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Trabalho do Campo
Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Nota
Pontuação do
máxima Subtotal
tutor
Índice 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(indicação clara do 2.0
problema)
Introdução
Metodologia adequada
ao objecto do trabalho 2.0
Conteúdo
Articulação e domínio
do discurso académico
(expressão escrita
Análise e 3.0
cuidada, coerência /
discussão coesão textual)
Revisão bibliográfica
nacional e internacionais 2.0
relevantes na área de
estudo
i
Recomendações de melhoria
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ÍNDICE
I. Introdução................................................................................................................................1
1.1. Objectivos do Trabalho........................................................................................................2
1.1.1. Objectivo Geral.................................................................................................................2
1.1.2. Objectivos Específicos......................................................................................................2
1.2. Metodologia do Trabalho.....................................................................................................2
II. Exercício................................................................................................................................3
III. Conclusão............................................................................................................................10
IV. Referências Bibliográficas..................................................................................................11
iii
I. Introdução
Sendo a Didáctica uma disciplina pedagógica que pretendem fornecer aos formandos, um
conhecimento teórico de natureza prático-pedagógica de modo que estes estejam munidos de
ferramentas para que se possa compreender o processo de ensino e aprendizagem da língua de modo
a desenvolver conhecimentos, capacidades, habilidades, hábitos e valores morais dos estudantes,
procura-se neste trabalho de campo responder as questões concernente aos seguintes conteúdos: A
Criatividade tendo por foco a criação de competências necessárias para a construção de
conhecimento, procurando dar enfâse aos três princípios básicos de aprendizagem por competência.
Procura-se ainda neste trabalho, fazer uma análise síntese entre as abordagens educativa tradicional
e uma prática construtivista, bem como, apresentar as características distintivas entre a prática
educativa tradicional e a prática educativa construtivista.
Portanto, ao fazer-se uma reflexão destes temas, teve-se que recorrer as ideias de vários autores que
no final foram devidamente referenciadas.
1
1.1. Objectivos do Trabalho
2
II. Exercício
Integridade e solidez, isso porque, as capacidades exigidas no séc. XXI constituem os domínios
do saber, saber fazer, saber estar, saber conviver, saber ser. Isto requer uma leitura de mundo
fundamentada nos conhecimentos historicamente acumulados, científicos e culturais; análise
crítica das informações socialmente veiculadas; compreensão de códigos, mapas e tabelas,
pesquisa e estudo autónomos em diferentes fontes de conhecimentos, capacidades para
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solucionar problemas; capacidade para comunicar-se e expressar-se verbalmente e por escrito,
desenvoltura social, capacidade de expressar-se artisticamente; de relacionar-se e conviver com
respeito, afecto e alegria;
A formação, nos seus diferentes módulos, deve superar a cultura vigente de transmissão de
conteúdo, orientando-se para a constituição de competências, saber mobilizar é uma aquisição
que se dá na acção, numa situação contextualizada; daí a importância de centrar-se na formação
e na elaboração de projectos, na solução de problemas e na transferência da aprendizagem para
situações concretas;
Uma aprendizagem precisa ser significativa, isso porque, é importante que o educando
compreenda com total clareza a importância de um dado conhecimento e como ele se articula
com outros saberes e com processos da vida real, ou seja, deve ser criada a necessidade de
aprendizagem em foco, condição para gerar a força propulsora da mobilização das energias
emocionais e intelectuais no processo de construção do conhecimento.
Na abordagem tradicional a ênfase é dada às situações de sala de aula, onde os alunos são
instruídos e/ou ensinados pelo professor. Nesta abordagem, os conteúdos e as informações
devem ser adquiridos e os modelos imitados enquanto na abordagem construtivista os
educandos actuam mobilizados pelos estímulos do meio, sentem e resolvem problemas,
formulam conceitos e empregam símbolos verbais. Na abordagem construtivista a ênfase está
na capacidade de construir, integrar conhecimentos e processá-los, dando-lhes significado;
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Na abordagem tradicional, o ensino se preocupa mais com a variedade, a quantidade de noções,
conceitos e informações, enquanto a abordagem construtivista, o ensino se preocupa com a
formação do pensamento reflexivo e a formação do educando em todas as suas dimensões;
Na abordagem tradicional, a expressão oral do professor tem um lugar proeminente, cabendo ao
aluno a memorização e a reprodução deste conteúdo verbalizado. O professor é o centro do
processo ensino e aprendizagem, ou seja, ele é o agente activo, enquanto o aluno ouve
passivamente e na abordagem construtivista, o ensino é baseado na experimentação, na
pesquisa, na investigação, na solução de problemas por parte do educando e não na
aprendizagem/reprodução de fórmulas, nomenclaturas e definições, sendo a principal tarefa do
ensino desenvolver o aprender a aprender;
Na abordagem tradicional, existe a preocupação com a sistematização dos conhecimentos
apresentados de forma acabada, ou seja, as tarefas são padronizadas enquanto na abordagem
construtivista, o que é priorizado são as actividades do sujeito da aprendizagem, inserido numa
situação social, isto é, aprende-se fazendo e na interacção com os outros valorizando-se, assim,
mais o processo do que os produtos da construção do conhecimento;
Na abordagem tradicional o foco principal são os resultados da aprendizagem, aferidos através
de testes e provas de conhecimentos. A avaliação aqui tem como objectivo premiar ou punir,
enquanto na abordagem construtivista o foco principal é a forma como ocorrem a construção do
conhecimento, o processamento das aprendizagens e os comportamentos relativos à tomada de
decisão. Aqui, o aluno somente aprende quando ele próprio elabora o seu conhecimento, isto
porque conhecer um objecto de conhecimento é agir sobre ele e transformá-lo;
Na abordagem tradicional o currículo é fixo enquanto na abordagem construtivista não existem
currículos fixos. Antes, são oferecidas aos educandos situações desafiadoras, situações-
problema, actividades de vários tipos como jogos, estudos de caso, visitas, excursões, trabalhos
em grupo, artes plásticas, oficinas, dramatizações, técnicas de expressão corporal e outras
técnicas Activo – Participativas – Problematizadoras.
