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Supervisão Pedagógica
Quisque Abacar Muhomade Ronque. Código: 708220904
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do
Introdução problema) 2.0
Metodologia adequada ao
Conteúdo 2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
discurso académico
Análise e (expressão escrita cuidada, 3.0
discussão coerência/coesão textual)
Revisão bibliográfica
nacional e internacional 2.0
relevante na área de
estudo
Índice
Introdução............................................................................................................................4
Planificação.........................................................................................................................5
Tipos de planificação...........................................................................................................5
Tipos de planos....................................................................................................................6
Conclusão..........................................................................................................................13
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Referências bibliográficas.................................................................................................14
Introdução
O ensino é uma actividade que tem como uma das suas principais características o facto de ter
carácter planificado. Isso faz com que a prática do professor se oriente por uma adequada
planificação, englobando os aspectos fulcrais do plano, tais como, os conteúdos, os
objectivos/competências a desenvolver, os meios de ensino-aprendizagem, etc. Para o efeito,
o presente capítulo, ao abordar sobre a planificação do PEA, o seu estudo deverá permitir
conceptualizar a planificação e permitir que o formando tenha oportunidade de reconhecer a
importância, os níveis, os requisitos e os tipos de planificação; os objectivos de ensino. Deve
basear-se neste saber para planificar seu ensino, centrando-o sobre os aprendentes. Mais
ainda, este capítulo lhe facultará as oportunidades para se dar conta sobre os métodos de
ensino-aprendizagem e as suas técnicas, usadas com frequência quando, por exemplo,
pretendemos desenvolver um ensino baseado no uso de práticas participativas em sala de aula.
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Objectivos
Objectivos específicos:
Metodologia
Planificação
Para Piletti (2004, pág. 61), define a planificação como um processo que consiste em preparar
um conjunto de decisões, visando atingir determinados objectivos assumindo uma atitude
séria e curiosa diante de um problema.
Tipos de planificação
Planificação a longo prazo: é um ‘guia’ global dos conteúdos que vão ser abordados ao
longo do ano lectivo, dos objectivos que têm de ser atingidos e das estratégias a serem
utilizadas. Geralmente, esta planificação é realizada por todos os professores de filosofia.
Após a estruturarão desta panificação, cada professor sabe dos objectivos e programa a
cumprir. Esta planificação deve espelhar a vontade do grupo de filosofia e não de um só
professor.
Planificação a médio prazo: esta planificação deve ser elaborada tendo por base a
planificação anual. Cada professor sozinho ou em parceria com outro(s) selecciona os
conteúdos, objectivos, recursos e estratégias para a leccionação de cada unidade didáctica.
Normalmente, o número de planificações a médio prazo coincide com o número de unidades
e/ou sub-unidades didácticas. A planificação a médio prazo é, assim, mais pormenorizada que
a planificação a longo prazo e permite “prever” aquilo que será leccionado durante um
período, por exemplo.
Nas planificações não existem ‘bons’ guias ou livros que nos possam servir de auxílio. Tudo
depende da prática e criatividade. As planificações a curto prazo devem ser sempre pessoais,
pois o professor deve sentir-se à vontade para seguir o plano estipulado modo natural.
Tipos de planos
Existem três tipos de planificação: O plano da escola; o plano de ensino e o plano de aula ou
plano de lição.
O plano da escola
Este plano é um documento mais global. Expressa orientações gerais que sintetizam, por um
lado, as ligações da escola com um sistema escolar mais amplo e, por outro lado, as ligações
do projecto pedagógico da escola com os planos de ensino propriamente ditos.
Este plano tem a duração de um ano e participam na sua elaboração o Director da Escola, o (s)
Director (es) Adjunto (s) Pedagógico (s), o Director Adjunto Administrativo ou Chefe da
Secretaria, o Director Adjunto do Internato (se houver internato na escola), representantes da
comunidade, representantes dos alunos e dos professores, garantindo o equilíbrio de género
pode ser definido como aquilo que identifica e diferencia os homens e as mulheres, ou seja, o
género masculino e o género feminino. De acordo com a definição "tradicional” de género,
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este pode ser usado como sinónimo de "sexo”, referindo-se ao que é próprio do sexo
masculino, assim como do sexo feminino.
O plano de ensino é a previsão dos objectivos e tarefas do trabalho docente para um (1) ano,
um (1) semestre, trimestre ou quinzena. É um documento mais elaborado, dividido em
unidades sequenciais, no qual aparecem os objectivos específicos, os conteúdos e o
desenvolvimento metodológico. É também denominado por Plano Analítico ou Plano de
Unidades Didácticas e contém: seguintes componentes:
Objectivos de ensino;
Os conteúdos (com a divisão temática de cada unidade);
O tempo (ou período/semanas) provável para a leccionação de cada uma das aulas;
O desenvolvimento metodológico (actividades do professor e dos alunos);
etc.
