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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Pesquisa e os tipos de Pesquisa

Nome do estudante: Ernesto Adelino Cunbane


Código:708237868

Licenciatura em ensino de
Informática
Metodologias de Investigação
Cientifica -I
1º Ano

Nampula, Maio de 2023

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 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

ii
Folha para recomendações de melhoria:A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1 Introdução................................................................................................................................. 5

1.1 Objectivo geral: ................................................................................................................. 5

1.2 Objectivos específicos: ..................................................................................................... 5

1.3 Metodologias..................................................................................................................... 5

2 Pesquisa .................................................................................................................................... 6

2.1 Conceito da pesquisa......................................................................................................... 6

2.2 Tipos de pesquisa .............................................................................................................. 6

2.2.1 Pesquisa quanto aos objectivos.................................................................................. 7

2.2.2 Características da pesquisa quanto aos fins e aos meios ........................................... 8

3 Pesquisa qualitativa e quantitativa ......................................................................................... 10

4 Pesquisa acção ....................................................................................................................... 10

4.1 Definição da pesquisa acção ........................................................................................... 10

5 O Estudo de Caso .................................................................................................................. 11

5.1 Definição do Estudo do caso........................................................................................... 11

5.2 Técnicas de colecta e tratamento de dados no estudo de caso ........................................ 12

5.3 Técnicas de observação participante e entrevista intensiva ou aberta, no âmbito da


pesquisa etnográfica. ................................................................................................................. 13

5.4 A diferença entre a pesquisa experimental e a não experimental ................................... 14

6 Conclusão .............................................................................................................................. 15

7 Referências bibliográficas ..................................................................................................... 15

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1 Introdução

O presente trabalho de MIC-I, de caracter avaliativo, tem como tema: Pesquisa e os tipos de
Pesquisa. Antes porem, importa definir que uma pesquisa ou investigação é um processo
sistemático para a construção do conhecimento humano, gerando novos conhecimentos, podendo
também desenvolver, colaborar, reproduzir, refutar, ampliar, detalhar, actualizar, algum
conhecimento pré-existente, servindo basicamente tanto para o indivíduo ou grupo de indivíduos
que a realiza quanto para a sociedade na qual esta se desenvolve. Portanto, o trabalho tem por
objectivos:

1.1 Objectivo geral:

 Falar sobre a pesquisa

1.2 Objectivos específicos:

 Definir a pesquisa ;

 Descrever os diferentes tipos de pesquisa; e

 Diferencias a pesquisa experimental da não experimenta.

1.3 Metodologias

Para a produção do presente trabalho, recorreu-se a pesquisa bibliográfica, que norteia-se na


procura de várias obras que melhor retractam o assunto em causa e de forma cuidados foram
seleccionadas para o enriquecimento dos conteúdos ca abordados.

Contudo, o trabalho encontra-se estruturado por uma: introdução, desenvolvimento, conclusão e


pelas respectivas referências bibliográficas.

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2 Pesquisa

2.1 Definição da pesquisa

Segundo Gil (1991) e Vergara (2000), a pesquisa pode ser caracterizada quanto aos fins e aos
meios: Quanto aos fins, a pesquisa é descritiva. Segundo Vergara (2000, p. 47), a pesquisa
descritiva expõe as características de determinada população ou fenômeno, estabelece correlações
entre variáveis e define sua natureza.

Segundo Bruyne (1991), a metodologia é a lógica dos procedimentos científicos em sua


génese e em seu desenvolvimento, não se reduz, portanto, a uma “metrologia” ou tecnologia da
medida dos fatos científicos.

A metodologia deve ajudar a explicar não apenas os produtos da investigação científica, mas
principalmente seu próprio processo, pois suas exigências não são de submissão estrita a
procedimentos rígidos, mas antes da fecundidade na produção dos resultados. (Bruyne,1991p. 29)

Segundo Strauss e Corbin (1998), o método de pesquisa:

é um conjunto de procedimentos e técnicas utilizados para se colectar e


analisar os dados. O método fornece os meios para se alcançar o objectivo
proposto, ou seja, são as “ferramentas” das quais fazemos uso na pesquisa,
a fim de responder nossa questão.

