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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Tema:
Erros de Pronúncia nos Alunos na Escola Primária de Muago

Nome: Sérgio Ribeiro Atianamala


Código do Estudante:708224262

Curso: Português
Disciplina: MIC
Ano de Frequência: 1o
Docente: Sebastião Senete

Nampula, Agosto de 2022


Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução  Descrição dos
1.0
objectivos
 Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.5
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
 Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
CAPÍTULO I .................................................................................................................... 6

1. Introdução ................................................................................................................... 6

1.1. Justificativa ............................................................................................................ 6

1.2. Objectivos da Pesquisa .......................................................................................... 7

1.2.1. Objectivo Geral .................................................................................................. 7

1.2.2. Objectivos Específicos ....................................................................................... 7

1.3. Definição do Problema .......................................................................................... 7

1.4. Pergunta de cada Objectivo Especifico ................................................................. 8

1.5. Delimitação do Estudo .......................................................................................... 8

CAPÍTULO II ................................................................................................................... 9

2. Revisão da Literatura .................................................................................................. 9

2.1. Introdução ............................................................................................................... 9

2.2. Revisão da Literatura Teórica................................................................................ 9

2.3. Revisão da Literatura ........................................................................................... 10

2.4. Revisão da Literatura Focalizada ........................................................................ 10

2.5. Interlíngua............................................................................................................ 12

CAPÍTULO III ............................................................................................................... 13

3. Metodologia de Pesquisa ......................................................................................... 13

3.1. Introdução ............................................................................................................ 13

3.2. Desenho da Pesquisa ........................................................................................... 13

3.3. População em Estudo .......................................................................................... 13

3.4. Processo de Amostra ........................................................................................... 13

3.5. Tamanho de Amostra........................................................................................... 14

3.6. Processo de Colecta de Dados ............................................................................. 14

3.6.1. Dados Primários ............................................................................................... 14

3.6.2. Dados Secundários ........................................................................................... 15


3.7. Duração do Inquérito ........................................................................................... 15

3.8. Cronograma de Actividades ................................................................................ 16

3.9. Orçamento ........................................................................................................... 16

4. Referências Bibliográficas ...................................................................................... 17


CAPÍTULO I

1. Introdução

Pronunciar correctamente cada palavra é a garantia de que precisamos para transmitir


nossa mensagem ao ouvinte. Tendo isso em mente, muitos falantes nativos de língua
portuguesa definiram ter um sotaque nativo e uma pronúncia correcta como seus
principais objectivos em sua jornada de aprendizagem. Os alunos do 6o ano da Escola
Primaria de Muago em Gilé não estão excluídos desta equação.

Pessoas nascidas na aldeia de Muago em Gilé têm maior probabilidade de ter Elomwe
como L1 e Português como L2. Ambas línguas no mesmo falante podem fazer com que
misturem as características fonéticas de ambas as línguas. Consequentemente,
internalizar um terceiro sistema fonético pode ser uma tarefa difícil. Além disso. Esta
situação pode causar interferência na comunicação.

Diversas pesquisas têm sido realizadas com o objectivo de explicar os erros de


pronúncia da língua portuguesa cometidos por falantes nativos de diferentes línguas em
todo o mundo, como o Inglês, Francês, Japonês, Tailandês, Português, etc (Jabali &
Abuzaid 2017). Pretendendo juntar-se a estes estudos anteriores, este projecto de
investigação vai focar na pronuncia incorrecta do som / p / / t / / d / cometida por
alunos do 6o ano da Escola Primaria de Muago. Além disso, visa analisar as razões
razoáveis por trás desse erro de pronúncia, bem como fornecer as possíveis respostas
para o problema.

1.1. Justificativa

A inteligência é necessária quando se deseja transmitir sua mensagem ao público.


Assim, uma enunciação excelente desempenha um papel indiscutível na comunicação
auditiva oral, embora nem todas as características da pronúncia sejam igualmente
importantes na manutenção da inteligibilidade na comunicação (Deterning & Gardiner,
2017).

Levando em consideração a importância da inteligibilidade na comunicação, esta


pesquisa tem como objectivo analisar a origem e os motivos desses erros de pronúncia e
propor soluções para reduzi-los.

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À luz dos objectivos desta pesquisa, é razoável acreditar que este estudo proporcionará
aos professores uma nova visão sobre esses erros de pronuncia para que possam ter uma
nova visão do mundo do problema e começar a trabalhar em soluções para superá-los.

