Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Importância da Planificação Lectiva

Líria Gussul Obra–708207369

Nome do Docente: Dr. Bruno Mendiate

Curso: História
Cadeira: Didáctica de História III
Ano de Frequência: 4o Ano
Turma: Santa Mónica

Quelimane, Abril, 2023

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Classificação
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Categorias Indicadores Padrões Pontuação
do Subtotal
máxima
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 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas

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Folha para recomendações de melhoria:
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Índice
1. Introdução.......................................................................................................................3

2. Objectivos.......................................................................................................................4

2.1. Geral:............................................................................................................................4

2.2. Específicos:..................................................................................................................4

3. Metodologia....................................................................................................................4

4. Importância da Planificação Lectiva...............................................................................4

4.1. Conceitos......................................................................................................................4

4.2. Importância..................................................................................................................5

4.3. Elementos do Plano de Aula........................................................................................6

4.3.1. Dados de identificação..............................................................................................6

4.3.2. Tema..........................................................................................................................6

4.3.3. Objectivo...................................................................................................................6

4.3.4. Conteúdo...................................................................................................................7

4.3.5. Metodologia ou estratégia.........................................................................................7

4.3.6. Recursos didácticos...................................................................................................7

4.3.7. Cronograma...............................................................................................................7

4.3.8. Avaliação..................................................................................................................8

4.3.9. Referências................................................................................................................8

5. Conclusão......................................................................................................................10

6. Bibliografia...................................................................................................................11

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1. Introdução

O Presente trabalho, tem como tema: Importância da Planificação Lectiva. É um

documento feito pelo professor contendo o tema da aula, o objectivo dela, a metodologia,
formas de avaliação, referências bibliográficas e outras informações. Esse documento pode
ser o diferencial entre uma boa aula e uma aula ruim, afinal, quanto mais planeamento,
melhor a chance de você alcançar o objectivo proposto com a aula. É aí que esse
documento será muito útil.

É importante pensar que o tema é o que será abordado naquela aula, e não no curso em
geral. Já o objectivo é tudo que você deseja alcançar ao final da aula, ou seja, tudo que você
quer que os alunos tenham aprendido. Por exemplo, seguindo a linha do português para
concursos, uma aula com tema ‘verbos de acção’ pode ter como objectivo: “Alunos
entenderem a função de um verbo de acção na sentença”.Assim sendo, tem como:

2. Objectivos

2.1. Geral:

 Compreender a Importância da Planificação Lectiva.

2.2. Específicos:

 Conceituar o Plano de Aula;

 Identificar os Elementos do Plano de Aula;
 Descrever os Objectivos Educacionais.

3. Metodologia

Para a realização do presente trabalho, foi graças a alguns artigos, teses e como de algumas
fontes bibliográficas, que consistiu na análise e a retirada dos pressupostos básicos que
fazem menção ao trabalho em destaque.

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4. Importância da Planificação Lectiva

4.1. Conceitos

Segundo Spudeit (2014) a planificação lectiva, esta directamente relacionado ao plano de

ensino, mas descreve uma sequência didáctica a ser seguida para o desenvolvimento
integral e integrado da aprendizagem, diariamente, em cada aula ou actividade prática
(laboratório, estágio, visita). Facilita a visualização da dinâmica da aula ou actividade,
contribui para que outro docente possa utilizar-se desta referência, em caso de
impossibilidade ou ausência do docente responsável.

Para Libânio(1994)o planeamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão
das actividades didácticas em termos de organização e coordenação em face dos objectivos
propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. Portanto, o
planeamento de aula é um instrumento essencial para o professor definir as estratégias
pedagógicas, conforme o objectivo a ser alcançado, criteriosamente adequado para as
diferentes turmas, com flexibilidade suficiente, caso necessite de alterações.

Para Kraemer (2006), Está directamente relacionado ao plano de ensino, mas descreve uma
sequência didáctica a ser seguida para o desenvolvimento integral e integrado da
aprendizagem, diariamente, em cada aula ou actividade prática (laboratório, estágio, visita).
Facilita a visualização da dinâmica da aula ou actividade, contribui para que outro docente
possa utilizar-se desta referência, em caso de impossibilidade ou ausência do docente
responsável.

4.2. Importância

O plano de aula é de extrema importância para que o professor possa pensar na avaliação,
promover o desenvolvimento do aluno, haja vista que, esse processo significa que todo
trabalho deve ser planejado, com qualidade, de forma que o planejamento e a avaliação
estejam directamente direcionados para a construção do conhecimento do educando.
Entretanto, sabemos que é necessário o professor ter conhecimento daquilo que vai ensinar,
como vai ensinar, para quem vai ensinar e buscar acções para que as metas sejam
desenvolvidas, no intuito de atingir os objectivos estabelecidos, sempre que se buscam

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determinados fins, relacionam-se alguns meios necessários para atingi-los. Isto de certa
forma é planejamento (DALMÁS, 1994, P. 23).

