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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distancia

Relatório de Praticas Pedagógicas

Joaquim João Miriasse - 708236688

Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia


Turma: D
Disciplina: Práticas Pedagógicas I
Ano de frequência: 1º Ano
Docente: José Martins dos Santos Caetano

Chimoio, Maio de 2023


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Pontua Nota do
ção Tutor Subto
máxim tal
a
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Estrutura  Introdução 0.5
Aspectos  Discussão 0.5
organizacionais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização 1.0
(indicação clara do
problema)
 Descrição dos objectivos 1.0
Introdução
 Metodologia adequada ao 2.0
objecto de trabalho

 Articulação e domínio do 2.0


discurso académico
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual
Conteúdo  Revisão bibliográfica 2.0
Análise e nacional e internacionais
discussão relevantes na área de estudo
 Exploração dos dados. 2.0

Conclusão  Contributos teóricos 2.0


práticos
Formatação  Paginação, tipo e tamanho 1.0
de letra, paragrafo,
Aspectos espaçamento entre linhas.
gerais
Normas APA 6a  Rigor e coerência das 4.0
Referências edição em citações/referências
bibliográfica citações e bibliográficas
s bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: a ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................... 1
1.1. Objectivos ............................................................................................................................ 2
1.1.1. Objectivo geral ................................................................................................................. 2
1.1.2. Objectivos específicos ...................................................................................................... 2
1.2. Metodologia do trabalho...................................................................................................... 2
2. Localização e Descrição Física da Escola Secundária de Bengo ........................................... 3
2.1. Historial da Escola ............................................................................................................... 3
2.2. Estrutura organizacional da escola (Organograma da escola) ............................................. 3
2.3. Ambiente físico da escola .................................................................................................... 3
2.3.1. A Localização e implantação geográfica da Escola ......................................................... 3
2.3.2. Topografia do pátio da escola ........................................................................................... 3
2.3.3. Segurança do Recinto Escolar .......................................................................................... 4
2.3.4. Os serviços fornecidos pela escola: Lazer, cantina e balneários ...................................... 4
2.3.5. Condições das infra-estruturas da escola .......................................................................... 4
2.3.6. Número de alunos por turma ............................................................................................ 5
2.3.7. Recursos materiais disponíveis......................................................................................... 5
2.3.8. Natureza dos edifícios (tipo de material de construção)................................................... 6
2.4. Organização do ensino por ciclos de formação ................................................................... 6
2.5. Os órgãos de Gestão Escolar ............................................................................................... 6
2.5.1. Funções dos membros de Direcção, dos professores e encarregados de educação .......... 7
2.6. Documentos normativos da Escola ..................................................................................... 9
2.7. Supervisão pedagógica e controle da escola...................................................................... 10
3. Conclusão ............................................................................................................................. 12
4. Referências bibliográficas .................................................................................................... 13
Apêndice: Imagem da escola .................................................................................................... 14
1. Introdução

As Práticas Pedagógicas visam: (i) integrar, progressivamente, o estudante em contextos reais


de ensino e aprendizagem de uma certa disciplina; (ii) contribuir para a formação de um
professor que possua saberes teóricos e práticos, um professor que saiba fazer a gestão de um
currículo, que saiba diferenciar as aprendizagens e orientar a sua autoformação; e (iii)
contribuir com as suas variadas actividades para a formação de um professor que saiba ser
autónomo, que saiba diferenciar o ensino da aprendizagem, gerindo de forma adequada as
várias situações de ensino e aprendizagem.
É neste contexto que o presente relatório pretende apresentar as actividades desenvolvidas no
âmbito da prática pedagógica e no percurso académico de desenvolvimento profissional e
pessoal. Este estudo oficial é um compêndio de todos os pressupostos teórico-práticos
implementados com o objectivo de reflectir sobre as opções tomadas.
As opções metodológicas realizadas neste trabalho pretendem transporem para o papel o
realizado em situação da observação. O rigor científico e pedagógico foi a linha orientadora
para a tomada de decisões e a fundamentação das mesmas, com vista a um ensino e
aprendizagem eficaz e reflexivo.

