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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Os 6 princípios psicológicos

Manuel Lucas Mondlane – no 708221385

Curso: Licenciatura em Ensino de Matemática


Disciplina: Psicologia Geral
Ano de Frequência: 1o
Turma: B

Docente: Ivete Alexandre Muvile

Milange, Outubro, 2022 i


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 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso
académico 2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência
/ coesão textual)
Análise e
 Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.0
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos gerais Formatação paragrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referência
bibliografia s bibliográficas

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice

1. Introdução....................................................................................................................... 5

1.1. Tema ........................................................................................................................... 6

1.2. Delimitação e enquadramento do tema ...................................................................... 6

1.3. Objectivos do trabalho ................................................................................................ 6

1.3.1. Objectivo geral ........................................................................................................ 6

1.3.2. Objectivos Específicos ............................................................................................ 6

1.4. Metodologia do trabalho ............................................................................................. 6

2. Os 6 princípios psicológicos .......................................................................................... 7

Princípio do monismo materialista;................................................................................ 7

2.1. Princípio do monismo materialista ............................................................................. 7

2.2. Princípio do monismo materialista ............................................................................. 7

2.3. Princípio do determinismo ......................................................................................... 8

2.4. Princípio unidade entre a consciência e a acção ......................................................... 8

2.5. Princípio da historicidade ........................................................................................... 8

2.6. Princípio da unidade entre a teoria e a prática ............................................................ 9

3. Conclusão ..................................................................................................................... 11

4. Referências Bibliográficas ........................................................................................... 12

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1. Introdução
Os princípios da psicologia apresentou o que se sabia até o momento sobre a localização
das funções no cérebro: como cada sentido parecia ter um centro neural ao qual se
reportava e como os movimentos corporais variados têm suas origens em outros centros.
As hipóteses e observações particulares nas quais James se baseou estão agora muito
obsoletas, mas a conclusão mais ampla a que seu material conduz ainda é válida, isto é,
que as funções dos "centros inferiores" (abaixo do telencéfalo) tornam-se cada vez mais
especializadas à medida que nos afastamos dos répteis, por meio de mamíferos cada vez
mais inteligentes, até os humanos, enquanto as funções do próprio cérebro se tornam cada
vez mais flexíveis e menos localizadas à medida que nos movemos ao longo do mesmo
contínuo. Este trabalho está estruturado de seguinte forma: Introdução, Desenvolvimento,
Conclusão e Referências Bibliográficas.

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1.1.Tema
O presente estudo tem como tema – Os 6 princípios psicológicos.

1.2.Delimitação e enquadramento do tema


O presente estudo enquadra-se no âmbito da formação em licenciatura em ensino de
Matemática pela UCM - IED. Trata - se de um trabalho de campo da cadeira de Psicologia
Geral.

1.3.Objectivos do trabalho

Constituem-se objectivos para este trabalho os seguintes:

1.3.1. Objectivo geral


 Conhecer os 6 princípios psicológicos.

1.3.2. Objectivos Específicos


 Explicar cada um dos princípios;
 Falar da aplicabilidade ou não de cada um destes no PEA;
 Relacionar cada um destes com o ensino de matemática.

1.4. Metodologia do trabalho


Para a realização deste trabalho optou-se pelo método dedutivo. Concernente a abordagem
do problema valorizou-se a abordagem qualitativa, isto é, descrever o fenómeno em estudo
qualitativamente, descreveu-se as opiniões levantadas permitindo melhor compreensão dos
resultados.

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2. Os 6 princípios psicológicos
A psicologia encontra-se num que esta de auge e de indiscutível desenvolvimento
progressivo e se fundamenta nos seguintes princípios básicos:
 Princípio do monismo materialista;
 Princípio do determinismo;
 Princípio do monismo materialista;
 Princípio do determinismo;
 Princípio da unidade entre a teoria e a prática;
 Princípio da unidade entre a teoria e a prática.

2.1.Princípio do monismo materialista


Estabelece que a psiqui é uma propriedade do cérebro, e por consequência os psicólogos
devem estudar as leis da actividade nervosa superior para compreenderem de forma
objectiva a natureza dos processos psíquicos e conhecer os mecanismos fisiológicos desses
processos a fim de “sobrepor” os fenómenos psíquicos aos processos fisiológicos (Buratto,
2012). Só a matéria e o movimento são reais e eternos (séc. XIX).

