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1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................................5
1.1 Problematização...........................................................................................................................6
1.1.1 Pergunta de Partida...............................................................................................................6
1.2 Hipótese........................................................................................................................................6
1.3 Objectivos.....................................................................................................................................6
1.3.1 Objectivo geral.....................................................................................................................6
1.3.2 Objectivos específicos..........................................................................................................6
1.4 Justificativa...................................................................................................................................7
1.5 Relevância....................................................................................................................................7
1.6 Metodologia..................................................................................................................................7
1.6.1 Método..................................................................................................................................7
1.7 Referencial teórico......................................................................................................................10
1.8 Enquadramento teórico...............................................................................................................10
1.8.1 Conceitos e leis na experimentação....................................................................................10
1.8.2 O papel da experimentação no ensino.................................................................................12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................................15
1 INTRODUÇÃO
Além disso, as experiências laboratoriais despertam o interesse dos alunos pela disciplina,
tornando o aprendizado mais envolvente e estimulante. Elas proporcionam uma conexão directa
entre a teoria e a prática, ajudando os alunos a visualizar e compreender conceitos abstractos.
Concordando com o exposto acima, Sousa (2017) fala da necessidade das escolas ter um
laboratório:
As experiências promovem o trabalho em equipe, uma vez que muitas vezes são
realizadas em grupos. Isso encoraja a colaboração, a comunicação e a resolução de
problemas em conjunto, habilidades valiosas para o sucesso académico e
profissional. Ao utilizar o laboratório como ambiente de aprendizado, os
estudantes têm a oportunidade de desenvolver habilidades práticas, como o
manuseio de instrumentos de medição, a colecta de dados e a interpretação de
resultados. Essas habilidades são essenciais não apenas para a Física, mas também
para outras disciplinas científicas e para a vida quotidiana (Sousa, 2017, p. 45).
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1.1 Problematização
O ensino de Física é uma disciplina que envolve conceitos teóricos complexos e a
compreensão prática desses conceitos é fundamental para uma aprendizagem eficaz. O uso de
experiências laboratoriais é frequentemente considerado uma abordagem valiosa para auxiliar no
processo de ensino e aprendizagem da Física, proporcionando aos alunos a oportunidade de
observar fenómenos físicos e realizar experimentos práticos (Sousa, 2017, p. 60), porém, a maior
parte das escolas em Moçambique, em particular as públicas, não leccionam as aulas práticas de
Físicas. Portanto, não entendo porquê disso, nasce a seguinte indagação:
1.2 Hipótese
1.3 Objectivos
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Descrever os desafios que as escolas enfrentam para leccionar algumas aulas práticas de
Física;
1.4 Justificativa
1.5 Relevância
Com base nos resultados da pesquisa, será possível propor estratégias para superar os
desafios e melhorar a incorporação de experiências laboratoriais no ensino de Física para alunos
da 8ª classe. Essas estratégias podem incluir a busca de parcerias com instituições locais, a
criação de laboratórios simples e acessíveis, a disponibilização de materiais de baixo custo e a
realização de programas de capacitação para os professores, visando aprimorar suas habilidades
na condução de experimentos práticos.
Espera-se que esse estudo contribua para a promoção de um ensino mais dinâmico e
efectivo da disciplina de Física, proporcionando aos alunos da 8ª classe uma compreensão mais
sólida dos princípios físicos e preparando-os para futuros estudos e carreiras nas áreas científicas.
1.6 Metodologia
1.6.1 Método
Quanto a abordagem, o método a ser usado é hipotético-dedutiva, a qual inicia pela
percepção de uma lacuna nos conhecimentos acerca de um facto ou fenómeno e de seguida
formula-se as hipóteses, pelo processo de inferência dedutiva e por fim, testa-se a predição da
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ocorrência de fenómenos abrangidos pela pergunta de pesquisa. Para o efeito, partir-se-á da
concepção da pergunta de partida: Por que razão as aulas de Física na 8ª classe não são
leccionadas em laboratórios?
Quanto à natureza a pesquisa será aplicada. De acordo com Moresi (2003, p.43), a
pesquisa do ponto de vista da sua natureza, pode ser pesquisa aplicada, quando objectiva gerar
conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos, envolvendo
verdades e interesses locais.
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pesquisa. Esta técnica utilizada na identificação e obtenção de provas a respeito dos objectivos da
pesquisa.
A terceira técnica será a entrevista do tipo semi-estruturado por achar que esta possibilita
uma conversa, favorecendo um diálogo espontâneo, uma maior interacção entre os agentes
envolvidos na pesquisa, uma vez que não é estabelecida como um roteiro fechado, mas sim abre
espaço para novas informações que podem surgir na entrevista, não fugindo do objectivo da
pesquisa. A entrevista é um instrumento indispensável, por esta ser capaz de possibilitar ao
pesquisador captar e compreender as opiniões e as impressões pessoais dos entrevistados.
De acordo com Moresi (2003, p. 58) qualquer técnica de análise de dados, em última
instância, significa uma metodologia de interpretação.
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Na exploração, far-se-á a codificação, ou seja, sua transformação de dados brutos dos
textos por recortes, agregação ou enumeração, até que sua codificação atinja a representação do
conteúdo ou sua expressão.