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1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo geral

 Compreender o ambiente físico da escola.

1.1.2. Objectivos específicos

 Conceituar as práticas pedagógicas;


 Descrever os elementos do espaço físico da escola;
 Descrever o processo levado a cabo na supervisão pedagógica.

1.2. Metodologia do trabalho

O autor partiu da concepção de Nérici (1991) ao afirmar que Método é o caminho pelo qual se
pretende alcançar um certo objectivo proposto. Nesta ordem de ideia, para a elaboração deste
presente relatório foi necessário o uso de diversos métodos com maior destaque para o
método de observação de entre eles (Directa e Indirecta), método bibliográfico que consistiu
na revisão bibliográfica e a consulta na interne Web.

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2. Localização e Descrição Física da Escola Secundária de Bengo

2.1. Historial da Escola


As obras de construção da Escola, iniciaram em 1998, e foram concluídas em 1999. Assim, a
partir desse ano, a escola começou a leccionar o ensino primário até o ano de 2019.
Entretanto, nesta escola, o ensino secundário foi introduzido em 2016 e iniciou com um
efectivo de 153 alunos distribuídos por quatro turmas da 8ª classe e partilhando as instalações
com a Escola Primária Completa de Bengo. E em 2020 o ensino primário foi encerrado,
passando-se a leccionar apenas o ensino secundário.

2.2. Estrutura organizacional da escola (Organograma da escola)

Directora da Escola
Conselho da Escola

DAE Chefe da Secretaria

Auxiliares administrativos
Director de Classe

Agentes de serviços/Guardas

Director de Turma Delegado da disciplina

Alunos Professores

2.3. Ambiente físico da escola

2.3.1. A Localização e implantação geográfica da Escola


A Escola Secundária de Bengo, localiza-se na República de Moçambique, na Região Centro
do País, na Província de Manica, Distrito de Gondola, Posto Administrativo de Gondola-Sede,
no bairro Belavista, a 30 metros da EN6.

2.3.2. Topografia do pátio da escola


O pátio da Escola Secundaria de Bengo é composto por solos argilosos avermelhados,
contendo muito ferro. Após a chuva, estes solos absorvem bastante água, ficam encharcados,
lamascentos e escorregadios. Por outro lado, na época de seca, esse tipo de solo produzem

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muita poeira e tende a formar uma camada dura e pouco arejada do terreno, prejudicando o
desenvolvimento da vegetação.

2.3.3. Segurança do Recinto Escolar


No que tange a segurança, a Escola Secundária de Bengo contém uma vedação de bambu.
Entretanto, graças a contribuição dos pais e encarregados de educação refira-se que o
Conselho de Escola já iniciou com a construção do murro de cimento.
A escola possui (2) guardas para poder proteger o espaço escolar no patrulhamento nas
unidades escolares e o apoio na preservação da ordem local, visando a segurança das
instalações e segurança pessoal dos funcionários e aluno e também a actuação junto a
direcção das escolas na solução dos conflitos causados por crianças e /ou adolescentes que
pratiquem actos inflacionais no ambiente escolar.

2.3.4. Os serviços fornecidos pela escola: Lazer, cantina e balneários

A Escola Secundária de Bengo possui uma cantina que vende refrescos, sumos, chá, sandes,
bolos e diversos pratos de comida, tais como arroz/frango; arroz/peixe; arroz/feijoada;
xima/frango, etc.

No que tange a balneários, a instituição compõe-se de 6 balneários, sendo dois (2) para toda
direcção da escola, dois (2) para todos os alunos e por fim dois (2) para todas as alunas da
instituição escolar.

No tempo de lazer, os alunos da Escola Secundária de Bengo, tende a caminhar por todo pátio
da escola, incluindo o campo de desporto. Assim como, nos arredores da instituição na
compra de lanches, uma vez que os vendedores tendem a vender os seus produtos para os
alunos nas redondezas da escola.

