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ESTUDO DE METAZOÁRIOS
Capa 0.5
Índice 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução Descrição dos 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico 2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e Revisão
discussão bibliográfica
nacional e 2.
internacionais
relevantes na área de
estudo
Exploração dos 2.0
dados
Conclusão Contributos teóricos 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência
Referências edição em das 4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO................................................................................................................................3
1.1.Objectivos...................................................................................................................................3
1.1.1.Objectivo geral:.......................................................................................................................3
1.1.2.Objectivos específicos:............................................................................................................3
1.2.METODOLOGIAS DO TRABALHO.......................................................................................4
2.REFERENCIAL TEÓRICO..........................................................................................................5
2.1.Biodiversidade............................................................................................................................5
2.2.Os metazoários...........................................................................................................................6
2.3.Origens evolutivas......................................................................................................................6
3.REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO................................................................................7
3.1.Ontogenia e Filogenia.................................................................................................................8
CONCLUSÃO................................................................................................................................15
Referencia Bibliográfica.................................................................................................................16
INTRODUÇÃO
O presente trabalho da cadeira de Zoologia Sistemática tem como tópico central: “Estudo de
Metazoários” Os Metazoários são eucariotas móveis, multicelulares e heterotróficos. Seu corpo é
formado por células funcionalmente especializadas, cada qual dedicada a uma ou algumas
funções. Normalmente, os metazoários são organismos que desenvolvem m tamanho bastante
superior ao dos protozoários.
O desenvolvimento dos metazoários ocorre por meio de vários estágios cujas variações sofrem
pressões pela selecção natural. Desta forma, durante o período de irradiação dos metazoários
essas variantes originaram formas que se adaptaram ao ambiente e produziram os grupos
taxonómicos que conhecemos actualmente.
É bem aceita a hipótese de que Metazoa é um grupo monofilético. Vários caracteres são
propostos como sendo sinapomórficos para todos eles: a organização multicelular, com cada uma
de suas células desempenhando funções distintas, a presença de colágeno, uma proteína fibrosa, a
presença de espermatozóides uniflagelados (sinapomorfias 1). Com base em espécimes fósseis,
avalia-se que a origem dos animais tenha ocorrido há 565 milhões de anos, durante o período
Vendiano da era Neoproterozoica (Pré-Cambriano). Estudos moleculares, no entanto, têm levado
pesquisadores a propor uma origem bem mais precoce para os metazoários, há 900 milhões de
anos. Independente da controvérsia sobre a data de origem, o grupo-irmão dos animais parece ser
Choanoflagellata, um táxon de organismos unicelulares monoflagelados. Alguns representantes
desse táxon podem formar colónias. Supõe-se que os metazoários teriam surgido de uma colónia
cujos integrantes tenham-se diferenciado entre células somáticas (isto é corporais, não
reprodutivas) e células reprodutivas. Essa diferenciação teria permitido uma maior capacidade
para realizar funções como percepção, alimentação ou defesa sem se ocupar com a reprodução.
(Eric, Peterson, & Cameron, 1995).
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral:
Compreender o estudo de Metazoários
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1.1.2. Objectivos específicos:
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2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. Biodiversidade
Consolida-se a ideia de que biodiversidade vai além das definições e do âmbito puramente
biológico. A obra proporcionou um importante momento de reflexão para ampliar os esforços de
conservação da natureza e é também a fundamentação da governança sobre esse tema. Apesar da
alta complexidade da temática abrangida, o termo biodiversidade tornou-se um conceito
unificador.
Durante os anos 1980, a questão da diversidade da vida esteve em pauta, como objecto de
pesquisa para os cientistas e como motivo de preocupação para activistas e cientistas.
Ações para salvar espécies da extinção, sobretudo espécies mais carismáticas da fauna e
da flora – como mamíferos, pássaros, árvores grandiosas ou plantas com belas flores – não
eram novas. Faziam parte da tradição relacionada com a criação de parques nacionais e
reservas, que, além da preservação da fauna e da flora selvagens, objectivava a protecção
de paisagens e aspectos geológicos de grande beleza. Para tanto, a noção de “património
natural” era bastante apropriada e suficientemente ampla. Termos como diversidade
natural ou diversidade da vida eram comuns quando se tratava de aludir aos componentes
vivos da natureza, ou seja, à diversidade de organismos ou espécies (Acot, 1990).