Segundo Minayo (1993) é considerada como “actividade básica das ciências na sua
indagação e descoberta da realidade. É uma atitude e uma prática teórica de constante busca que
define um processo intrinsecamente inacabado e permanente (p.23).

2.2 Tipos de pesquisa

Na forma de abordagem do problema, a pesquisa pode ser quantitativa ou qualitativa.


Segundo Silva & Menezes (2000, p. 20), “a pesquisa qualitativa considera que há uma relação
dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objectivo
e a subjectividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos
fenómenos e atribuição de significados são básicos no processo qualitativo. Não requer o uso de
métodos e técnicos estatísticos.
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O ambiente natural é a fonte directa para colecta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave.
O processo e seu significado são os focos principais de abordagem”.

2.2.1 Pesquisa quanto aos objectivos

A pesquisa quanto aos seus objectivos pode ser: Exploratória, descritiva ou explicativa.

2.2.1.1 Pesquisa exploratória


O principal objectivo da pesquisa exploratória é proporcionar maior familiaridade com o
objecto de estudo. Muitas vezes, o pesquisador não dispõe de conhecimento suficiente para
formular adequadamente um problema ou elaborar de forma mais precisa uma hipótese. Nesse
caso, é necessário “desencadear um processo de investigação que identifique a natureza do
fenómeno e aponte as características essenciais das variáveis que se quer estudar.” (Köche, 1997,
p.126).

Os problemas de pesquisa exploratória geralmente não apresentam relações entre variáveis. O


pesquisador apenas constata e estuda a frequência de uma variável. O planeamento da pesquisa
exploratória é bastante flexível e pode assumir carácter de pesquisa bibliográfica, pesquisa
documental, estudos de caso, levantamentos etc.

Alguns instrumentos utilizados para a colecta de dados neste tipo de pesquisa podem ser
formulários, questionários, entrevistas e fichas, quando houver necessidade de registro de
avaliações clínicas

2.2.1.2 Pesquisa descritiva ou explicativa

Segundo Silva & Menezes (2000), “a pesquisa descritiva visa descrever as características
de determinada população ou fenómeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis.
Envolve o uso de técnicas padronizadas de colecta de dados: questionário e observação
sistemática. Assume, em geral, a forma de levantamento”.(p.21).

Este tipo de pesquisa analisa, observa, registra e correlaciona aspectos (variáveis) que envolvem
fatos ou fenómenos, sem manipulá-los. “As pesquisas descritivas têm como objectivo principal a
descrição das características de determinada população ou fenómeno, estabelecendo correlações

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entre variáveis.” (GIL, 2002, p. 42)

2.2.2 Características da pesquisa quanto aos fins e aos meios

Segundo Gil (1991) e Vergara (2000), a pesquisa pode ser caracterizada quanto aos fins e aos
meios:

2.2.2.1 Quanto aos fins:


2.2.2.1.1 A pesquisa é descritiva

Segundo Vergara (2000), a pesquisa descritiva expõe as características de determinada população


ou fenómeno, estabelece correlações entre variáveis e define sua natureza (p.47).

A autora coloca também que a pesquisa não tem o compromisso de explicar os fenómenos
que descreve, embora sirva de base para tal explicação.

Seguindo a mesma linha, Mattar (1999), ressalta a inter-relação com o problema de pesquisa, ao
afirmar que a utilização desse tipo de pesquisa deverá ocorrer quando o propósito de estudo for
descrever as características de grupos, estimar a proporção de elementos que tenham
determinadas características ou comportamentos, dentro de uma população específica, descobrir
ou verificar a existência de relação entre variáveis.

A pesquisa do presente estudo, portanto, é descritiva por tentar descrever as características dos
portadores de cartão de crédito do segmento da Terceira Idade assim como seu comportamento
em relação ao uso do cartão, mediante entrevistas em profundidade e questionários, na fase da
pesquisa de campo.

