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Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico (expressão
2.0
escrita cuidada,
coerência / coesão
Análise e textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos paragrafo,
Formatação 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................3
1.1.Objectivos.............................................................................................................................3
1.1.1.Objectivo geral...................................................................................................................3
1.1.2.Objectivos específicos.......................................................................................................3
1.2.Metodologia..........................................................................................................................3
2.MICROBIOLOGIA.................................................................................................................4
2.1.Microbiologia de Alimentos.................................................................................................4
3.1.Microrganismos deteriorantes...............................................................................................5
3.2.Microrganismos patogênicos................................................................................................5
4.1.Deteriorantes:........................................................................................................................6
4.2.Patogénicos:..........................................................................................................................6
4.3.Indicadores:...........................................................................................................................6
5.1. A água.......................................................................................................................8
5.2.Enterobactérias......................................................................................................................8
5.3.Escherichia coli.....................................................................................................................8
6.2.1.Coliformes........................................................................................................................10
6.2.2.Enterococcus spp.............................................................................................................11
6.2.3.Bactérias mesófilos totais................................................................................................11
6.3.1.Factores intrinsecos..........................................................................................................12
6.3.2.Fatores extrincecos...........................................................................................................13
CONCLUSÃO..........................................................................................................................14
Referência bibliográfica............................................................................................................15
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como tema: Qualidade microbiológica do ambiente, alimentos e
água, numa indústria Alimentar” A Microbiologia é classicamente definida como a área da
ciência que dedica-se ao estudo de organismos que somente podem ser visualizados ao
microscópio.
Com base neste conceito, a microbiologia aborda um vasto e diverso grupo de organismos
unicelulares de dimensões reduzidas, que podem ser encontrados como células isoladas ou
agrupados em diferentes arranjos. Assim, a microbiologia envolve o estudo de organismos
procarióticos (bactérias, archaeas), eucarióticos (algas, protozoários, fungos) e também seres
acelulares (vírus).
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Compreender Qualidade microbiológica do ambiente, alimentos e água, numa
indústria Alimentar.
1.1.2. Objectivos específicos
Difinira microbiologia dos alimentos;
Identificar microrganismos indicadores de qualidade de alimento ou água;
Discutir a importância dos microrganismos em alimentos e como esses
microrganismos atuam nos alimentos
Descrever os microrganismos indicadores de qualidade de alimento ou água
1.2. Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho para além dos conhecimentos práticos que possuímos,
baseamo-nos na pesquisa bibliográfica, onde trouxe-se interpretações sólidas e fundamentadas
por diferentes autores de destaque que debruçaram sobre o tema em alusão e também
recorremos a pesquisa documental, para recolher informações em diversos relatórios,
monografias e teses de doutoramento.
O trabalho está organizado em quatro partes, nomeadamente a introdução, onde de forma
objectiva apresentaremos o que pretendemos investigar, a parte de apresentação responsável
pela definição, e descrição do tema; a conclusão, onde de forma mais sintética traremos as
ideias essenciais da nossa investigação e referências bibliográficas, para alistamento das
obras usadas na produção do trabalho.
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2. MICROBIOLOGIA
Madigan, Martinko, Dunlap, e Clark, (2010). O termo microbiologia vem do grego mikros,
que significa pequeno e bio e logos, “estudo da vida”. Dessa forma, essa área da Biologia
pesquisa todos os aspectos dos microrganismos, como o modo de vida, fisiologia,
metabolismo, além das relações com o meio ambiente e demais espécies.
Com base neste conceito, a microbiologia aborda um vasto e diverso grupo de organismos
unicelulares de dimensões reduzidas, que podem ser encontrados como células isoladas ou
agrupados em diferentes arranjos. Assim, a microbiologia envolve o estudo de organismos
procarióticos (bactérias, archaeas), eucarióticos (algas, protozoários, fungos) e também seres
acelulares (vírus) (Franco & Landgraf, 2005).
A microbiologia dos alimentos é a parte da microbiologia que trata dos processos em que os
microorganismos influenciam nas características dos produtos de consumo alimentício
humano ou animal (Franco, 2005).
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Outro benefício importante tem relação com a tecnologia de alimentos, por meio dos
processos de conservação e fermentação dos produtos alimentícios. Além disso, a
possibilidade de evitar patologias nos animais, bem como a microbiologia do solo, que
permite a conservação dos factores biológicos e uma degradação menor do solo, também
foram importantes para a evolução de todos os seres vivos que compõem o planeta.
