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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de educação à Distância

Actividade II

Nome do estudante: Albertina Martinho Augusto

Código do estudante: 708215921

Curso: Biologia

Disciplina: Psicologia Geral

Ano frequência: 1º

Pemba, Novembro de 2022

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Folha de Feedback
Classificação
Nota
Pontuaç
Categorias Indicadores Padrões do Subtota
ão
tuto l
máxima
r
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos
 Introdução 0.5
Estrutura organizacionai
s  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico (expressão
2.0
escrita cuidada,
coerência / coesão
Análise e textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Referência Normas APA
 Rigor e coerência das
s 6ª edição em
citações/referências 4.0
Bibliográfi citações e
bibliográficas
cas bibliografia

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Recomendações de melhoria:

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Índice
Folha de Feedback ............................................................................................................ 1
Recomendações de melhoria: ........................................................................................... 2
1. Introdução .............................................................................................................. 4
1.1. Objectivo Geral ...........................................................................4_Toc119755490
1.1.1. Objectivos Específicos ................................................................................... 4
1.2. Metodologia ....................................................................................................... 4
2. Introdução À Psicologia Geral e Inícios da Psicologia Científica ............................ 5
2.1. Origem da Psicologia ............................................................................................ 5
2.2. Conceito de Psicologia .......................................................................................... 5
2.3. Objecto de Estudo.................................................................................................. 6
2.4. Métodos usados em Psicologia .............................................................................. 6
2.5. Importância da Psicologia para a vida prática ....................................................... 6
2.6. Domínios da Psicologia ......................................................................................... 6
3. Evolução do objecto de Estudo da Psicologia, Estrutura e Funcionamento do
Sistema Nervoso ............................................................................................................... 7
3.1. Visão de WilhelmWundt ....................................................................................... 7
3.2. Os gestaltistas, Os comportamentalistas, Visão Psicanalítica ............................... 7
3.3. O aparelha Psíquico.Neurónio, Sinapse, Comunicação Nervosa,Cronaxia .......... 8
4. Genética E Comportamento, Processos Sensoriais ................................................. 10
4.1. Codificação sensorial........................................................................................... 10
4.2. Genótipo e Fenótipo ............................................................................................ 10
4.2.1. Fenótipo ........................................................................................................... 10
4.3. Cromossomos Sexuais ......................................................................................... 10
4.4. Codificação Sensorial .......................................................................................... 11
4.5. Limiar ...................................................................................................................... 12
4.6. Os sentidos, A Visão, Audição ................................................................................ 12
4.6.3. Restrição ............................................................................................................... 13
5. Conclusão ................................................................................................................ 16
6. Referencias Bibliográficas ...................................................................................... 17

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1. Introdução
O presente trabalho tem como tema o surgimento da psicologia como ciência e
diferentes tópicos relacionados com a história da evolução psicologia cientifica A
psicologia é um tópico tão vasto e transmitir a profundidade e a amplitude do assunto
pode ser difícil. Como resultado, vários ramos únicos e distintos da psicologia surgiram
para lidar com subtópicos específicos no estudo da mente, do cérebro e do
comportamento.

1.1.Objectivo Geral

Para Andrade (2009) o objetivo geral está ligado ao tema de pesquisa.

 Compreender o surgimento da Psicologia Geral;

1.1.1. Objectivos Específicos


De acordo com Marconi &Lakatos (2003, P.219) os objetivos específicos “apresentam
caráter mais concreto. [...], permitindo, de um lado, atingir o objetivo geral e, de outro,
aplicá-lo a situações particulares. ” Portanto, os objetivos específicos são o
desmembramento do objetivo geral, facilitando o percurso da pesquisa

 Descrever as diversas hipóteses que defendem o surgimento da Psicologia Geral;


 Explicar do objecto de estudo da psicologia, estrutura e funcionalidade do
sistema nervoso;
 Interpretar a codificacao sensorial.

