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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Supervisão Pedagógica
Quisque Abacar Muhomade Ronque. Código: 708220904

Curso: Licenciatura de Ensino de História


Disciplina: Praticas Pedagógicas II
Ano de Frequência: 2º Ano
Turma: F

Nampula, Junho, 2023


1.1. Critérios de avaliação (disciplinas teóricas)
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuaçã Nota
o máxima do Subtotal
tutor
 Índice 0.5
Aspectos
Estrutura organizacionais  Introdução 0.5

 Discussão 0.5

 Conclusão 0.5

 Bibliografia 0.5

 Contextualização
(Indicação clara do
Introdução problema) 2.0

 Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada ao
Conteúdo 2.0
objecto do trabalho

 Articulação e domínio do
discurso académico
Análise e (expressão escrita cuidada, 3.0
discussão coerência/coesão textual)

 Revisão bibliográfica
nacional e internacional 2.0
relevante na área de
estudo

 Exploração dos dados 2.5

 Contributos teóricos 2.0


Conclusão práticos

 Paginação tipo e tamanho


Aspectos de letra, paragrafo, 1.0
gerais Formatação espaçamento entre linhas

Referências Normas APA 6ª  Rigor e coerência das


Bibliográficas edição em citações/referências 2.0
citação e bibliográficas
bibliografia
1.1.Critérios de avaliação (disciplinas de calculo)
Classificação
Categorias Indicadores Padrões 1
 Actividade 5

 Paginação, tipo e tamanho


Aspectos de letra, paragrafo,
gerais Formatação espaçamento entre linhas

Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor


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Índice

Introdução............................................................................................................................4

Planificação.........................................................................................................................5

Tipos de planificação...........................................................................................................5

Tipos de planos....................................................................................................................6

Diferença entre os objetivos de ensino, metodologia de ensino e os meios de ensino........9

Conclusão..........................................................................................................................13

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Referências bibliográficas.................................................................................................14

Introdução

O ensino é uma actividade que tem como uma das suas principais características o facto de ter
carácter planificado. Isso faz com que a prática do professor se oriente por uma adequada
planificação, englobando os aspectos fulcrais do plano, tais como, os conteúdos, os
objectivos/competências a desenvolver, os meios de ensino-aprendizagem, etc. Para o efeito,
o presente capítulo, ao abordar sobre a planificação do PEA, o seu estudo deverá permitir
conceptualizar a planificação e permitir que o formando tenha oportunidade de reconhecer a
importância, os níveis, os requisitos e os tipos de planificação; os objectivos de ensino. Deve
basear-se neste saber para planificar seu ensino, centrando-o sobre os aprendentes. Mais
ainda, este capítulo lhe facultará as oportunidades para se dar conta sobre os métodos de
ensino-aprendizagem e as suas técnicas, usadas com frequência quando, por exemplo,
pretendemos desenvolver um ensino baseado no uso de práticas participativas em sala de aula.

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Objectivos

Objectivo geral: Conhecer o processo de planificação.

Objectivos específicos:

 Definir a planificação do ensino;


 Indicar os diferentes tipos de planos;
 Explicar a diferença entre os objectivos de ensino, metodologia de ensino e os meios
de ensino

Metodologia

Todavia, a metodologia usada durante a elaboração do trabalho foi pesquisa bibliográfica.


Conforme Gil (2006), a pesquisa bibliográfica toma forma a partir da consulta à materiais já
elaborados, sendo esses, principalmente, artigos científicos e livros. Aponta, também, que
quase todos os tipos de estudos possuem essa natureza, contudo, há pesquisas que se voltam
exclusivamente ao desenvolvimento a partir de fontes bibliográficas.

Planificação

Para Piletti (2004, pág. 61), define a planificação como um processo que consiste em preparar
um conjunto de decisões, visando atingir determinados objectivos assumindo uma atitude
séria e curiosa diante de um problema.

