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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de educação à Distância

Relatório

Joana João Lino

Código: 708224695

Curso: Geografia
Disciplina: PPII (2º ano)

Pemba, 2023

0
Folha de Feedback
Folha de Feedback
Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuação do Subtota
máxima tuto l
r
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos
 Introdução 0.5
Estrutura organizacionai
s  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Referência Normas APA  Rigor e coerência
s 6ª edição em das
4.0
Bibliográfi citações e citações/referências
cas bibliografia bibliográficas

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Recomendações de melhoria:
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Índice
Folha de Feedback.............................................................................................................1

Recomendações de melhoria:............................................................................................2

1. Introdução...............................................................................................................3

1.1. Objectivos...........................................................................................................3

1.1.1. Objectivo Geral...............................................................................................3

1.2. Metodologia........................................................................................................4

2. Revisao da Literatura..............................................................................................5

2.3. Estrutura da escola..............................................................................................7

2.3.1. Organigrama da Escola Secundaria de Montepuez.........................................7

2.3.2. Gabinete do Director.......................................................................................8

2.3.2.2. Sector pedagógico.......................................................................................8

2.4. Documentos Normativos do Sector Pedagógico................................................8

2.5. Regulamento Interno da escola...........................................................................9

2.5.1. Regulamento de avaliação...............................................................................9

2.5.2. Avaliação contínua (AC).................................................................................9

2.5.3. Avaliação sistemática (AS).............................................................................9

2.5.4. Avaliação parcial (AP)....................................................................................9

2.5.5. Avaliação final (AF).....................................................................................10

2.6. Métodos utilizados nas avaliações....................................................................10

3. Coordenador do Ciclo...........................................................................................10

3.1. Compete ao coordenado do Ciclo.....................................................................10

4. Director de turma..................................................................................................10

5. Sector Administrativo...........................................................................................11

6. Professores............................................................................................................11

7. Alunos...................................................................................................................12

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8. Pessoal de apoio (Auxiliar Administrativo, contínuos, bibliotecário, agentes de
serviço e guardas)............................................................................................................12

9. Planificação do ensino..............................................................................................13

9.1. Tipos de planificação............................................................................................14

10.2.3. Conteúdo de Ensino nas Aulas.........................................................................16

10.2.6. Avaliação Escolar.............................................................................................17

11. Conclusão.............................................................................................................18

12. Referencias Bibliográficas................................................................................19

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1. Introdução
O presente relatório tem como referencia as actividades e objectivos programados para
o 1º semestre do curso de licenciatura em Ensino de geografia. As práticas pedagógicas
II serão descritas na Escola Secundaria de Montepuez que corresponderiam as
actividades curriculares articuladas de teoria e pratica que garantiram a familiarização
integral do estudante com a situação pedagógica e permitiu a preparação de uma
formação gradual ao estudante para a vida profissional.

Usou se como metodologia para a recolha de dados a assistência e leccionação das


aulas. Em concordância do prosseguimento das actividades a desenvolver sobre as
práticas pedagógica II, o primeiro contacto foi com o DAP que manifestou uma
simpatia acolhedora.

As práticas pedagógicas II em geral são uma oficina onde o estudante adquire de forma
gradual a actividade profissional docente assim como lidar com a oficina pedagógica.

1.1. Objectivos
Para Marconi & Lakatos (2002, P.24) “toda pesquisa deve ter um objectivo determinado
para saber o que se vai procurar e o que se pretende alcançar. ” Definir objectivos de
pesquisa é um requisito para desenvolver uma pesquisa científica.

1.1.1. Objectivo Geral


Para Andrade (2009) o objectivo geral está ligado ao tema de pesquisa.

 Apresentar um relatório de PP II;


1.1.2. Objectivos Específicos
De acordo com Marconi & Lakatos (2003, P.219) os objectivos específicos “apresentam
carácter mais concreto. [...], permitindo, de um lado, atingir o objectivo geral e, de
outro, aplicá-lo a situações particulares. ” Portanto, os objectivos específicos são o
desmembramento do objectivo geral, facilitando o percurso da pesquisa

 Identificar os passos que caracterizam as aulas de geografia;


 Caracterizar o desempenho dos alunos e o ambiente humano na sala de aulas;
 Reflectir sobre relações entre a didáctica e as práticas de ensino de Matemática a
luz das novas tendências curriculares em Moçambique.