Wilson (1994), em 1992, no livro The diversity of life, indicou a espécie como a unidade
fundamental da biodiversidade:
[...] o conceito de espécie é crucial para o estudo da biodiversidade. É o graal da biologia
sistemática. Não ter uma tal unidade natural seria lançar uma grande parte da biologia em
queda livre, passando do ecossistema directo para o organismo. Seria aceitar a ideia de
variação amorfa e limites arbitrários para entidades intuitivamente óbvias como os olmos
americanos (espécie: Ulmus americana), as borboletas brancas (Pietris rapae) e os seres
humanos (Homo sapiens). Sem as espécies naturais, os ecossistemas só poderiam ser
analisados nos termos mais amplos, usando-se descrições grosseiras e mutáveis dos
organismos que os constituem. Os biólogos encontrariam dificuldades em comparar os
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resultados de um estudo com os de outros. Como poderíamos avaliar, por exemplo, os
milhares de monografias sobre a Drosophila, que formam boa parte do alicerce da
genética moderna, se ninguém pudesse distinguir um tipo de Drosophila de outro?
(Wilson, 1994, p. 48).
2.2. Os metazoários
Hickman, Roberts, e Larson, (2004), A definição actual de metazoários é: ser vivo eucarioto,
multicelular, heterotrófico, provido de células gaméticas, com tecidos distintos e que apresenta
reprodução sexual por meiose.
As diversas hipóteses sobre a origem dos metazoários se diferenciam pelos "atores" envolvidos e
pela definição das estruturas para o estabelecimento de homologia, isto é, quais estruturas dos
possíveis ancestrais protistas (unicelulares) seriam homólogas a quais estruturas dos metazoários
(multicelulares). Essas hipóteses fundamentam-se na homologia entre o corpo dos protistas e as
diversas células dos metazoários. Através da relação de homologia entre estas células se procura
inferir quem seria, entre os protistas, o ancestral provável dos metazoários. No entanto, como não
se conhece o(s) primeiro(s) metazoário(s), é necessário não apenas reconhecer o seu ancestral,
mas também com qual grupo actual de metazoários o primeiro deles apresentaria maior
semelhança (Ferreira Jr, 2010).
Na óptica de Ferreira Jr (2010) Existem actualmente três teorias aceitas sobre a origem dos
metazoários, todas surgiram a partir de protozoários que sofreram algum tipo de modificação ou
especializações.
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Teoria sincicial: os metazoários evoluíram de um plasmódio unicelular multinucleado.
Posteriormente, as membranas evoluíram para produzir um limite celular ao redor de cada
um dos núcleos.
Teoria alternativa: diferentes tipos de protistas poderiam em conjunto, simbioticamente,
formar um organismo composto, de maneira semelhante aos líquens.
3. REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Ruppert et al., (2005) A reprodução nos metazoários pode ocorrer de forma sexuada e assexuada.
A reprodução assexuada ocorre por fragmentação, fissão, brotamento ou partenogénese. Este tipo
de reprodução ocorre por mitoses sucessivas dos tecidos e reestruturação do organismo ou
desenvolvimento de um novo. A meiose é restrita à formação de gametas haplóides. A
fertilização restabelece a diploidia e produz um zigoto. O eixo polar do zigoto forma os pólos
animais e vegetal.
O zigoto divide-se por mitoses e forma um embrião multicelular antes de adoptar uma
forma de jovem ou larva;
Tipos de ovos: microlécitos (pouco vitelo) e mesolécitos (tamanho médio e quantidade
moderada de vitelo restrita ao pólo vegetal);
Clivagem meroblástica: quando ocorre uma divisão incompleta e em uma região
específica da superfície do ovo.
Forma-se um blastodisco no pólo animal;
Tipo de ovo: macrolécitos (grandes e com muito vitelo com relações de volume
desiguais).
Ruppert et al., (2005) As primeiras divisões são denominadas clivagens e as células resultantes
conhecidas como blastómeros.