Na elaboração do plano de aula devemos nos atentar para:

 Clareza e objetividade;
 Actualização do plano periodicamente;
 Conhecimento dos recursos disponíveis da escola;
 Noção do conhecimento que os alunos já possuem sobre o conteúdo abordado;
 Articulação entre a teoria e a prática;
 Utilização de metodologias diversificadas, inovadoras e que auxiliem no processo
de ensino-aprendizagem;
 Sistematização das actividades de acordo com o tempo disponível (dimensione o
tempo/carga horária, segundo cada etapa da aula/actividades.

4.3. Elementos do Plano de Aula

 Dados de identificação.
 Tema e Objectivo.
 Conteúdo.
 Metodologia ou estratégia.
 Recursos didácticos.
 Cronograma.
 Avaliação.
 Referências.

4.3.1. Dados de identificação.

No topo do plano de aula vale colocar o seu nome, qual o nome do curso que se lecciona
(muito importante para sua organização caso você dê mais de uma matéria!) e quais as
turmas que irão ter essa aula.

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4.3.2. Tema

Tema da aula é o assunto que vai ser ensinado, geralmente é dividido para que possa ser
explanado com maior rigor de detalhes. O tema de cada aula está alicerçado na ementa de
ensino.

É importante pensar que o tema é o que será abordado naquela aula, e não no curso em
geral. Por exemplo, se é professor de português para concursos, o tema da aula não seria
‘português’, mas, por exemplo ‘verbos de acção.

4.3.3. Objectivo

O objectivo, é tudo que se deseja alcançar ao final da aula, ou seja, tudo que se quer que os
alunos tenham aprendido. Por exemplo, seguindo a linha do português para concursos, uma
aula com tema ‘verbos de acção’ pode ter como objectivo: “Alunos entenderem a função de
um verbo de acção na sentença”.

4.3.4. Conteúdo

O conteúdo é o que irá apresentar ao aluno para ajudá-lo no aprendizado. Não só a matéria
em si, com os conceitos, mas exemplos e informações que se aproximem da realidade do
aluno.

4.3.5. Metodologia ou estratégia.

São os métodos que o professor vai utilizar explicar o tema da aula e orientar o processo de
aprendizagem do aluno. Esse ponto é especialmente importante para quem trabalha com
conteúdos em vídeo e aulas online, afinal, quando o aluno não está presente fisicamente, é
muito mais fácil para ele se dispersar e perder o interesse. Ou seja, a metodologia deve ser
especialmente pensada para o ambiente online e trabalhada para manter o aluno focado o
tempo todo.

A metodologia pode ser uma das partes mais importantes do seu plano de aula, pois é aí que
se irá cativar os alunos e mantê-los atentos e interessados. Pense: Irá ser uma aula

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expositiva? Irá usar de animações? Exemplos práticos? Exercícios de fixação? Tudo isso irá
contribuir para o aprendizado dos alunos.

4.3.6. Recursos didácticos

São os materiais e equipamentos que o professor deve usar para que a aula possa funcionar
do princípio ao fim. Aqui, deve-se colocar todos os recursos que serão necessários para que
a sua metodologia seja cumprida.

4.3.7. Cronograma

Na parte do cronograma do seu plano de aula, deve-se colocar quanto tempo será
necessário para o alcance dos objectivos. Desse modo, é necessário tentar manter o plano
de aulas bem conciso e gravar aulas mais curtas. Se necessário, deve-se separar a aula em
vários vídeos, a segmentando bem.

4.3.8. Avaliação

É o recurso que o professor utiliza para ver se o objectivo da aula foi alcançado, Quais os
métodos que deve-se utilizar para avaliar se os alunos realmente aprenderam o conteúdo? É
exactamente aqui que deve-se incluir esse tipo de informação. Pode-se colocar exercícios
de fixação e dar um tempo para que eles resolvam ou, no caso de aulas com cronogramas
mais apertados, mandar exercícios de para casa.

4.3.9. Referências.

Assim como em alguns trabalhos académicos, as referências são a última parte do seu plano
de aula. É aqui que você deve discriminar todas as fontes utilizadas para a elaboração da
aula, as fontes de conteúdo e exercícios. Dessa forma, se mantém todo o conteúdo coerente
e ainda pode estar preparado para responder dúvidas extra, caso apareçam. Se pode, ainda,
indicar leituras adicionais e instigar ainda mais o interesse dos alunos.

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 Plano de Aula

Escola Secundária Geral Eduardo Mondlane

Nome da Professora: Líria Gussul Obra Período: Manhã

Unidade Temática III: A Diferenciação Social e a formação de Estados Tipo de Aula: Inicial

Tema: Expansão e Fixação Bantu

Número de Alunos: 25 Turma: A, C/D

Classe: 8a Tempo: 45 Minutos

Tempo
Função Conteúdo Objectivos Actividades
Métodos Obs.
Didáctica específicos
Da Professora Dos Alunos
5 Introdução e A Expansão Descrever a Saudação; Saúda a professora; escreve o Elaboração
Motivação e Fixação Expansão e Controlo da turma; Escreve o novo tema no caderno. conjunta
Bantu Fixação Bantu tema no quadro: A Expansão e
Fixação Bantu
20 Mediação e A Expansão Explicar as Pede aos alunos para falar sobre o Dá suas ideias, opiniões sobre o Elaboração
Assimilação e Fixação teorias sobre a tema; regista as ideias no quadro; tema; escuta a explicação e conjunta
Bantu expansão Ban organização das ideias dos alunos; esclarecimento da professora;
Explicação a matéria e dita apresenta dúvidas caso existam;
apontamento passa o apontamento.
15 Domínio e A Expansão Relacionar a Pergunta ao aluno do que ele O Aluno fala do que percebeu Elaboração