2.2.2.2 Quanto aos meios


2.2.2.2.1 A pesquisa é bibliográfica telematizada

A pesquisa é bibliográfica e telematizada pela utilização de teses, dissertações, artigos, livros,


jornais e sites na internet para desenvolver e suportar os objectivos propostos nesse estudo.

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É aquela que se desenvolve tentando explicar um problema a partir das teorias publicadas em
diversos tipos de fontes: livros, artigos, manuais, enciclopédias, anais, meios electrónicos, entre
outros. A realização da pesquisa bibliográfica é fundamental para o conhecimento e análise das
principais contribuições teóricas sobre um determinado tema ou assunto.

Köche (1997, p. 122) afirma que a pesquisa bibliográfica pode ser realizada com diferentes fins:

a) Para ampliar o grau de conhecimento em uma determinada área, capacitando o


investigador a compreender ou delimitar melhor um problema de pesquisa;

b) Para dominar o conhecimento disponível e utilizá-lo como base ou fundamentação na


construção de um modelo teórico explicativo de um problema, isto é, como instrumento
auxiliar para a construção e fundamentação de hipóteses;

c) Para descrever ou sistematizar o estado da arte, daquele momento, pertinente a um


determinado tema ou problema.

2.2.2.2.2 Pesquisa de campo

A pesquisa é de campo pela utilização de instrumentos como entrevistas em profundidade, além


da utilização de questionário.

No presente trabalho, a pesquisa qualitativa esteve presente na fase inicial do estudo, uma vez
que se pretendia levantar através de entrevistas com especialistas do mercado e portadores de
cartões de crédito, informações que pudessem ser relevantes na compreensão e solução do
objectivo apresentado.

Strauss e Corbin (1998) conceituam pesquisa qualitativa como:

... qualquer tipo de pesquisa que produz descobertas não obtidas por
procedimentos estatísticos ou outros meios de quantificação (pp.10-11).

Pode se referir à pesquisa sobre a vida das pessoas, experiências vividas, comportamentos,
emoções, sentimentos, assim como funcionamento organizacional, fenómenos culturais e
interacções entre as nações (...) e a parte principal da análise é interpretativa.

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3 Pesquisa qualitativa e quantitativa

No intuito de compreender a natureza da pesquisa qualitativa é interessante conhecer a visão de


outros autores:

Denzin e Lincoln (2000) apontam que a pesquisa qualitativa

... envolve uma abordagem interpretativa e naturalista de seu objecto de


estudo. Isso significa que pesquisadores qualitativos estudam coisas em
seu cenário natural, buscando compreender e interpretar o fenómeno em
termos de quais os significados que as pessoas atribuem a ele.(p.1).

A fase posterior do estudo foi de carácter quantitativo onde as informações colectadas dos
profissionais do mercado de cartões de crédito e dos portadores de cartões na fase qualitativa
inicial, servissem de base para o questionário a ser aplicado.

O objectivo da pesquisa quantitativa é medir relações entre variáveis por associação e obter
informações sobre determinada população. “As análises quantitativas são muito divulgadas e,
nesse sentido, sua planificação geralmentenecessita de menos explicações que as análises
qualitativas” (Vontandriopoulos, 1994, p.90).

De acordo com Bryman (1989), enquanto na pesquisa qualitativa a reflexão teórica do


pesquisador ocorre durante ou quase no final do processo de colecta, na pesquisa quantitativa o
pesquisador já tem conceitos pré-estruturados sobre a realidade que vai ser seu fruto de pesquisa.

4 Pesquisa acção

A pesquisa acção e bastante explorada pelos pesquisadores na área da educação pela sua
tendência de intervenção sobre as práticas no PEA.

4.1 Definição da pesquisa acção

Segundo Thiollent (2009), em Metodologia da Pesquisa-acção, pode-se definir a pesquisa-acção


como:

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”um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada
em estreita associação com uma acção ou com a resolução de um problema
colectivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da
situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou
participativos”.(p.16).