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1.2. Metodologia
Gil (2008) diz que metodologia descreve os procedimentos a serem seguidos na
realização da pesquisa. para o presente trabalho usei a revisao bibliografica usando
manuais, links, obras que fala sobre o tema em destaque

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2. Revisao da Literatura
2.1. Breve historial da escola secundária de Montepuez

A escola secundária de Montepuez foi fundada em 1976 e nunca teve um nome


histórico diferente do actual. E uma escola oficial, sob controlo directo do Estado
Moçambicano.

2.1.1. Situação geográfica da escola secundária de Montepuez

A escola secundária de Montepuez, situa – se na cidade de Montepuez, na região sul de


Cabo Delgado, na rua dos estudantes, no posto número 1, no bairro cimento. E tem
como outros pontos de referência, esta entre Nacate, AV.25 se Setembro e a rua militar.

2.1.2. Limites

Norte- atrás da casa oficial do administrador;

Sul- bairro de Ncomate;

Este- Estádio municipal;

Oeste – centro de instrução básica militar de Montepuez.

2.1.3. Meio físico escolar

A escola secundaria de Montepuez tem 4 blocos dos quais um funciona a secretaria e e


onde se encontram os três gabinetes: do director, chefe da secretaria, e dos dois
Adjuntos Pedagógicos do 1º e 2º ciclos respectivamente e uma sala de professores. Os
restantes três blocos possuem sete salas por cada pavilhão o que totaliza 21 salas de
aulas em bom estado de conservação das quais 19 são usadas para administração de
aulas, uma funciona como biblioteca e outra e usada para a conservação do material
didáctico. Tem duas cantinas, mas todas de propriedades privada. Tem 9 casas de
banhos, umas delas interna para o uso dos funcionários, a escola usa fonte de energia
fornecida pela hidroeléctrica de Cahora Bassa, tem uma fonte de abastecimento de água
de Montepuez.

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2.2. Organização e funcionamento da escola

A escola funciona num edifício próprio, não só também têm mobiliário escolar,
biblioteca, material didáctico, um kit de primeiros socorros com boas condições de
salubridade, urinóis com latrinas e garantem o acesso de crianças com deficiências.
De acordo com o artigo 8 do Regulamento Geral do Ensino Básico (REGEEB), a escola
está organizada e funciona com os seguintes órgãos executivos:
a) Direcção da Escola: constitui o órgão da escola que actua de forma directa sobre o
Processo de Ensino Aprendizagem (PEA) ao qual o director da escola é um professor
nomeado pelo administrador do Distrito sob proposta do Director do Serviço Distrital
de Educação, Juventude e Tecnologia (SDEJT) e é coadjuvado no exercício das suas
funções pelo director adjunto pedagógico e pelo Chefe da secretaria.
b) Conselho da escola: o órgão máximo do estabelecimento e tem como funções:
Ajustar as directrizes e metas estabelecidas a nível central e local à realidade da escola;
e
Garantir a gestão democrática, solidária e co-responsável.
Compete ao conselho da escola:
a) Aprovar os planos, de desenvolvimento, anual da escola e do regulamento interno
para sua implementação e aplicação;
b) Propor superiormente o calendário escolar;
c) Elaborar e garantir a execução de programas especiais visando a integração da
família escola-comunidade; etc.
c) Colectivo de direcção: órgão executivo, composto por Director da escola, Directores
Adjuntos Pedagógicos e Chefe da Secretaria.
Compete ao colectivo de direcção:
a) Pronunciar-se sobre o desenvolvimento das actividades da escola e criar condições
para o cumprimento das funções e objectivos fixados;
b) Pronunciar-se sobre o cumprimento e controlo das tarefas definidas para cada órgão e
estrutura que compõe a escola;
c) Assegurar a utilização de métodos de trabalho que garantam a implementação dos
princípios, orientações e direcção do processo de formação do homem;

