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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: Resolução de Exercício

Nome: Nádia Domingos Goodlaife Moisés


Código do Estudante: 708202600

Curso: Licenciatura em Ensino de Língua Portuguesa


Disciplina: Didáctica do Português III
Ano de Frequência: 4º Ano
Docente: António Alfinar Laisse

Tete, Junho, 2023


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Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação à Distância

Reflexão sobre a Educação

Nádia Domingos Goodlaife Moisés- 708202600

Trabalho de pesquisa a ser entregue no


Instituto de Educação à distância,
curso de Licenciatura em Ensino de
Língua Portuguesa, na cadeira de
Didáctica do Português III, orientado
por Docente: António Alfinar Laisse

Tete, Abril, 2023

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Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico
2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1 Introdução ........................................................................................................................... 6

1.1 Objectivos..................................................................................................................... 7

1.1.1 Objectivo Geral ..................................................................................................... 7

1.1.2 Objectivos Específicos ........................................................................................... 7

1.2 Metodologia .................................................................................................................. 7

2 Resolução de exercícios ...................................................................................................... 8

2.1 1. A pedagogia por competência, principalmente na identificação das semelhanças e


diferenças entre os princípios básicos da pedagogia por competência e os princípios
construtivistas. ........................................................................................................................ 8

2.1.1 Pedagogia por competências .................................................................................. 8

2.1.2 Princípios construtivistas ....................................................................................... 9

2.1.3 Semelhanças ........................................................................................................ 10

2.2 2. A aula de língua Portuguesa, tendo como ponto focal a diferenciação e a semelhança
entre material didactico e os meios de ensino. ....................................................................... 10

2.3 3. As técnicas de Leitura na Aula de Língua Portuguesa, explicando detalhadamente, as


diversas técnicas para a prática da leitura na óptica de Molina (1992). ................................... 11

2.4 4. A motivação na construção do conhecimento, indicando neste caso o seu pensamento,


sua atenção, sua energia, e outros a determinado objecto de conhecimento. ........................... 12

2.4.1 a)Identificação dos elementos básicos de um plano de aula .................................. 13

2.4.2 b)Metodologia exequíveis à planificação do processo de ensino-aprendizagem no


ensino secundário .............................................................................................................. 14

3 Conclusão ......................................................................................................................... 15

4 Bibliografia ....................................................................................................................... 16

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1 Introdução

O presente trabalho pertence à cadeira de Didáctica do Português III e tem como tema resolução
de exercícios.

Esta pesquisa foi desenvolvida no âmbito de trabalho de campo II e visa não só desenvolver o
estudo individual no estudante e, sobretudo garantir o desenvolvimento formativo como também
classificar o estudante1.
Apresenta-se neste trabalho a resolução cujas questões são de seguinte natureza: 1.A pedagogia
por competência, principalmente na identificação das semelhanças e diferenças entre os princípios
básicos da pedagogia por competência e os princípios construtivistas; 2. A aula de língua
Portuguesa, tendo como ponto focal a diferenciação e a semelhança entre material didactico e os
meios de ensino; 3. As técnicas de Leitura na Aula de Língua Portuguesa, explicando
detalhadamente, as diversas técnicas para a prática da leitura na óptica de Molina (1992); 4. A
motivação na construção do conhecimento, indicando neste caso o seu pensamento, sua atenção,
sua energia, e outros a determinado objecto de conhecimento e por fim 5. A planificação do
processo de ensino-aprendizagem, onde vai se debruçar os seguintes aspectos: a)Identificação dos
elementos básicos de um plano de aula e b)Metodologia exequíveis à planificação do processo de
ensino-aprendizagem no ensino secundário.
As questões foram respondidas de forma concisa possível de modo a facilitar a compreensão dos
conteúdos que o módulo contém.

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1.1 Objectivos

1.1.1 Objectivo Geral

 Analisar as semelhanças e diferenças entre os princípios básicos da pedagogia por


competência e os princípios construtivistas.

1.1.2 Objectivos Específicos

 Identificar semelhanças e diferenças entre os princípios básicos da pedagogia por


competências e os princípios construtivistas;
 Explicar, detalhadamente, as diversas técnicas para a prática da leitura na óptica de Molina
(1992);
 Mencionar os elementos básicos de um plano de lição;
 Reconhecer metodologias exequíveis à planificação do processo de ensino-aprendizagem
no ensino secundário.

1.2 Metodologia

Para que este estudo fosse factível, o presente trabalho assenta particularmente no método de
pesquisa bibliográfica, assim como a consulta a informação electrónica, e também alguns artigos
ligados a didáctica de português, e finalmente o dialogo com alguns professores que de alguma
forma são possuidores de algum conhecimento credível do tema em estudo.