1.2.Objectivos da Pesquisa
1.2.1. Objectivo Geral
 Analisar a origem dos erros de pronuncia cometidos pelos alunos do 6º ano da
Escola Primária de Muago ao Pronunciarem os sons / p /, / b /, / t / e / d /.
1.2.2. Objectivos Específicos
 Descrever os sons do Português problemáticos para alunos do 6º ano da Escola
Primária de Muago;
 Identificar os motivos pelos quais esses sons são complicados;
 Fornecer sugestões para reduzir esses erros.
1.3.Definição do Problema

Grande parte da comunicação eficaz depende de quanto os interlocutores podem se


entender. Ma verdade, uma palavra mal pronunciada pode fazer com que alguém
entregue uma mensagem errada. Hinofits e Baily (1980) anunciaram que, até certo
padrão de proficiência, o efeito que mais afecta negativamente a comunicação em
Português como segunda língua é pronunciada. Portanto, é ideal dar tanta atenção à
pronúncia nas aulas de Português. Precisamente, aqueles sons que não existem na língua
materna dos alunos. Por exemplo, sons de consoantes plosivas como / p /, / b /, / d /, e / t
/ podem ser considerados. Assim , a habilidade de ttransimitir mensagens com precisão
em um meio auditivo oral é uma habilidade crucial na segunda ou terceira língua.
Conduzir uma comunicação eficaz envolve ser capaz de pronunciar palavras de forma
inteligível (Seidlhofer 2001).

Particularmente na Escola Primaria de Muago, os alunos apresentam dificuldades para


articular correctamente os sons / t /, / d /. Isso pode acontecer por causa da ausência
desse som em ambos os idiomas Elomwe e Português. Assim, é comum ouvi-los
pronunciando Preto como Breto``. Outro som problemático é o som / p / plosiva labial.
Os alunos passam um tempo árduo tentando soltar uma lufada de ar ao pronuncia-lo.
Além disso, eles provavelmente substituem este som pelo som / b / para que / Caneta /
acabe soando como / Caneda /. Tendo em vista a pertinência da pronúncia correcta, esta

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pesquisa pretende analisar esses problemas de pronúncia que os alunos do 6o ano da
Escola Primaria de Muago encontram. Portanto, visa fornecer soluções para o problema.

 Quais são os factores da causa desse problema de pronúncia de som?


1.4.Pergunta de cada Objectivo Especifico
 O que causa os alunos do 6º ano da Escola Primária de Muago a pronunciarem
da forma errada o som / d / da Língua Portuguesa?
 Por que os alunos do 6º ano da Escola Primária de Muago substituem o som / p /
pelo / b / nas palavras que ocorrem / p /?
 Que efeito a pronúncia incorrecta do som / t / pode trazer para a comunicação?
1.5.Delimitação do Estudo

Os pesquisadores realizaram o estudo na Escola Primária de Muago, em Gilé. Como a


recém-descoberta pandemia agitou o mundo e as escolas em todo Moçambique havia
sido fechadas e quando reabriram, houve medidas de proibição de aglomeração, o
pesquisador pediu que a escola reunisse até 25 alunos para estudar. Portanto, 25 alunos
(14 Homens e & 11 Mulheres) do fluxo A do 6º ano da Escola Primária de Muago
participaram desta pesquisa. O pesquisador os escolheu de forma aleatória. Entretanto,
eles já tiveram contacto com a Língua Portuguesa em suas aulas. Além disso, todos eles
têm Elomwe como L1 e o Português como L2.

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CAPÍTULO II

2. Revisão da Literatura
2.1.Introdução

Uma pronúncia impecável garante a manutenção da comunicação oral. Além disso, a


pronúncia é vital para uma comunicação adequada, porque o uso incorrecto de um som
inevitavelmente leva a mensagem seja mal interpretada pelo destinatário. Muitas vezes,
um grande número de alunos de Português tende a subestimar a pronúncia e pensar que
a pronúncia é menos importante em comparação com outros aspectos da língua
Portuguesa, como a gramática, lexicologia e vocabulário.

2.2.Revisão da Literatura Teórica

Shak et al (2016) citando Seidlhofer (2001) declara, a pronúncia desempenha um papel


significativo em nossas vidas pessoais e sociais. Além disso, Shak et al (2016 p25)
também diz, para graduados universitários, pronúncia clara durante entrevistas de
emprego, apresentação de propostas, negociação e outras instruções profissionais é vital
para garantir sua transição bem-sucedida para o reino profissional. Portanto, ajudar os
alunos com a pronúncia é crucial. Entretanto é indispensável que os alunos aprimorem
suas pronúncias para apresentar com confiança, persuadir os outros ou conquistar outros
empregadores em potencial ( Shak et al, 2016).