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d) Promover acções que visem a melhoria das condições de estudo dos alunos e trabalho
dos professores e outros trabalhadores da escola; etc.
No mesmo artigo, fala de existência de órgãos de consulta da escola, tais como:
a) Conselho pedagógico: órgão de apoio técnico, científico e metodológico do director
da escola em matéria pedagógica.
 Compõem o conselho Pedagógico: Director da Escola; Directores Adjuntos
Pedagógicos; coordenadores de ciclos; e coordenadores das áreas.
b) Assembleia-geral da escola: é um órgão de consulta e de informação global
promovida pelo director da instituição que a preside, coadjuvado pelos restantes
membros da direcção.
 Compõem a assembleia-geral: os membros do conselho da escola; os membros
da direcção; as autoridades locais; os professores; os alunos; outros
trabalhadores da instituição; os pais e/ou encarregados da educação dos alunos; e
a comunidade e associações de país.
Assembleia-geral da turma: é uma reunião convocada e dirigida pelo director da turma
onde participam os pais/encarregados de educação, os professores da turma; os alunos e
outros intervenientes do PEA.
d) Conselho geral da turma: é o órgão que contempla a organização, acompanhamento
e avaliação da aprendizagem e comportamento dos alunos, elaborando estratégias para o
sucesso educativo e escolar dos alunos.
 Compõem o conselho geral da turma: todos os professores da turma; Chefe e
adjunto chefe da turma; representante dos pais e/encarregados da educação dos
alunos da turma.
As comissões e/ou associações de pais ou ligação escola-comunidade são órgãos de
apoio ao funcionamento do conselho da escola.
2.3. Estrutura da escola
A escola secundária de Montepuez está organizada e estruturada seguindo a ordem:
Director da escola; Directores Adjuntos Pedagógicos; Chefe da Secretaria;
Coordenadores do ciclo; Directores de turma.

2.3.1. Organigrama da Escola Secundaria de Montepuez.

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Assim como referimos acima sobre os órgãos executivos desta instituição que
participam de forma activa sobre o funcionamento, crescimento e desenvolvimento da
mesma, temos o seguinte organigrama a seguir:

2.3.2. Gabinete do Director


2.3.2.1. Director da Escola
O director da escola, é um professor nomeado pelo administrador distrital sob proposta
do director do SDEJT.
Compete ao director da escola:
a) Dirigir, coordenar e controlar a escola e representa-la no plano interno e externo;
b) Cumprir e fazer cumprir as leis, regulamentos, instruções e determinações
superioresresolvendo os casos da sua competência e informando sobre os restantes;
c) Orientar e controlar o processo de matrículas e inscrições;
d) Aprovar os horários, a distribuição do serviço docentes e a planificação geral das
turmas;
e) Garantir a escolarização de alunos com necessidades educativas especiais; etc.
2.3.2.2. Sector pedagógico
Neste sector, a escola funciona com dois Adjuntos Pedagógicos, sendo um do 1º ciclo e
o outro do 2º ciclo, são auxiliados pelos coordenadores de ciclos, directores de turmas.
Os directores Adjuntos Pedagógicos da escola, são professores que foram nomeados
pelo Administrador Distrital sob proposta do director da escola com o parecer do
DSDEJT.
2.4. Documentos Normativos do Sector Pedagógico
Segundo as fontes da própria secção pedagógica podemos identificar vários documentos
como: O regulamento interno da escola; Estatuto de professores; Plano de estudo;
Mapas estáticos; programa de ensino; Dosificação; Registo académico; Mapas
geográficos; Manuais de professores; e vários outros Programas que contribuem no
PEA.
Compete aos Directores Adjuntos Pedagógicos:
a) Garantir o cumprimento dos curricula aprovados pelo Ministério da Educação e
Desenvolvimento Humano;
b) Orientar e controlar a formação das turmas e elaborar horários e distribuição dos
professores pelas turmas, disciplinas e classes;

