Você está na página 1de 15

Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Trabalho do Campo

Xavier Victor Júnior – 708183600

Curso: Licenciatura em Ensino de Língua Portuguesa


Turma: C
Disciplina: Didáctica do Português III
Ano de Frequência: 4º Ano
Docente: Eduardo Pedro Ebethy

Chimoio, Agosto de 2021


Folha de Feedback

Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Nota
Pontuação do
máxima Subtotal
tutor
 Índice 0.5

Estrutura Aspectos  Introdução 0.5


organizacionais
 Discussão 0.5

 Conclusão 0.5

 Bibliografia 0.5

 Contextualização
(indicação clara do 2.0
problema)
Introdução

 Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada
ao objecto do trabalho 2.0
Conteúdo
 Articulação e domínio
do discurso académico
(expressão escrita
Análise e 3.0
cuidada, coerência /
discussão coesão textual)

 Revisão bibliográfica
nacional e internacionais 2.0
relevantes na área de
estudo

 Exploração de dados 2.5

Conclusão  Contributos teóricos


práticos 2.0

Aspectos Paginação, tipo e tamanho


gerais Formatação de letra, parágrafo, 1.0
espaçamento entre linhas
Normas APA
Referências 6ª edição em  Rigor e coerência das
Bibliográficas citações e citações/referências 2.0
bibliografia bibliográficas

i
Recomendações de melhoria
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
ii
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

ÍNDICE

I. Introdução................................................................................................................................1
1.1. Objectivos do Trabalho........................................................................................................2
1.1.1. Objectivo Geral.................................................................................................................2
1.1.2. Objectivos Específicos......................................................................................................2
1.2. Metodologia do Trabalho.....................................................................................................2
II. Exercício................................................................................................................................3
III. Conclusão............................................................................................................................10
IV. Referências Bibliográficas..................................................................................................11

iii
I. Introdução

Sendo a Didáctica uma disciplina pedagógica que pretendem fornecer aos formandos, um
conhecimento teórico de natureza prático-pedagógica de modo que estes estejam munidos de
ferramentas para que se possa compreender o processo de ensino e aprendizagem da língua de modo
a desenvolver conhecimentos, capacidades, habilidades, hábitos e valores morais dos estudantes,
procura-se neste trabalho de campo responder as questões concernente aos seguintes conteúdos: A
Criatividade tendo por foco a criação de competências necessárias para a construção de
conhecimento, procurando dar enfâse aos três princípios básicos de aprendizagem por competência.

Procura-se ainda neste trabalho, fazer uma análise síntese entre as abordagens educativa tradicional
e uma prática construtivista, bem como, apresentar as características distintivas entre a prática
educativa tradicional e a prática educativa construtivista.

Já no fim, a relevância da Zona do desenvolvimento proximal, proposta por Levy Vigostky, na


automatização do sujeito de aprendizagem.

Portanto, ao fazer-se uma reflexão destes temas, teve-se que recorrer as ideias de vários autores que
no final foram devidamente referenciadas.

1
1.1. Objectivos do Trabalho

1.1.1. Objectivo Geral

 Descrever os principais componentes da Didáctica

1.1.2. Objectivos Específicos

 Identificar as componentes que contribuem para a construção de conhecimento;


 Conceituar competência no processo de ensino e aprendizagem;
 Apresentar três princípios básicos de uma pedagogia por competência;
 Diferenciar a abordagem tradicional da abordagem construtivista;
 Caracterizar a prática educativa tradicional e uma prática educativa construtivista;
 Explicar a razão que leva a ZDP assegurar a automatização crescente do sujeito de
aprendizagem;
 Identificar os elementos importantes que permitam a participação de todos no processo de
ensino e aprendizagem;
 Mencionar os diferentes estágios do desenvolvimento do espírito criativo;
 Explicar o papel de medição no processo criativo.

1.2. Metodologia do Trabalho

A metodologia é o conjunto de métodos e técnicas utilizadas para a execução de uma pesquisa.


(Prodanov e Freitas, 2013). Entretanto para a execução deste trabalho recorremos ao método
bibliográfico, através do qual procuramos consultar vários manuais que serviram de suporte.

2
II. Exercício

1. A construção de conhecimento não depende unicamente das estratégias de ensino adoptadas


pelo docente/ professor. É preciso muito mais.
a) Concorda com a afirmação?

