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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema do Trabalho:
Avaliação do impacto do ambiente nas escolas secundárias do
meu distrito

Nome: Elias José Fernando


Código do Estudante: 708213816

Curso: Ensino de Biologia


Disciplina: P. Pedagogicas
Ano de Frequência: 1ᵒ ano

Nome do docente: Edson Basilio Lucas Pique

Chimoio, Novembro 2021

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Estrutura
organizacionais
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
1 Introdução...........................................................................................................................3
2 Objectivos...........................................................................................................................4
3 Metodologia........................................................................................................................4
4 Ambiente físico...................................................................................................................4
5 Importância da qualidade do ambiente físico da escola..................................................5
6 Ambiente físico das escolas................................................................................................6
6.1 Biblioteca e Laboratório............................................................................................6
6.2 Sanitários....................................................................................................................6
6.3 Espaço recreativa e desportivo..................................................................................7
6.4 Vedação.......................................................................................................................7
6.5 Impacto do ambiente físico nas escolas.....................................................................7
7 Gestão Escolar....................................................................................................................8
8 Conclusão............................................................................................................................8
9 Referência bibliográfica.....................................................................................................9

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1 Introdução
O presente trabalho da disciplina de práticas pedagógica, vai desenvolver sobre a
avaliação do impacto do ambiente físico da escola. Na verdade, buscando uma
perspectiva de sucesso para o s e aprendizagem do educando no contexto da educação o
ambiente físico torna-se um elemento indispensável a ser observado. A organização
deste espaço deve ser pensada tendo como princípio oferecer aos alunos. O ambiente
físico escolar possui grande importância para os alunos, uma vez que este será cenário
diário de estudo, discussões, debates, reflexões, convívios sociais e lazer. Deve ser
convidativo para os alunos, representando relações de intimidade e afetividade, que
pode se manifestar através de apreciação visual ou estética e pelos sentidos a partir de
uma longa vivência.

2 Objectivos
Objetivo geral:

- Conhecer a importância do ambiente físico das escolas secundárias como uns dos
factores que contribui para a melhoria do ensino.

Objetivos específicos:

 Descrever a importância do ambiente físico escolar para os alunos.


 Relacionar a qualidade de vida do aluno com o ambiente físico das escolas
 Avaliar a qualidade do ensino relacionando com o ambiente físico da escola .

3 Metodologia
A metodologia usada foi a da pontuação comunitária, complementada com entrevistas
individuais aos alunos e membros da direcções. E foi complementado pelas principais
fontes de pesquisa: livros, trabalhos acadêmicos, artigos científicos e avulsos, bem
como consulta á internet.

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4 Ambiente físico
Segundo Magnoli (1986), o ambiente é o resultado das interações entre a sociedade
humana e a base física e biológica que a envolve, para sua sobrevivência biológica e
espiritual Importância do ambiente físico nas escolas.

Segundo Pellegrino (1989) “ a interação entre indivíduos e seu ambiente estabelece um


contacto de duplo sentido entre o sujeito interpretante e o signo objecto da interpretação
caracterizando um processo de percepção ambiental .

A qualidade de vida é uma noção eminentemente numa, que tem sido aproximada ao
grau de satisfação ao grau de satisfação encontrado na vida familiar, social e ambiental
e à própria existencial. A qualidade de vida deveria estar presente em todos os
ambientes, mas escolas ela se faz ainda mais necessário, pois, é onde o sujeito é
preparado para viver em sociedade e aprende a primeira o mundo onde vive. Mas esse
processo de ensino aprendizagem só ocorrerá em sua volta se o ambiente em que ele
realizado apresentar as condições adequadas para que isto aconteça.

O ambiente físico escolar possui grande importância para o os alunos, uma vez que este
será cenário diário de estudos, discussão, debates, reflexões, convívio sociais e lazer.
Para melhor compreender as contribuições deste ambiente físico ao desenvolvimento e
aprendizagem, um dos autores disse:

Para qualquer ser vivo, o espaço é vital, não apenas para a sobrevivência, mas,
sobretudo para o seu desenvolvimento. Para ser humano, o ambiente físico, além de ser
um elemento potencialmente mensurável, é o lugar de reconhecimento de si e dos
outros, porque é no espaço que ele se movimenta, realiza atividades e estabelece
relações sociais ( Lima, 1995,p.187)

5 Importância da qualidade do ambiente físico da escola


O ambiente escolar deve ser um lugar que acolha o indivíduo e o grupo, que propicie a
ação e a reflexão. Uma escola ou uma creche é antes de tudo, um sistema de relações
em que as crianças e os adultos não são apenas formalmente apresentados a
organizações, que são uma forma da nossa cultura, mas também a possibilidade de criar
uma cultura. [...] É essencial criar uma escola ou creche em que todos os integrantes
sintam-se acolhidos, um lugar que abra espaço às relações (Rinald, 2002, p. 77).