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c) Orientar e controlar a planificação e o desenvolvimento do processo de
ensinoaprendizagem a nível da escola e recolha de informação estatística; etc.
2.5. Regulamento Interno da escola
É incontestável e habito que as instituições, sejam elas empresas publicas ou privadas
ou mesmo as simples convivências devem ter um instrumento que constitui o
regulamento interno cujo, seu objectivo e de fazer cumprir de forma obrigatória as
normas internas da instituição.
Assim. Vimos afirmar que a Escola Primaria do 1º e 2º Grau Sede Montepuez tem este
documento que está dividido em capítulos e estes por sua vez estão subdivididos em
artigos e alíneas, compondo deveres e direitos para os alunos, professores, pais e
encarregados de educação e trabalhadores no geral.
2.5.1. Regulamento de avaliação
Segundo PILETTI (2009:145) define a avaliação como sendo um processo de pesquisa
de informações para interpretar o nível de domínio dos conhecimentos […]
Estas avaliações são registadas qualitativamente e quantitativamente e informada ao
aluno
O REGEES delineia a realização da avaliação ao longo de todo o decurso do processo
do ensino aprendizagem através das seguintes avaliações:
a) Avaliação contínua (AC)
b) Avaliação sistemática (AS)
c) Avaliação parcial (AP)
d) Avaliação final (AF); e
e) Exames (EX)
2.5.2. Avaliação contínua (AC)
Encaixa-se na avaliação formativa, que é uma actividade permanente, que pode ser
escrita, oral ou prática e realiza-se em qualquer momento da aula para identificar o nível
de aprendizagem dos alunos e planificar medidas correctivas para cada um, esta
avaliação deve ser registada para o melhor acompanhamento do aluno.
2.5.3. Avaliação sistemática (AS)
Encaixa-se na avaliação formativa, é programada e pode ser escrita ou oral, podendo
ocorrer no início ou no fim da aula. Visa identificar o nível de aprendizagem dos alunos
e planificar medidas correctivas.
2.5.4. Avaliação parcial (AP)

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Realiza-se no fim do trimestre, semestre devendo ser por escrito ou através do trabalho
de acordo com a natureza da disciplina com objectivo de identificar o nível de
aprendizagem dos alunos e planificar medidas correctivas, é da competência da escola
na elaboração da avaliação, deve ser planificada e registada.
As datas da realização devem ser comunicadas aos alunos no início de cada trimestre e
actualizadas uma semana antes da sua realização.
2.5.5. Avaliação final (AF)
É num teste que se realiza no fim do 1º ciclo e constitui mais um elemento a ser usado
na avaliação geral do ciclo, compete a zona de influência pedagógica (ZIP), na
elaboração da avaliação final.
2.6. Métodos utilizados nas avaliações
Quanto aos métodos a serem usados nas avaliações, os professores usam:
a) Perguntas orais;
b) Avaliações escritas;
c) Trabalhos práticos, em grupo;
d) Observação da participação dos alunos nas aulas; e
e) Outras actividades relacionadas com a natureza específica da disciplina.

3. Coordenador do Ciclo
O coordenado do ciclo é um professor que dirige, coordena e supervisa todas
actividades do ciclo e vela pela correcta aplicação dos programas e planos curriculares
do respectivo ciclo. Para o 1º ciclo é também considerado de coordenador da área e para
o 2º o Director Adjunto Pedagógico é que é considerado de coordenador do ciclo.

3.1. Compete ao coordenado do Ciclo


a) Dirigir e representar o ciclo;
b) Transmitir e fazer aplicar as orientações e resoluções dos órgãos superiores;
c) Zelar pelo cumprimento dos planos curriculares do ciclo;
d) Convocar e dirigir a reunião com os professores, quinzenalmente e sempre que
necessário; etc.
4. Director de turma
É indicado entre os professores da turma pelo Director da Escola, sob proposta do DAP.
4.1. Compete ao director de Turma
a) Transmitir e fazer aplicar as orientações e decisões das estruturas superiores na
turma;
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b) Velar pela aplicação do Regulamento Interno da Escola, a nível da turma;
c) Informar regularmente ao coordenador do ciclo e ao encarregado de educação da
situação do aproveitamento e comportamento dos alunos e professores; etc.