RESPOSTA: Sim, concordo.

b) Justifique a sua resposta apresentando exemplos concretos da vida escolar.


RESPOSTA: A construção de conhecimento não depende apenas das estratégias de ensino adoptado
pelo professor mas, sim de multiplicidades de factores que quando entrelaçados conduz, para a
aquisição de um conhecimento sólido e eficaz. Um destes factores é a criatividade que é uma
ferramenta adequada para o desenvolvimento das actividades lectivas. Por meio dela, o estudante é
capaz de desenvolver capacidades, iniciativas de trabalhar individualmente e/ou em grupo.

2. O que são competências no processo de ensino e aprendizagem?


RESPOSTA: Apoiando as nossas ideias em Franze e Vunguira (2016), pode-se afirmar que no
processo de ensino e aprendizagem as competências designam um conjunto de capacidades
interdependentes relacionadas com um determinado domínio. Ela surge associada ao saber fazer e
constitui uma componente essencial do processo de aprender a aprender ou seja, competência é a
capacidade de mobilizar diferentes aquisições aprendidas, em um determinado tipo de situação para
resolvê-la, mas sem limitar-se a elas, procurando colocar em acção e em sinergia, vários recursos
cognitivos complementares (habilidades, atitudes e valores) construídos e armazenados não apenas
durante o processo de formação, como também ao longo da experiência profissional ou pessoal do
formando.

3. Apresente três (3) princípios básicos de uma pedagogia por competências.


RESPOSTA: Parafraseando Franze e Vunguira (2016, p.91), os três princípios básicos de uma
pedagogia por competência são:

 Integridade e solidez, isso porque, as capacidades exigidas no séc. XXI constituem os domínios
do saber, saber fazer, saber estar, saber conviver, saber ser. Isto requer uma leitura de mundo
fundamentada nos conhecimentos historicamente acumulados, científicos e culturais; análise
crítica das informações socialmente veiculadas; compreensão de códigos, mapas e tabelas,
pesquisa e estudo autónomos em diferentes fontes de conhecimentos, capacidades para
3
solucionar problemas; capacidade para comunicar-se e expressar-se verbalmente e por escrito,
desenvoltura social, capacidade de expressar-se artisticamente; de relacionar-se e conviver com
respeito, afecto e alegria;
 A formação, nos seus diferentes módulos, deve superar a cultura vigente de transmissão de
conteúdo, orientando-se para a constituição de competências, saber mobilizar é uma aquisição
que se dá na acção, numa situação contextualizada; daí a importância de centrar-se na formação
e na elaboração de projectos, na solução de problemas e na transferência da aprendizagem para
situações concretas;
 Uma aprendizagem precisa ser significativa, isso porque, é importante que o educando
compreenda com total clareza a importância de um dado conhecimento e como ele se articula
com outros saberes e com processos da vida real, ou seja, deve ser criada a necessidade de
aprendizagem em foco, condição para gerar a força propulsora da mobilização das energias
emocionais e intelectuais no processo de construção do conhecimento.

4. Sistematize as diferenças existente entre a abordagem “tradicional” e a “construtivista”.


RESPOSTA: Segundo Guimarães (2012) a abordagem tradicional é aquela em que durante o período
de sua predominância utiliza como metodologia um ensino vertical, centrado no professor e este,
enquanto detentor exclusivo do conhecimento transmitia-o de maneira pronta e acabada, com
registo de conteúdo no caderno por parte do aluno, decoração de questionário seguido de uma
avaliação somatória. Enquanto a abordagem construtivista segundo Cavalcante (2014, p.71-72),
consiste na construção de próprios conhecimentos por parte dos alunos.

Entretanto, de forma sucinta pode-se diferenciar a abordagem tradicional da abordagem


construtivista nos seguintes termos:

 Na abordagem tradicional a ênfase é dada às situações de sala de aula, onde os alunos são
instruídos e/ou ensinados pelo professor. Nesta abordagem, os conteúdos e as informações
devem ser adquiridos e os modelos imitados enquanto na abordagem construtivista os
educandos actuam mobilizados pelos estímulos do meio, sentem e resolvem problemas,
formulam conceitos e empregam símbolos verbais. Na abordagem construtivista a ênfase está
na capacidade de construir, integrar conhecimentos e processá-los, dando-lhes significado;