1.2.Metodologia
Gil (2008) diz que metodologia descreve os procedimentos a serem seguidos na
realização da pesquisa. Para se realizar a pesquisa vou recorrer numa leitura
interpretativa de obras diversas que abordam o assunto e usarei alguns artigos
disponibilizados na internet.

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2. Introdução À Psicologia Geral e Inícios da Psicologia Científica
2.1. Origem da Psicologia

Todos nós sabemos ou ouvimos falar de psicologia e usamos frequentemente esta


palavra no nosso dia – a – dia.

É provável que em algum momento de sua vida você tenha levantado questionamentos
sobre si mesmo, sua natureza humana, seu comportamento, emoções, entre tantas outras
questões. Essa não é uma preocupação somente sua, pois a necessidade de conhecer o
homem, ou melhor, a subjectividade humana, tem sido constante desde os primórdios da
humanidade. As pessoas vêm tentando dar respostas às suas dúvidas de diferentes
maneiras e a partir de diferentes cosmos visões.

2.2.Conceito de Psicologia

A ciência, na tentativa de explicar os fenómenos, de modo geral, e de maneira mais


específica os fenómenos humanos, procura pautar as suas explicações sobre a
observação do real, com métodos de pesquisa específicos, partindo de teorias e
conhecimentos já existentes, e se expressando com linguagem científica rigorosa.

A palavra Psicologia tem sua origem em duas palavras gregas: psyché(alma) e logos
(estudo, razão, discurso), significando originalmente o estudo da alma. Assim:psyché+
logos =Psicologia Segundo Platão, filósofo grego, a psique é a vida mental, interna do
ser humano. Antes da palavra “psicologia” existir, foi usado o termo “pneumanton”, do
grego pneumatologia(vapor, respiração, espírito), paradesignar a parte da Filosofia que
tratava da essência da alma. A origem da Psicologia, ainda ligada aos estudos da
Filosofia, pode ser localizada no quinto e quarto séculos A.C., principalmente com as
ideias de filósofos gregos como Sócrates, Platão e Aristóteles, que levantaram hipóteses
(e ideias) sobre o funcionamento da alma ou mente humana.

Actualmente, a psicologia é definida como sendo ciência do comportamento e da


actividade mental. Esta definição encerra em si a dualidade de objecto da psicologia, ou
seja, o estudo do comportamento e da actividade mental, ponto de vista que é até hoje
assumido por grande maioria de psicólogos e que nos parece mais racional. Por
comportamento se entende aqui como sendo todos os actos observáveis no indivíduo ou
no animal incluindo a linguagem e por actividade mental entende-se todo o

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desencadeamento de processos mentais tais como: a atenção, a percepção, a memória, o
pensamento e outros.

2.3.Objecto de Estudo
O objecto de estudo da psicologia é o comportamento humano e seus processos mentais.
A psicologia estuda o que motiva o comportamento humano, o que sustenta, oque o
finaliza e seus processos mentais que passam pela sensação, emoção, percepção,
aprendizagem, inteligência, entre outros. Onde

Para socrates (469/ 399 a.c) a principal característica do ser humano era a razão aspecto
que permitiria ao homem deixar de ser um animal irracional.

Platão (427/ 347 a.c), discípulo de Sócrates, conclui que o lugar da razão no corpo
humano era a cabeça, representando fisicamente a psique, a medulatria como função a
ligam entre mente e corpo.

2.4.Métodos usados em Psicologia

Há diferentes métodos usados em psicologia. Em cada um deles, são análise dos


processos mentais do ser humano é realizada de um modo diferenciado. Encontramos os
principais métodos seguintes:

 Introspectivo;
 Experimental;
 Clínico; e
 Psicanalítico.
2.5. Importância da Psicologia para a vida prática

A psicologia é responsável pelo estudo do comportamento das pessoas como individual,


colectivo, juntamente com a sua aplicação no dia – a – dia. Trata se de uma ciência que
teve grandes avanços para compreensão das inter-relações humanas, em diversos
campos como clínico, social, educacional, e trabalhista.