5. Sector Administrativo
Neste sector, é por onde funciona a Secretaria da escola, ao qual trabalham alguns
funcionários não docentes, designadamente, Técnicos e auxiliares. Entretanto esteve lá
mais um homem que coadjuvava a chefe da secretaria por motivos de doenças ao qual já
retomou a sua actividade docente.
A Chefe da Secretaria da escola, é uma Técnica que foi nomeada pelo Administrador
Distrital sob proposta do director da escola com o parecer do DSDEJT.
5.1. Compete ao Chefe da Secretaria:
a) Exercer as funções de organização, planificação, coordenação e controlo da sua
unidade de acordo com a competência conferida;
b) Organizar e providenciar a recepção, registo, emissão e envio da correspondência e
assegurar a dactilografia, reprodução e arquivo de todos documentos da escola;
c) Assegurar a organização e controlo dos processos individuais dos professores, alunos
e restantes trabalhadores da escola e manter o controlo de toda a documentação relativa
à sua situação laboral;
d) Zelar pela manutenção, limpeza das instalações e pela conservação do material
didáctico de uso comum;
e) Executar o fundo das receitas da escola de acordo com as normas de gestão em vigor;
etc.

6. Professores
 Defender intransigentemente a ordem legal estabelecida pelo Estado, e no
respeito pelo trabalho, desenvolver uma consciência patriótica.
 Educar os alunos e ser exemplar no amor à pátria, na defesa pela unidade
nacional, na manutenção da paz e no combate ao racismo, tribalismo,
regionalismo e discriminação com base no sexo.
 Actualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos técnicos científicos relativos aos
conteúdos das disciplinas que lecciona e métodos de trabalho numa perspectiva
de autoformação constante.
 Preparar e planificar adequadamente as suas lições fixando objectivos instrutivos
e educativos para cada aula.

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 Ser assíduo e apresentar-se ao serviço com pontualidade, correcção, asseado e
aprumado e em condições físicas e mentais próprias para o desempenho correcto
das tarefas.
 Participar na organização e realização das actividades extra-curriculares de
interesse para alunos.
 Desempenhar com zelo os cargos para os quais tenha sido designado no âmbito
das suas funções.
 Colaborar com a comunidade, pais e encarregados de educação estimulando a
sua participação no processo educativo.
7. Alunos
 Respeitar os símbolos pátrios, ser assíduo e pontual às aulas e outras realizações;
 Apresentar-se limpo, bem arranjado e decentemente vestido, com o material
necessário e bem conservado;
 Cumprir rigorosamente os preceitos do regime escolar e outras disposições
 Contidas no Regulamento da Escola ou emanadas dos seus superiores;
 Respeitar pessoas mais velhas, membros da Direcção, professores, colegas,
pessoal administrativo, pessoal de apoio e cumprir as orientações legais que por
aqueles lhe forem dadas;
 Permanecer no recinto escolar durante o período de aulas, sem perturbar o
funcionamento das mesmas ou de outras realizações de interesse da comunidade
escolar;
 Estudar diariamente as lições e fazer os respectivos trabalhos de casa;
 Manter a escola limpa, preservar o edifício, o mobiliário e o material didáctico
de uso comum e participar em actividades extra-curriculares;
 Manter-se no sistema até completar o último ciclo do Ensino Básico.
8. Pessoal de apoio (Auxiliar Administrativo, contínuos, bibliotecário, agentes
de serviço e guardas)
 Zelar pela manutenção, conservação e limpeza das instalações, mobiliário
escolar e material didáctico.
 Dar os sinais estipulados nos horários para o início e fim das aulas e quaisquer
outros que lhes sejam superiormente determinados.
 Atender prontamente às chamadas, requisições e pedidos dos professores.
 Colaborar diligentemente com os professores na vigilância dos alunos durante os
intervalos.

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 Comunicar imediatamente ao Director da Escola as ocorrências que, em matéria
de disciplina, lhe pareçam contrárias ao bom funcionamento do estabelecimento.
 Atender com correcção as pessoas estranhas que procuram a escola, dando-lhes
as necessárias informações quando se trate de assuntos da sua competência ou
conduzi-las ao devido sector quando necessário.
 Evitar que pessoas estranhas à escola entrem nas salas de aula durante o seu
funcionamento ou, por qualquer forma, perturbem o trabalho lectivo.
 Registar em livro próprio as faltas dos professores.
 Cumprir rigorosamente o horário fixado na escola.