4
 Na abordagem tradicional, o ensino se preocupa mais com a variedade, a quantidade de noções,
conceitos e informações, enquanto a abordagem construtivista, o ensino se preocupa com a
formação do pensamento reflexivo e a formação do educando em todas as suas dimensões;
 Na abordagem tradicional, a expressão oral do professor tem um lugar proeminente, cabendo ao
aluno a memorização e a reprodução deste conteúdo verbalizado. O professor é o centro do
processo ensino e aprendizagem, ou seja, ele é o agente activo, enquanto o aluno ouve
passivamente e na abordagem construtivista, o ensino é baseado na experimentação, na
pesquisa, na investigação, na solução de problemas por parte do educando e não na
aprendizagem/reprodução de fórmulas, nomenclaturas e definições, sendo a principal tarefa do
ensino desenvolver o aprender a aprender;
 Na abordagem tradicional, existe a preocupação com a sistematização dos conhecimentos
apresentados de forma acabada, ou seja, as tarefas são padronizadas enquanto na abordagem
construtivista, o que é priorizado são as actividades do sujeito da aprendizagem, inserido numa
situação social, isto é, aprende-se fazendo e na interacção com os outros valorizando-se, assim,
mais o processo do que os produtos da construção do conhecimento;
 Na abordagem tradicional o foco principal são os resultados da aprendizagem, aferidos através
de testes e provas de conhecimentos. A avaliação aqui tem como objectivo premiar ou punir,
enquanto na abordagem construtivista o foco principal é a forma como ocorrem a construção do
conhecimento, o processamento das aprendizagens e os comportamentos relativos à tomada de
decisão. Aqui, o aluno somente aprende quando ele próprio elabora o seu conhecimento, isto
porque conhecer um objecto de conhecimento é agir sobre ele e transformá-lo;
 Na abordagem tradicional o currículo é fixo enquanto na abordagem construtivista não existem
currículos fixos. Antes, são oferecidas aos educandos situações desafiadoras, situações-
problema, actividades de vários tipos como jogos, estudos de caso, visitas, excursões, trabalhos
em grupo, artes plásticas, oficinas, dramatizações, técnicas de expressão corporal e outras
técnicas Activo – Participativas – Problematizadoras.

5. De que forma, como professor em exercício, tem vindo a incorporar os conhecimentos que
vem adquirindo desde que iniciou a sua licenciatura em ensino de português?
RESPOSTA: Desde o início da minha licenciatura em ensino de português, tendo vindo a aprender
vários conhecimentos pedagógicos/didácticos que têm me auxiliado na minha actuação docente. Na
planificação de aula por exemplo, procuro responder as seguintes questões: (1) Para quem é que

5
estou a planificar? (2) Para quê levar a cabo este trabalho? (3) Que assunto se vai estudar? (4) Como
é que vai se realizar este tema? (5) Quanto tempo vai durar a aula? E por fim, através de auto
reflexão procuro responder, (6) Em que medida a aula atingiu os objectivos planificados?

Estas questões têm sido criadas por forma a poder fazer de sala de aula um lugar não de transmissão
de conhecimento mas, de construção de conhecimento com base em temas e estudo do quotidiano
do aluno.

6. Apresente cinco (5) características distintivas entre uma prática educativa tradicional e
uma prática construtivista.
RESPOSTA: Alicerçando as nossas ideias em Franze e Vunguira (2016, p.62-63), pode-se apresentar
as seguintes características distintivas entre uma prática educativa tradicional e uma prática
construtivista:

 Na prática educativa tradicional o currículo é apresentado da parte para o todo, com ênfase nas
aptidões básicas enquanto na prática educativa construtivista, o currículo é apresentado do todo
para a parte, com ênfase nos grandes conceitos;
 Na prática educativa tradicional obedece-se a estrita aderência ao currículo estabelecido que é
altamente valorizada, enquanto na prática educativa construtivista busca-se as perguntas dos
alunos é altamente valorizada;
 Na prática educativa tradicional as actividades curriculares contam fundamentalmente com
livros/textos e cadernos de exercícios, enquanto na construtivista, as actividades curriculares
são baseadas em fontes primárias de dados e materiais manipulativos;
 Na prática educativa tradicional os estudantes são vistos como “tábua rasa”, nas quais as
informações são gravadas pelo professor, enquanto na prática educativa construtivista os alunos
são vistos como pensadores com teorias emergentes sobre o mundo;
 Na prática educativa tradicional, os professores agem de uma forma didáctica, transmitindo
informações para os alunos, enquanto na prática educativa construtivista, os professores agem
de uma maneira interactiva, sendo mediadores entre o ambiente e os alunos.