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 Controlo e Fixação expansão Bantu entendeu; regista as dúvidas dos durante a aula; coloca dúvidas; e conjunta
Bantu com a difusão alunos e recapitula a matéria Escuta o resumo da professora
ferro
5 Controlo e A Expansão Identificar a Orienta o aluno a actividade TPC Escuta a orientação da Professora Independent
e Fixação
Avaliação origem dos e copia o TPC e
Bantu
povos Bantu

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Conteúdo

A Expansão e Fixação Bantu

Depois de milhares de anos de predominância da comunidadesKhoisan, a partir do século III

começaram a chegar a Moçambique novos povos provenientes da África Ocidental,
especialmente da orla noroeste da Grande Floresta Equatorial, os povos de língua bantu. Vários
autores debruçaram-se sobre a expansão Bantu apresentando as mais diversas ideias sobre as
origens dos bantu, as razões da sua expansão e percurso até a África Austral incluindo
Moçambique.

1º Aspecto

Os povos bantu eram uma nova raça que teria emigrado para o sul, substituindo e absorvendo as
comunidades primitivas que habitavam a África Austral – Esta é uma concepção rácica da
expansão. Ela foi prontamente criticada e posteriormente abandonada.

2º Aspecto

Os povos bantu não eram uma nova raça, mas sim, povos falantes de línguas aparentadas entre si
– o bantu. É a chamada teoria linguística. O termo bantu passou a ser utilizado a partir de 1862,
graças ao trabalho do linguista alemão Bleek, que descobriu o grande parentesco em cerca de 300
línguas faladas na região Austral.

3º Aspecto

A expansão bantu estaria ligada à domesticação das plantas e animais, à cerâmica e ao trabalho
do ferro. O desenvolvimento desta economia mista (agricultura, pastorícia e metalurgia), permitiu
a sedentarização das populações, a especialização no trabalho e o surgimento da desigualdade
social.

Referência Bibliografia
Bibliografia
Nhampule, T. (2008). História 8a Classe, Plural Editores. Moçambique.

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5. Conclusão

Dado o trabalho, conclui-se que planejar é o ato de organizar acções a fim de que estas sejam
bem elaboradas e aplicadas com eficiência, se possível, nos momentos relacionados da acção ou
com quem se age. Por isso, para planejar bem é necessário conhecer para quem se está
planejando, no caso, o professor deve conhecer a turma com que trabalha e mais, o aluno com
quem trabalha. Quanto mais se conhece, melhor se planeja e se obtêm melhores resultados.

O trabalho docente não se resume apenas em ministrar um conteúdo. O trabalho docente envolve
o planejamento para conduzir o aluno ao objectivo da educação que é o aprendizado de
habilidades e expertises para a sociedade. Isso requer tempo. Tempo para planejar, tempo para
avaliar e tempo para replanejar as próximas actividades em cima das avaliações realizadas pelos
alunos.

O plano de aula funciona como um instrumento no qual o professor aborda de forma detalhada as
actividades que pretende executar dentro da sala de aula, assim como a relação dos meios que ele
utilizará para realização das mesmas. De maneira bem sintetizada pode-se dizer que o plano de
aula é uma previsão de tudo o que será feito dentro de classe em um período determinado. É
importante lembrar ao professor que a elaboração de um plano de aula não o isenta de preparar as
aulas a serem ministradas, pelo contrário, ele deve sempre preparar uma boa aula, apresentando
um esquema e uma sequência lógica dos temas trabalhados.

O professor não deve ficar escravo dela, ou seja, ele pode se afastar do plano de aula sempre que
os alunos tiverem necessidade, por exemplo, se o professor de física está leccionando a matéria
de calorimetria que estava elaborada no plano de aula e sente a necessidade de fazer uma
demonstração experimental para melhor fixação de conteúdo dos alunos, ele pode fazer sem
medo, pois nem sempre é possível seguir à risca o plano.

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6. Bibliografia

Dalmás, A. (2006). Planejamento Participativo na Escola: elaboração, acompanhamento e

avaliação. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 1994. Gil, A. C. Didáctica do ensino superior. São Paulo:
Atlas.

Ferraz, V. (2010).Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações do

instrumento para definição de objectivosinstrucionais. Gest. Prod.

Kraemer, M.E.P. (2006). Avaliação da aprendizagem como construção do saber.

LibâneoJ. C. (1994). Didáctica. São Paulo, Cortez.

Romanowski, J. P;,Wachowicz, A. L. (2003). Processos de ensinagem na universidade:

Pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. In: ANASTASIOU, Lea das Graças
Camargo. SC: UNIVILLE.

SpudeitD. (2014).Elaboração do plano de ensino e do plano de aula. Rio de Janeiro.

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