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3.1. Ontogenia e Filogenia
O desenvolvimento dos metazoários ocorre por meio de vários estágios cujas variações sofrem
pressões pela selecção natural. Desta forma, durante o período de irradiação dos metazoários
essas variantes originaram formas que se adaptaram ao ambiente e produziram os grupos
taxonómicos que conhecemos actualmente. Apresentamos aqui os conceitos de ontogenia e
alguns exemplos que ilustram o processo. (Ruppert et al., 2005).
São animais invertebrados que se caracterizam por apresentarem as patas articuladas. São
triblásticos, celomados com simetria bilateral, protostómios e neuromérios, metamerizados.
Habitam todos os ambientes, sendo considerado o filo com maior número de representantes.
Alguns zoólogos admitem que o mundo fosse adaptado aos artrópodes devido ao seu volume de
indivíduos. (Ruppert et al., 2005).
Apresentam o corpo dividido em três partes: Cabeça, tórax e abdómen. A cabeça e o tórax podem
estar fundidos em uma estrutura denominada de cefalotórax, sendo então agrupados em duas
partes: Cefalotórax e abdómen.
Importante destacar nesse caso o grave erro de muitas pessoas em afirmar que não comem a
“cabeça do camarão”. Realmente essas pessoas têm razão, pois o camarão não tem cabeça como
muitos acham, mas sim cefalotórax (Ruppert et al., 2005).
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Isto quer dizer que, os artrópodes crescem, estabilizam e, voltam a crescer quando destroem o seu
exosqueleto quitinoso (ou calcário, como no caso de alguns crustáceos). Esse fenómeno acontece
devido a um hormônio conhecido como ecdisona (Ruppert et al., 2005).
Quando o exosqueleto for mudado, o artrópode fica vulnerável, pois seu exosqueleto torna-se
maleável. Esse novo exosqueleto é denominado de exúvia, e vai se tornar rígido com o passar do
tempo
Possuem corpo segmentado em cabeça, tórax e abdome, que podem estar fundidos em
alguns grupos.
A excreção ocorre por meio de glândulas coxais, também chamadas de glândulas verdes,
dos túbulos de Malpighi.
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A respiração é realizada pelas traqueias, brânquias, pulmões foliáceos, bem como
directamente pela superfície do corpo.
Apresentam um sistema circulatório aberto, no qual o sangue circula, ora por vasos, ora
por lacunas do corpo. Possuem também um coração dorsal e hemoglobina.
Esses animais estão classificados em cinco grupos: insectos, crustáceos, aracnídeos, diplópodes e
quilópodes. Entre esses, o mais diverso é o grupo dos insectos. Os artrópodes apresentam grande
importância, pois nesse grupo podemos encontrar desde organismos transmissores de doenças a
organismos responsáveis pela polinização de diversas espécies.
Ferreira J. N. (2010). Os artrópodes podem ser classificados em cinco grupos, como veremos a
seguir.
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Insectos: o grupo mais diverso entre os animais. Apresentam o corpo dividido em cabeça,
tórax e abdome. Possuem um par de antenas e três pares de patas no abdome, além de
asas. As suas peças bucais podem apresentar-se de diversas formas, dependendo de seus
hábitos alimentares, como aparelhos mastigadores (adaptados a cortar e manipular o
alimento) e aparelhos sugadores (adaptados para a sucção de líquidos). A respiração é
traqueal. Geralmente apresentam desenvolvimento indirecto e são encontrados nos mais
diversos ambientes, desde terrestres a aquáticos. Entre seus inúmeros representantes,
podemos citar as borboletas, besouros, joaninhas, abelhas, pulgas, libélulas, cupins,
piolhos e mosquitos.
O olho composto ou facetado é próprio dos insectos e de alguns animais marinhos. Cada olho
composto é formado por pequenas facetas receptoras de luz chamadas omatídios.
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Ex.: a libélula 28.000 omatídios, a mutuca 7.000 omatídios, a mosca 4.000 omatídios e a
formiga subterrânea 6 omatídios; Na extremidade de cada omatídio está a córnea, e logo
abaixo o cone cristalino, que atuam como lentes para focalizar os raios luminosos para o
rabdoma (elemento fotossensível).
