importância de cada integrante cumprir com
sua responsabilidade para para a culminância para não comprometer as entregas do grupo.

Fase 3 - Evidências para avaliação


● Apuração: Os(As) estudantes analisam os dados coletados e sistematizam em elementos que
podem ser utilizados na notícia;
● Planejamento: Os estudante determinam o foco que será dado a notícia e retomam a pauta para
a delinear; Os(As) estudantes se organizam e fazem o planejamento e estruturação da notícia.
Fase 4 - Materiais de Apoio
Anexos:
● Anexo I - Modelos de planejamento para construção das Notícias
● Anexo II - Aula 13 - Apresentação
Para saber mais:
● Não possui.
Links das plataformas e ferramentas utilizadas:
● Não possui.
Referencial Teórico:
SOUSA, Jorge Pedro. Elementos de jornalismo impresso. Letras Contemporâneas, 2005
.
FERRARI, Pollyana. Jornalismo digital. Editora Contexto, 2007.
Instituto de Educação Política - Politize!
Programa da Escola da Cidadania Ativa

A Politize! - Instituto de Educação Política é uma organização sem


fins lucrativos que tem como missão formar uma geração de cidadãos
conscientes e comprometidos com a democracia. Através do Projeto Escola da
Cidadania Ativa, levamos conhecimento sobre cidadania, democracia e
liderança para os estudantes do Ensino Médio brasileiro. Atuamos através de
apoio às secretarias estaduais de educação no desenvolvimento de trilhas de
aprendizagem, componentes curriculares eletivos e formação de professores.
Acesse <https://www.politize.com.br/escolas> para mais informações.

Diretor Geral
Gabriel Marmentini - Politize!

Diretora do Programa Escola da Cidadania Ativa


Kamila Nunes da Silva - Politize!

Autores da Eletiva
Amanda Lopes Santiago
Beatriz Triesse Gonzalez

Revisores
Paula Samogin Campioni
Beatriz Souza Ramos dos Santos
Kamila Nunes da Silva

Revisão Final
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
Coordenadoria Pedagógica
Isis Fernanda Ferrari - CEM/PEI
Lucifrance Elias Carvalhar - CEM/PEI

Data: Julho de 2021 - 2ª Edição.

CC BY-NC-SA
Os conteúdos originais deste caderno podem ser reproduzidos total ou
parcialmente para fins não comerciais, atribuindo o devido crédito à Politize! -
Instituto de Educação Política.

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