2.3.5. Condições das infra-estruturas da escola

A Escola Secundária de Bengo possui sete blocos de salas de aula constituídos por quinze
salas de aulas, uma sala de informática, dois laboratórios (de física e química), uma sala dos
professores, um bloco administrativo contemplando: secretaria, um gabinete da Directora e
um Gabinete do DAE, um Gabinete para os parceiros da LeMuSiCa, um arquivo morto e um
balneario. Entretanto, estas infra-estruturas encontram-se em bom estado de conservação
mercê da reabilitação ocorrida no ano de 2020. Por outro lado, refira-se que em seis blocos de
sala de aulas as janelas são cobertas por persianas e em um bloco as janeiras são cobertas por

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madeiras. Além, das quinze salas de aula, na Escola Secundaria de Bengo existe três tendas
em bom estado de conservação, que funcionam como salas de aulas. Os dois laboratórios
também estão sendo usados como salas de aula. Entretanto, uma grande parte das carteiras,
cadeiras e secretárias encontram-se em péssimas condições.
A Escola Secundaria de Bengo compreende um campo de futebol 11, um campo de futebol
futsal, um espaço para basquetebol e um campo para voleibol. Mas, as condições que os tais
campos são desagradáveis, visto que o espaço reservado para futsal o chão está composto por
concreto e pedras levando aos alunos a machucar os pés assim como se por acaso caírem para
o chão. Para o campo de basquetebol e voleibol as condições são as mesmas, compondo
concreto e pedras de construção, no lugar onde devia estar apenas areia se encontra contra
concreto, uma vez que a areia é a mais apropriada para a prática de voleibol. E para o campo
de basquetebol as cestas já não são as mesmas, estão super acabadas, com madeiras quebradas
e já não se encontra alunos ou a comunidade ao redor a praticarem o tal exercício desportivo.
E por fim o futebol onde é o único campo acessível para a prática desportiva. Apenas este
campo favorece as condições adequadas para a prática desportiva.

2.3.6. Número de alunos por turma

De acordo com os dados do levantamento estatístico 3 de Marco de 2023, a Escola Secundaria


de Bengo possui um efectivo de 2344 alunos, dos quais 1130 mulheres, distribuídos em 39
turmas, dez turmas para sétima classe, dez turmas para oitava classe, sete turmas para a nona
classe, sete turmas para a décima classe e cinco turmas para as décimas primeiras classes que
funcionam em 20 salas. Portanto, cada turma possui em média 60 alunos.

2.3.7. Recursos materiais disponíveis


Recursos materiais referem-se a uma variada gama de dispositivos materiais e humanos,
naturais e artificiais que o professor utiliza para facilitar o seu trabalho didáctico. Quer dizer,
os meios de ensino são usados com determinados fins pedagógicos. Por outras palavras, os
recursos de ensino são componentes do ambiente da aprendizagem que dão origem a
estimulação para o aluno (Piletti, 2004). Esses componentes podem ser, o profesor, os livros,
os mapas, os objectos físicos, as fotografias, as fitas gravadas, as gravuras, os filmes, os
recursos da comunidade, os recursos materiais e assim por diante. Para Libâneo, (1994),
meios de ensino são meios e recursos materiais utilizados pelo professor e pelos alunos para a
realização e condução metódica do processo de ensino-aprendizagem.

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Assim, na Escola Secundaria de Bengo, podemos encontrar os seguintes recursos materiais:
cartazes, mapas diversos, réguas, esquadros, compassos, transferidores, jogos de sólidos
geométricos, tabelas periódicas, computadores, livros diversos, quadro preto e verde, giz,
apagadores, globos, modelos atómicos, carteiras, cadeiras, esferográficas, lápis, borrachas,
cadernos, secretárias e materiais didácticos produzidos pelos professores.

2.3.8. Natureza dos edifícios (tipo de material de construção)

Os edifícios da Escola Secundária de Bengo foram construídos com base em material


resistente composto por cimento, areia, pedra ferro, madeira, concreto, cal, aço também
conhecido como varões, tinta e materiais eléctricos.
Entretanto, além desses edifícios de cimento, a escola possui três salas de aulas construídas
com base em material local e cobertas por tendas e plástico preto.