9. Planificação do ensino
Segundo Bento (2003) “a planificação é o elo de ligação entre as pretensões, imanentes
ao sistema de ensino e aos programas das respectivas disciplinas, e a sua realização
prática”. É uma actividade prospectiva, directamente situada e empenhada na realização
do ensino que se consuma na sequência: “Elaboração do plano → realização do plano
→ controla do plano → confirmação ou alteração do plano, etc.” (Bento 2003, pp. 15-
16).

Este autor refere ainda que a planificação, “é também ligar a própria qualificação e
formação permanente do professor ao processo de ensino, a procura de melhores
resultados no ensino como resultante do confronto diário com problemas teóricos e
práticos” BENTO 2003, p.16) “Neste sentido o professor é então considerado um agente
de ensino que, além de outros papéis, tem a responsabilidade de desenvolver o currículo
ao nível micro, adequando a sua acção ao Currículo Nacional e aos programas das
disciplinas (elaborados a nível macro), às características do meio social da escola e dos
alunos e ao Projecto Curricular da escola. Desta forma mostra que no processo de
planificação o professor estará sempre confrontado com: o programa de ensino, a
população a leccionar tendo em conta as suas características sociais e culturais, a
satisfação das expectativas dos alunos bem como os recursos disponíveis na escola e as
orientações definidas no projecto curricular de Escola”. (BENTO, 2003, p. 16)
Seguindo esse raciocínio a planificação serve como linha orientadora para o professor.
O mesmo autor acrescenta ainda que “na planificação são determinados e concretizados
os objectivos mais importantes da formação e educação da personalidade, são
apresentadas as estruturas coordenadoras de objectivos e matéria, são prescritas as

15
linhas estratégicas para a organização do processo pedagógico. Os objectivos
constituem o elemento determinante no âmbito da relação coordenada entre objectivo,
conteúdo e método. Isto devido a uma exigência implícita no processo educativo:
procurar e perseguir sempre activa, enérgica e pertinazmente o objectivo.” (Bento,
2003, p. 15) Isto tudo quer dizer que planificar é sobretudo reflectir, debater e tomar
decisões fundamentadas sobre o que se pretende ensinar. Planificar para quem? Um
professor quando explicita as razoes pelas quais planifica está implicitamente a
responder esta pergunta. Em suma, planifica-se para: Os alunos, para que eles próprios
possam saber o que estão a fazer e porquê, ou seja, para perceberem melhor o
“caminho” que estão a trilhar; O professor, pois é uma forma de organizado seu
trabalho, reflectir sobre os conteúdos, métodos materiais, expectativas e competências a
desenvolver nos alunos;

A escola, pois torna possível trabalho consciente de todos os docentes e permite a


coordenação interdisciplinar;

Os pais, para perceberem melhor porque é que os filhos aprendem determinados


conteúdos e desta forma poderem acompanha-los melhor e participar mais
conscientemente na vida escolar;

A sociedade, poque hoje em dia, cada vez se fala mais em autonomia das escolas e
em participação activada comunidade, ou seja, da sociedade local.

9.1. Tipos de planificação


Planificação linear:

Caracteriza-se pela definição clara e rigorosa dos objectivos que explicitam as


componentes que os alunos devem adquirir. Só depois é que são seleccionados os
modos de acção e as actividades específicas tendo em vista alcançar as finalidades
predeterminadas.

Metas → acções resultados (AREDES, 1999: 45). Este modo de planificação baseia-se
nos princípios definidos pelas teorias técnicas, e dá grande ênfase aos objectivos e metas
a alcançar.

10. Observação

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Diferentes técnicas foram usadas, dentre as quais, a observação, que é uma técnica de
colecta de dados para se conseguir informações sobre um determinado campo de
interesse e que utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade, ou
seja, consiste em ver, ouvir e examinar factos ou fenómenos que se deseja estudar, isto
é, reflexão do decurso das aulas que trarão da proposta metodológica e dos resultados
obtidos. (LAKATOS & MARCONI, 2007:276).