2.6.Domínios da Psicologia

A psicologia, esta comprometida com vários domínios diferentes que tentam descrever
as maneiras como a mente humana funciona. Os principais domínios incluem o

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cognitivo, psicologia biológica, comportamental, e psicodinâmica.
2.7. Princípios psicológicos

Os princípios são organizados em cinco áreas de funcionamento psicológico que são:

 Cognição e aprendizagem;
 Motivação;
 Dimensões sociais e emocionais;
 Contexto e aprendizagem; e
 Avaliação

3. Evolução do objecto de Estudo da Psicologia, Estrutura e Funcionamento


do Sistema Nervoso
3.1.Visão de WilhelmWundt

WilhelmWundt (1832 – 1920) é considerado o idealizador da Psicologia como ciência,


pois fundou em 1879, o primeiro laboratório experimental de Psicologia, na
universidade de Leipzig, na Alemanha, sendo este o marco histórico da Psicologia como
ciência. Dedicouse a investigar os processos elementares da consciência (experiência
imediata), além das experiências sensoriais, através do método da introspecção
analítica. O método propunha que o psicólogo se concentrasse em seus próprios
movimentos psíquicos internos tentando descobrir e relacionar as estruturas que
revelassem a consciência. Este método transformou-se num movimento conhecido
como estruturalismo, que apresentava limitações claras, pois a introspecção é um
processo obscuro e exclui automaticamente do estudo as experiências de crianças e
animais, pois estes não podem ser treinados convenientemente

3.2.Os gestaltistas, Os comportamentalistas, Visão Psicanalítica


 Os gestaltistas, estavam preocupados em compreender quais os processos
psicólogos envolvidos na ilusão de óptica, quando o estímulo físico é percebido
pelo sujeito com uma forma diferente do que ele é na realidade. É o caso do
cinema. Uma fita cinematográfica é composta de fotogramas com imagens
estáticas.

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 As teorias comportamentalistas ou behaviorismo, são uma corrente que afirma
que o único objecto de estudo da psicologia é o comportamento observável e
susceptível de ser medido.
 Visão psicanalítica. Segundo Sigmund Freud, no final do século XIX, a teoria
psicanalítica passou por muitos refinamentos desde seu trabalho. O conjunto
formado pelos modelos baseados na teoria psicanalítica, sua prática
psicoterapêutica e os métodos utilizados, geralmente é referido simplesmente
como psicanálise. A teoria Freudiana foi construída em torno de um conceito
chave que ele designou de inconsciente.

A teoria Freudiana advoga que os impulsos, as lembranças dolorosas das experiências


adquiridas na infância são guardados no inconsciente. Esses, impulsos são vistos por
Freud como seno impulsos sexuais. A palavra sexualidade para Freud representava
todas as acções e pensamentos que dão prazer e não propriamente o acto sexual. Estes
impulsos produzem uma energia psíquica que se chama libido a força motora do
comportamento e actividade humana. Se os impulsos sexuais não são satisfeitos a
energia psíquica vai-se acumular provocando uma pressão que pode ser aumentada
pelos conflitos. FREUD, Sigmund (1977).

3.3.O aparelha Psíquico.Neurónio, Sinapse, Comunicação Nervosa,Cronaxia

Para Freud (1856 - 1939), explica a organização e o funcionamento da mente. Propôs


cronologicamente algumas hipóteses, entre as quais as mais conhecidas são:

 A hipótese económica, que concerne essencialmente a quantidade e movimento


da energia na actividade psíquica;
 A hipótese topográfica, que tenta localizar a actividade mental em lugares
virtuais do aparelho psíquico, que ele, inicialmente dividiu em consciente, pré –
consciente e inconsciente; e
 Hipótese estrutural, na qual ele finalmente dividiu a mente em três (3)
instâncias funcionais tas como: Id, Ego, e Superego. Atribuído a cada uma
dela, uma função específica.