2.4. Organização do ensino por ciclos de formação


De acordo com o novo currículo, o Ensino Secundário tem seis (6) classes, organizadas em
dois ciclos de aprendizagem: O Ensino Secundário é leccionado em regime de pluridocência e
é ministrado em duas modalidades, a saber: Presencial e à Distância.
O Ensino Secundário do primeiro Ciclo organiza-se por áreas de conhecimento: (i)
Comunicação e Ciências Sociais; (ii) Ciências Naturais e Matemática; (iii) Actividades
Práticas e Tecnológicas (APT).
O Ensino Secundário do segundo ciclo estrutura-se da seguinte maneira: (i) Tronco Comum;
(ii) Áreas específicas: Comunicação e Ciências Sociais; Matemática e Ciências Naturais;
Artes Visuais e Cénicas e; (iii) Actividades Práticas e Tecnológicas.
Entretanto, actualmente a Escola Secundária de Bengo, lecciona o primeiro e o segundo ciclo
e segue simultaneamente os dois currículos: o anterior e o actual. No presente ano de 2023, a
escola introduziu a sétima classe (novo currículo) e a décima primeira classe (anterior
currículo).

2.5. Os órgãos de Gestão Escolar


A escola sendo uma instituição de ensino, apresenta uma estrutura organizacional específica.
O termo estrutura tem o sentido de ordenamento e disposição das funções que asseguram o
funcionamento da escola especificamente na organização, administração e gestão.
Assim, na Escola Secundária de Bengo funcionam os seguintes órgãos executivos: (i)
Conselho da escola; (ii) Direcção da escola; e (iii) Colectivo da escola.

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São órgãos de consulta dessa Escola: Conselho pedagógico; Assembleia Geral da Escola;
Assembleia Geral da Turma; e Conselho Geral da Turma.

2.5.1. Funções dos membros de Direcção, dos professores e encarregados de educação

Director da Escola
O Director da Escola é um professor habilitado a leccionar o nível mais elevado da Escola que
Dirige. Por norma, um Director deve ser do quadro (nomeado) com uma experiencia mínima
de cinco anos. Ele é nomeado pelo Director Provincial da Educação, sob proposta do Director
do Serviço Distrital. Um Director tem várias competências a destacar as seguintes:
 Dirigir, coordenar, controlar a escola e representá-la no plano interno e externo;
 Cumprir e fazer cumprir as leis, regulamentos, instruções e determinações superiores,
resolvendo os casos da sua competência e informando sobre os restantes;
 Orientar e controlar o processo de matrículas e inscrições;
 Aprovar os horários, a distribuição do serviço docente e a planificação geral das
turmas
 Submeter a proposta de orçamento anual da escola à apreciação do conselho da Escola
e zela pela sua aplicação e actualização;
 Garantir a elaboração da proposta do Regulamento Interno da Escola, submetê-lo à
aprovação dos Serviços Distrital de Educação Juventude e Tecnologia;
 Convocar e presidir as secções do Colectivo de Direcção, do Conselho Pedagógico e
Assembleia Geral da Escola;
 Promover ou propor superiormente cursos de reciclagem, estágios ou outro tipo de
acções de formação científica e pedagógico didáctico para o pessoal afecto à escola,
com base num diagnóstico prévio;
 Superintender o funcionamento de todos os serviços administrativos da escola;
 Solicitar superiormente a afectação de docentes e outros trabalhadores administrativos
para ocupação de vagas existentes.

Director Adjunto da Escola

É um professor habilitado a leccionar a classe mais elevada ao nível que responde. Ele é
nomeado pelo Director Provincial da Educação, sob proposta do Director da Escola com o
parecer do Director do Serviço Distrital. De entre várias competências, destacam-se as
seguintes:

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 Garantir a aplicação dos curricula aprovados pelo Ministro da Educação e Cultura;
 Orientar e controlar a formação das turmas e elaboração de horários;
 Proceder à distribuição de professores pelas turmas, disciplinas e classes, de acordo
com as orientações superiormente definidas;
 Garantir o enquadramento e a integração de novos professores;
 Assegurar a distribuição e o controle do material básico escolar;
 Orientar os coordenadores de ciclo e de área;
 Identificar as insuficiências científicas e pedagógicas – didácticas entre os professores
e escola.
 Realizar outras tarefas que lhe sejam delegadas pelo Director da Escola.
O sector pedagógico coadjuvado com os coordenadores do ciclo promove encontros de
planificações (dosificações trimestrais, planos quinzenais e calendários de avaliações).

