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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA


CENTRO DE RECURSOS DE PEMBA

HERBARIO VIRTUAL
Nome do Estudante: Lúcia Tina Ricardo
Nr. do Estudante: 708221044

Curso: Ensino de Biologia


Disciplina: Biologia Sistemática
Ano de Frequência: 2o ano
Tutor: Gisela Guibunda Jossamo

Pemba, Agosto, 2023


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 Índice 0.5
Estrutura
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organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução  Descrição dos
objectivos
1.0
 Metodologia adequada
ao objecto do trabalho
2.0
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos
Conclusão
práticos
2.0
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos gerais Formatação paragrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas

Normas APA 6ª  Rigor e coerência das


Referências
Bibliográficas
edição em citações citações/referências 4.0
e bibliografia bibliográficas

Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor


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ÍNDICE
INTRODUÇÃO................................................................................................................................3

2.REFERENCIAL TEÓRICO..........................................................................................................4

1.2.ESPÉCIES CATALOGADAS...................................................................................................4

2.A CLASSIFICAÇÃO SISTEMÁTICA DAS PLANTAS COLECTADAS.................................5

2.1.Classificação da Goiabeira.........................................................................................................5

2.2.A classificação da bananeira......................................................................................................5

2.3.Classificação da planta...............................................................................................................8

2.4.Classificação da Moringa...........................................................................................................9

2.5.A classificação da Mangueira...................................................................................................10

2.6.A classificação de mamoeiro....................................................................................................10

2.7.Classificação de Cajueiro.........................................................................................................11

2.8.Classificação de Coqueiro........................................................................................................13

2.9.A classificação de acácia..........................................................................................................15

3.RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................................................16

CONCLUSÃO................................................................................................................................18

Referência bibliográfica.................................................................................................................19
INTRODUÇÃO
Um herbário é uma colecção de plantas secas, e “virtual” significa algo que existe em forma não
material. Juntando os dois termos, um “herbário virtual” deveria ser usado para designar uma
colecção de imagens de plantas secas, disponibilizada por meios electrónicos. De fato, o termo
herbário virtual está sendo usado principalmente para providenciar informações sobre plantas,
com ou sem imagens, provenientes do herbário ou não, disponibilizado na internet.

As colecções científicas também constituem em uma valiosa ferramenta para desenvolvimento de


importantes conceitos biológicos na graduação e no ensino básico a partir da manipulação de
plantas e suas estruturas de forma a tornar a aprendizagem significativa, e os herbários são
considerados ferramentas poderosas nas questões de saúde pública e de preservação ambiental
(Martin 2004; Suarez, 2004 & Macdonald, 2011).

Para que o trabalho seja materializado na sua compreensão lentou-se os seguintes objectivos:

Objectivo geral:
 Apresentar Herbário virtual.
Objectivos específicos:
 Conceituar o herbário virtual
 Mencionar as características herbário virtual;
 Descrever as características gerais herbário virtual.
Metodologias.
Ao longo deste capítulo, pretende-se fazer uma pesquisa exploratória e bibliográfica sobre o
tema, ou seja, um levantamento bibliográfico dos principais conhecedores/mentores, e aprofundar
os conhecimentos acerca do herbário virtual, através de uma revisão da literatura, com um
particular destaque para a origem e definição do conceito de herbário virtual, a caracterização
herbário virtual descrever os mesmos.

Quanto a Estrutura, obedece a seguinte forma‫ ׃‬introdução onde contem o tema do trabalho,
objectivos do trabalho, metodologias e estrutura do mesmo; em seguida vem o desenvolvimento
onde vêm abordados os conteúdos essenciais do tema em estudo; a conclusão que contem a
síntese em relação ao tema e por fim a referência bibliográfica onde constam as obras usadas na
elaboração do trabalho.

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2. REFERENCIAL TEÓRICO

Os herbários são espaços que coleccionam, preservam e identificam espécies de plantas e fungos,
bem como o conjunto de informações ecológicas, fisiológicas, taxonómicas, fitogeográficas e
culturais a eles associados (Peixoto, 2013).

Neste sentido, as colecções botânicas depositadas nos herbários, além de serem reconhecidas hoje
por toda a sociedade como prioritárias para se levar a cabo estudos de biodiversidade, manejo
sustentável dos recursos naturais, programas de recuperação ambiental, ecoturismo e outros
(Peixoto, 2003).

