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Índice 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
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Índice
Conteúdo
I. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5
A primeira fase de elaboração de uma aula teórica diz respeito ao conteúdo que se quer
transmitir. Alguns princípios devem ser respeitados ao se seleccionar este conteúdo, o
que se constitui no objectivo deste artigo. Basicamente, lidamos com o conteúdo em
dois planos distintos: o primeiro representado por toda a elaboração interna que o
professor tem que realizar previamente e o segundo está relacionado à capacidade da
dos alunos em reter o conteúdo que está sendo transmitido (LIBÂNEO, 1994).
Por tanto, a didáctica Geral é uma disciplina, ligada à formação do professor, que se
concentra na análise de métodos e técnicas de ensino. Seu objecto de estudo são todos
elementos que fazem parte do processo de ensino-aprendizagem. Pode se dizer que a
Didáctica Geral é um ramo da pedagogia que busca e desenvolve procedimentos
adequados para optimizar a qualidade de ensino (UCM, 2023).
Por tanto, o presente trabalho tem como objectivo desenvolva um projecto de pesquisa
bibliográfica de porte técnico-científico com o tema Pedagogia e os fundamentos
humanos da didáctica, onde ira se focalizar em didácticas - suas relações com a
Pedagogia e outras ciências; processo de ensino-aprendizagem - origem e
desenvolvimento histórico; características do processo de ensino-aprendizagem; e
estrutura da aula – funções didácticas. Para tal a metodologia usada para elaboração do
trabalho é revisão bibliográfica e consulta de artigos que abordam sobre o assunto.
A didáctica é uma ciência pedagógica, sendo por isso que mantem relação com a
pedagogia. Mas também vemos que devido a complexidade do processo de ensino e
aprendizagem, de um lado, e, por outro, tendo em conta ao carácter interdisciplinar de
quase todos os ramos de saber, a didáctica mantem relações com outras ciências.
De facto, a actuação do professor com propósito de ensinar, exige deste um agir tendo
em conta não somente habilidades didácticas, mas também pedagógicas e um certo
sentido psicológico, sociológico, biológico, filosófico, etc, devendo, neste sentido, o
professor se municiar de conhecimentos destas disciplinas: o agir didáctico é ao mesmo
tempo pedagógico, biológico, sociológico, filosófico, etc.
Ao nos propormos nesta lição discutirmos esta questão de relação da didáctica com
outras disciplinas, esperamos que ao completa-la, você será capaz de:
Actividades
1.De que forma a didáctica se relaciona com a pedagógica e outras ciências?
2.Qual é o objecto específico da didáctica dentro da investigação pedagógica?
3.Diferencie a Didáctica Geral das Didácticas Especificas.
Respondendo a primeira questão, com certeza que deve ter pensado que a dependência
da Didáctica em relação à Pedagogia se verifica na impossibilidade de se especificar
objectivos da instrução, das matérias e dos métodos, fora de uma concepção de mundo,
de uma opção metodológica geral e uma concepção de praxis pedagógica, uma vez que
essas tarefas pertencem ao campo do pedagógico. É verdade que a finalidade imediata
do processo didáctico é o ensino de determinadas matérias e de habilidades cognitivas
conexas; todavia, por se tratar de matérias ou temas de ensino, implicando, portanto,
dimensão formativa, a eles se sobrepõem objectivos e tarefas mais amplos determinados
social e pedagogicamente. Dai considerar-se a didáctica como disciplina de intersecção
entre a teoria educacional e as metodologias especificas das matérias que se esclarecem
e se particularizam sob características comuns, básicas, da actividade pedagógica e, em
particular, do processo de ensino e aprendizagem.
Por conseguinte, as correcções dos trabalhos de casa, são aqui efectivados, servindo de
reforço e consolidação da aula passada. Um outro elemento não menos importante é
saudar os alunos. Isto pode elevar o nível de motivação, estímulo e concentração numa
sala de aula e com facilidade os alunos podem exprimir o seu sentimento em ralação as
aulas já leccionadas.