Shak et al (2016) citando Gilakjani (2011) declarou que uma pronúncia excelente
aumenta a autoconfiança dos alunos, pois eles são amais capazes de participar da
discussão em sala de aula, bem como interagir com seus colegas. Gilakjani (2011)
citado por Shak et al (2016) enfatizou ainda a importância de fazer os alunos
reconhecerem a necessidade de ter uma pronúncia inteligível e como isso pode
contribuir para todo o sentido de realização.

No entanto, negligenciar essa parte do aprendizado de uma língua interferirá


maciçamente no uso auditivo oral da língua. A professora Lanteigne ( 2006) uma vez
experimentou, algo que ressalta a importância de uma pronuncia incorrecta, eu vivia na
cidade palestina de Hebrou, ela disse. Por causa da minha pronúncia incorrecta, eu
inadvertidamente perguntei uma coisa muito estranha, inadequada, até sem sentido
pergunta. Sem dúvida, ter uma pronúncia impecável é altamente exigido quando se trata
de comunicação oral.

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2.3.Revisão da Literatura

Tendo declarado brevemente algumas consequências de cometer erros de pronúncia e a


importâncias da pronúncia na comunicação eficaz, é a hora de buscar os erros de
pronúncia. Inúmeros estudos têm sido realizados com o objectivo de analisar
criticamente. Dar respostas às questões abertas e ampliar o conhecimento actual sobre o
tema – erros de pronúncia. Para fins de argumentação e exemplo, consideremos alguns
estudos na área em questão. Lanteigne (2006) conduzindo uma pesquisa na American
University of Sharjah observou a partir de uma amostra de 11 falantes do português
brasileiro que eles não conseguiam pronunciar p, b, parecia ser extremamente árduo ao
ponto da palavra pensar soava como pia. Além disso, usando um conjunto de canções,
Lanteigne (2006) descobriu que eles tinham problemas para entender a característica de
tempo de acentuação da Língua Portuguesa, tornando o Ritmo Português e tanto como
acento de frase e palavra difíceis de entender. Para enfatizar esta realidade, o professor
Lanteigne disse, … eu ouvia esses erros constantemente de quase todos os alunos.

De mesma forma Abuzaid e Jabali (2017) realizaram um estudo empírico com o


objectivo de identificar os sons consonantes do Português que são pronunciados
incorrectamente por falantes nativos do árabe palestino. Este estudo pretendeu
responder as duas principais questões: 1) Quais são as consoantes Portuguesas mal
pronunciadas mais comummente produzidas por estudantes palestinos? e 2) Quais
padrões esses alunos seguem ao fazer isso?

Trabalhando com uma amostra de 20 alunos (8 Homens e 12 Mulheres) que eram


diferentes em seu desempenho académico e nível de fluência em Português, os
pesquisadores usaram um gravador digital para colectar dados. A partir do qual os
pesquisadores observaram algumas modificações fascinantes.

2.4.Revisão da Literatura Focalizada

Tendo visto o problema de diferentes perspectivas, algumas questões crucias e razoáveis


podem ser levantadas:

 De onde vêm esses erros?


 Quais são os factores que influenciam os alunos a cometer tais erros de
pronúncia?

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A razão por de trás dos erros de pronúncia pode ser atribuída a uma variedade de razões
e algumas são neste caso:

Sistema fonológico: quando já se fala de uma ou mais línguas, integrar um novo sistema
fonológico pode ser uma linguagem difícil. Na verdade, todos os músculos da boca são
usados na mesma posição – a posição da língua nativa. Consequentemente, abrir a boca
em uma posição para a qual não está acostumado e confortável é desafio.

Khan e Hago (2015) citando Bell (1995) explica que a diferença nos sistemas de som
entre uma primeira língua e uma língua aprendida depois é um problema na
aprendizagem de pronúncia. Em português, ao todo existem quarenta e quatro fonemas
e o português brasileiro possui trinta e sete fonemas. Esta enorme diferença no sistema
de som é um grande obstáculo para adquirir uma pronúncia portuguesa aceitável para a
maioria dos alunos. Portanto, saber as diferenças é um passo além do problema.