Herbário é uma colecção de espécimes vegetais desidratados que, após tratamento adequado, são
mantidos em instalações apropriadas para conservação e ficam dispostos segundo uma dada
classificação. Representa um conjunto de plantas de uma área geográfica limitada (País, região,
estado) ou mesmo a totalidade do globo e que servirão como referência e material de pesquisa
não apenas para estudos taxonómicos, mas também para outras áreas da Ciência que utilizam os
vegetais como objecto de estudo. Possibilita a avaliação de impactos ambientais, a conservação
de materiais históricos e a identificação de espécies. O material vegetal para ser incorporado ao
acervo do Herbário deve ser herborizado, processo que inclui a identificação, prensagem,
triagem, secagem e montagem das exsica-tas.

1.2. ESPÉCIES CATALOGADAS

No levantamento, foram encontradas oito espécies (quatro nativas e seis exóticas), distribuídas
em sete famílias. Essas famílias e a maioria dessas espécies são comuns em alguns bairros de
Chuiba, algures da cidade de pemba.

Assim, o trabalho contribui para a importância de conhecer e identificar a flora do local


urbanizado, o que auxilia para a manutenção do ecossistema local através da arborização urbana

Desta forma, é imprescindível que os alunos conheçam a importância da relação do tipo de


vegetação, nativa e exótica, nas cidades que pode influenciar negativamente ou não no
ecossistema. (Silva & Oliveira, 2020).

A diferença entre o número absoluto das espécies nativas e exóticas demonstra uma valorização
das exóticas na paisagem. Essa substituição promove uma uniformização das vegetações urbanas

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e danos causados pelas espécies exóticas às espécies nativas, por ser potenciais invasoras (Lesse
et al., 2020).

2. A CLASSIFICAÇÃO SISTEMÁTICA DAS PLANTAS COLECTADAS


2.1. Classificação da Goiabeira

Nome científico: Psidium guajava

Common names: Araçá-das-almas, Araçá-goiaba, Araçá-guaçu, Araçá-mirim, Araçaíba,


Araçauaçu, Goiaba-maçã, Goiabeira, Goiabeira-branca, Goiabeira-vermelha, Guaiaba, Guaiava,
Guaiba, Guava, Guiaba, Mepera

Família: Myrtaceae

Categoria: Árvores, Árvores Frutíferas

Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical

Origem: América Central, América do Sul

Altura: 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros

Luminosidade: Sol Pleno

Ciclo de Vida: Perene

Local da foto: Chuiba-Pemba

2.2. A classificação da bananeira

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Nome científico: Musa spp.

Família: Musaceae

Nomes populares: Banana

Nome em inglês: Banana

Origem: provavelmente Ásia

Local da foto: Chuiba-Pemba

A banana (Musa spp.) é uma fruta de consumo universal, sendo umas das mais consumidas no
mundo, e, é comercializada por dúzia, por quilo e até mesmo por unidade. É rica em carboidratos
e potássio, médio teor em açúcares e vitamina A, e baixo em proteínas e vitaminas B e C.
(Martin, 2004).

A banana é apreciada por pessoas de todas as classes e de qualquer idade, que a consomem in
natura, frita, assada, cozida, em calda, em doces caseiros ou em produtos industrializados.

A fruta verde é usada in natura com grande sucesso na desidratação infantil, depois de bem
homogeneizada no liquidificador; seu tanino, revestindo as paredes intestinais e do tubo
digestivo, evita, por acção mecânica, que as células do órgão continuem se desidratando.

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No meio rural é utilizada, ainda verde, como alimento de animais, depois de cozida, para eliminar
o efeito do tanino nos intestinos.

A importância da bananicultura varia de local para local, assim como de país para país.
Por vezes, ela é plantada para servir de complemento da alimentação da família (fonte de
amido), como receita principal ou complementária da propriedade ou como fonte de
divisas para o país. Com frequência, seu cultivo é feito em condições ecológicas adversas,
mas, em vista da proximidade de um bom mercado consumidor, esta actividade se torna
economicamente viável. (Martin, 2004).

Há uma grande diversidade de cultivares, cujos frutos têm vários sabores e utilizações. O porte
das plantas varia de 1,50 m a 8,0 m e seus cachos podem ser compostos por algumas bananas ou
centenas delas.

Merece realçar que seu tronco não é um tronco e, sim, um imbricamento de bainhas de folhas.
Seu período de vida é definido pelo aparecimento do “filhote” na superfície do solo e a sua
colheita ou a seca do seu cacho. Entretanto, sua lavoura é considerada de carácter permanente na
área.