O mesmo autor (1994) diz que, a introdução é parte mais importante da entrada de uma
aula que conduz ao aluno a desenvolver competências, pois o professor moderador pode
apresentar o tema do dia e a questão chave da matéria de forma resumida. Para Peletti
(2007, p. 233) “a motivação consiste em apresentar alguém estímulos e incentivos que
lhe favoreça determinado tipo de conduta e consiste em oferecer ao aluno os estímulos e
incentivos apropriados para tornar o processo de ensino e aprendizagem mais eficaz”.
Segundo Piletti (1991) mediação pode ser definida como uma acção concreta do
processo de ensino e aprendizagem em que o professor passa os conteúdos e envolve
diálogo e no final faz uma síntese da aula e pode-se entender também como sendo um
processo em que o professor orienta o processo de ensino e aprendizagem em que são
necessários elementos como: professor, aluno, conteúdo, material didáctico, método e
fins a atingir. Nesta função didáctica, o professor explica detalhadamente os conteúdos
contidos no seu plano de aula com exemplos concretos param sua maior percepção.
Nisto, o professor deve fazer entender a matéria com uma boa análise, síntese,
sistematização, generalização e demonstração. E é exigido a executar o que planejou,
mostrando suas habilidades, exercendo mais do que em outras fases a sua função de
liderança, motivando a aprendizagem, utilizando métodos, recursos e procedimentos,
procurando criar uma situação favorável ao processo de ensino e aprendizagem.
Para Nerici (1999) assimilação deve ser um processo psicológico da mente que assimila
o mundo exterior de qualquer ser humano. Isto acontece normalmente quando a pessoa
se defronta com uma situação nova e, por meio de seus esquemas de acção compreende,
porque a parte do mundo exterior até então desconhecida, incorporou-se a sua vida
mental. Na assimilação, importam os processos de cognição mediante à assimilação
activa e interiorizada de conhecimento, atitude e convicção. Portanto, a mediação e
assimilação constitui a etapa onde se realiza a percepção dos fenómenos de conceitos, o
desenvolvimento de capacidades cognitivas de observação, imaginação e raciocínio do
aluno. A mediação e assimilação pode-se perceber como sendo momento da aula na
qual o mediador deve dar explicações necessárias, organizando actividades que possa
conduzir a assimilação activa dos conhecimentos adquiridos para desenvolver
habilidades, atitudes, convicções, valores e hábitos que os estudantes de hoje precisam
para prosperar e moldar o seu mundo.
GUIÃO DE FORMULAÇÃO DAS INSTRUÇÕES DO PROFESSOR PARA
ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DO ALUNO.
2. Estrutura: Quanto tempo o aluno tem para finalizar o trabalho? Com quem vai
partilhar os resultados do seu trabalho? Como será estruturada a partilha? Como é que o
grupo vai apresentar os seus trabalhos? Como determinar o apresentador do trabalho?
6. Avaliação: Que critérios serão usados para a avaliação? Como será feita essa
avaliação.
Para Piletti (1991) define o domínio e consolidação como sendo um momento da aula
em que se realizam acções com a finalidade de sistematizar, reflectir e aplicar o que foi
leccionado e ainda são realizados exercícios de consolidação que leva a fixação e
formação de habilidades e hábitos, bem como auxiliam a sistematização da matéria. O
professor como moderador, orienta a resolução de alguns exercícios de consolidação,
acompanhando e esclarecendo algumas dúvidas que possam aparecer (Piletti, 2004).
Para Caires & Almeida (2001) o professor com a colaboração dos alunos faz o resumo
apropriado que ajudará o aluno no seu estudo individual, pois o domínio constitui a
formação e desenvolvimento de habilidades por parte dos instruendos, enquanto a
consolidação consiste em recordar a matéria sobre habilidades e conhecimentos. Nesta
fase, pretende-se alcançar o aprimoramento do já (não) novo saber nos alunos, para isso,
o professor deve criar condições necessárias de retenção e compreensão das matérias
leccionada através de exercícios e actividades práticas para solidificar a compreensão -
repetição, sistematização e aplicação (Massuira & Inácio, 2020).
A fase de consolidação tem a função de assegurar que:
Aplicação: O professor deve dizer também aos seus a aplicabilidade dos termos
utilizados durante a aula. Atendendo e considerando que a aula deve ser de
elaboração conjunta, tendo em conta que o aluno é o epicentro da aula.