Cada hipótese representa uma evolução do pensamento de Freud, não se afirma


categoricamente que a mais recente suprime as anteriores, mas apenas que a partir
dessas hipóteses a psicanálise passou-a enfocar as relações entre as três instâncias
psíquicas, em vez de apenas classificar um conteúdo mental como consciente ou
inconsciente.

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“Neurónio” é uma unidade estrutural e sinalizadora básica do cérebro. Neste neurónio
os dendritos e axónio, desempenham funções diferenciadas nos mecanismos
circuitários, ou seja: os dendrites recebem seus sinais de outros neurónios, enquanto, o
respectivo axônio, encaminha as informações recebidas do soma do referido neurónio,
em direcção outras células nervosas (ou células receptoras).

Freud S (1895), em Projecto para uma psicologia científica, Freud fez uma tentativa de
construir um modelo da mente humana com base nos mecanismos neurobiológicos até
então conhecidos. Em seu esforço de elaborar uma psicologia que se aproximasse das
ciências naturais, ele elaborou teorias inovadoras que até hoje permanecem como a base
teórica da psicanálise. Entretanto, muitos, senão quase todos, dos seus inovadores
conceitos ficaram relegados por muito tempo ao campo da metapsicologia.

Sinapse, é um pouco abstracto. Pode ser considerado um espaço especializado no qual


ocorrem as transmissões de impulsos nervosos entre os neurónios. A sinapse ocorre,
principalmente, quando os terminais dos axónios liberam neurotransmissores (que nada
mais são do que substâncias químicas). Elas podem ser de dois tipos: químicas ou
eléctricas.

Os neurónios estabelecem comunicações entre si por meio de estruturas denominadas


sinapses nervosas. A comunicação entre os neurônios motor e as células musculares
ocorre por meio da junção neuromuscular. As sinapses nervosas podem ser químicas ou
eléctricas Sinapse química. Forma de comunicação dos neurónios com outros neurónios
ou com as células efetuadoras por meio de mediadores químicos denominados
neurotransmissores (NT). Os NT são sintetizados pelos próprios neurónios e
armazenados dentro de vesículas. Essas vesículas concentram-se no terminal axônico e
quando os impulsos nervosos chegam a esses terminais os NT são liberados por meio de
exocitose. A membrana do terminal que libera os NT denomina-se membrana pré-
sináptica e a imediatamente vizinha, membrana póssinaptica. Entre elas há um espaço
em torno de 100-500A chamado fenda sináptica. A interacção dos NT com a membrana
pós-sináptica é realizada por meio de receptores proteicos altamente específicos. Além
dos NT, os neurónios sintetizam mediadores conhecidos como neuromoduladores cujo
efeito é o modular (controlar, regular) a transmissão sináptica. Sinapse eléctrica.
Comunicação nervosa que dispensa mediadores químicos; a neurotransmissâo é
estabelecida através da passagem direta de íons por meio das junções abertas ou

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comunicantes (gapjunctions). Os canais iônicos ficam acoplados e formas unidades
funcionais denominadas conexinas. A transmissão da informação é muito rápida, mas
oferece quase nenhuma versatilidade quanto ao controle da neurotransmissão. São
particularmente úteis nas vias reflexas rápidas e nas respostas sincrônicas de alguns
neurónios do SNC. Durante a fase de desenvolvimento ontogenético do SN humano os
neurónios possuem ambos os tipos de sinapses, mas depois predominam as
neurotransmissõesquímicas.

4. Genética E Comportamento, Processos Sensoriais

4.1.Codificação sensorial

4.2.Genótipo e Fenótipo
Genótipo é a estrutura genética de um indivíduo, ou se seja, o conjunto de genes
recebidos do pai e da mãe. São esses genes, juntamente as influencia do meio, que
determinarão o fenótipo de um ser.

Alguns termos em Genética são extremamente importantes para a


compreensão dessa disciplina. Genótipo e Fenótipo são conceitos que
representam características genéticas, físicas, morfológicas e
comportamentais de um organismo. Quando dissemos que um
organismo possui genes recessivos e dominantes ou que um indivíduo é
homozigoto ou heterozigoto, fazemos referência ao seu genótipo. As
características genotipicas podem ser descobertas analisando – se o
fenótipo ou os descendentes de um individuo, Wilhelm L.J (1857 –
1927).