Dentro desse grupo nós temos os microrganismos conhecidos como indicadores, ou seja,
microrganismos indicadores das condições higiénico-sanitárias do processamento e
armazenamento dos alimentos, que são normalmente associados a microrganismos de origem
intestinal. Por exemplo, a presença de coliformes em alimentos tratados termicamente é um
indicativo de tratamento térmico inadequado ou contaminação ao tratamento térmico
(Forsyth, 2002).
São microrganismos que podem representar riscos à saúde tanto do homem como de animais,
promovendo intoxicação e/ou infecção, principalmente no trato gastrointestinal. A maioria
dos surtos de doenças transmitidas pelos alimentos é decorrente da manipulação e preparação
inadequada dos alimentos. Os principais microrganismos patogénicos transmitidos pelos
alimentos são: Salmonella sp, Listeria monocytogenes, Clostridium botulinum, Clostridium
perfringens, Bacillus cereus e Staphilococcus aureus (Madigan et al., 2014).
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3.3. Microrganismos benéficos aos alimentos
Essas classificações são definidas de acordo com os efeitos que os microrganismos podem
causar, podendo ter tanto efeitos deletérios, como benéficos na qualidade e segurança dos
alimentos. São elas:
4.1. Deteriorantes:
São microrganismos que causam alterações indesejáveis nos alimentos, tornando-o inaceitável
para consumo humano. A deterioração resulta em alterações de cor, odor, sabor, textura e
aspecto do alimento, sendo uma causa importante de perda econômica. Os principais
microrganismos causadores de deterioração são bolores, leveduras e bactérias.
4.2. Patogénicos:
Microrganismos que quando estão presentes nos alimentos, não causam alterações nos
mesmos, mas que consumidos podem apresentar riscos a saúde. As características da
sintomatologia dependem do microrganismo em questão e do indivíduo que consumiu.
4.3. Indicadores:
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Zan, et. al. (2018) São grupos ou espécies de microrganismos que quando presentes no
alimento podem indicar presença de contaminação fecal, provável presença de patógenos,
deterioração potencial do alimento ou condições sanitárias durante o processamento ou
armazenamento. Para ser considerado indicador existem algumas condições ideais que devem
ser estudas, como por exemplo, o microrganismo deve ser detectado e contado facilmente,
podendo ser diferenciado claramente de outros microrganismos.
Como exemplos temos as leveduras que estão presentes no processo de fermentação de pães,
cervejas entre outros alimentos.
Com isso, entendemos que a Microbiologia de Alimentos pode englobar microrganismos que
irão dar garantia de inocuidade, bem como sua vida útil, processamento de produtos
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tradicionais e desenvolvimento de novos produtos alimentícios, como também podem causar
doenças transmitidas por alimentos (DTA).
Neste último caso, medidas de controlo e prevenção devem ser estabelecidas e, para isso, é
importante o conhecimento das características gerais dos microrganismos infecciosos.
5.2. Enterobactérias
A Escherichia Coli foi reconhecida como patógeno de origem alimentar em 1971, quando
queijos importados foram comercializados em quatorze estados americanos, provocando
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aproximadamente quatrocentos casos de gastrenterite devido à contaminação por uma
linhagem enteroinvasiva. (Jay, 2005).
É uma bactéria do grupo coliforme que fermenta a lactose e o manitol, com produção de ácido
e gás a 44,5 °C em 24 horas, produzindo a partir de triptofano, oxidase negativa, não hidrolisa
a ureia e apresenta actividade das enzimas beta-galactosidase e beta-glucoronidase, sendo
considerado o mais específico indicador de contaminação fecal recente e de eventual presença
de organismos patogênicos. (Batista, 2012).
A Escherichia Colié uma bactéria comensal que coloniza o sistema gastrintestinal, do homem
e de animais. Existem estirpes que adquiriram fatores de virulência que permitem a infecção
de indivíduos saudáveis. (Silveira, 2013).
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necessidade de ingestão de células viáveis, pois a própria toxina é responsável pelo
sintoma.
6.2.1. Coliformes
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A presença de coliformes totais é frequentemente atribuída às práticas precárias de higiene no
processo de manipulação (Moreno et al., 1999).