Este plano é elaborado pelo corpo docente (grupo de professores de uma disciplina) ou de
classe no EP1 e, a partir dele, podem ser produzidos outros planos de ensino, tais como, o
plano quinzenal (que é uma parte do plano analítico válido apenas por duas semanas) e o
plano de aulas. Note-se que, antes do plano analítico, há a considerar outros tipos de planos de
ensino, nomeadamente, o plano temático (programa de ensino) e o plano curricular
(currículo).
Na preparação das aulas, o professor deve reler os objectivos gerias da matéria e a sequência é
a acção de dar seguimento, de seguir, de continuar com algo que já foi iniciado previamente.
A sequência apresenta a continuação de algo que foi mostrado anteriormente, mas também
pode significar algo que tem movimento de continuidade.
O conceito pode ser uma ideia, juízo ou opinião sobre algo ou alguma coisa. que provém de
alumnus, um termo latino. Esta palavra referre-se ao estudante ou ao aprendiz de uma
determinada matéria ou de um professor. Um aluno, portanto, é uma pessoa que se dedica à
aprendizagem; uma percepção clara e coordenada do assunto em questão. O responsável pela
elaboração do plano de aula é o professor (individualmente).
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Os planos de aula podem ser descritivos ou esquemáticos. Os objectivos deste plano são:
conduzir a aula de forma adequada, evitar improvisos, evitar nervosismo, evitar trabalhos mal
feitos, garantir segurança no professor, facilitar a preparação de aulas.
Os objetivos de ensino
Os objetivos de ensino correspondem ao que todos os alunos de uma sala devem conseguir
saber e fazer ao fim de uma aula, ou de uma sequência de aulas, ou de um curso inteiro.
Assim, os objetivos podem ser definidos considerando um período menor ou maior de tempo
do curso. (LIBÂNEO, 1994, p:173)
Saberes e habilidades
Para alcançar esse objetivo, o professor deve previamente selecionar os conteúdos de estudo,
as aulas de laboratório e as experiências de aprendizagem em geral necessárias para que o
estudante consiga realizar a ação definida pelo objetivo.
Assim, é possível concluir que definir um objetivo de ensino orienta o professor em relação a
tudo que é necessário ser trabalhado em sala de aula. Com ele, o professor consegue
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selecionar e organizar todos os conteúdos de forma muito mais assertiva e produtiva para as
aulas.
Em outras palavras, os objetivos de ensino definem também o que é necessário saber fazer
com o conhecimento — e, por consequência, tudo que envolve esse “saber fazer” (por
exemplo, manusear um instrumento de dissecção), que são as habilidades.
Aprendizado gradual
Além disso, os objetivos de ensino são adaptáveis ao contexto em que o estudante está.
Alguns fatores que influem nessa adaptação:
Metodologia de ensino
Por isso, há metodologias indicadas conforme o grau de instrução de cada um, bem como a
proposta pedagógica de cada instituição.
Embora toda metodologia educacional tenha um viés universal, quanto mais focada for a sua
aplicação, melhores tendem a ser os resultados. As novas metodologias de ensino têm como
missão facilitar o aprendizado, empregando princípios como o empoderamento do aluno
nesse processo. (LIBÂNEO, 1994, p:173)
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Em vez de simplesmente cumprir suas tarefas, crianças, adolescentes e adultos são
estimulados a propor soluções para problemas, pesquisar, debater e fazer experimentos.
Desse modo, tomam ciência sobre a relevância da sua participação para ampliar os saberes,
assumindo mais responsabilidades nessa dinâmica. (LIBÂNEO, 1994, p:173)
Os meios de ensino-aprendizagem
Piletti (1997) define-os como: componentes do ambiente da aprendizagem que dão origem à
estimulação para o aluno.
García Doutor em Ciências Filosóficas: propõe: “ Os meios de ensino são médios de ensinar a
pensar, um bom método pedagógico, um modo acertado de expor idéias e argumentá- las , um
diálogo do maestro com o coletivo da sala de aula, no que se trocam razoadas opiniões; o
desenvolvimento gradual e por passos de uma classe . ”
Para Vicente (1986. pp. 85) “ São o canal através do qual se transmitem as mensagens
docentes, são o sustento material no contexto da classe ”.
Nesta mesma linha Edling & Paulson (1985. Pp 77) consideram como médios: “ As vias
gráficas, fotográficas , eletrônicas ou mecânicas para capturar , processar e reconstruir
informação visual ou verbal ” .
Assim, o recurso didáctico, seja qual for a sua modalidade, é aquele que incentiva, facilita ou
possibilita o processo de ensino-aprendizagem. Ele é, no ensino, a ligação entre a palavra e a
realidade. O ideal seria que toda a aprendizagem se efectuasse em situação real da vida.
Conclusão
Tendo em vista os aspectos observados, nota-se que a planificação no ensino pode ser um
pouco mais complexa, mas as competências adquiridas podem servi-lhe de alicerce. A
fundamentação lógica e a base de conhecimentos da planificação, particularmente o impacto
da planificação na aprendizagem do aluno e o decorrer geral da vida da sala de aula, são as
que mais devem ser consideradas e colocadas em mente.
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Referências bibliográficas
PILLETI, C. (2004). Didáctica Geral. (23ª ed.) São Paulo: Editora Ática
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