Não existe nada fora da natureza, a imaterialidade da alma é um mito e os estados mentais
são estados físicos. Outra vertente deste materialismo, chamada de Teoria do Duplo
Aspecto, afirma que o organismo é unitário, porém revela dois aspectos, um físico e um
mental e que não se reduzem um ao outro e nem um é mais válido que o outro. Não há
duas realidades, mas dois aspectos de uma só realidade, que é material. É aplicável ao PEA
visto que para estudar ou ensinar a matemática

2.2.Princípio do monismo materialista


Estabelece que a psiqui é uma propriedade do cérebro, e por consequência os psicólogos
devem estudar as leis da actividade nervosa superior para compreenderem de forma
objectiva a natureza dos processos psíquicos e conhecer os mecanismos fisiológicos desses
processos a fim de “sobrepor” os fenómenos psíquicos aos processos fisiológicos.

Segundo Reginaldo et al. (2012), a realização dos experimentos, no ensino de ciências, é


uma excelente ferramenta para que o aluno faça a experimentação do conteúdo, assim, o
aluno passa a observar o conteúdo com sentido, e pode estabelecer uma relação
indissociável entre teoria e prática.

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2.3.Princípio do determinismo
Mediante este, se reconhece a condicionalidade causal dos fenómenos psíquicos pelos
processos da actividade nervosa superior e as influências do meio exterior.
O determinismo parte da ideia de que há uma determinação da acção e da vida dos
indivíduos pelo meio, pelos factores genéticos, pelo contexto religioso ou por algum
aspecto. A determinação, nesse sentido, é constante no mundo, o que faz necessário crer
que há uma interligação de vários elementos que se relacionam no Universo.

Todo efeito está contido na causa, ou seja, as acções iniciais do Universo


promoveram toda uma cadeia causal sobre tudo o que acontecerá. O pré-
determinismo encontra ecos na teoria deísta de Universo, que entende que ele foi
criado por uma inteligência superior, que pode ou não ser Deus, e que somente é
entendida por meio da razão, e não da religião. Também há elemento pré-
determinista na psicologia behaviorista, que afirma que a mente do ser humano é
formada por um sistema mecânico, em que estímulos desencadeiam reacções
precisas (Porfírio, (s/d).
Determinismo geográfico: Teoria encontrada, de maneira sutil, na obra do geógrafo e
antropólogo alemão Friedrich Ratzel afirma que o meio ambiente determina o
comportamento das pessoas que ali vivem. No entanto, Ratzel salienta que, por meio da
utilização dos recursos naturais e da criação da cultura, é possível galgar os efeitos
deterministas do meio.

Determinismo social: Seria algo como a aplicação do determinismo


geográfico nos meios sociais capitalistas das sociedades urbanizadas
industriais. Nessa vertente, acredita-se que o meio social em que um
indivíduo nasce determina sua vida e suas acções. Indivíduos que nascem
em meios violentos, por exemplo, seriam violentos. No entanto, apesar da
grande influência do meio na vida das pessoas, podemos usar as excepções
para afirmar que a determinação social não apresenta relações seguras de
causalidade (Porfírio, (s/d).
2.4.Princípio unidade entre a consciência e a acção
Pressupõe que a consciência é inseparável da actividade e não apenas manifesta-se nela,
mas também forma-se durante a actividade. Guiando-se por este princípio, os psicólogos
devem estudar os processos psíquicos não de forma abstracta, mas com relação aos tipos
concretos de actividade.

2.5.Princípio da historicidade
Estabelece que a psique, a consciência, desenvolve-se no processo de desenvolvimento
histórico do homem, por isso é necessário, estudar os enómenos psíquicos no seu

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desenvolvimento, esclarecendo a condicionalidade social dos diferentes aspectos da
consciência humana e da personalidade.