Para além de ser classificada como indicador de contaminação, a Escherichia coli classifica-se
como agente patogênico para o homem (Insalata, 1973). A doença causada por este agente é
designada de síndrome hemolítico-urêmica (SHU). Esta doença pode pode destruir as células
vermelhas e causar insuficiência renal principalmente em crianças com menos de 5 anos. A
maioria das pessoas que têm a SHU podem consistir em urina menos frequente e sensação de
cansaço. AEscherichia coli transmiti-se através de alimentos contaminados que não foram
pasteurizados, lavados ou devidamente cozinhados, bem como fezes de uma pessoa infectada
que não lavou bem as mãos com água e sabão após usar o banheiro (Boston Public Health
Commission, 2014).
As bactérias do género Enterococcus spp são cocos gram-positivos, catálase negativo com
capacidade de crescer entre 5 e 500C, a temperatura óptima é de 44 ± 0.50C em condições
aeróbicas embora o desenvolvimento possa também ocorrer em condições anaeróbicas
(Barros, 2014). Possuem duas espécies representativas, Enterococcus faecalis e Enterococcus
faecium e o principal habitat é o trato gastrointestinal, porém, pode ser encontrado na
cavidade oral, vesícula biliar, vagina, uretra masculina, no solo, em alimentos e na água
(Horner et al., 2005).
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indicadores microbiológicos da qualidade dos alimentos, indicando condições higiénico-
sanitárias durante a cadeia de produção (Silva, 2012).
A sua presença em alimentos, traz como consequências perdas económicas e riscos à saúde do
consumidor.
São bacterias responsaveis pela deterioração dos alimentos conservados sob refrigeração (Jay,
2005).
6.3. Fatores que influenciam na multiplicação microrbiana
A qualidade microbiológica dos alimentos está condicionada, primeiro, à quantidade e ao tipo
de microrganismos inicialmente presentes (contaminação inicial) e depois à multiplicação
destes germes no alimento. A qualidade das matérias - primas e a higiene (de ambientes,
manipuladores e superfícies) representam a contaminação inicial. O tipo de alimento e as
condições ambientais regulam a multiplicação. Os factores inerentes ao alimento podem ser
também chamados de parâmetros intrínsecos, como por exemplo, o pH e a actividade de água
(Aa) e aqueles inerentes ao ambiente de parâmetros extrínsecos, como a temperatura, a
umidade relativa (UR) e a presença de gases. Tais factores podem ser óptimos ou limitantes,
interferindo sobremaneira na multiplicação de microrganismos, inclusive os patogénicos
transmitidos por alimentos, causadores principalmente de infecções e intoxicações de origem
alimentar.
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Silveira, L; Marques, A; Machado, J. (2013) O valor absoluto de actividade de água fornece
uma indicação segura do teor de água livre do alimento, sendo esta a forma ideal de água
usada pelos microrganismos. As bactérias são usualmente mais exigentes quanto a
disponibilidade de água livre, seguida das leveduras e dos bolores. Algumas espécies de
bolores destacam-se pela elevada tolerância à baixa Aa.
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Referência bibliográfica
Evangelista, J. (2005). Tecnologia de Alimentos. (2º edição). Livraria Atheneu Editora. São
Paulo, 652 p.
Forsyth, S.J. (2002). Microbiologia da segurança alimentar. Porto Alegre Porto Alegre:
Artmed.
Franco, B. D. G. M.; Landgraf, M. (2005). Microbiologia dos Alimentos. Ed. Atheneu, São
Paulo, 182 p.
Gorgaud, L. (1975). Microbiologia prática. Editora Edgard Blucher Ltda, São Paulo.
Madigan, M.T.; Martinko, J.M.; Dunlap, P.V.; Clark, D.P. (2010). Microbiologia de Brock.
12. ed., Porto Alegre: Artmed, 1160 p.
Santos, José Ozildo dos et.al. (2013). A qualidade da água para o consumo humano: Uma
discussão necessária. Revista brasileira de Gestão Ambiental-RBGA. Pombal, v. 7, n.
2, p. 19-26.
Zan, Renato André et. al. (2018). Análise microbiológica de amostras de água de poços rasos
localizados no município de Buritis, Região do vale do Jamari, Rondônia, Amazônia
Ocidental. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental,
Cascavel, v. JAY, James M. (2005). Microbiologia de Alimentos. (6. Ed). Porto
Alegre: Artmed.
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