Chefe da Secretaria

O chefe da secretaria tem as funções seguintes:

 Exercer funções de organização, planificação, coordenação e controle da sua unidade


de acordo com a competência conferida;
 Organizar e manter actualizada a colectânea da legislação de interesse para o
desenvolvimento das actividades do sector, colaborando na sua divulgação;
 Organizar e providenciar a recepção, registo, emissão e envio da correspondência e
assegurar a dactilografia, reprodução e arquivo de todos os documentos da escola;
 Organizar e controlar o processo de contratação, admissão e tomada de posse de
professores e outros trabalhadores para a instituição;
 Assegurar a organização e controle dos processos individuais dos professores, alunos e
restantes trabalhadores da escola e manter o controlo de toda a documentação relativa
a sua situação laboral;
 Preparar e apresentar o projecto de orçamento anual da escola.

Os professores

Os professores têm a função de zelar pela aprendizagem dos alunos: além de ensinar é
necessário cuidar para que todos os alunos aprendam realmente; Elaborar estratégias de
recuperação para aqueles alunos que não obtiveram notas satisfatórias; Ministrar os dias

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lectivos de horas-aula: além de envolver os pais no processo de ensino dos filhos, a
comunidade deve ser convidada a participar da realidade escolar.

Encarregados de educação

Os pais e/ou encarregados de educação têm a função de dirigirem a educação dos seus filhos.
Acompanhar a vida escolar dos filhos; Garantir que os direitos e deveres dos filhos são
cumpridos; Respeitar a autoridade dos professores.

2.6. Documentos normativos da Escola


Como estabelece os regulamentos das instituições de ensino, documentos normativos podem
ser vistas como sendo um conjunto de instrumentos empregues na orientação do corpo
directivo, professores, alunos e trabalhadores na uniformização de métodos e na tomada de
consciência de medidas perante situações anómalas que possam acontecer no decurso das
actividades escolares.
Deste modo, este conjunto de instrumentos, compreende todos os documentos indispensáveis
para o funcionamento de uma instituição de ensino dentro dos parâmetros legais traçados pelo
MINED. Dos documentos normativos existentes constam nesta escola os seguintes:
 Instrução Ministerial;
 Regulamento Geral do Ensino Básico (RGEB);
 Plano Anual 2022;
 Regulamento interno da escola;
 Livro de Turma;
 Circulares / Decretos;
 Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado (EGFAE);
 Regulamento de Exames;
 Plano de estudo de 2017;
 Estatuto do professor;
 Boletim da República (BR);
 Manual do Conselho de Escola.
 Manual de procedimentos de gestão do fundo de Apoio Directo às Escolas (ADE)
Documentos normativos da secretaria
 Livro de entrada e saída de Correspondência;
 Livro de ponto;
 Uma lista de docentes e trabalhadores;
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 Lista dos alunos por classe e por turmas;
 Modelos de certificados da 10ª classe;
 Processos individuais dos alunos;
 Processos dos professores;
 Regulamento interno da escola;
 Minutas para diversos tipos de regulamentos;
 Modelos para o processamento de salários;
 Balancete;
 Circulares / Decretos;
 Processo de contas;
 Pastas de Arquivo dos expedientes.