O genótipo de um organismo não pode ser alterado, diferentemente de um fenótipo. Isso


acontece porque o fenótipo sofre influência do meio, o que não ocorre com genótipo.

4.2.1. Fenótipo
Fenótipo são as características morfológicas, fisiológicas e ate mesmo comportamentais de um
indivíduo. Essas características são resultados da expressão dos gemes e também das acções do
meio ambiente.

Como exemplo de características fenotípicas, podemos citar a cor das flores, a cor do pelo de
um animal, a cor dos cabelos de um individuo e entre outros. As características não visíveis,
mas verificáveis, são o tipo de sanguíneo de um individuo, também são características
fenotípicas.

4.3. Cromossomos Sexuais

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Sistemas de determinação do sexo (sistema XY)

Este sistema é encontrado na espécie humana, na maioria das espécies de animais


dióicos e em algumas plantas. As fêmeas são XX e, portanto, sexo homogametico
produzindo um so tipo de gameta X. os machos são de XY, denominado o sexo
heterogametico, que são metade dos gametas normais tem cromossomo X e metade do
cromossomo Y. É o genitor do sexo masculino quem determina o sexo dos
descendentes, o cromossomo Y possui poucos genes e sua falta não compromete a
sobrevivência, é necessário, pelo menos, um cromossomo X para a viabilidades do
organismo, TheodorBoveri (1862 – 1915).

Os cromossomos sexuais, se originaram a partir de um par de


homólogos que se diferenciou em determinada extensão que constitui o
segmento diferencial. Essa diferenciação poderia ter ocorrido a partir de
um rearranjo cromossómico, de uma heterocromatizarão ou qualquer
outro mecanismo que diferenciasse os cromossomos inicialmente
homólogo. A região que permaneceu com homologia é chamada
segmento homólogo ou de emparelhamento, GARDNER e SNUSTAD,
(1986)

É através desse segmento que os cromossomos X e Y vao se associar, formando o


bivalente sexual heteromórfico durante a prófase I e da meiose. Na espécie humana,
essa associação ocorre pelos bracos curtos dos cromossomos X e Y.

4.4.Codificação Sensorial
WilhelmWundt (1832-1920) propuseram a seguinte teoria: “as sensações diferem com
relação ao tipo de estímulo que são capazes de codificar, mas todas as sensações
dividem três passos comuns: estímulo físico, sequência de eventos que transformam o
estímulo em um impulso nervoso, a resposta a este estímulo como uma percepção, ou
seja, uma experiência conscienteda sensação.”

O receptor é um transdutor que converte o estímulo em potenciais


eléctricos graduados. Se os potenciais graduados atingem o limiar, eles
passam a formar potenciais de acção que é transportado do receptor
pelo prolongamento axônico do receptor, a fibra aferente primária, do
neurónio sensitivo primário, até o sistema nervoso central (SNC), onde
os sinais são integrados. Alguns estímulos activam áreas do córtex
cerebral e tornam-se conscientes, mas outros acontecem sem a nossa
percepção consciente.

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4.5. Limiar
O limiar de percepção sensorial (LPS) foi identificado como a primeira sensação de
corrente ao aumento da intensidade e o limiar de resposta motora (LRM) como a
mínima contracção muscular detectada.

Dentre termos importantes em psicofísica estão o de limiar absoluto, que é o mínimo de


um estímulo que causa uma sensação, e o de limiar diferencial ou diferença no limiar do
observável que é a diferença mínima entre dois estímulos para que seja descriminada
alguma diferença entre eles. LEVINE, M. (200).