5. De que forma, como professor em exercício, tem vindo a incorporar os conhecimentos que
vem adquirindo desde que iniciou a sua licenciatura em ensino de português?
RESPOSTA: Desde o início da minha licenciatura em ensino de português, tendo vindo a aprender
vários conhecimentos pedagógicos/didácticos que têm me auxiliado na minha actuação docente. Na
planificação de aula por exemplo, procuro responder as seguintes questões: (1) Para quem é que
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estou a planificar? (2) Para quê levar a cabo este trabalho? (3) Que assunto se vai estudar? (4) Como
é que vai se realizar este tema? (5) Quanto tempo vai durar a aula? E por fim, através de auto
reflexão procuro responder, (6) Em que medida a aula atingiu os objectivos planificados?
Estas questões têm sido criadas por forma a poder fazer de sala de aula um lugar não de transmissão
de conhecimento mas, de construção de conhecimento com base em temas e estudo do quotidiano
do aluno.
6. Apresente cinco (5) características distintivas entre uma prática educativa tradicional e
uma prática construtivista.
RESPOSTA: Alicerçando as nossas ideias em Franze e Vunguira (2016, p.62-63), pode-se apresentar
as seguintes características distintivas entre uma prática educativa tradicional e uma prática
construtivista:
Na prática educativa tradicional o currículo é apresentado da parte para o todo, com ênfase nas
aptidões básicas enquanto na prática educativa construtivista, o currículo é apresentado do todo
para a parte, com ênfase nos grandes conceitos;
Na prática educativa tradicional obedece-se a estrita aderência ao currículo estabelecido que é
altamente valorizada, enquanto na prática educativa construtivista busca-se as perguntas dos
alunos é altamente valorizada;
Na prática educativa tradicional as actividades curriculares contam fundamentalmente com
livros/textos e cadernos de exercícios, enquanto na construtivista, as actividades curriculares
são baseadas em fontes primárias de dados e materiais manipulativos;
Na prática educativa tradicional os estudantes são vistos como “tábua rasa”, nas quais as
informações são gravadas pelo professor, enquanto na prática educativa construtivista os alunos
são vistos como pensadores com teorias emergentes sobre o mundo;
Na prática educativa tradicional, os professores agem de uma forma didáctica, transmitindo
informações para os alunos, enquanto na prática educativa construtivista, os professores agem
de uma maneira interactiva, sendo mediadores entre o ambiente e os alunos.
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Os currículos/programas devem ser adaptados para atingir as hipóteses dos educandos, se isto
falhar, a maioria não verá significado e relevância, por melhores que sejam o educador e as
condições que estiver a oferecer;
A avaliação deve priorizar o processo da construção do conhecimento, isso porque, para
perspectiva construtivista, avaliar não se distingue do processo de ensino-aprendizagem; não
ocorre em momentos especiais; confunde-se ou integra o próprio processo.
9. Por que razão a Zona do Desenvolvimento proximal (ZDP) deve assegurar a automatização
crescente do sujeito de aprendizagem?
RESPOSTA: Parafraseando Newman, Griffin e Cole citado por Franze e Vunguira (2016, p.76) a
zona de Desenvolvimento proximal é definida como:
A distância entre o nível de resolução de uma tarefa que uma pessoa pode alcançar,
actuando independentemente, e o nível que uma pessoa pode alcançar com a ajuda de uma
pessoa mais competente ou experiente nessa tarefa; ou melhor, o espaço no qual, graças à
interacção e à ajuda de outros, uma pessoa pode trabalhar e resolver um problema ou
realizar uma tarefa de uma maneira e em um nível que não seria capaz de realizar
individualmente.
10. Indique os elementos importantes para que todos possam participar no processo de ensino
e aprendizagem.
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Estabelecimento de relações entre novos conteúdos e os conhecimentos prévios dos educandos;
Utilização da linguagem clara e explícita;
Uso da linguagem para recontextualizar e reconceitualizar a experiência.
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III. Conclusão
A competência surge associada ao saber fazer e constitui uma componente essencial do processo de
aprender a aprender ou seja, competência é a capacidade de mobilizar diferentes aquisições
aprendidas, em um determinado tipo de situação para resolvê-la, mas sem limitar-se a elas,
procurando colocar em acção e em sinergia, vários recursos cognitivos complementares
(habilidades, atitudes e valores) construídos e armazenados não apenas durante o processo de
formação, como também ao longo da experiência profissional ou pessoal do formando.
Portanto, para que haja competência eficaz, é necessário que se observe alguns princípios, como são
os casos de: Integridade e solidez, a formação e uma aprendizagem significativa.
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IV. Referências Bibliográficas
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