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2 Resolução de exercícios

2.1 1. A pedagogia por competência, principalmente na identificação das semelhanças e


diferenças entre os princípios básicos da pedagogia por competência e os princípios
construtivistas.

2.1.1 Pedagogia por competências

A palavra pedagogia tem sua origem em duas palavras gregas: paidés, "criança" e ago, "conduzir",
fazendo aqui referência ao escravo (aio) que conduzia os meninos à escola. A pedagogia, em
sentido lato, pode ser entendida como a ciência que tem como objecto de estudo a educação
(práticas, métodos e princípios), o processo de ensino e aprendizagem, o processo formativo de
todos os seres humanos. O objetivo principal da pedagogia é a melhoria no processo de
aprendizagem das pessoas, por meio da reflexão, sistematização e produção de conhecimentos.
Segundo Ramos (2006, p. 17), competência pode ser entendida como “o conjunto formado pela
associação de habilidade, atitude e conhecimento: em outras palavras, é a capacidade de mobilizar
conhecimentos, valores e decisões para agir de modo pertinente em uma determinada situação”.
A competência seria formada, então, pelas estruturas ou esquemas mentais que fariam o elo de
ligação, a interação dinâmica entre os conhecimentos ou saberes prévios do sujeito agente (sua
experiência acumulada) e os conhecimentos ou saberes formalizados (sua escolaridade
acumulada).
Assim sendo, competência trata-se de operações estruturadas em rede que permitem a incorporação
de novos conhecimentos e a reactivação de esquemas mentais e saberes no ensino-aprendizagem
de forma sempre diferenciada.
De acordo com Boschetiti (2014, p. 9), “a pedagogia por competencias é uma corrente de
pensamento relativamente nova no meio pedagogico, ainda bastante contorversa, não havendo uma
unidade de pensamento a seu respeito”.
Porém, a pedagogia por competência é regulada por princípios, entre os quais os seguintes:
integralidade e solidez; centração da formação na elaboração de projectos; uma aprendizagem deve
ser significativa; o aluno deve ter consciência do que aprende, porquê e para quê aprende.
 A proposta pedagógica da escola se baseia nos seguintes princípios: Planificação e
Avaliação por Área do Conhecimento; utilização dos Gêneros Textuais em todos os

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componentes curriculares; metodologia fundamentada na Teoria da Actividade; direito à
Recuperação Paralela como nova oportunidade de aprendizagem;
 Uma formação humana deve ser integral e sólida as capacidades exigidas no séc. XXI
constituem os domínios do saber, saber fazer, saber estar, saber conviver, saber ser.
 A formação, nos seus diferentes módulos, deve superar a cultura vigente de transmissão de
conteúdo, orientando-se para a constituição de competências, saber mobilizar é uma
aquisição que se dá na acção, numa situação contextualizada;
 Uma aprendizagem precisa ser significativa é importante que o educando compreenda com
total clareza a importância de um dado conhecimento e como ele se articula com outros
saberes e com processos da vida real;
 O educando precisa compreender os objectivos das actividades do processo educativo,
condição para sua participação consciente e crítica, sua colaboração activa e seu
envolvimento pessoal no desenvolvimento das competências em formação;
 A organização curricular deve basear-se em módulos e não disciplinas, uma vez que no
mundo real os conhecimentos são integrados, globalizados e não fragmentados em
disciplinas:

2.1.2 Princípios construtivistas

O Construtivismo afirma que o conhecimento é resultado da construção pessoal do aluno; o


professor é um importante mediador do processo ensino-aprendizagem.
A aprendizagem não pode ser entendida como resultado do desenvolvimento do aluno, mas sim
como o próprio desenvolvimento do aluno (Fossile, 2010, p.75).
Ramos (2003, p.48), fazendo referência à teoria da equilibração, presente no construtivismo
piagetiano, afirma que, “quando o sujeito (agente) se depara com situações novas (desconhecidas
ou desafiadoras), ocorre a necessidade de que o mesmo reorganize o seu pensamento em um
patamar superior ao anteriormente em uso, de modo a dar conta da nova situação-problema”.
Existem vários princípios que legitimam a abordagem construtivista na construção do
conhecimento, dos quais de destacam:
 A construção do conhecimento tem uma natureza pessoal e social em que se destaca a
actividade;
 O foco a ser privilegiado são os problemas de relevância para os educandos;

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 A estruturação do processo de ensino-aprendizagem deve dar-se em torno de conceitos
gerais;
 Os currículos/programas devem ser adaptados para atingir as hipóteses dos educandos;
 A avaliação deve priorizar o processo da construção do conhecimento.