Cada omatídio capta uma imagem diminuta do campo visual a sua frente que é transmitida
através de fibras nervosas até o cérebro, onde forma, juntamente com as imagens dos outros
omatídios, um mosaico que é a imagem global.
Os dois olhos compostos ou facetados são formados por unidades menores, denominadas de
omatídios, que na presença da luz alta cada omatídio capta parte da imagem (formação de
imagem parcial), que são levadas ao cérebro e formam a imagem global de carácter único.
Na presença da luz baixa cada omatídio forma uma imagem, originando em cada olho composto
uma média de quatro mil imagens, aumentando a percepção do artrópode, que conseguirá
inclusive enxergar em 360º. O pigmento rodopsina é o pigmento relacionado à visão dos insectos
(Ruppert et al., 2005).
São olhos apenas receptores de luminosidade, isto é, captam luminosidade, mas não conseguem
formar imagens. (Nielsen, 1995).
Actualmente, a expansão da fronteira agrícola, é considerada uma das causas mais importantes da
perda da biodiversidade. As áreas de monocultivos crescem a cada ano e concomitantemente
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aumentam a demanda de insumos que geram impactos negativos sobre a biodiversidade do
ambiente, por exemplo, fertilizantes, herbicidas e insecticidas (Sánchez et al. 2013).
Buzzi e MiyazakI, (1993), Os artrópodes correspondem a 75% dos animais sobre a terra, sendo
que destes 89% são insectos dessa forma, a importância da preservação e conservação desse
grupo de animais torna-se necessário até mesmo nos ambientes manejados pelo homem, por
exemplo, em sistemas agro-florestais.
Segundo Thomazini e Thomazini (2000), os insectos são mais susceptíveis às acções antrópicas
porque esses animais ocorrem em densidades populacionais relativamente baixas. Outro factor
que indica essa maior susceptibilidade é o fato das populações de insectos participarem de
interacções ecológicas estreitas e de certa forma complexas tanto ao nível interespecífico como
intra-específico.
Além disso, o planeamento de cultivos em sequência temporal ou espacial pode permitir que os
agentes de controlo biológico residentes no local mantenham sua população alta sobre os
hospedeiros ou presas alternativas e persistir nos ambientes agrícolas de maneira efectiva e
permanente.
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Também, outras espécies de animais tanto invertebrados como vertebrados, desempenham seus
serviços ecológicos que são essencialmente importantes na manutenção do equilíbrio ecológico
do ambiente. Dessa forma, um bom planeamento envolve a manutenção de vegetação natural
perto de áreas cultivadas, visando à diversificação e o aumento da eficiência dos serviços
ecológicos de todos os organismos do ambiente.
Assim, observa-se que a comunidade de insectos cumpre papel importante como indicadores do
equilíbrio ecológico nos agro-ecossistemas, devido ao seu ciclo de vida ser fortemente
influenciado pela estrutura e qualidade do habitat.
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CONCLUSÃO
Biodiversidade, ou diversidade biológica, pode ser definida como a variabilidade entre os seres
vivos de todas as origens, a terrestre, a marinha e outros ecossistemas aquáticos e os complexos
ecológicos dos quais fazem parte.
A importância dos artrópodes (cadeia alimentar, pragas agrícolas, vectores de doenças, uso na
alimentação humana, produção de mel e seda e por fim, artrópodes como bioindicadores)
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Referencia Bibliográfica
Brusca, R.C. & Brusca, G.J. (1990). Invertebrates. Sanderland, Massachussets: Sinauer
Associates Inc.. 922p.
Eric, H.D.; Peterson, K.J. & Cameron, R.A. (1995). Origin of Bilaterian Body Plans: Evolution
of Developmental Regulatory Mechanisms. Science. v. 270, p. 1319-1325.
Hickman, C. P., Roberts, L. S., Larson, A. (2004). Princípios integrados de Zoologia. (11ª Ed).
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro: p. 846
Nielsen, C. (1995). Animal evolution: interrelationships of the living phyla. Oxford: Oxford
Univerdity Press.
Ruppert E. E., Barnes, R.D. & Fox, R. S. (2005). Zoologia dos Invertebrados: Uma Abordagem
Funcional-Evolutiva. (7 ed). Editora Roca. Rio de Janeiro: p. 1168.
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