2.3.4. Controle e avaliação
Para Dias et. Al (2010) se tratando da última função didáctica, o professor na qualidade
de mediador da aula faz uma análise crítica de modo a compreender e interpretar os
fenómenos educacionais observados na planificação, certificando o nível de percepção
da matéria partilhada, fazendo algumas perguntas para averiguar o entendimento, como
maneira de criar mais interesse nos alunos e por fim, avaliar se conseguiu alcançar os
objectivos por si planificados.
Nessa lógica, a avaliação não deve ser entendida como um fim em si, mas um meio para
averiguar as mudanças de comportamento, pois permite identificar os alunos que
necessitam de atenção especial e se possível, uma futura reformulação do mesmo
trabalho com a adopção de procedimento para sanar tais dificuldades. Isto só pode
acontecer com o professor que conhece e convive bem com os seus alunos.
O professor deve informar num momento oportuno a finalidade de uma avaliação, pois
muitos alunos não percebem para quem se destina uma avaliação numa dada disciplina,
alguns chegam a pensar que é uma acção propositada e punitiva. Conseguintemente,
existe uma necessidade de controlo e avaliação que deve ser providenciada se
necessário rectificar, suplementar ou mesmo reorientar a aprendizagem. Assim sendo,
as matérias tratadas devem ser assumidas, registando os resultados no diário da turma
para que o aluno tenha um papel activo e responsável. Isto ajudaria o envolvimento de
forma dinâmica no processo da avaliação da aprendizagem, por isso é sempre
importante a utilização de métodos participativos: elaboração conjunta.
Pedro (2012, p. 10.14) explica com detalhes a relação existente entre as diferentes
funções didácticas na planificação de uma aula:
Estas duas funções didácticas têm a seguinte relação: Só pode ser controlado e avaliado
um conteúdo previamente mediado e assimilado, isto é, o professor não pode avaliar
conteúdos não dados. Ao mesmo tempo, o Controle avalia até que os conteúdos forem
mediados e assimilados, para a partir daí fazer ajustes se necessário ou manter o mesmo
ritmo se a Assimilação/ Mediação for bem-sucedida. Por exemplo: falando ainda da
queda livre dos corpos: o professor pode avaliar se os alunos assimilaram os conteúdos,
isto é, as teorias, os princípios, as fórmulas bem como as leis.
Objetos de
Texto narrativo e texto injuntivo
conhecimento
Referências -
III. CONCLUSÃO
Concluiu que entende se que a didáctica é uma disciplina fundamental para a formação
e prática pedagógica dos professores de todos os tempos, pois ela deve ser levada a
peito para que o processo de ensino e aprendizagem aconteça com eficácia nos
estabelecimentos de ensino e é na didáctica onde qualquer professor ou educador
descobre os seus pontos mais valiosos e ruins, levantando-se assim, as mãos e o pescoço
para trabalhar com garra, levando avante a prática educativa e melhorando todo
processo de aprendizagem para a promoção de ensino de qualidade (Pedro, 2012).
Plano de aula é um documento elaborado pelo professor para definir o tema da aula, seu
objectivo, o que exactamente será ensinado, a metodologia a ser utilizada e a avaliação a
ser aplicada para analisar a assimilação do que foi ensinado, dentre outras coisas. A
estrutura didáctica da aula é esquematizada com 1° - preparação e introdução da
matéria, 2 °- tratamento didáctico da nova matéria, 3° - primeira e segunda
consolidação, 4°- a aplicação e 5 °- controle/ avaliação dos resultados s esperados.
IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GIL, A. C. (2015). Como elaborar projectos de pesquisa. São Paulo, Brasil: Atlas.
LIBÂNEO, José Carlos. (1994). Didáctica. (colecção Magistério 2º Grau, Semi -Formação
Professor). São Paulo. Editora Cortez
LIBÂNEO, J.C. (2004). Didáctica: Velhos e novos temas. Goiânia, 2002 12.
LIBÂNEO, J.C. (2004). Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática, 5. ed. Goiânia,
Alternativa.