2.1.3 Semelhanças

A pedagogia por competência tal como o construtivismo propõem que o aluno participe ativamente
do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estímulo à dúvida e o
desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos. O foco do processo de ensino-
aprendizagem é o educando e não o educador. O educando é que deve ser estimulado à actividade,
através da qual atribui significados aos temas propostos, se esforça para seleccionar informações
relevantes, organiza-as de forma corrente e articulada e as integra a outros conhecimentos
anteriormente construídos.

2.2 2. A aula de língua Portuguesa, tendo como ponto focal a diferenciação e a semelhança
entre material didactico e os meios de ensino.

O objectivo prioritário da aula de língua portuguesa será sempre o desenvolvimento da


competência comunicativa de aluno. Isto é, o aluno deve aprender a usar melhor a língua.
Usar melhor a língua significa adquirir e aperfeiçoar estruturas linguísticas, significa adequar a
comunicação a situações diversificadas e integrar-se conscientemente na vida social.
Para que este objectivo se concretize, o professor terá de fomentar o contacto do aluno com
situações variadas e, consequentemente, com o uso de textos diversificados, orais ou escritos,
literários ou não literários. Igualmente farão parte da aula os textos que nela se produzem.
Libâneo (1990, p. 173), refere que “por meios de ensino designamos todos os meios e recursos
matérias utilizados pelo professor e pelos alunos para a organização e conclusão metódica do
processo de ensino aprendizagem”.
Os meios de ensino-aprendizagem (também denominados recursos didácticos) são elementos que
auxiliam na execução do processo de ensino-aprendizagem.
Meios de ensino são instrumentos ou recursos que podem ser utilizados para auxiliar o decurso de
aprendizagem. Exemplo: Caderno, Lápis, Caneta, Livros, Quadro-preto, Apagador, Giz, etc…
Ao passo que material didáctico é um instrumento pedagógico que serve como base, apoio e
orientação ao aluno, ou ainda pode qualquer recurso associado ao contexto educativo, recuso
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utilizado em um procedimento de ensino visando a estimular o aluno a aproximar-se do
conteúdo.Exemplo: Barro, Pauzinhos, Pedrinhas, etc…
Importa referir que o material didáctico pode servir de meio de ensino assim vice-versa dependendo
do contexto em que podemos aplicar.

2.3 3. As técnicas de Leitura na Aula de Língua Portuguesa, explicando detalhadamente,


as diversas técnicas para a prática da leitura na óptica de Molina (1992).

Para Ferreira (2002, p.18), “ler é reconhecer o mundo através de espelhos que nos oferecem uma
visão fragmentada do mundo, sendo assim, a verdadeira leitura só é possível quando se tem um
conhecimento prévio desse mundo”.
A leitura é um processo dialógico cuja trama toma as pontas dos fios do bordado tecido para tecer
sempre o mesmo e outro bordado, pois as mãos que agora tecem trazem e traçam outra história.
As técnicas de leitura são práticas que contribuem para melhorar a assimilação dos conteúdos lidos.
Esses métodos consistem, basicamente, em posicionar o leitor de forma activa diante do texto. Uma
leitura passiva dificilmente produzirá bons resultados.
Molina (1992), propõe que a leitura seja feita levando-se em consideração os seguintes passos:
 Visão geral do capítulo- O leitor verificará a estrutura do capítulo, os títulos e
subtítulos. Observará ainda: grifos, itálico, tamanho e estilo dos caracteres, maiúsculas.
Trata-se de leitura inspecional do capítulo;
 Questionamento despertado pelo texto - Neste estágio, faz-se um levantamento de
perguntas, sem buscar respondê-las. Para engajar-se numa leitura activa é necessário que o
estudante saiba fazer perguntas, a fim de fortalecer a expectativa que forma em relação ao
que vai encontrar no capítulo. Questionar é um hábito, e como tal, deve ser cultivado.
 Estudo do vocabulário - A melhor forma de despertar o prazer pela leitura e consolidar
o hábito de ler é oferecer textos interessantes, não obstante mais difíceis, que levem o leitor
a aceitar o desafio neles implícito como meio de alcançar uma maior. Para ampliar o
vocabulário, recomenda-se: a valorização do dicionário, o emprego de palavras novas e a
análise de palavras. O estudante não deve consultar o dicionário imediatamente e
atropeladamente. Inicialmente, fará esforço para compreender a palavra desconhecida
dentro do contexto. Às vezes, o próprio contexto oferece o significado, através de uma
definição.