As bananas cultivadas podem ser divididas em duas classes: as consumidas frescas ou


industrializadas e as consumidas fritas ou assadas, que chamamos de bananas de fritar ou da terra.
Na língua espanhola, apenas as bananas do subgrupo Cavendish (“Nanica”, “Nanicão”,
“D”água”, etc.) são chamadas de bananas; as demais são conhecidas por “plátanos”.(Macdonald
& Ashby, 2011).

A Bananeira é uma planta herbácea, caracterizada pela exuberância de suas formas e


dimensões das folhas. Possui tronco curto e subterrâneo, representado pelo rizoma e o
conjunto de bainhas das folhas de pseudocaule. O rizoma constitui um órgão de reserva,
onde se insere as raízes adventícias e fibrosas. Entretanto, no linguajar popular este é
chamado de tronco da bananeira (Macdonald & Ashby, 2011).

A multiplicação da bananeira se processa, naturalmente no campo, por via vegetativa, pela


emissão de novos rebentos. Entretanto, o seu plantio também pode ser feito por meio de
sementes, processo este usado mais frequentemente quando se pretende fazer a criação de novas
variedades ou híbridos. (Macdonald & Ashby, 2011).

A bananeira, como todas as plantas, tem um ciclo de vida definido. Sua fase de gestação
começa com a geração de um proto-rebento em outra bananeira, mas como nos animais, o
início da contagem de sua vida somente se faz com seu aparecimento ao nível do solo.
Com seu crescimento, há a formação de uma bananeira que irá produzir um cacho, cujas
frutas se desenvolvem, amadurecem e caem, verificando-se em seguida o secamento de
todas as suas folhas, quando se diz que a planta morreu. A morte encerra o ciclo de vida, o

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qual também pode ser abreviado com a colheita do cacho, que corresponde ao
“assassinato” da bananeira. (Martin, 2004).

Nome científico: Eugénia sp

Nome popular: Jambeiro

Nomes comuns: jambo amarela, jambo-comum, jambo-da-índia, jambo-verdadeiro, jambo-


cheiroso

Família botânica: Myrtaceae

Origem: índia.

Local da foto: Chuiba-Pemba

2.3. Classificação da planta

Árvore que pode atingir até 15 m de altura. Copa de forma cónica, densa com ramificação
abundante. Folhas de coloração verde-brilhante. Flores grandes, aromáticas, que podem variar de
brancas a róseo-purpúreas de acordo com a espécie. (Drescher, 2001).

 Fruto

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Suarez & Tsutsui, (2004) Forma ovóide de coloração branca, verde, rósea, amarela e vermelho-
escura, com polpa suculenta, de cor branca, envolvendo sementes globosas.

 Cultivo

Não suporta geadas e desenvolve-se em qualquer tipo de solo, desde que permeáveis e profundos.
É cultivado em quase todo Brasil, em regiões de clima quente e húmido. A propagação se dá por
sementes.

Pode produzir por mais de 20 anos. Frutifica de Janeiro a maio. "Esta fruta que vos mostro
é muito estimada nesta terra: veio de Málaca há pouco tempo,porque há muitas naquelas
partes. Mas dizei a que vos parece este pomo, pois é do tamanho deum ovo de pata e
algum tanto maior; já vedes como a cor dele é feita de branco e vermelho, echeira a água
rosada, de maneira que aos dois sentidos é aprazível (Suarez & Tsutsui, 2004).

2.4. Classificação da Moringa

Nome científico: Moringa oleifera

Sinonímia: Moringa moringa, Moringa pterygosperma, Guilandina moringa, Moringa


zeylanica, Hyperanthera moringa

Common names: Moringa, Morangue, Muringueiro, Árvore-rabanete-de-cavalo, Cedro,


Moringueiro, Quiabo-de-quina, Morango, Árvore-dos-milagres

Família: Moringaceae

Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Árvores, Árvores Ornamentais, Folhas e Flores, Frutas
e Legumes, Medicinal, Plantas Hortícolas, Raízes e Rizomas

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Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Semi-árido, Subtropical, Tropical

Origem: Ásia, Himalaia, Índia

Altura: 4.7 a 6.0 metros

Luminosidade: Sol Pleno

Ciclo de Vida: Perene

Local da foto: Chuiba-Pemba

2.5. A classificação da Mangueira

A mangueira é uma árvore frondosa de porte médio a alto, podendo atingir até 30n metros.
Apresenta copa arredondada e simétrica, variando de baixa e densa a ereta e aberta e adquirindo
eventualmente forma piramidal (Moro, Westerkamp & Martins, 2013).

Nome científico: Mangifera indica L.