Vergara (2006), considerando a finalidade da utilização desta metodologia a define como:

" um tipo particular de pesquisa participante e de pesquisa aplicada que


supõe intervenção participativa na realidade social. Quanto aos fins é,
portanto, intervencionista".

Já Dionne (2007), define a pesquisa-acção como a que associa em uma mesma estratégia de
acção atores e pesquisadores com o objectivo de modificar uma certa situação e em uma
estratégia de pesquisa para adquirir conhecimento sobre a situação identificada.

Em comum todos os autores citam a relação do processo de pesquisa e construção do


conhecimento com o objectivo de desenvolver uma acção de transformação, situação em que esta
pesquisa se adequa profundamente.

5 O Estudo de Caso

5.1 Definição do Estudo do caso

Segundo Yin (2001): “o estudo de caso é uma investigação empírica de um fenómeno


contemporâneo dentro de um contexto da vida real, sendo que os limites entre o fenómeno e o
contexto não estão claramente definido”. (p.31).

Yin (2001), enfatiza ser a estratégia mais escolhida quando é preciso responder a questões do tipo
“como” e “por quê” e quando o pesquisador possui pouco controle sobre os eventos pesquisados.

Goode e Hatt (1979), definem o estudo de caso como um método de olhar para a realidade social.
“Não é uma técnica específica, é um meio de organizar dados sociais (pp.421-422).

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O estudo de caso, segundo Gil (1999), é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou
de poucos objectos, de maneira a permitir o seu conhecimento amplo e detalhado, tarefa
praticamente impossível mediante os outros tipos de delineamentos considerados.

Para Yin (2005, p. 32), o estudo de caso é uma investigação empírica que “investiga um
fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto da vida real, especialmente quando os limites
entre o fenômeno e o contexto não estão claramente definidos”.

Neste contexto, compreende-se que o estudo de caso faz a análise intensiva, empreendida numa
única ou em algumas organizações reais. Para eles, o estudo de caso reúne, tanto quanto possível,
informações numerosas e detalhadas para apreender a totalidade de uma situação.

5.2 Técnicas de colecta e tratamento de dados no estudo de caso

Não há consenso por parte dos pesquisadores, quanto às etapas a serem seguidas no
desenvolvimento do estudo de caso.

Segundo Chizzotti (2006), o desenvolvimento do estudo de caso supõe três fases, quais sejam:

a. Selecção e delimitação do caso;


b. Trabalho de campo; e
c. Organização e redacção do relatório.

A selecção e delimitação do caso é uma etapa decisiva para a análise da situação estudada. O
caso deve ser uma referência significativa para merecer a investigação e, por comparações
aproximativas, ser apto para fazer generalização de situações similares ou autorizar inferências
em relação ao contexto da situação analisada.

A delimitação deve precisar os aspectos e os limites do trabalho, a fim de reunir informações


sobre um campo específico e fazer análises sobre objectos definidos, a partir dos quais se possa
compreender uma determinada situação. Quando se toma um conjunto de casos, a colecção deles
deve cobrir uma escala de variáveis que explicite diferentes aspectos do problema.

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O trabalho de campo visa a reunir e organizar um conjunto comprobatório de informações. A
colecta de informações em campo pode exigir negociações prévias para se aceder a dados que
dependem da anuência de hierarquias rígidas ou da cooperação entre as pessoas informantes.

As informações são documentadas, servindo para fundamentar o relatório do caso, que será, por
sua vez, objecto de análise crítica pelos informantes ou por qualquer interessado.

Documentos, rascunhos, notas de observação, transcrições, estatísticos etc., coligidos em campo,


devem ser reduzidos ou indexados segundo critérios predefinidos, a fim de que se constituam em
dados que comprovem as descrições e as análises do caso. É assim que deve ser feita a
organização e redacção do relatório,

Para resumir, Yin (2005) apresenta as etapas do método de estudo de caso descrevendo-as da
seguinte forma: a etapa inicial consiste no desenvolvimento da teoria específica; em seguida, se
faz necessário seleccionar o caso e definir as medidas específicas para o planeamento e colecta de
dados. Essa segunda etapa projecta o protocolo de colecta de dados.