4.6. Os sentidos, A Visão, Audição


De acordo com Feldman (2015) os estímulos são tudo aquilo que provoca uma
resposta ou alguma reacção no organismo. Eles variam de tipo e intensidade. Existem
vários estímulos como: auditivos, visuais, táteis, olfactivos, gustativos e esses são
chamados de estímulos sensoriais. As diversas sensações que sentimos são geradas por
esses estímulos. O tipo e intensidade de estímulo faz parte de um estudo, cujo nome é
Psicofísica, esse estudo tem como o objectivo analisar o estímulo físico e sua
intensidade,
e também foca na percepção do conhecimento humano. Já a percepção é a interpretação
dos estímulos, ou seja, é quando o indivíduo sabe o que aquele estímulo quer mostrar e
assim ele percebe que algo está ocorrendo a sua volta.

De acordo com Farroni e Menon (2008), a sensibilidade visual em primatas


recém-nascidos é baixa e se desenvolve gradualmente até os níveis adultos. A
sensibilidade ao contraste e nitidez se desenvolve por volta dos cinco ou seis anos de
idade em humanos. Do nascimento até a maturidade, o tamanho do olho aumenta em até
três vezes, processo este que é concluído até os três anos de idade. Um terço do
crescimento do diâmetro ocular ocorre durante o primeiro ano de vida do bebê.

A nossa visão se inicia com a luz. Primeiramente ela atravessa a


córnea fazendo com que a luz fique focada, depois dessa etapa a luz
atravessa a pupila, que é a parte escura no centro da íris, quando o
local que o indivíduo está é escuro, a pupila se dilata para que possa
entrar o máximo de luz, após essa etapa a luz entra no cristalino. O
cristalino foca a luz mudando a sua densidade, o que significa que o
cristalino fica mais achatado quando algo está mais distante da nossa
visão, e quando algo está mais perto ele fica mais arredondado.

Feldman (2015) ainda nos diz que outros tipos de estímulos são os auditivos.
Osestímulos auditivos estão conectados a orelha, e ela é dividida em três categorias: a
orelha externa, média e interna. A orelha externa é responsável para captar e levar o

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som para ointerno da orelha, já a orelha média atua como um amplificador de som, e a
orelha internamodifica as vibrações do som para que elas possam ser enviadas ao
cérebro. A altura dosom muda constantemente, de alto para baixo ou de baixo para alto,
a frequência tambémse relaciona com baixa frequência, mais baixo é o som e assim por
diante.

4.6.1. Outros sentidos

O olfacto, por sua vez, é um outro elemento importante na percepção humana. O


ser humano é capaz de detectar mais de 10 mil odores diferentes, podemos lembrar de
uma lembrança apenas sentindo um cheiro que passou a nossa volta, e em pesquisas que
foram realizadas provam que as mulheres têm mais facilidade de sentir o cheiro em
relação aos homens. O olfacto é despertado quando algumas moléculas de alguma
essência
entram nos caminhos nasais e chegam às células olfactivas. O sentido do paladar é
constituído por células receptoras, e essas células correspondem aos sabores doces,
azedos, salgados, amargos e tem o umamique não é totalmente considerado um sabor
essencial.

Há ainda o tacto. Há na verdade vários sentidos na pele como o tacto, a pressão,


a temperatura e a dor, eles são muito importantes para a nossa saúde e também para a
nossa própria sobrevivência, pois através desses sentidos podemos saber quando
estamos
em perigo. A dor pode ser iniciada por um resultado de uma lesão celular, porque
quando
uma célula é danificada ela libera uma substância P, e essa substância transmite
mensagens ao cérebro.Em relação a dor, as mulheres sentem mais dores que os homens,
e essa diferença se deve a quantidade de harmónios em relação aos ciclos menstruais.
Elaconsiste em colocar agulhas finas nocorpo inteiro, e nesse processo a sensação das
agulhas interrompem a comunicação como cérebro, fazendo com que a dor seja
reduzida (FELDMAN, 2015).

4.6.2. Restrições sensoriais

4.6.3. Restrição

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Dificuldade apresentada na realização de alguma actividade, resultante da relação entre
as condições do indivíduo (deficiência, doença, idade avançada) e factores ambientais
físicos e socioecónomicos.