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 Linguagem não verbal - Um texto, porém, oferece outras informações apresentadas por
ilustrações (fotos, mapas, quadros, gráficos, tabelas). Ora, não se pode passar por elas
superficialmente; é preciso observá-las com atenção para entendê-las.
 Essência do texto - A busca do conteúdo profundo de um texto só se concretiza após
realizados os passos anteriores; estudo da linguagem não verbal, questionamento do texto,
visão geral do capítulo. Nesse passo, o leitor identifica as ideias principais do texto e situa
o autor num contexto ideológico.
 Síntese do texto - Resumo tem o sentido de recriação do texto original, e só pode ser
realizado por quem analisou o texto, dividiu-o em partes principais e sabe distinguir o
essencial do acessório. A análise exige compreensão profunda do texto. A síntese, se feita
oralmente e por escrito, alcança melhores resultados.
 Avaliação - A preocupação desta fase é salientara necessidade de orientar o estudante para
o exercício de sua capacidade crítica, levando-o à independência de seu pensamento crítico.
Assim sendo, transforma-se o estudante em autor de sua aprendizagem. A etapa de
avaliação engloba tanto a resposta às questões feitas pelo leitor no início do estudo do texto
quanto as oferecidas pelo próprio texto

2.4 4. A motivação na construção do conhecimento, indicando neste caso o seu pensamento,


sua atenção, sua energia, e outros a determinado objecto de conhecimento.

Para alguns autores a motivação pode ser considerada um tipo de energia que impulsiona alguém
em determinada direção, um aspecto interno da pessoa que faz com que a mesma busque realizar
algo, neste sentindo ela seria subjetiva, portanto algo intrínseco do indivíduo, não sendo possível
então o professor motivar o aluno. (Oviveira & Alves, 2005, p. 123).
Assim o indivíduo realiza uma atividade pelo prazer que ela proporciona, relacionada ao interesse
da própria atividade, com um fim em sim mesma e não como um meio para as outras. Esta ação
intrínseca está fundamentada por três características: determinação, competência e satisfação em
fazer algo próprio e familiar. Assim na escola a própria matéria de estudo poderá despertar na
pessoa uma atração que o impulsiona a vencer obstáculos e ter sucesso na aprendizagem. Uma
característica importante desta definição é a autonomia e o autocontrole.
Na motivação extrínseca o estímulo é algo externo, que também impulsiona o indivíduo em
determinada direção, fazendo-o agir. Como exemplo desses estímulos seria receber recompensas

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materiais ou sociais; evitar punições, ou sentir-se pressionado. Este pode ser de várias naturezas
como a econômica, social, moral e política, e está relacionada às rotinas que vamos aprendendo ao
longo de nossas vidas.
Na concepção behaviorista ou comportamental a motivação corresponde ao conjunto de estímulos
eficazes a modificação do comportamento. Não necessariamente recorrendo às condições
fisiológicas das necessidades essenciais de sobrevivência. (Carvalho, 2002, p. 97)
A motivação exerce um papel fundamental na aprendizagem e no desempenho em sala de aula. A
motivação pode afetar tanto a nova aprendizagem quanto o desempenho de habilidades, estratégias
e comportamentos previamente aprendidos. A motivação pode influenciar o que, quando e como
aprendemos em todas as fases do desenvolvimento humano.
A motivação para a aprendizagem tornou-se uma chave para a educação, a sua ausência representa
queda de qualidade na aprendizagem. Alunos motivados a aprender estão aptos a se engajar em
atividades que acreditam que os ajudarão a aprender, como acompanhar cuidadosamente a
instrução, organizar mentalmente e ensaiar o material a ser material a ser aprendido. Um dos
objetivos de ensino para os professores é inspirar os alunos e incentivar e estimulá-los a engajar-se
no processo de aprendizagem de tal forma que eles comecem a gerar sua própria motivação.
5. A planificação do processo de ensino-aprendizagem, onde vai se debruçar os seguintes
aspectos:

2.4.1 a)Identificação dos elementos básicos de um plano de aula

De acordo com Libaneo (1990, p.95), plano de aula “é um instrumento que sistematiza todos os
conhecimentos, actividades e procedimentos que se pretende realizar numa determinada aula, tendo
em vista o que se espera alcançar como objectivos juntos aos alunos”.
Trata-se da operacionalização dos conteúdos previstos, em linhas gerais, nos Programas de Ensino,
daí que seja indispensável a sua consulta durante a planificação de aulas.
O plano de aula pode ser elaborado de diversas formas, o que varia de instituição para instituição,
ou até mesmo de professor para professor. Em geral, ele deve englobar alguns elementos básicos,
além das rotineiras informações descritivas, como o nome do professor, data, deve conter:
 Objectivo ou objectivos de ensino precisos;
 Actividades dos alunos
 Actividades do professor;

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 Estimativas de tempo;
 Tarefas, se houver.