5.3 Técnicas de observação participante e entrevista intensiva ou aberta, no âmbito da


pesquisa etnográfica.

A observação participante pode ser conceituada como: O processo no qual um investigador


estabelece um relacionamento multilateral e de prazo relativamente longo com uma associação
humana na sua situação natural com o propósito de desenvolver um entendimento científico
daquele grupo (May,2001,p.177).

De forma geral, a etnografia é uma metodologia ou uma prática de pesquisa da área do


conhecimento das Ciências Sociais, que parte principalmente da Antropologia.

O foco da etnografia é estudar a cultura de um povo e o comportamento de grupos sociais


específicos.

Contudo, é um pouco mais complexo do que mera metodologia: “é a própria teoria vivida”, nas
palavras de Peirano.

Isso porque, um ponto importante da etnografia é alinhar a teoria às evidências empíricas e aos
dados. Ou seja: a teoria e a prática são inseparáveis para a etnografia.

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5.4 A diferença entre a pesquisa experimental e a não experimental

Um estudo experimental tem a finalidade de descobrir algo desconhecido ou testar uma hipótese.
A Engenharia de Software Experimental é a disciplina que investiga as técnicas, processos e
ferramentas pela experimentação.

A pesquisa não experimental é o tipo de pesquisa que não possui uma variável independente. Em
vez disso, o pesquisador observa o contexto em que o fenómeno se desenvolve e o analisa para
obter informações.

A diferença entre a pesquisa experimenta e não experimental é a seguinte, a experimental tem a


finalidade de descobrir algo desconhecido ou testar uma hipótese. Ao contrário da pesquisa
experimental, em que as variáveis permanecem constantes, pesquisas não experimentais são
realizadas durante o estudo. Mas, o pesquisador não consegue controlar, manipular ou alterar os
sujeitos, ele se baseia em interpretações ou observações para chegar a uma conclusão. Isso
significa que o método não deve se basear em correlações, pesquisas ou estudos de caso, e não
pode demonstrar uma relação de causa e efeito.

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6 Conclusão

Feito o trabalho, conclui-se que a pesquisa científica consiste em um processo metódico de


investigação, recorrendo a procedimentos científicos para encontrar respostas para um problema.
Para esta pesquisa, é obrigatório avaliar se o problema apresenta interesse para a comunidade
científica e se constitui um trabalho que irá produzir resultados novos e relevantes para o
interesse social.Portanto as pesquisa são classificadas: Quanto à abordagem do problema e
Quanto aos objectivos pretendidos, a pesquisa se classifica em:

a) Exploratória: envolve uma maior proximidade com tudo o que está relacionado com o
objecto de pesquisa. São exemplos, os Estudos de Caso (estudo exaustivo e detalhado) e
as Pesquisas Bibliográficas (consulta a livros e outros materiais já publicados).

b) Descritiva: levantamento de dados recorrendo a técnicas padronizadas de colecta, como o


questionário ou a observação sistemática.

c) Explicativa: procura explicar os factores que ocasionam os fenómenos. Nas ciências


naturais é usado o método experimental, enquanto nas ciências sociais recorre-se ao
método observacional.

7 Referências bibliográficas

Bruyne, P. (1991).Dinâmica da pesquisa em ciências socias. Editora Francisco. Rio

de Janeiro. Alvez

Cervo, A.L & Bervian, P. A. (2002).Metodologia científica. 5. ed. São Paulo:

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Prentice Hall.

Gil, A. C. (1999). Como elaborar projectos de pesquisa. São Paulo: Atlas

Koche, J. C. (1997). Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e

Prática da pesquisa. 14 ed. Petrópolis: Vozes.

Rudio, F. V. (1999). Introdução ao projecto de pesquisa científica. 26ª ed.

petrópolis: vozes.

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