 Restrições Sensoriais: referem-se à dificuldade de perceber as informações do


meio ambiente. Afecta principalmente pessoas com problemas nos sistemas
sensoriais (auditivo, visual, paladar, olfacto, háptico, orientação) e pode ser
agravado por factores ambientais tais como: excesso de ruído, poluição visual,
poluição ambiental.
 Restrições cognitivas: referem-se à dificuldade no tratamento das informações
recebidas (actividades mentais) ou na sua comunicação através de produção
lingüística. Afeta pessoas que possuem problemas no sistema cognitivo e pode
sragravado por ambientes complexos, falta de informação em vários níveis
(pictogramas, sinais.
 Restrições físicas – motoras: referem-se ao impedimento, ou às dificuldades
encontradas em
relação à força, precisão, coordenação de movimentos necessários para
desenvolveractividades desejadas. Pode ser agravado por escadas, desníveis, etc.
 Restrições Múltiplas: decorrem da associação de mais de um tipo de restrição
de natureza diversa.

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5. Conclusão
A psicologia é Esse campo de estudo surgiu com o objectivo de compreender o
comportamento humano, apresentando diferentes maneiras de analisar a mente das
pessoas. Quem se especializa na área pode seguir carreira em diversos ramos, como
Psicologia Cognitiva, Psicanálise, Psicologia Clínica, entre outros.

Antes mesmo de ser considerada uma ciência, a Psicologia surge como um estudo do
ramo filosófico, sendo bastante utilizada para compreender as acções, os sonhos, os
comportamentos e os impulsos dos seres humanos. O registo mais antigo da Psicologia
aparece em um livro do século 16, definindo-a como o princípio dos fenómenos da
mente e do espírito. Hoje em dia, o que conhecemos por Psicologia tem origem da
filosofia grega, com importantes contribuições do médico grego Alcmeão de Crotona.
Segundo Alcmeão, a Psicologia diz respeito à vida mental, sendo uma função
permanente do cérebro para compreendermos os mistérios e o funcionamento da mente
humana. O médico também analisou os diferentes aspectos da mente, como a
imaginação, a memória e o pensamento. Aristóteles, Platão e René Descartes foram
outros pensadores que contribuíram significativamente para a construção do conceito de
Psicologia, oferecendo avanços do ponto de vista científico e filosófico.

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6. Referencias Bibliográficas
ANDRADE, M.M. (2009). Introdução à Metodologia do Trabalho Científico:
Elaboração de Trabalhos na Graduação. 9. ed. São Paulo: Atlas.
AZEVEDO, Ricardo. O Livro dos Sentidos. Editora: Ática. Edição 1, 2000.

BIALEK, W. (2012). Biofísica: imprensa da Universidade de Princeton. P, 40.

LEVINE, M. (2000). F. sensação e Percepção. Londres: Oxford UniversityPress.

GARDNER, E. J.& SNUSTAD, D. P. Genética. 7. ed. Rio de Janeiro:


GuanabaraKoogan, 1986, 497p.

FREUD, Sigmund. Conferências introdutórias sobre Psicanálise. Rio de Janeiro:


Imago, 1977. (Standard Brasileira das Obras Completas de S. Freud).

GIL, A, C. (2008). Métodos e Técnica de Pesquisa Social. 7ªed.). São Paulo: Martins
fonte.
MARCONI, M.A. & LAKATOS, E.M. (2003). Técnicas de Pesquisa: Planejamento,
Execução de Pesquisas, Amostragens e Técnicas de Pesquisas, Elaboração, Análise e
Interpretação de Dados. 5. ed. São Paulo: Atlas.
MYERS, D. (2000). Introdução à Psicologia Geral. São Paulo, Brasil: Técnicos e
Científicos, Ática Editora.

QUEIROS, Bartolomeu Campos de. Os Cinco Sentidos. Global Editora. Edição 1, 2009.

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