Segundo Libâneo (2006, pág. 222), é um processo de racionalização, organização e


coordenação da acção docente, articulando a actividade escolar e a problemática do contexto
social”.
Como pode se compreender, em sentido geral vai ser uma planificação, processo através do
qual uma instituição faz a preparação, previsão e organização do desenvolvimento das suas
actividades, em conformidade com as normas, procedimentos e/ou legislação que orientam a
área a planificar, estabelecendo para o efeito, as respectivas metas e prazos.
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De acordo com Pilleti (2004, pág. 61), menciona que no processo de planeamento procuramos
responder às seguintes perguntas:
 O que pretendo alcançar?
 Em quanto tempo pretendo alcançar?
 Como posso alcançar isso que pretendo?
 O que fazer e como fazer?
 Quais os recursos necessários
 O que e como analisar a situação a fim de verificar se o que pretendo foi alcançado?

Tipos de planificação

Existem três tipos de planificações:


 Planificação a longo prazo
 Planificação a médio prazo
 Planificação a curto prazo

Planificação a longo prazo: é um ‘guia’ global dos conteúdos que vão ser abordados ao
longo do ano lectivo, dos objectivos que têm de ser atingidos e das estratégias a serem
utilizadas. Geralmente, esta planificação é realizada por todos os professores de filosofia.
Após a estruturarão desta panificação, cada professor sabe dos objectivos e programa a
cumprir. Esta planificação deve espelhar a vontade do grupo de filosofia e não de um só
professor.
Planificação a médio prazo: esta planificação deve ser elaborada tendo por base a
planificação anual. Cada professor sozinho ou em parceria com outro(s) selecciona os
conteúdos, objectivos, recursos e estratégias para a leccionação de cada unidade didáctica.
Normalmente, o número de planificações a médio prazo coincide com o número de unidades
e/ou sub-unidades didácticas. A planificação a médio prazo é, assim, mais pormenorizada que
a planificação a longo prazo e permite “prever” aquilo que será leccionado durante um
período, por exemplo.

Planificação a curto prazo: esta planificação é elaborada individualmente pelo professor e


destina-se à selecção organizada de um conjunto de  objectivos, conteúdos, recursos e
estratégias a serem mobilizadas pelo professor durante uma aula (período de 90 min.) A
planificação a curto prazo deve ser acompanhada de uma fundamentação científica e de uma
fundamentação pedagógica (separadas) que devem  justificar as opções (selecções) feitas pelo
professor numa determinada aula.
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As planificações custam a fazer. Exigem tempo, cooperação e algum trabalho. No início, é
mais difícil, pois é necessário traçar um caminho e estruturar uma base.  Mas, uma vez
iniciado o trabalho, quer as planificações, como as fundamentações, científica e pedagógica,
vão-se tonando mais fáceis.

Nas planificações não existem ‘bons’ guias ou livros que nos possam servir de auxílio. Tudo
depende da prática e criatividade. As planificações a curto prazo devem ser sempre pessoais,
pois o professor deve sentir-se à vontade para seguir o plano estipulado modo natural.

Tipos de planos

Existem três tipos de planificação: O plano da escola; o plano de ensino e o plano de aula ou
plano de lição.

O plano da escola

Este plano é um documento mais global. Expressa orientações gerais que sintetizam, por um
lado, as ligações da escola com um sistema escolar mais amplo e, por outro lado, as ligações
do projecto pedagógico da escola com os planos de ensino propriamente ditos.

É um plano pedagógico, administrativo, da unidade escolar e co-curricular onde se explicita:

 A concepção pedagógica do corpo docente;


 As bases teóricas metodológicas da organização didáctica;
 O contexto social, económico, político e cultural;
 A caracterização da população escolar;
 Os objectivos educacionais gerais;
 A estrutura curricular;
 •as directrizes metodológicas gerais;
 •o sistema de avaliação do plano.

Este plano tem a duração de um ano e participam na sua elaboração o Director da Escola, o (s)
Director (es) Adjunto (s) Pedagógico (s), o Director Adjunto Administrativo ou Chefe da
Secretaria, o Director Adjunto do Internato (se houver internato na escola), representantes da
comunidade, representantes dos alunos e dos professores, garantindo o equilíbrio de género
pode ser definido como aquilo que identifica e diferencia os homens e as mulheres, ou seja, o
género masculino e o género feminino. De acordo com a definição "tradicional” de género,

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este pode ser usado como sinónimo de "sexo”, referindo-se ao que é próprio do sexo
masculino, assim como do sexo feminino.