São vários os estudos sobre o uso de experimentos laboratoriais nas aulas de Física na 8ª
classe, porém, esse estudo é o único. Estudo similar foi desenvolvido por Sousa (2017) - papel da
experimentação no ensino da física. No seu estudo fala da importância dos experimentos
laboratoriais nas aulas de Física para desenvolver a capacidade analítica e crítica dos alunos.
Ademais, fala dos desafios de acesso à infra-estruturas laboratoriais. Para alguma escola que
existem, fala da falta do equipamento, o que dificulta o processo de ensino e aprendizagem. Para
ainda da falta de preparação dos professores no ensino de Física.
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Observa-se que o aluno, na prática da Física, aprende a utilizar esquemas, a servir-se de
relações matemáticas (principalmente a não se enganar nos cálculos). É preciso considerar
a importância das linguagens simbólicas na aprendizagem da Física (Séré, M. G. et al.,
2003 cit. em Silva, 2017, p. 29).
“O mundo dos objectos” intervém na experimentação. Segundo Séré, M. G. et al., (2003
cit. em Silva, 2017, p. 29) denomina-se referencial empírico aquilo que é real, organizado
especificamente para a experimentação, de forma a permitir o estudo dos fenómenos. Em
um laboratório de Física, por exemplo, raramente observam-se, de forma directa, os
fenómenos a serem estudados.
A prática está "a serviço" da aquisição dos conhecimentos conceituais quando se trata,
como no exemplo, de verificar uma teoria. O risco que se corre é de que o aluno
permaneça em um nível puramente conceitual, sem realmente ver o interesse desses
conhecimentos para a actividade experimental (Idem.).
A teoria está "a serviço" da prática quando se permite ao aluno comparar modelos,
utilizando as leis e os modelos com uma finalidade prática. Ele pode discernir o interesse
específico da prática. Um exemplo em que a teoria está a serviço da prática é o da
avaliação de ordens de grandeza. Quando o aluno necessita realmente desta para organizar
o experimento, é indispensável que o mesmo utilize a própria teoria. Da mesma forma,
para fazer predições é preciso considerar alguns conhecimentos teóricos. É possível,
então, organizar o experimento com maior eficácia. Um outro caso ainda em que a teoria
está a serviço da prática é quando se escolhe um instrumento de medida. O próprio
princípio dos instrumentos de medida repousa sobre considerações teóricas. Compreendê-
los e manipulá-los supõe compreender os modelos e teorias subjacentes. Em todos esses
casos, a teoria se torna realmente útil para manipular e experimentar (Ibidem., p. 32).
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intenção de que os alunos obtenham os resultados esperados pelo professor, não há problema
algum a ser resolvido, e o aprendiz não é desafiado a testar suas próprias hipóteses ou encontrar
inconsistência entre sua forma de explicar e a aceita cientificamente. Terá apenas que constatar a
teoria e desprezar as divergências entre o que ele percebeu e o que acha que o professor espera
que ele obtenha (Silva, 2017, 34).
Segundo Izquierdo et al., (1999 cit. em Silva, 2017, p. 34), a experimentação na escola
pode ter diversas funções como a de ilustrar um princípio, desenvolver actividades práticas, testar
hipóteses ou como investigação. No entanto, essa última, acrescentam esses autores, é a que mais
ajuda o aluno a aprender. Ao ensinar ciência, no âmbito escolar, deve-se levar em consideração
que toda observação é feita a partir de um corpo teórico que orienta a observação. Se a pretensão
do educador é ensinar significativamente, basta que este avalie o que o aluno já sabe e então
ensine de acordo com esses conhecimentos. Ao utilizar a experimentação, associando os
conteúdos curriculares ao que o educando vivenciou, o educador trabalhará de forma
contextualizada, pois não é o problema proposto pelo livro ou a questão da lista de exercício, mas
os problemas e as explicações construídas pelos atores do aprender diante de situações concretas.
Segundo Maldaner (2000 cit. em Silva) “[...] muitos professores acabam cedendo às
expectativas do senso comum dos alunos sobre essa matéria, que concebe a Química como
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fenómeno espectacular, com explosões multicoloridas, borbulhamentos de líquidos em vidros
estranhos, magia de transformações espectaculares e inexplicáveis, etc.”. Estas ideias são
reforçadas pela mídia, pelos filmes de ficção, pela divulgação de certas práticas alquimistas,
jogadas na imaginação das pessoas fora do contexto em que elas se deram. Além disso, os alunos
esperam receber sempre respostas exactas e verdadeiras às questões levantadas por terem essa
concepção de ciência, igualmente formada no senso comum e não problematizada.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Moresi, F, Pereira. (2003). Metodologia da pesquisa. Pró reitoria de pós graduação -PRPG.
Programa de pós-graduação Strictosensu em Gestão do Conhecimento e Tecnologia da
Informação. Universidade Católica De Brasília UCB.
Silva, Edson Diniz da. (2017). A importância das actividades experimentais na educação.
Universidade Cândido Mendes AVM – Faculdade Integrada. Pós-Graduação Lato Sensu. Rio
de Janeiro.
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