Conhecer a história da matemática nos permite realizar tentativas de praticar


situações didácticas mais pertinentes para conseguir melhores aprendizagens. Tudo
ocorre graças ao conhecimento que se pode ter sobre a origem da noção a ser
ensinada, sobre o tipo de problema que ela visava resolver, as dificuldades que
surgiram e o modo como foram superadas (Buratto, 2012, P. 24).

Estudar a matemática seria, de acordo com Paty (2005), observar o passado com um olhar
“objectivante” não necessariamente um “olhar científico”, levando em conta o “pensar da
época”.

Paty (2005), embora não tenha a mesma interpretação de historicidade que nós adoptamos,
ainda afirma que a historicidade torna o objecto de estudo inteligível e permite entender as
ampliações da racionalidade que possibilitam as aberturas, as invenções e os progressos do
conhecimento.

Quando nos referimos aos conceitos matemáticos sob um olhar da história ou da


historicidade a diferença entre elas parece sutil, mas é necessário ressaltar que a
“historicidade” de um conceito é colocá-lo numa ordem “evolutiva” das ideias
envolvidas enquanto a história privilegia um olhar mais temporal de determinados
conceitos e objectos matemáticos (Buratto, 2012, P. 25).
Pensando assim poderíamos dizer que a história descreve um objecto matemático pelo seu
lado externo, ou seja, observa como este se deu e se desenvolveu externamente, talvez em
suas relações culturais com outros conceitos, já a historicidade descreveria um processo
interno, isto é, trabalharia com a evolução interna de determinado objecto matemático,
reflectindo sobre sua “versão biológica” como organismos em evolução e
desenvolvimento.

2.6.Princípio da unidade entre a teoria e a prática


Significa que os psicólogos devem estruturar os seus trabalhos de investigação científica de
tal forma que os ajude a resolver tarefas práticas da construção social. A relação de
Matemática e teoria e prática possuem complementariedade e em se tratando de ensino, se
torna cada vez mais importante relacionar as mesmas, tendo em vista que a teoria nos
remete à reflexão e a prática à acção e interacção (Buratto, 2012).

Dessa forma torna-se possível, obter bons resultados no ensino de Matemática, através
dessa interacção (teoria e prática), ao mesmo tempo que não deixa de ser um desafio para
muitos profissionais em determinadas áreas.

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As actividades práticas estimulam o aluno a relembrar de todo o conteúdo estudado,
ajudando-o a reflectir em como se utilizar daquele conhecimento já adquirido, passando a
aprender a usá-lo de forma mais reflexiva. Desse modo, é necessário que o docente esteja
preparado para usufruir dos recursos didácticos, com o objectivo de que o aluno possa
realmente entender o conteúdo e aprender com a vivencia.

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3. Conclusão
A matemática tem um papel importante na psicologia. Estuda e investiga o comportamento
humano, as patologias relacionadas com os aspectos psicológicos e os tratamentos mais
eficazes para o mesmo. Nas investigações que se realizam, levantam-se hipóteses que
devem ser verificadas. A matemática tem um papel importante na psicologia. Estuda e
investiga o comportamento humano, as patologias relacionadas com os aspectos
psicológicos e os tratamentos mais eficazes para o mesmo. Nas investigações que se
realizam, levantam-se hipóteses que devem ser verificadas. A matemática surge e justifica
sua importância ao testar essas hipóteses e as medições pertinentes dos processos da mente.
Para realizar o estudo de um determinado comportamento no ser humano, é possível
recorrer à geração de estatísticas. Por exemplo, são usados para saber o tempo aproximado
de recuperação de um paciente ou para realizar experimentos relacionados à mente
humana. Portanto, longe de serem duas disciplinas opostas e diferentes, deve-se levar em
consideração que elas se complementam e servem para aprofundar o estudo dos processos
psicológicos do ser humano.

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4. Referências Bibliográficas
Buratto, I. C. (2012). Historicidade e Visualidade: Proposta Para Uma Nova Narrativa na
Educação Matemática. Tese (Doutorado em Educação Cientifica e Tecnológica)-
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

Paty, M. (2005). Inteligibilidade racional e historicidade. São Paulo: Est. Av. vol 19 no.
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Porfírio, F. (s/d). "Materialismo histórico"; Brasil Escola.


https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/materialismo-historico.htm.

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