Segundo o pensamento do Rinaldi (2002) percebemos que dificilmente a escola tem


esta compreensão sobre o espaço físico que a constitui. Até hoje a escola não é pensada

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e nem organizada fisicamente para acolher o aluno e integrá-la a este ambiente que
também é seu. Assim, o que normalmente acontece é que os alunos são apresentados a
uma estrutura física escolar de padrão nacional, a qual se espera que todos alunos se
adaptem, sem levar em consideração as suas individualidades.

Falando de espaço, também tem que ser organizado de acordo com a identidade de
grupo de alunos, assim quando se entra em uma sala, e a partir das coisas e materiais
que estão expostos, pode se identificar o que o grupo esta aprendendo, e com essa
exposição as crianças podem expor suas criações e assim valorizam suas próprias
produções e também as dos colegas o que influencia muito no processo aprendizagem
dos alunos.

6 Ambiente físico das escolas.


Afigura-se pertencente criar-se condições ambientais para que o aluno desenvolva as
suas potencialidades no processo ensino-aprendizagem o que permitirá a sua realização
como indivíduo e consequentemente se elevará a sua autoestima e a sua vontade de
aprender e de se formarem. Estas condições, naturalmente, deverão ser criadas nas
escolas, pós elas constituem a base para o sucesso de grande empreendimento o que é
no processo ensino-aprendizagem. É onde o processo educativo terá lugar
nomeadamente a escola com condições materiais tais como carteiras, quadro, giz, livros
e outros materiais essenciais.

Como Sant'Anna (2004,p.19) defende, recursos instrucionais que atuam positivamente


na aprendizagem, são estimuladores e reforçadores da mesma. São elementos que
instrumentaliza o aluno favorecendo o processo de assimilação, a criatividade, o
desenvolvimento cognitivo, adaptando-o ao meio e a sua própria realidade.

Conforme a observação directa efetuada na escola secundária Filipe Jacinto Nyuse , é


de construção convencional, com salas equipadas com carteiras duplas. Quanto as salas
de aulas, são suficientes.

6.1 Biblioteca e Laboratório


Em relação à biblioteca há uma tendência para classifica-la como de nível médio
quanto ao seu funcionamento, o que pode estar relacionado com a insuficiência do
acervo bibliográfico, a escola está improvisando numa sala de aulas, com muita
eficiência de manuais. A escola carece de laboratórios para algumas aulas de ciências
naturais.

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6.2 Sanitários
Escola pressupõe casa de banhos e latrinas melhoradas, mas com uso inadequado. As
latrinas não estão preparadas para atender os alunos com necessidades educativas
especiais ( casas de banhos com lampas). Devido ao mau uso, os alunos não chegam a
entrar nas casas de banho em caso de necessidade, fazendo-as mesmo ao relento, a
volta da casa de banho.

Perguntando alguns alunos, porque há mau uso de casas de banhos e latrinas?

Com relação a está questão podemos observar claramente que os alunos têm respostas
semelhantes.

Aluno 1: responde, não é mau uso de casas de banhos e latrinas é por falta de água na
nossa escola, vinha-nos usando numa forma adequada, mas desde que a bomba de água
teve avaria nós não temos onde de fazer necessidades quando estiver apertado.

Aluno 2: responde, é que a escola não tem água para limpar as casas de banhos, deve-se
fazer a manutenção da nossa bomba .

6.3 Espaço recreativa e desportivo


As escolas não tem campos apresenta o campo desportivo, que é para a prática das aulas
de educação física. As escolas usam o pátio escolar para as aulas praticas em que, em
algum momento não é adequado para algumas aulas, no caso de algumas modalidades
desportivas que a disciplina orienta, é no caso de basquetebol e andebol. Nem todos os
pátios estão seguros por eles passam as pessoas da comunidade a qualquer hora
distraindo os alunos em tempos de aulas.