Antes do inicio do trabalho, isto e, assistência e leccionação, primeiro a apresentação


dos estudantes no local de trabalho através de uma credencial passada pela Universidade
Pedagógica no Departamento de Ciências Naturais e Matemática. Em seguida, o
contacto directo com a direcção da escola para as informações e considerações para o
início das actividades propostas.

10.1. Observação da turma

A motivação dos alunos ou da aula parte, de princípio, da forma física em que se


encontra a sala de aula pois é lá onde interagem os diversos intervenientes da aula. Dai
que a sala de aulas deve ser vista como âncora para o acesso do PEA.

Tendo em mente a situação económica e social do país sobretudo do governo local, a


sala de aulas está em condições suficientes para o PEA. A sala está preenchida de
carteiras postas em filas e com separação de uma fila com a altura por um corredor que
dá acesso ao fundo da sala. Todos os alunos encontram-se sentados nas cardeiras.

Na distribuição dos estudantes nas respectivas turmas para a assistência e leccionação


feita pelo Delegado da disciplina de Matemática de acordo com a proposta feita pelo
Departamento de Ciências Naturais de Matemática, fui indicado para a 8ª classe, turma
B2 do curso nocturno na sala numero 6 com o tutor Felisberto Maurício dono da
disciplina daquela turma. Uma turma munida de cardeiras que correspondem com o
número de alunos daquela turma, luz suficiente contudo uma turma que oferece a
mínima condição para o PEA.

10.2. Estrutura e organização das aulas:


10.2.1. Função Didáctica das Aulas Observadas (momentos)

Segundo LIBÂNEO (1994:179), funções didácticas, “são tarefas, elementos, etapas ou


momentos do processo de ensino que tem carácter geral e necessário, as quais
permitem organizar pedagogicamente as actividades cognitivas dos alunos em cada

17
aula”. Durante o decurso das aulas foram empregues todas as funções didácticas
dependendo do momento da aula.

10.2.2. Objectivos das aulas

Para LIBÂNEO (1994:119), os objectivos antecipam resultados e processos esperados


do trabalho conjunto de professores e dos alunos, expressando conhecimentos,
habilidades e hábitos (conteúdos) a serem assimilados de acordo com as exigências
metodológicas (nível de preparação prévio dos alunos. Os objectivos educacionais são,
pois, uma exigência indispensável para o trabalho docente, requerendo um
posicionamento activo do professor em sua aplicação, seja no planeamento escolar, seja
no desenvolvimento das aulas. O professor precisa determinar inicialmente o que o
aluno será capaz de fazer ao final do aprendizado. Se não define os objectivos, não pode
avaliar o resultado da sua actividade de ensino nem escolher os procedimentos mal
adequados da sua aula. Nas aulas assistidas verificou-se claramente o alcance dos
objectivos plasmados, pois, o professor em todas as aulas assistidas seguia o plano de
aula, desta forma contribuindo no progresso ou qualidade do PEA.

10.2.3. Conteúdo de Ensino nas Aulas

Para LIBÂNEO (1994:128), conteúdo de ensino são o conjunto de conhecimentos,


habilidades, hábitos, modos valorativos e atitudes de actuação social, organizados
pedagogicamente e didacticamente tendo em vista a assimilação activa e aplicação
pelos alunos na sua prática de vida. Estes conteúdos devem ser bem seleccionados e
organizados. A selecção deve estar em função dos objectivos propostos, considerar
aqueles que são mais importantes e significativos para uma determinada realidade e
época. O professor tornou os conteúdos significativos, visto que, em cada conteúdo
abordado procurava aproxima-lo à realidade dos alunos. Possibilitou aos alunos o uso
das suas capacidades para aquisição consciente dos conhecimentos. Copulou o ensino
dos conteúdos das condições sócio-culturais e individuais dos alunos, afectando deste
modo o rendimento escolar.

