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O método de pesquisa utilizada neste trabalho foi a revisão bibliográfica, realizando-se uma
busca no site Google Académico, Biblioteca Digital de diversas universidades e em livros da
área especifica de conhecimento sobre práticas pedagógicas.
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1. POSICIONAMENTO DE ANDRESSA WIEBUSCH1 VALDEREZ MARINA DO
ROSÁRIO LIMA NO SEU ARTIGO NO QUE DIZ RESPEITO A INOVAÇÃO
NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO ENSINO SUPERIOR COMO
POSSIBILIDADES PARA PROMOVER O ENGAJAMENTO ACADÊMICO.
Andressa Wiebusch1 Valderez Marina do Rosário Lima indica no seu artigo que no ensino
superior, com as mudanças globais, o avanço das tecnologias e o acesso ao conhecimento,
faz-se necessária uma inovação na forma de ensinar, mudanças paradigmáticas para motivar e
instigar o interesse dos estudantes universitários em aprender, para que tenham um
engajamento acadêmico na sua instituição de ensino. Além disso, rupturas com as práticas de
ensino tradicionais, superando a resistência da gestão, dos docentes e discentes.
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Segundo Maia (2007, p. 90)
O docente é responsável por gerar um senso de comunidade na turma que conduz, e
por isso deve ter um elevado grau de inteligência interpessoal. Nessas circunstâncias
ele desempenha um papel social, e para isto deve conhecer o máximo possível de seu
público alvo. Uma das funções mais importantes do tutor é dar feedback constante a
seus alunos. Em sala de aula, é possível dar feedback automático para os alunos [...],
já à distância o aluno se sente mais abandonado, e os canais são reduzidos, portanto o
feedback do docente torna-se um elemento crítico para reforçar o aprendizado.
“As instituições são reguladas por políticas, regulamentos, normas e procedimentos de modo
a que se estabeleça um limite entre as necessidades individuais, colectivas e institucionais” (P.
75). Ainda de acordo com Viega “Estas ferramentas servem de mecanismos para
“padronizar” as formas de agir de diferentes actores em determinadas instituições” (2005, P.
76).
O conhecimento e aplicação das leis e regras escolares tem função primordial de normatizar
o funcionamento interno do estabelecimento educacional e regulamentar todo o trabalho
pedagógico, administrativo e institucional com base nas disposições previamente estudadas e
implementadas para cumprimento de todos os envolvidos nas actividades escolares. O
descumprimento dessas leis e regras estabeleceria uma actividade académica com muita
dificuldade e uma educação sem valores. Por este motivo essas leis e regras estabelecidas nas
escolas devem ser conhecidos pelos alunos e professores pois estabelecem normas de
cumprimentos de horários pré-estabelecidos, quais as condutas não são admissíveis e suas
sanções correspondentes, normas de higienes, assim como regras de comportamento geral
entre a relação professor e aluno.
Educação
A educação é um processo formativo continuo direcionado para um individuo ou grupo
deles inseridos na família, na comunidade ou em instituições socio-profissionais, para o
desenvolvimento das capacidades físicas, intelectuais e morais do ser humano visando a sua
integração social.
Formação
Formação é um processo de desenvolvimento individual destinado a adquirir ou aperfeiçoar
capacidades.
Instrução
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Quando falamos de instrução, nos referimos ao processo de aquisição de conhecimento que
geralmente leva ao desenvolvimento de habilidades e hábitos na pessoa que adquire. Por meio
da instrução, treinamento é fornecido para quer o individuo seja capaz de realizar um tipo de
trabalho específico.
Promover o acesso à cidadania é empoderar o cidadão a fim de que seja conhecedor de seus
direitos e deveres, podendo promover mudanças na sociedade e contribuir para a efetivação
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dos direitos e deveres preconizados na lei. Os cidadãos devem ter o sentimento de orgulho,
amor, devolução e devoção à pátria, respeitar os símbolos nacionais (bandeira nacional, hino
nacional, patrimónios material e imaterial), e que, independentemente da religião ou filiação
partidária, promova uma cultura de paz e diálogo. Este princípio possibilita a formação
cidadãos com conhecimentos, habilidades, valores culturais, morais, cívicos e patrióticos
capazes de contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade coesa e adaptada ao mundo
em constante transformação.