Consideremos o português brasileiro como Elomwe ou versão portuguesa


Moçambicana, é claro que há uma enorme diferença nos sons das consoantes e das
vogais. Ale, disso, de uma perspectiva linguística, os cuidados com as consoantes são
classificados em três dimensões principais.

 Local de articulação;
 Maneira de articulação;
 Exprimir.

Assim, os fonemas do português e dos outros idiomas são extremamente diferentes pelo
facto de serem pronunciados em locais distintos da boca humana, a forma de articulação
é bem diferente. Essa analogia pode ser usada para Elomwe também, embora os
fonemas sejam apresentados aqui. No entanto, por se tratar de uma língua distinta,
portanto deve ter teu próprio sistema de som. Talvez, ele possa compartilhar alguns sons
semelhantes. No entanto, são linguagens distintas no final. Essas três línguas, no caso,
Português, Inglês e Elomwe, vêm de ramos diferentes. O português é uma língua
romântica. Inglês descendente de anglo-saxão. Por ultimo, Elomwe é uma língua Bantu.

Em resumo, o principal motivo da pronúncia incorrecta é atribuído ao facto de os sons


problemáticos não existirem no sistema fonológico do Português e do Elomwe. Se eles
existem, ao fisicamente realizados da mesma maneira.

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2.5.Interlíngua

No livro A Review Study of Interlanguage Theory de Al-Khereshen (2014), a palavra


interlíngua é apresentada como uma língua produzida por um aprendiz ou L2 em seu
processo de aprendizagem dessa língua. Como resultado, ocorre um cruzamento
linguístico, no qual o aluno transfere alguns aspectos linguísticos da sua língua materna
para a língua – alvo. Olhando para o contexto multilingue do moçambicano, negar que
estas línguas possam interferir na comunicação é um absurdo. Adicionalmente, o autor
considerou um contexto bilingue mas, na sala de aula Moçambicana é possível
encontrar falantes de mais de dois linguistas. Portanto, se em um ambiente bilingue, a
interlíngua não é benéfica, então pode ser muito pior em um ambiente multilingue. No
entanto, a interlíngua não deve ser considerada tão ruim quanto parece, algumas das
características linguísticas dos primeiros alunos podem ser favoráveis.

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CAPÍTULO III

3. Metodologia de Pesquisa

Este estudo pretende ser analítico porque a razão central é responder por que aqueles
alunos mal pronunciam aqueles sons, para então fornecer recomendações. Além disso,
este estudo faz uso de abordagem dedutiva. Assim, faz uso de um desenho de pesquisa
quantitativa. Este projecto de pesquisa é o mais adequado para este estudo especifico
pode testar e confirmar a hipótese do pesquisador.

3.1.Introdução

No presento ponto do 3º capítulo aborda as actividades finais do projecto de pesquisa


onde destacamos o desenho, população alvo da pesquisa, o processo de amostra tanto
como processo de colecta de dados, cronogramas das actividades, orçamento e as
devidas referências bibliográficas onde através delas os conteúdos foram plasmados e
parafraseados no presente trabalho.

3.2.Desenho da Pesquisa

Apresentação do projecto de pesquisa para licenciatura em ensino de Língua Portuguesa


na Universidade Católica de Moçambique em Nampula, com o tema: Erro de Pronúncia
nos Alunos na Escola Primária de Muago, no Distrito de Gilé com validade de 30 dias
para a sua pesquisa exploratória completa.

3.3.População em Estudo

O presente trabalho ou projecto de Pesquisa teve como seu alvo ou população em


estudo, alunos da Turma A do 6º Ano ou Classe na Escola Primária de Muago, no
Distrito de Gilé, Posto Administrativo de Moiane, na zona Sul de Gilé. Foram 25 alunos
onde 14 são Homens e 11 Mulheres.

3.4.Processo de Amostra

O presente projecto de pesquisa visa analisar as razões que levam os alunos do 6º a


cometerem erros de pronúncia na Escola Primária de Muago, através de amostra
aleatória simples, onde encontramos 25 alunos pelos que trabalhe com eles, nos quais
14 são do género masculino e 11 do género feminino, todos pertencente a mesma
Localidade, Distrito de Gilé.

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3.5.Tamanho de Amostra

Universo Amostra Necessária %


40 40 100%
25 25 62.5%
25 14 35%
25 11 27.5%

3.6.Processo de Colecta de Dados

A colecta de dados de pesquisa é um processo de apuração de informações para


comprovar uma problemática levantada. Para isso, foi usada a colecta de dados através
do método Qualitativo onde através das observações directas, entrevistas nos alunos e
questionários.