No entanto, a partir do ponto de vista das ciências sociais e da psicologia, principalmente, o


género é entendido como aquilo que diferencia socialmente as pessoas, levando em
consideração os padrões histórico-culturais atribuídos para os homens e mulheres. Por ser um
papel social, o género pode ser construído e desconstruído, ou seja, pode ser entendido como
algo mutável e não limitado, como define as ciências biológicas.

Nos estudos biológicos, o conceito de género é um termo utilizado na classificação científica


e agrupamento de organismos vivos, que formam um conjunto de espécies com características
morfológicas e funcionais, reflectindo a existência de ancestrais comuns e próximos. Por
exemplo, o "homo sapiens” é o nome da espécie humana a qual pertence ao género "homo”.
entre os participantes.

O plano de ensino (ou plano de unidades)

O plano de ensino é a previsão dos objectivos e tarefas do trabalho docente para um (1) ano,
um (1) semestre, trimestre ou quinzena. É um documento mais elaborado, dividido em
unidades sequenciais, no qual aparecem os objectivos específicos, os conteúdos e o
desenvolvimento metodológico. É também denominado por Plano Analítico ou Plano de
Unidades Didácticas e contém: seguintes componentes:

 Objectivos de ensino;
 Os conteúdos (com a divisão temática de cada unidade);
 O tempo (ou período/semanas) provável para a leccionação de cada uma das aulas;
 O desenvolvimento metodológico (actividades do professor e dos alunos);
 etc.

Este plano é elaborado pelo corpo docente (grupo de professores de uma disciplina) ou de
classe no EP1 e, a partir dele, podem ser produzidos outros planos de ensino, tais como, o
plano quinzenal (que é uma parte do plano analítico válido apenas por duas semanas) e o
plano de aulas. Note-se que, antes do plano analítico, há a considerar outros tipos de planos de
ensino, nomeadamente, o plano temático (programa de ensino) e o plano curricular
(currículo).

O plano de aula ou lição


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O plano de lição é a previsão do desenvolvimento do conteúdo para uma aula ou para um
conjunto de aulas; e tem um carácter bastante específico.

Na preparação das aulas, o professor deve reler os objectivos gerias da matéria e a sequência é
a acção de dar seguimento, de seguir, de continuar com algo que já foi iniciado previamente.
A sequência apresenta a continuação de algo que foi mostrado anteriormente, mas também
pode significar algo que tem movimento de continuidade.

Alguns dos principais sinónimos de sequência são: continuação; seguimento; continuidade;


prosseguimento; desenrolamento; curso; subsequência; prossecução; sucessão; série;
encadeamento e ordem. Etimologicamente, a palavra sequência se originou a partir do latim
sequencia, que pode ser traduzida como "continuação" dos conteúdos de ensino. Não se pode
esquecer que cada tópico novo é continuidade do tópico anterior, sendo, desta forma,
necessário considerar o nível de preparação inicial dos alunos para a matéria nova.

Deve-se, também, tomar o tópico da unidade a ser desenvolvido e desdobrá-lo numa


sequência é a acção de dar seguimento, de seguir, de continuar com algo que já foi iniciado
previamente. A sequência apresenta a continuação de algo que foi mostrado anteriormente,
mas também pode significar algo que tem movimento de continuidade. Alguns dos principais
sinónimos de sequência são: continuação; seguimento; continuidade; prosseguimento;
desenrolamento; curso; subsequência; prossecução; sucessão; série; encadeamento e ordem.
Etimologicamente, a palavra sequência se originou a partir do latim sequencia, que pode ser
traduzida como "continuação" lógica com origem no termo grego logiké, está relacionado
com o logos, razão, palavra ou discurso, e significa a ciência do raciocínio. Em sentido
figurado, a palavra lógica está relacionada com um maneira específica de raciocinar, de forma
acertada. Por exemplo: Isso nunca vai funcionar! O teu plano não tem lógica nenhuma! na
forma de conceitos, problemas, ideias. O termo "conceito" tem origem a partir do latim
"conceptus” (do verbo concipere) que significa "coisa concebida" ou "formada na mente".