10.2.4. Métodos de ensino usados nas aulas

Segundo LIBÂNEO (1994:149, 150), os métodos são determinados pela relação


objectivo-conteúdo e referem-se aos meios para alcançar os objectivos gerais e
específicos do ensino, ou seja, ao como do processo de ensino, englobando as acções a

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serem realizadas pelo professor e pelos alunos para atingir os objectivos e conteúdos.
O professor procurou explorar o potencial de cada método empregando-o quando fosse
necessário. Contudo, verificou-se com mais evidência o método de conclusão dedutiva
aliando-se a exemplificação para verificar o domínio. Para consolidar a matéria apoiava-
se em questões.

10.2.5. Meios de ensino usados perante as aulas

Entende-se por material didáctico ou meios de ensino a “todos os meios e recursos


materiais utilizados pelo professor e pelos alunos para organizar a condução metódica
do PEA”, (LIBÂNEO, 1994:173).

Pelas características dos conteúdos abordados, o professor não recorreu a outros


recursos para ilustrar o que pretendia transmitir tendo se limitado apenas aos meios de
ensino considerados básicos no PEA: quadro preto, giz, apagador, cadernos e canetas.

10.2.6. Avaliação Escolar

O objectivo principal do ensino é modificar o comportamento do aluno em


determinadas direcções estabelecidas pela escola e pelo professor. Estas direcções são
designadas objectivos de educação. Para nos certificarmos até que ponto, estes
objectivos estão a ser atingidos temos que avaliar. (PROENÇA, 1999:144). Durante o
processo de observação das aulas não foi possível observar a avaliação Sumativa. Como
a avaliação apenas não se restringe a avaliação Sumativa foi possível observar a
formativa e diagnóstica. No que refere a avaliação formativa o professor procurava
sempre questionar os alunos no que ia explicando como forma de descobrir até que
ponto os alunos estariam inteirados na matéria.

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11. Conclusão

Chegado ao fim do trabalho, as PPII visam fazer um enquadramento do estudante futuro


professores no seu local de serviço, permitem a aquisição dos conhecimentos práticos e
teóricos na carreira como professor.

Após de termos apresentado o desenvolvimento do trabalho, passamos a apresentar a


conclusão do mesmo. No seu geral, as Práticas Pedagógicas desenvolveram-se duma
maneira proveitosa tendo sido possível a um envolvimento mais plausível dos
professores experientes, nas salas de aula, rumo à uma preparação condigna de futuros
professores, munindo-os de ferramentas que possibilitou encarar com perfeição o
processo de ensino aprendizagem, determinado do meio envolvendo, das condições
escolares, em suma, dos recursos materiais e humanos, que sem dúvida, mereceram de
destaque aquando do desenvolvimento das PPII.

Em suma, o PPII foi de grande relevância por proporcionar a relação entre a teoria e
pratica ligada a diferentes dimensões na escola, oferecendo a oportunidade de conhecer
todo o conjunto de aula, a fim de seguir profissionalmente com o preparo necessário
para lidar e actuar as emergentes necessidades na educação.

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12. Referencias Bibliográficas
ALARCÃO, I. & TAVARES, J. (2003). Supervisão da Prática Pedagógica. Uma
Perspectiva de Desenvolvimento e Aprendizagem. 2ª ed. Coimbra, Almedina,.

ANDRADE, M.M. (2009). Introdução à Metodologia do Trabalho Científico:


Elaboração de Trabalhos na Graduação. 9. ed. São Paulo: Atlas.
GIL, A, C. (2008). Métodos e Técnica de Pesquisa Social. 7ªed.). São Paulo: Martins
fonte.
LIBÂNEO, J. C. (1994). Didáctica. São Paulo: Cortez Editora,

MARCONI, M. de A. & LAKATOS, E. M. (2002). Técnicas de pesquisa: planejamento e


execução de pesquisas, amostragem e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação
de dados, 5ed, São Paulo, Editora Atlas,

PILETTI, C. (2004). Didáctica Geral. 23ª ed. S. Paulo,

UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA. (2003). Comissão de Revisão Curricular:


subcomissão do Regulamento Académico. Maputo, U.P

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