Este principio responde aos desafios relacionados com a eficiência interna do Sistema
Nacional de Educação (promovendo a redução dos rácios alunos-professor, da repetição e do
abandono escolar); a igualdade de oportunidades no acesso e retenção (a nível de género,
condição socioeconómica, localização geográfica e necessidades educativas especiais); a
provisão de infraestruturas e equipamentos escolares inclusivos para todos os alunos e
resilientes aos efeitos dos desastres naturais; a implementação do Programa de Alimentação
Escolar; a expansão da modalidade do ensino à distância; o desenvolvimento de parcerias para
a diversificação da oferta educativa; e a introdução de medidas de incentivo à demanda da
educação, envolvendo as famílias e a comunidade escolar.
O sistema educativo sofre de algumas reformas e modificação para torna-lo mais relevante,
no sentido de responder as diferentes demandas socioculturais, económicas e política. A
promoção de ensino é uma forma de universalizar o acesso e promover a equidade da
educação para todos, melhorando a sua qualidade e reduzindo as desigualdades sociais e as
disparidades de género, através de criação de oportunidades para a participação de todos, em
particular, dos grupos minoritários em desvantagem social e incentivando uma participação
deles. Desenvolvendo políticas contextualizadas de apoio a educação básica integrada nos
sectores social, cultural, ambiental e económico necessários a satisfação das necessidades
básicas de aprendizagem, essenciais para o desenvolvimento individual e social.
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f) Laicidade e o apartidarismo do SNE;
Este princípio pressupõe que haja justiça social, no sentido de resolver situações de
desigualdades e exclusão social entre os cidadãos. Este princípio proíbe a descriminação em
razão, designadamente, do sexo, raça, cor ou origem étnica ou social, língua e religião.
É algo que ocorre após uma formação inicial para melhorar as qualificações pessoais,
sendo também toda e qualquer actividade de formação do professor que está atuando
no estabelecimento de ensino, [...], incluindo-se aí os diversos cursos de
especialização e extensão oferecidos pelas instituições de ensino superior e todas as
atividades de formação propostas pelos diferentes sistemas de ensino. (nascimento,
2003, p. 70).
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6.1. Principais constatações que incapacitam a formação continuam na educação
A existência de vários modelos de formação de professores dificulta a concepção de
programas de formação continua de professores em exercício que respondam às
necessidades reais de cada tipo de professores existentes no País. O exemplo disso é o
PDPC (Programa de Desenvolvimento Profissional Contínuo), cujos materiais
beneficiam apenas os professores que leccionam as 1ª, 2ª e 3ª classes, como se os
outros não necessitassem deste tipo de programa.
Verifica-se pouca clareza sobre os conteúdos abordados durante as sessões de
capacitação de professores, o que não permite atribuir dimensão pedagógica nem
profissional às acções realizadas e dificulta o desenvolvimento de pacotes de formação
que influenciem o desenvolvimento profissional dos beneficiários.
Há também fraca relação entre a formação continua e a carreira docente, o que impede
o desenvolvimento profissional dos professores.
Há percepção de que a quantidade de módulos, actualmente estudados no modelo
10ª+2 via ensino à distância, é elevada e os seus instrumentos de monitoria e avaliação
carecerem de revisão.
Regista-se ausência de um sistema aprovado de formação continua em exercício de
professores do Ensino Secundário.
Não há revisão dos módulos universitários.
O fraco domínio de uso das TIC´s contribui para desistência de alguns discentes nos
cursos de modelo híbrido, face a esta dificuldade as universidades devem criarem
mecanismo de capacitações dos discentes em matérias de uso de tecnologias para o
ensino.
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Conclusão
Neste trabalho abordou-se assuntos relacionados as inovações de práticas pedagógicas no
ensino superior, função do docente e discente no ensino a distância princípios de Sistema
Nacional de Educação e concluiu-se que a inovação no ensino superior depende de diversos
fatores, desde o apoio institucional até o conhecimento docente sobre o entendimento de
práticas inovadoras. Nas instituições de ensino, é preciso promover capacitações para o
aperfeiçoamento pedagógico e para estimular os docentes a propor inovações pedagógicas na
sala de aula. O governo deve criar acções de formação continuada de professores a nível das
Zonas de Influencia Pedagógicas (ZIP) com objectivo de contribuir para a articulação de um
modelo de formação continuada que valorize o espaço escolar e permanente exercício de
reflexão-acção-reflexão como elemento crucial na formação continuada do professor e
consequentemente, na melhoria da qualidade de ensino em Moçambique.
Este trabalho foi muito importante para o aprofundamento dos temas e aperfeiçoamento de
competências de investigação, organização de trabalhos académicos.
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Bibliografia
NÓVOA, António. Concepções e práticas de formação continuada de professores: In: Nóvoa
A. (org.). Formação continuada de professores: realidade e perspectivas. Portugal:
Universidade de Aveio, 1991
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Editora Alternativa:
Goiânia, 2004.
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