O outro problema no pátio da escola, é falta de caixa de lixo, dados apurados pelas
observações indicam, que os professores têm trabalho, no sentido de sensibilizar os
alunos a manter a higiene. Está sensibilização é feita na sala de aulas e através de
palestras para os alunos , não só, mas também na altura da concentração dos alunos nas
horas de início dos turnos, trata-se da explicação feita pela direção .

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6.4 Vedação
Na escola visitada não tem nenhum tipo de vedação, o que cria conflito com a
população, não só, a escola localiza próxima da estrada nacional, pós, não tem nenhuma
sinalização de trânsito, os carros tem passado em alta velocidade pondo em risco os
alunos .

6.5 Impacto do ambiente físico nas escolas


Por Murguel Branco (1984, p.57) que conceitua impacto ambiental como “... uma
poderosa influência exercida sobre o meio ambiente, provocando o desequilíbrio do
ecossistema natural.” O que caracteriza o impacto ambiental, não é qualquer alteração
nas propriedades do ambiente, mas as alterações que provoquem o desequilíbrio das
relações constitutivas do ambiente, tais como as alterações que excedam a capacidade
de absorção do ambiente considerado.

O ambiente físico das escolas pode influenciar diretamente o desenvolvimento e as


competências cognitivas, sociais, emocionais e comportamentais dos alunos. A
conservação do ambiente físico não cenário diário no qual acontecem as actividades
escolares, mas modela os processos e acções.

Sabemos por exemplo, que a qualidade das infraestruturas da escola tem um efeito
significativo na assiduidade e desistência dos alunos.

A existência do ambiente físico contribui normalmente na melhoria para o ambiente


educativa e contribui para a melhoria do aproveitamento escolar.

7 Gestão Escolar
Segundo alguns alunos, a direcção da escola informa toda a comunidade escolar sobre
algumas ocorrências da escola, e desta forma esta consegue de alguma maneira
participar na gestão da escola, embora haja casos em que os alunos, não estão
envolvidos.

Apurou-se que as escolas, aos fins-de-semana, por não ter nenhuma vedação possibilita
assim, que os estudantes usufruam dos pátios, mas estes são proibidos de usar as salas
de aulas pelo que não podem usufruir do espaço escolar para fins académicos, como a
discussão dos trabalhos em grupo ou a revisão da matéria.

Os alunos entrevistados elogiam a escola, pelo facto desta desenvolver actividades em


parceria com os demais serviços públicos (campanhas contra a malária, contra a cólera,
de prevenção de acidentes de viação, educação para a saúde, etc.) e também pelo facto
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de os professores, ensinarem os alunos a dialogarem em situações de divergência entre
eles. Para além de lhes ensinarem, ilustram com exemplos concretos, em conexão com
os directores, pais e encarregados de educação e demais membros da comunidade
escolar, os procedimentos a seguir, para a resolução dos conflitos a nível da escola.

8. Conclusão
Diante os conteúdos, foi possível perceber que a o ambiente e estrutura física da escola,
assim como sua organização, manutenção e segurança revelam muito sobre aqueles que
ali vivem. Sobre a dimensão do Ambiente Físico da Escola regista-se que a escola
dispõem salas suficientes e em condições para a boa prática pedagógica. A Escola
visitada têm falta de biblioteca e laboratório. As casas de banho e latrinas e as que
existem são usadas de forma inadequada. As latrinas não estão preparadas para atender
os alunos com necessidades educativas especiais. Face a estas constatações recomenda-
se atender aos problemas levantados de maneira sistemática e persistente por parte de
todos os intervenientes.

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8 Referência bibliográfica
BRANCO, Samuel Murguel. 1984. O fenômeno Cubatão na visão do ecólogo. São
Paulo: CETESB / ASCETESB.

Lima, M. W. S. (1995). Arquitetura e educação. São Paulo, Studio Nobel.

MAGNOLLI, Miranda Martinelli. 1986. "Ambiente, espaço e paisagem". Paisagem e


Ambiente, 1 e 2. São Paulo, FAUUSP.

PELLEGRINO, Paulo. 1989. “A paisagem possível”. Paisagem e ambiente: ensaios: 3.


São Paulo, Universidade de São Paulo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.

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