Família: Anacardiaceae

Gênero: Mangifera (39 espécies)

Espécie: Mangifera indica

Origem: Sul da Ásia

2.6. A classificação de mamoeiro

Nome popular: mamoeiro: mamoeiro das amazonas: mamaozinho

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Nome científico: carica papaya L.

Família: caricaceae

Origem: América tropical.

Local da foto: Chuiba-Pemba

O mamão é o fruto do mamoeiro, sendo encontrado durante todo o ano e, dependendo da


variedade a que pertence, varia o tamanho do fruto, peso, sabor e coloração. o fruto apresenta
polpa, macia, adocicada e bastante aromática, com cor, variando entre amarelo-pálido e o
vermelho, além de diversos tons de laranja e salmão. A casca geralmente é fina, bastante
resistente, aderida a polpa, lisa, de cor verde escura, que vai se tornando amarelada ou alaranjada
à medida que o fruto vai amadurecendo. o formato do mamão também varia dependendo da
espécie (Drescher & Lírio, 2001).

2.7. Classificação de Cajueiro

Nome científico: Cajueiro

Nome Comum: Anacardium occidentale L.

Família: Anacardiaceae

Local da foto: Chuiba-Pemba

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O cajueiro (nome científico Anacardium occidentale) é uma planta da família Anacardiaceae
originária da região nordeste do Brasil, com arquitetura de copa tortuosa e de diferentes portes.
Na natureza existem dois tipos: o comum (ou gigante) e o anão. O tipo comum pode atingir entre
5 e 12 metros de altura, mas em condições muito propícias pode chegar a 20 metros. O tipo anão
possui altura média de 4 metros.

A importância socioeconómica do cajueiro está relacionada principalmente com a produção de


castanha. Os principais produtores de castanha de caju são Índia, Nigéria, Brasil, Tanzânia,
Indonésia, Quénia e Moçambique. Na área industrial, existe também o processamento do
pedúnculo do cajueiro, com uma elevada diversidade de produtos, como é o caso de indústrias de
sumo, cajuína, polpas e aguardentes, bem como de doces e ração.

2.8. A classificação da Laranjeira

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Nome Científico: Citrus sinensis

Nomes Populares: Laranja, Laranjeira

Família: Rutaceae

Categoria: Árvores, Árvores Frutíferas

Clima: Continental, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado, Tropical

Origem: Ásia

Altura: 6 a 9 metros

Luminosidade: Sol Pleno

Ciclo de Vida: Perene

Local da foto: Chuiba-Pemba

2.9. Classificação de Coqueiro

Nome Científico: Cocos nucifera L

Nomes Populares: Coco, Coco-da-baía, Coco-da-praia, Coqueiro, Coqueiro-anão, Coqueiro-da-


índia

Sinônimos botânicos: Palma cocos Mill.

Família: Arecaceae

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Altura: 20 m.

Diâmetro: 4 m.

Categoria: Árvores, Árvores Frutíferas, Palmeiras

Clima: Tropical, Tropical húmido.

Origem: América do Sul, América Central, Antilhas, Região Nordeste.

Propagação: Sementes.

Mês(es) da Propagação: Primavera, Verão, Outono, Inverno, Ano Todo.

Luminosidade: Sol Pleno

Ciclo de Vida: Perene

Local da foto: Chuiba-Pemba

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O coqueiro, portanto, não é uma árvore, mas uma planta monocotiledônea . Seu fruto é o coco ,
um fruto grande, oval e duro, verde ou amarelo, que pesa até 1,5 kg e aparece em uma espata
entre as longas folhas pinadas . Sua semente tem um envelope fibroso marrom; sua polpa fresca
ou seca ( albumina ) ( copra ) é comestível, bem comoágua de coco e o embrião.

2.10. A classificação de acácia

Acácia é um antigo nome para um grupo de leguminosas (mesma família do feijão, soja, ervilha,
amendoim etc.) que foi recentemente dividido em cinco novos géneros. Dois destes - Senegalia e
Vachellia - são os únicos com ocorrência registrada para o Brasil. Senegalia é o mais numeroso,
com cerca de 52 espécies no Brasil enquanto Vachellia possui apenas duas espécies, uma delas
antigamente tratada por Acácia farnesiana, de ampla distribuição pelo mundo, mas
provavelmente originária da América tropical. (Morim & Barros 2010).

Nome científico: Acacia dealbata Link.


