O documento resume o filme "Escritores da Liberdade" sobre uma professora que enfrenta desafios ao ensinar alunos de diferentes origens em uma escola problemática. A professora usa novas estratégias como diários, livros e visitas a museus para motivar os alunos e ensiná-los sobre tolerância. Suas ações melhoram o comportamento dos alunos e mostram a importância de contextualizar o ensino e se comprometer com a mudança.
O documento resume o filme "Escritores da Liberdade" sobre uma professora que enfrenta desafios ao ensinar alunos de diferentes origens em uma escola problemática. A professora usa novas estratégias como diários, livros e visitas a museus para motivar os alunos e ensiná-los sobre tolerância. Suas ações melhoram o comportamento dos alunos e mostram a importância de contextualizar o ensino e se comprometer com a mudança.
O documento resume o filme "Escritores da Liberdade" sobre uma professora que enfrenta desafios ao ensinar alunos de diferentes origens em uma escola problemática. A professora usa novas estratégias como diários, livros e visitas a museus para motivar os alunos e ensiná-los sobre tolerância. Suas ações melhoram o comportamento dos alunos e mostram a importância de contextualizar o ensino e se comprometer com a mudança.
DISCIPLINA: MATEMATICA/ PROJETO DE VIDA / ELETIVAS Data: 05/11/21 COMPETÊNCIA: DOMÍNIO DO CONHECIMENTO E CONTEXTUALIZAÇÃO ATIVIDADE DE DESENVOLVIMENTO: DOMINIO DO CONHECIMENTO
Filme sugerido: Escritores da Liberdade
“Freedom Writers”
No filme “Escritores da Liberdade” acompanhamos a trajetória da novata
professora de Língua Inglesa e Literatura “Erin Gruwwel” numa escola situada em um bairro periférico de Long Beach na California – EUA, região totalmente abalada por “discriminação racial”. A escola “Wilson” era vista como uma das mais renomadas da região, contudo perdeu essa credibilidade já que os alunos com boas notas saem espontaneamente da escola e os alunos novos que ingressam por conta de uma lei de INTEGRAÇÃO RACIAL, não tem o mesmo rendimento. Devido a esta lei de integração os alunos de diferentes etnias são obrigados a manter convivência no espaço educacional, gerando um enorme conflito sócio racial. Apesar desse modelo de integração, haviam salas especiais para os alunos com melhor desempenho e os professores mais antigos escolhiam quais turmas queriam ensinar. A professora então tem uma árdua missão para ensinar Literatura e Língua Inglesa para os alunos da sala 203, composta por uma mistura de afro-americanos, latinos e cambojanos, asiáticos, entre outros, alunos esses que cresceram em famílias desestruturadas, agressivas, vistos até mesmo pela direção da escola como “problemáticos”, já que muitos deles, inclusive , participavam de gangues de rua. Logo no primeiro dia de aula a professora já sente a falta de entusiasmo da turma e percebe que seus métodos de ensino são insuficientes para atrair a atenção e o interesse dos alunos do 1° ano do Ensino Médio que leciona, os alunos não a respeitam e até fazem apostas de que ela não iria durar muito tempo na escola. Mesmo sem o apoio da Direção da escola, que é conformada com a situação e não vê potencial nenhum nos alunos, vemos a luta da professora para colocar em práticas novas metodologias de ensino. O ponto alto acontece quando uma caricatura racial de um dos alunos começa circular de mão em mão pela classe, como uma forma de “bullying”, onde a professora, ao tomar ciência da situação repreende veemente a “brincadeira”, comparando a caricatura com a dos judeus produzidas pelos nazistas durante um movimento histórico conhecido como “holocausto”. Diante desta discussão a professora tenta inspira-los a aprender algo mais sobre tolerância, valorizar a si mesmos, investir em seus sonhos e dar continuidade a seus estudos além da escola básica. A primeira ação da professora é compreender o que desinteressa aqueles alunos. Então ela exerce o que chamamos de PROTAGONISMO e compra diários com o objetivo deles escreverem boas lembranças do seu passado, presente e futuro, seus sonhos, suas preferencias, etc. Ela deixa claro que só irá ler os diários se os alunos quiserem e para isto eles devem deixar o diário no armário dela. Para a sua surpresa, ela se depara com muitos diários no seu armário e ao ler as histórias de vida dos alunos ela vê o quão duro é a realidade que eles precisam enfrentar para estarem na escola. Uma segunda ação que chama a atenção é quando a professora busca um outro ofício no intuito de levantar uma grana extra para obter mais recursos aos alunos: livros novos que façam os alunos se interessar pela leitura e melhorar nos estudos de Literatura. A terceira estratégia foi conseguir um terceiro emprego para levantar dinheiro para um passeio com os alunos no “museu da tolerância”, onde eles conheceram histórias de pessoas que passaram por situações parecidas com as deles, mas se superaram e venceram na vida. Cenas emocionantes mostram o momento que os alunos começam a despertar que não importa o lugar de onde eles vieram e não devemos julgar aos outros pela sua raça ou sua cor. Com todo o esforço da professora em melhorar sua estratégia de aulas e obter recursos que a escola não possuía os alunos começaram a despertar interesse na aula dela. Com o passar dos dias o comportamento dos alunos começou a mudar. Os alunos se afeiçoaram pela jovem educadora, porque ela bate de frente com o sistema, com todos os empecilhos que ele impõe. Conclui-se que a professora motivou internamente os seus alunos, negando-se a utilizar o espaço da sala de aula como espaço de transmissão tradicional de conteúdo. Dentro da Competência Domínio do Conhecimento e Contextualização é possível perceber que a professora tem domínio sobre o seu conteúdo e consegue contextualiza-los a realidade do aluno quando ela usa a letra de uma música do gênero rap para ensinar poesia e gramática aos alunos, usa o estilo musical preferido por eles como estratégia para ganhar a atenção deles durante a aula. Em relação a competência “Didática” vemos que a professora utiliza métodos nunca vistos antes na escola para conquistar seus alunos, faz debate em sala de aula, usa música para estudar gramática, trabalha com um projeto de festa para arrecadação de verba em prol dos estudantes da sala 203. Não observei em relação a protagonista falta ou dificuldade de apresentar a competência em questão. Foi possível observar o filme além destas competências: Protagonismo sênior, protagonismo juvenil, visão crítica, Foco e solução e Disposição para a mudança. O aprendizado extraído do filme é justamente a mensagem que ele prega, que ensinar exige compreender que a educação é um modo de intervir no mundo e isso exige mudanças, muitas vezes tomadas de decisões. Educar é tudo isso: domínio do conhecimento, afetividade, responsabilidade, ter domínio sobre as mudanças necessárias a melhoria da atuação do professor para que se alcance o objetivo esperado.