7. Descreva criticamente algumas experiências construtivistas, em curso, no contexto


educacional nacional.
RESPOSTA: No contexto educacional nacional, ainda há muito que se fazer para que se possa atingir
as experiencias construtivistas nos seus moldes desejados.
6
Quanto à natureza da construção do conhecimento, nota-se há falta de uma natureza pessoal e social
na qual se destaca a actividade. Aqui, o educador é o foco do processo de ensino-aprendizagem e
não o educando; quanto ao foco, não se privilegia os problemas de relevância para os educandos e
os professores ao colocarem uma questão, não dá tempo suficiente para os educandos reflectirem
sobre ela e nem as condições necessárias para facilitar o processo de busca para a sua solução. Na
transferência da aprendizagem, nota-se que muitos professores acreditam que a transferência de
aprendizagem para outros temas/disciplinas/contextos se da automaticamente, depois que os
educandos tenham uma certa base de informações. Já na estruturação do processo de ensino-
aprendizagem não se dá em torno de conceitos gerais, limita-se apenas na construção de conceitos
particular. Nesta óptica Franze e Vunguira, (2016, p.72), afirma que, “no construtivismo é
valorizado ter ideias próprias, originais, geradas por um esforço de elaboração pessoal que, em
geral, ocorrem na relação com outras pessoas”. Por ultimo, quanto aos currículos ou aos programas,
assiste-se um total desajuste para atingir as hipóteses dos educandos, ou seja, estão desajustados
com a realidade dos próprios educando.

8. Sintetize os princípios do construtivismo, tendo em conta a prática educativa do nosso país.


RESPOSTA: Franze e Vunguira (2016,) afirmam que são vários os princípios que legitimam a
abordagem construtivista na construção do conhecimento, dos quais se destacam:
 A natureza da construção do conhecimento – a construção do conhecimento tem uma natureza
pessoal e social em que se destaca a actividade. O foco do processo de ensino-aprendizagem é o
educando e não o educador. O educando é que deve ser estimulado à actividade, através da qual
atribui significados aos temas propostos, se esforça para seleccionar informações relevantes,
organiza-as de forma corrente e articulada e as integra a outros conhecimentos anteriormente
construídos.
 O foco a ser privilegiado são os problemas de relevância para os educandos. Neste caso, a
relevância não precisa de ser pré-existente no educando. Ela pode emergir através da mediação
do educador, que estimula o interesse e a mobilização.
 A estruturação do processo de ensino-aprendizagem deve dar-se em torno de conceitos gerais.
As pressões do tempo, bem como curriculum fragmentado e adoptado pela instituição
educacionais geram como consequência a ideia equivocada de conhecimento como a somatória
de informações isoladas, desconexas e compartimentalizadas.

7
 Os currículos/programas devem ser adaptados para atingir as hipóteses dos educandos, se isto
falhar, a maioria não verá significado e relevância, por melhores que sejam o educador e as
condições que estiver a oferecer;
 A avaliação deve priorizar o processo da construção do conhecimento, isso porque, para
perspectiva construtivista, avaliar não se distingue do processo de ensino-aprendizagem; não
ocorre em momentos especiais; confunde-se ou integra o próprio processo.
9. Por que razão a Zona do Desenvolvimento proximal (ZDP) deve assegurar a automatização
crescente do sujeito de aprendizagem?
RESPOSTA: Parafraseando Newman, Griffin e Cole citado por Franze e Vunguira (2016, p.76) a
zona de Desenvolvimento proximal é definida como:

A distância entre o nível de resolução de uma tarefa que uma pessoa pode alcançar,
actuando independentemente, e o nível que uma pessoa pode alcançar com a ajuda de uma
pessoa mais competente ou experiente nessa tarefa; ou melhor, o espaço no qual, graças à
interacção e à ajuda de outros, uma pessoa pode trabalhar e resolver um problema ou
realizar uma tarefa de uma maneira e em um nível que não seria capaz de realizar
individualmente.