2.7. Supervisão pedagógica e controle da escola


São vários os conceitos aplicados pelos autores à supervisão pedagógica. E entre esses
destacaremos os conceitos de Nérici, Libâneo, e Giancaterino.
De acordo com Nérici (1976, p.28) “a supervisão pedagógica visa à melhoria do processo
ensino aprendizagem, para o que tem de levar em conta toda a estrutura teórica, material e
humana da escola.”
Para Libâneo (1994), a supervisão pedagógica é responsável pela viabilização, integração e
articulação do trabalho pedagógico-didáctico em articulação com os professores.
Segundo Giancaterino (2010), a supervisão pedagógica é um meio de garantir a execução do
que foi planeado, exigindo cada vez mais, um profissional preparado para o exercício desta
função, desempenhando funções variadas que reflectem em sua própria diversidade de
flutuações conceituais e posições políticas.
Baseando-se nos autores acima podemos notar que a supervisão pedagógica é responsável
pelo planeamento e execução do processo educativo. Sem esse acompanhamento a instituição
fica impossibilitada de atingir a melhoria do processo ensino-aprendizagem. Cabe a
supervisão pedagógica: promover o aperfeiçoamento do corpo docente, garantir o
desenvolvimento dos planos educacionais, interagir a escola com o meio, garantir a constante
actualização do ensino, proporcionar ao corpo discente e docente meios que facilitem e
estimulem a educação, contribuindo eficazmente para a organização e dinâmica da escola.

Assim, segundo o DAE, a escola é visitada trimestralmente pelos técnicos do Serviço distrital
da Educação Juventude e Tecnologia e da Direcção Provincial de Educação, anualmente pelos

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técnicos do Ministério de Educação, pelos parceiros alemães da Associação de Cooperativas e
Parceria de Escolas com Moçambique da Escola Integrada de Hungen-Alemanha,
mensalmente pelos parceiros da Jos-Soal, da LeMuSiCa e por outros tipos técnicos.
Refira-se que estas visitas visam a assistência de aulas, verificação da funcionalidade dos
órgãos executivos, órgãos de consulta, preenchimentos de diversos documentos normativos,
presenças dos docentes, funcionários da secretaria e alunos, acompanhamento da realização
das provas provinciais, exames e verificar o nível de execução das obras.

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3. Conclusão

A estrutura física da escola consiste em um conjunto que abrange não apenas os espaços
físicos, mas os profissionais que fazem parte do ambiente escolar, e a comunidade escolar no
geral.
A sala de aula é o principal espaço escolar que deve ser estruturado para o desenvolvimento
das actividades escolares, pois é nela onde acontecem as principais relações do ensinar e do
aprender. Se não há uma boa sala de aula que ofereça as mínimas condições de comodidade,
tanto para o aluno quanto para o professor, esse processo será desfasado.
Uma escola necessita de instalações e materiais de qualidade, pois o processo de ensino-
aprendizagem é muito complexo e requer mais do que estrutura, ele requer competência e
habilidade.
Assim, os edifícios da escola observada encontram-se num bom estado de conservação, as
salas são espaçosas e apetrechadas com carteiras, cadeiras, secretárias, quadro preto e
instalação eléctrica. Entretanto, carece da reabilitação do campo de Basquetebol/Futsal.
Escola Secundaria de Bengo, encontra-se bem estruturada e bem orientada. Os documentos
normativos existentes na escola são suficientes para uma organização exemplar e para a
formação de um homem capaz de responder as exigências do país.
Após a realização deste relatório concluo que as Praticas Pedagógicas I proporcionaram uma
nova visão sobre a estrutura organizacional da escola, ambiente físico da escola, documentos
normativos da escola e supervisão pedagógica permitindo deste modo conciliar a teoria e pratica
educativa.

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4. Referências bibliográficas

 Freitas, O. C. R. (2013). Equipamentos e Materiais Didácticos. (4a ed.). Cuiabá,


Brasil.
 Giancaterino, R. (2010). Supervisão Escolar e Gestão Democrática. Rio de Janeiro,
Brasil: Wak.
 Libâneo, J. C. (1994). Didáctica. São Paulo, Brasil: Cortez editora.
 Mined. (2008). Regulamento Geral das Escolas do Ensino Básico. Editora Escolar.
Maputo.
 Nérici, I. G. (1976). Introdução à Supervisão Escolar. Atlas.
 Nérici, I.C. (1991) Didáctica Geral. (16ª ed.). São Paulo, Brasil: Atlas.
 Pletti, C. (2000). Didáctica Geral. (23ª ed.), São Paulo, Brasil: Ática.

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Apêndice: Imagem da escola

Fonte: Autor, 2023

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