2.4.2 b)Metodologia exequíveis à planificação do processo de ensino-aprendizagem no


ensino secundário

A parte dos procedimentos de um plano de aula é muitas vezes a maior porque ela detalha todos os
passos que o professor irá utilizar para alcançar as metas e objetivos do plano de aula. Os
procedimentos podem incluir como um professor planifica distribuir materiais para uma aula, como
os alunos vão se sentar, e até mesmo um script ou anotações para uma palestra.
Uma formalização da preparação de uma aula apresenta-se habitualmente em quatro páginas:
A primeira página contém as informações administrativas (escola, a que respeita, classe, número
de alunos, disciplina, assunto da aula, etc.); as intenções educativas (perfil, objectivo, operacional,
etc.); a relação do material didáctico, os pré-requisitos (o que o aluno deve conhecer e dominar
para aproveitar normalmente a lição projectada); a bibliografia (fontes das matérias a ensinar).
A segunda página apresenta na ordenação prevista os momentos didácticos assinaláveis,
suficientemente espaçados, a fim de cada um ser posto em frente dos conteúdos.
Na terceira página estão contidos, tanto quanto necessário, as instituições, regras, teoremas,
demonstrações, postulados, quadros de dados, esquemas, sínteses, frases, exemplos ilustrativos,
etc.).
Quando a matéria é abundante, por vezes é necessário realizar páginas 2 e 3, às vezes até mesmo
várias.
A quarta página compreende o projecto de disposição, do ou dos quadros de classe (esquema
reduzido dos quadros disponíveis na classe em que a aula será dada), bem como a descrição de
media mais sofisticados, se foi previsto utilizá-los.
Comentários complementares de justificação da aula no seu conjunto podem também ser redigidos
nesta página, com o objectivo de esclarecer o professor.

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3 Conclusão
Tendo terminado o trabalho, chegou-se a conclusão de que a pedagogia por competência é regulada
por princípios de integralidade e solidez; centração da formação na elaboração de projectos; uma
aprendizagem deve ser significativa; o aluno deve ter consciência do que aprende, porquê e para
quê aprende.
A pedagogia por competência tal como o construtivismo propõem que o aluno participe ativamente
do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estímulo à dúvida e o
desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos.
Meios de ensino são instrumentos ou recursos que podem ser utilizados para auxiliar o decurso de
aprendizagem. Ao passo que material didáctico é um instrumento pedagógico que serve como base,
apoio e orientação ao aluno, ou ainda pode qualquer recurso associado ao contexto educativo,
recuso utilizado em um procedimento de ensino visando a estimular o aluno a aproximar-se do
conteúdo.
Plano de aula é um instrumento que sistematiza todos os conhecimentos, actividades e
procedimentos que se pretende realizar numa determinada aula, tendo em vista o que se espera
alcançar como objectivos juntos aos alunos. Um plano de aula deve englobar seguintes elementos
básicos: objectivo ou objectivos de ensino precisos; actividades dos alunos; actividades do
professor; estimativas de tempo e tarefas.

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4 Bibliografia
Boschetiti, L. P. (2014). A pedagogia das competencias: Estudo de caso em curso de tecnologia
da UTFPR. Parana: Cortez.

Carvalho, D. (2002). A psicologia frente à educação e o trabalho docente. Psicologia em Estudo.


Maringa.

Ferreira, S. P. (2002). Dificuldades de compreensao de leitura: Analise comparativa da eficacia


das estrategias de tomar notas e da imagem mental. UFPE: Recife.

Fossile, D. K. (2010). Construtivismo versus socio-interacionismo: Uma introducao as teorias


cognivistas. Alpha.

Libâneo, J. C. (1990). Didatica. Sao Paulo: Cortez.

Oviveira, C. B., & Alves, P. B. (2005). Ensino fundamental: papel do professor, motivação e
estimulação no contexto escolar. Paidéia (Ribeirão Preto).

Ramos, M. N. (2003). É possível uma pedagogia das competências contra-hegemônica? Relações


entre pedagogia das competências, construtivismo e neopragmatismo. Acesso em 7 de
Agosto de 2003, disponível em www.revista.epsjv.fiocruz.br/upload/revistas/r39.pdf

Ramos, M. N. (2006). A pedagogia das competências: autonomia ou adaptação? (3 ed.). Sao


Paulo: Cortez.

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