Nome comum: Mimosa
Família: Fabaceae.
Local da foto: Chuiba-Pemba

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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A segunda espécie mais encontrada foi o acacieira (Fabaceae) e o coqueiro apresentando 10


espécimes. O acacieira tem-se tornado bastante popular por suas características medicinais e
repelentes. Além de ser uma das plantas que mais se repete no cenário vivenciado na
comunidade, a espécie tem inúmeras utilidades para o homem. Na agricultura, pode ser utilizado
para o controle de insectos-praga, apresenta acção nematicida e atua sobre fungos e bactérias.
Ainda pode ser usado na fabricação de cosméticos, reflorestamento e na arborização urbana,
como madeira de lei, além de fertilizante (Embrapa, 2008).

Contudo, esta espécie apresenta um alto potencial de disseminação tornando-a uma praga
invasora (Moro, Westerkamp & Martins, 2013).

Além das espécies supracitadas, é imprescindível que os alunos conheçam a importância da


preservação da vegetação nativa.

Neste sentido, o Cemig (2001) cita que é importante conhecer e identificar a flora nativa local,
pois contribuem para a manutenção do ecossistema local e global através da preservação da fauna
e flora nativas de cada região.

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Dentre as espécies nativas observadas no levantamento encontra-se e Anacardium occidentale L.
(Cajueiro) A primeira apresenta-se como árvore que produz uma óptima sombra, muito utilizada
na arborização urbana (Lorenzi, 2008).

Apresentou potencial de interesse nos alunos pela folhagem brilhante, pela flor de coloração e
forma exótica e pelo seu fruto que é semelhante ao cacau, sendo, por isso, também conhecida
pela denominação de cacaufalso.

A segunda tem relevante utilidade para o homem, como: antiinflamatório em caprinos e ovinos
em regiões do Nordeste no Brazil e na produção de bebidas nutritivas à base de extracto de
castanha de caju, (Firmo, Sousa & Cavalcanti (2020).

Com essas características e potenciais de uso, é imprescindível a preservação desses tipos de


plantas nativas. O caju possui também um potencial larvicida contra o Aedes aegypti (Guissoni et
al., 2013).

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CONCLUSÃO

Herbário é uma colecção de espécimes vegetais desidratados que, após tratamento adequado, são
mantidos em instalações apropriadas para conservação e ficam dispostos segundo uma dada
classificação. Representa um conjunto de plantas de uma área geográfica limitada (País, região,
estado) ou mesmo a totalidade do globo e que servirão como referência e material de pesquisa
não apenas para estudos taxonómicos, mas também para outras áreas da Ciência que utilizam os
vegetais como objecto de estudo. Possibilita a avaliação de impactos ambientais, a conservação
de materiais históricos e a identificação de espécies. O material vegetal para ser incorporado ao
acervo do Herbário deve ser herborizado, processo que inclui a identificação, prensagem,
triagem, secagem e montagem das exsica-tas. O Herbário pode comportar também a Carpoteca.
Conhecer e identificar as plantas é muito importante do ponto de vista ecológico e económico. Os
dados colectados podem ser usados para estudos e pesquisa nas áreas de conservação, ecologia,
fisiologia, farmacologia, etnobotânica e agronomia, com objectivos como a recuperação da
vegetação, de paisagens degradadas, resistência a pragas, melhoramento vegetal, a extracção de
produtos farmacêuticos, micromorfologia, bioquímica, genética molecular e outros.

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Referência bibliográfica

Fagundes J.A.; Gonzalez C.E.F. (2006). Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE - da


Secretaria de Estado da Educação – SEED. Departamento Acadêmico de Química e
Biologia. Mestrado em Tecnologia –Universidade Tecnológica Federal do Paraná –
UTFPR.

Lima, L.C.B. (2000). Hortifrutigranjeiros: guia completo – Editora Sagra Luzzatto, Porto Alegre,
RS.

Macdonald, S.; Ashby, J. (2011). Campus treasures. Nature, v. 471, p. 164-165,

Martin, J.M. (2004). Taxonomists and conservation. Science Letters, v. 305, p. 1104,

Peixoto, A. L.; Maia, L. C. (2013). Manual de Procedimentos para Herbários. INCT Herbário
virtual para a Flora e os Fungos. Editora Universitária UFPE, Recife.

Suarez, A.V.; Tsutsui, N.D. (2004). The value of museum collections for research and society.
Bioscience, v. 54, n. 1, p. 66-74.

Drescher, Lírio (coord.) (2001). Herbanário da Terra – Plantas e Receitas. Laranja da Terra-ES:
ARPA (Associação Regional dos Pequenos Produtores Agroecológicos).

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