O conceito pode ser uma ideia, juízo ou opinião sobre algo ou alguma coisa. que provém de
alumnus, um termo latino. Esta palavra referre-se ao estudante ou ao aprendiz de uma
determinada matéria ou de um professor. Um aluno, portanto, é uma pessoa que se dedica à
aprendizagem; uma percepção clara e coordenada do assunto em questão. O responsável pela
elaboração do plano de aula é o professor (individualmente).

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Os planos de aula podem ser descritivos ou esquemáticos. Os objectivos deste plano são:
conduzir a aula de forma adequada, evitar improvisos, evitar nervosismo, evitar trabalhos mal
feitos, garantir segurança no professor, facilitar a preparação de aulas.

A preparação da aula, o professor deve reflectir e programar, em particular, que estratégias a


usar para garantir que as raparigas e os alunos com necessidades educativas especiais
participem activamente na aula e assimilem a matéria nova.

Diferença entre os objetivos de ensino, metodologia de ensino e os meios de ensino

Os objetivos de ensino

Os objetivos de ensino são fundamentais para um planejamento adequado de aulas.

Considerando a definição do dicionário Houaiss, objetivo é “aquilo que se pretende alcançar


quando se realiza uma ação; alvo, fim, propósito, objeto”. E objetivos de ensino? Também
conhecidos como objetivos de aprendizagem, eles são todas as descrições articuladas que
expressam o que é esperado que os estudantes aprendam e desenvolvam ao longo de um
curso. (LIBÂNEO, 1994, p:173)

Os objetivos de ensino correspondem ao que todos os alunos de uma sala devem conseguir
saber e fazer ao fim de uma aula, ou de uma sequência de aulas, ou de um curso inteiro.
Assim, os objetivos podem ser definidos considerando um período menor ou maior de tempo
do curso. (LIBÂNEO, 1994, p:173)

Saberes e habilidades

Vamos considerar um exemplo de um objetivo de ensino:

 Identificar os órgãos que compõem o sistema digestivo dos coelhos.

Para alcançar esse objetivo, o professor deve previamente selecionar os conteúdos de estudo,
as aulas de laboratório e as experiências de aprendizagem em geral necessárias para que o
estudante consiga realizar a ação definida pelo objetivo.

Assim, é possível concluir que definir um objetivo de ensino orienta o professor em relação a
tudo que é necessário ser trabalhado em sala de aula. Com ele, o professor consegue

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selecionar e organizar todos os conteúdos de forma muito mais assertiva e produtiva para as
aulas.

Além disso, considerando novamente o objetivo “Identificar os órgãos que compõem o


sistema digestivo dos coelhos”, é possível verificar que, com ele, é esperado que o estudante
não apenas tenha conhecimento a respeito dos órgãos dos coelhos, mas sim que saiba
identificá-los adequadamente.

Em outras palavras, os objetivos de ensino definem também o que é necessário saber fazer
com o conhecimento — e, por consequência, tudo que envolve esse “saber fazer” (por
exemplo, manusear um instrumento de dissecção), que são as habilidades.

Aprendizado gradual

Além disso, os objetivos de ensino são adaptáveis ao contexto em que o estudante está.
Alguns fatores que influem nessa adaptação:

 Estágio em que o estudante está no percurso educacional. Por exemplo, os objetivos


em um curso da educação básica (como a 1ª série do Ensino Médio) são mais simples
do que os objetivos em um curso do ensino superior.
 Estágio em que o estudante está dentro do curso que está fazendo. Por exemplo, os
objetivos do 1º semestre de um curso superior são diferentes, em complexidade, dos
objetivos do último semestre do mesmo curso.

Metodologia de ensino

Metodologia de ensino é o conjunto de técnicas e processos cujo objetivo é prover formação


para alunos em áreas do conhecimento específicas.

Por isso, há metodologias indicadas conforme o grau de instrução de cada um, bem como a
proposta pedagógica de cada instituição.