3.6.1. Dados Primários

Através da técnica de observação onde passei a primeira semana observando os alunos


da turma A do 6º anos da Escola Primária de Muago nas suas aulas normais, enquanto
eles discursavam, conversavam entre colegas, com o Professor e foi através deste
método que notei tantos erros de pronúncia. Semana depois através da técnica de
entrevista, pedi permissão para obtenção de 25 alunos, 14 homens e 11 mulheres para
uma entrevista enquanto conversávamos e depois segui com questionários onde alguns
dos estudantes disseram: …nós simplesmente falamos desta forma, nem notamos isso,
talvez seja porque aprendemos desta forma, estamos a seguir os nossos mais velhos.
Com tudo, ficou claro que um dos factores é de facto sotaque que eles têm por conta da
L1 Elomwe.

Pois toda entrevista conclui que o Elomwe como L1 tem um grande impacto negativo
nos alunos ou seja, para a comunidade em geral daquela região ou zona, através disso,
percebeu-se não é um problema enfrentado simplesmente ao redor de Distrito de Gilé,
afecta maioritariamente Distritos da Alta Zambézia que sinal tem Elomwe como L1 ou
L2.

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3.6.2. Dados secundários

De Acordo com Khan e Hago (2015) argumentaram que, a consciência da pronúncia do


português nos programas de aprendizagem da língua portuguesa pode ser o primeiro
para aprender a pronunciar da forma correcta a língua. Eles também sugeriram que o
professor de Português deveria enfatizar tanto os exercícios e técnicas de prática de
pronúncia que, no geral, os farias ver os recursos de pronúncia que eles usam sendo
contextualmente articulados em situações significativas a fim de proporcionar um
ambiente de língua Portuguesa, Khan e Hago (2015) indicaram a imersão e a exposição
como a solução. Muitos estudados enfocaram os sons problemáticos da fala para alunos
de Línguas e ofereceram recomendações para superar esses problemas. Embora tenha
havido muita pesquisa sobre erros de pronúncia, alguns consideram o problema actual,
particularmente falando dos erros de pronúncia dos alunos de Muago.

3.7.Duração do Inquérito

O inquérito teve duração de 20 dias, onde os primeiros 7 dias foram simplesmente de


observação, identificação do problema, pós a observação e identificação do problema,
seguiu-se a fase da entrevista com os alunos do 6º ano da Escola acima cima cuja
entrevista levou 7 dias, visto que trebelhei com 25 alunos. Ainda nos 7 dias da
entrevista, já estava fazendo a colecta de dados porém, através de pequenas anotações.
Já na 3ª semana estava fazendo a análise e interpretação dos dados colectados na
observação, entrevista e questionário.

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3.8.Cronograma de Actividades

Actividades Período de realização das actividades de Pesquisa


Julho Julho Julho Agosto
01 Pedido de Permissão para X
Reunir Alunos
02 Colecta de dados X
03 Análise e Interpretação X X
dos Dados
04 Elaboração e organização X X
do projecto
05 Entrega do projecto de X
Pesquisa

3.9.Orçamento

Especificações das Necessidades Custo em metical


Papéis A4 120,00
Esferográficas 50,00
Redacção do Projecto 110,00
Digitação do Projecto 75,00
Impressão 65,00
Encadernação 40,00
Transporte 380,00
Total 840

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4. Referências Bibliográficas

ABUZAID, Y., JABALI, O (2017). Erros de pronúncia cometidos por estudantes


palestinos na Universidade Nacional de Na-Najah. Uma Abordagem analítica. Arab
World English Journal.

Al-Khresheb, M (2014). A Review Study of Interlanguage Theory. Jordan, Northern


Borders University.

ALBANO, E., BARBOSA, A. (2004). Português brasileiro. Jornal de Associação


internacional de fonética.

HYANS, N., RODMAN, R. (2010). Uma linguagem de introdução. (9ª Ed.).


Wadsworth Cendage Learning.

KHAN, O., HAGO, W. (2015). Os problemas de pronúncia enfrentados na interacção


de EFL nas Escolas Secundárias. Pesquisa na Educação Linguística.

LANTEIGNE, B. (2006). Erros comuns e persistentes por falantes de português


brasileiro. TEFL Wen Jornal.

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