No entanto, a ZDP deve assegurar a automatização crescente do sujeito de aprendizagem na medida


em que a ZDP é criada na própria interacção em função tanto das características dos esquemas de
conhecimento sobre a tarefa ou sobre o conteúdo trazidos pelo participante menos competente na
matéria específica, como dos tipos e graus de suporte, de instrumentos e recursos de apoios
utilizados pelo participante menos competente em relação a um determinado assunto (educadores ou
educandos).

10. Indique os elementos importantes para que todos possam participar no processo de ensino
e aprendizagem.

RESPOSTA: De modo a que todos participem no processo de ensino e aprendizagem, é necessário os


seguintes elementos:

 Inserção da actividade pontual realizada pelo educando a cada momento;


 Estimulação na participação de todos os educandos nas diferentes actividades e tarefas;
 Estabelecimento de um clima de relacionamento afectivo e emocional;
 Promoção da utilização e o aprofundamento autónomo dos conhecimentos dos educandos;

8
 Estabelecimento de relações entre novos conteúdos e os conhecimentos prévios dos educandos;
 Utilização da linguagem clara e explícita;
 Uso da linguagem para recontextualizar e reconceitualizar a experiência.

11. Indique os diferentes estágios do desenvolvimento do espírito criativo.

RESPOSTA: Na óptica de Franze e Vunguira (2016, p.42), durante o processo criativo,


frequentemente distinguem-se os seguintes estágios:

 Percepção do problema, que envolve o “sentir” do problema ou desafio;


 Teorização do problema, que consiste em converter o problema em um modelo teórico ou
mental;
 Considerar/ver a solução, que geralmente caracteriza-se pelo súbito insight da solução; é o
impacto do tipo “eureka”. Muitos destes momentos surgem após o estudo exaustivo do
problema;
 Produzir a solução, que consiste em converter a ideia mental em ideia prática. É considerada a
parte mais difícil, no estilo “1% de inspiração e 99% de transpiração”.

12. Diga qual é o papel da medição no Processo Criativo.

RESPOSTA: No processo criativo a medição tem o papel de desenvolver um quociente de


criatividade de uma forma análoga ao quociente de inteligência, pese embora, que a maior parte dos
critérios de medição da criatividade depender apenas do julgamento pessoal do examinador sendo
por isso difícil de estabelecer um padrão

9
III. Conclusão

A construção de conhecimento na no processo de ensino e aprendizagem, não depende apenas das


estratégias de ensino adoptado pelo professor mas, sim de multiplicidades de factores que quando
entrelaçados conduz, para a aquisição de um conhecimento sólido e eficaz. Um destes factores é a
criatividade que é uma ferramenta adequada para o desenvolvimento das actividades lectivas. Por
meio dela, o estudante é capaz de desenvolver capacidades, iniciativas de trabalhar individualmente
e/ou em grupo. Não basta apenas a existência de criatividade, é necessário também que exista
competências que designam um conjunto de capacidades interdependentes relacionadas com um
determinado domínio.

A competência surge associada ao saber fazer e constitui uma componente essencial do processo de
aprender a aprender ou seja, competência é a capacidade de mobilizar diferentes aquisições
aprendidas, em um determinado tipo de situação para resolvê-la, mas sem limitar-se a elas,
procurando colocar em acção e em sinergia, vários recursos cognitivos complementares
(habilidades, atitudes e valores) construídos e armazenados não apenas durante o processo de
formação, como também ao longo da experiência profissional ou pessoal do formando.

Portanto, para que haja competência eficaz, é necessário que se observe alguns princípios, como são
os casos de: Integridade e solidez, a formação e uma aprendizagem significativa.

10
IV. Referências Bibliográficas

 Cavalcanti, L. (2014). Ensino de português e diversidade: construção de conhecimentos


geográficos escolares e atribuições de significados pelos diversos sujeitos do processo de
ensino. 3 ed. São Paulo: Contexto.
 Franze, B. & Vunguire, G. (2016). Didáctica do Português III. Beira: UCM-CED.
 Guimarães, S. (2012). Didáctica e prática de ensino de Português: experiência, reflexões e
aprendizados. 13 ed. São Paulo: Papiros.
 Prodanov, C. & Freitas, E. (2013). Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da
pesquisa e do trabalho académico (2ª ed.). Novo Hamburgo: Feevale.

11

Você também pode gostar