Embora toda metodologia educacional tenha um viés universal, quanto mais focada for a sua
aplicação, melhores tendem a ser os resultados. As novas metodologias de ensino têm como
missão facilitar o aprendizado, empregando princípios como o empoderamento do aluno
nesse processo. (LIBÂNEO, 1994, p:173)

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Em vez de simplesmente cumprir suas tarefas, crianças, adolescentes e adultos são
estimulados a propor soluções para problemas, pesquisar, debater e fazer experimentos.
Desse modo, tomam ciência sobre a relevância da sua participação para ampliar os saberes,
assumindo mais responsabilidades nessa dinâmica. (LIBÂNEO, 1994, p:173)

Os meios de ensino-aprendizagem

Os meios de ensino-aprendizagem (também denominados recursos didácticos) são elementos


que auxiliam na execução do processo de ensino-aprendizagem. São muitíssimo importantes
porque aproximam o aluno à realidade, facilitam a percepção e compreensão dos conteúdos e
tornam o ensino mais activo e concreto.

Piletti (1997) define-os como: componentes do ambiente da aprendizagem que dão origem à
estimulação para o aluno.

Materiais utilizados para a organização e condução metódica do processo de ensino pelo


professor e pelos alunos. São todos os recursos pedagógicos que combinados com os métodos
permitem ao professor e aos alunos alcançar objetivos da aula de uma forma metódica,
efectiva e racional. (LIBÂNEO, 1994:173)

García Doutor em Ciências Filosóficas: propõe: “ Os meios de ensino são médios de ensinar a
pensar, um bom método pedagógico, um modo acertado de expor idéias e argumentá- las , um
diálogo do maestro com o coletivo da sala de aula, no que se trocam razoadas opiniões; o
desenvolvimento gradual e por passos de uma classe . ”

Para Vicente (1986. pp. 85) “ São o canal através do qual se transmitem as mensagens
docentes, são o sustento material no contexto da classe ”.

Nesta mesma linha Edling & Paulson (1985. Pp 77) consideram como médios: “ As vias
gráficas, fotográficas , eletrônicas ou mecânicas para capturar , processar e reconstruir
informação visual ou verbal ” .

González Castro (1986) define os Meios de Ensino como:

“Todos os componentes do processo docente


educativo que atuam como suporte material dos
métodos (instrutivos ou educativos) com o
propósito de conseguir os objetivos propostos ” .
pp. 48.
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O ensino sem os meios de ensino-aprendizagem pode ser “cego” e insignificante,
principalmente para os alunos das classes iniciais. Assim, encoraja-se aos professores a
apostarem no seu uso.

Os recursos didácticos são todo e qualquer material físico, do professor, o aluno, as


tecnologias de informação e comunicação, utilizados no contexto de ensino-aprendizagem, a
fim de auxiliar o professor na transmissão da sua mensagem para o educando eficientemente
realizar a sua aprendizagem. (LIBÂNEO, 1994, p:173)

Assim, o recurso didáctico, seja qual for a sua modalidade, é aquele que incentiva, facilita ou
possibilita o processo de ensino-aprendizagem. Ele é, no ensino, a ligação entre a palavra e a
realidade. O ideal seria que toda a aprendizagem se efectuasse em situação real da vida.

Conclusão

Tendo em vista os aspectos observados, nota-se que a planificação no ensino pode ser um
pouco mais complexa, mas as competências adquiridas podem servi-lhe de alicerce. A
fundamentação lógica e a base de conhecimentos da planificação, particularmente o impacto
da planificação na aprendizagem do aluno e o decorrer geral da vida da sala de aula, são as
que mais devem ser consideradas e colocadas em mente.

Pese embora a planificação e as deliberações a tomar sobre a educação sejam processos


exigentes que necessitam de uma compreensão e competências avançadas, os professores não
têm que se sentir desorientados pois ela é apenas um guião e não ferramenta para um total
segmento, ou mesmo, não pode ser regido, mas sim flexível ao ponto de permitir ao gestor
inserir mudanças se for o caso de aos professores inserirem novos elementos, mudar de
rumos, se exigirem as necessidades e/ou interesses do momentos.

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Referências bibliográficas

FERREIRA, A. Et al. (2007). Manual da Disciplina de Metodologias de Ensino e


Treinamento. Universidade Pedagógica – PAGE.

LIBÂNEO, J. C. (1994). Didáctica. São Paulo: Editora Cortez.

PILLETI, C. (2004). Didáctica Geral. (23ª ed.) São Paulo: Editora Ática

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