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Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
1.0
Introdução objectivos
Metodologia
adequada ao
2.0
objecto do
trabalho
Articulação e
domínio do
discurso
Conteúdo académico 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência
/ coesão textual)
Análise e
Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.0
internacionais
relevantes na área
de estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referência
bibliografia s bibliográficas
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1.1. Delimitação e enquadramento do tema.......................................................................6
3. Conclusão......................................................................................................................18
4. Referências Bibliográficas............................................................................................19
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1. Introdução
Para responder à problemática, o objectivo geral consiste em analisar a contribuição da
personalidade no processo de ensino/aprendizagem. Neste trabalho mostra-se um pouco da
personalidade, suas características, formação, estruturas e também dos aspectos da
personalidade. Pode-se ver que nem sempre a personalidade é normal, tendo assim as
vezes algumas anomalias, precisando de tratamentos específicos. Tem-se uma ideia
melhor, do que seria a personalidade de cada ser humano, como ela se desenvolve, em que
período isso ocorre. O trabalho está estruturado de seguinte forma: Introdução,
Desenvolvimento, Conclusão e Bibliografia.
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1.1. Delimitação e enquadramento do tema
O presente estudo enquadra-se no âmbito da formação em licenciatura em Ensino de
Matemática pela UCM - IED. Trata - se de um trabalho de campo da cadeira de
Habilidades da Vida, Saúde Sexual e Reprodutiva, Género e HIV-Sida.
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2. A Influencia da Personalidade Humana para o Relacionamento Saudáveis
Entre os Casais em Moçambique
Neste sentido Pestana & Páscoa (1995) entendem por personalidade ao conjunto
estruturado das características inatas (herdadas), das aquisições do meio (sociocultural), e
da história das experiências vividas (desenvolvimento) que organizam e determinam o
comportamento do indivíduo.
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Além disso, cabe destacar que, devido à experiência de algum trauma, uma fixação ou
uma regressão pode ocorrer no processo de desenvolvimento, portanto, se ocorrer uma
alteração em uma das etapas específicas, a personalidade da pessoa será determinada por
isso. As etapas de Freud são:
A correcta evolução dessa etapa depende das experiências agradáveis e seguras que
as crianças experimentam durante esse período. Assim, segundo Freud, um grande
exemplo de trauma vivenciado nessa situação que pode provocar uma fixação
nessa etapa é o fato de interromper a amamentação antes do previsto ou amamentar
por mais tempo que o necessário. Os resultados de uma fixação nessa etapa podem
ser vícios em tabaco, roer as unhas, entre outros (Cardoso; Frois; Fachada, 1993,
p. 91).
Etapa anal (1-3 anos)
Essa etapa começa ao um ano e termina aos 3 anos. É caracterizada por ser a etapa na qual
a fonte de prazer é encontrada no ânus, portanto, está relacionada com actividades
agradáveis do controlo dos esfíncteres (incluindo também a bexiga), como reter e/ou
expulsar fezes. Segundo Freud, nessa etapa podem surgir dois inconvenientes se a
evolução adequada não for seguida: por um lado, as crianças podem apresentar uma grande
retenção de fezes, levando a constipação e, consequentemente, desenvolver um carácter
teimoso. Por outro lado, as crianças podem se rebelar e expulsar as fezes em momentos
inoportunos e, consequentemente, desenvolver um carácter mais destrutivo.
A terceira etapa do desenvolvimento, de acordo com Freud, começa aos 3 anos e termina
aos 6 anos, e a fonte de prazer é focada nos órgãos genitais (no caso da mulher, no clitóris,
comparada à etapa clitoridiana). Essa etapa está relacionada com o prazer que as crianças
sentem com o exibicionismo dos seus genitais e o interesse pelos genitais do sexo oposto e
o próprio. No início dessa etapa, as pessoas mostram um grande interesse autoerótico, mas
com o passar do tempo, o foco de interesse muda para os pais, levando em consideração o
complexo de Édipo.
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Assim, o complexo de Édipo é caracterizado pela busca de satisfação no progenitor
do sexo oposto, embora também apareça um interesse para o progenitor do mesmo
sexo, em relação à superar sua rivalidade. É comum que as crianças, nessa etapa,
busquem contacto corporal, carícias, se masturbem ou criem fantasias em relação
ao que as pessoas mais velhas fazem. No entanto, chega um momento em que o
complexo de Édipo entra em um estado de liquidação, onde pequenas diferenças
são encontradas entre meninos e meninas (Cardoso; Frois; Fachada, 1993, p. 99).
Por um lado, no caso dos meninos, a hostilidade que mostram em relação ao pai,
concebido como um rival, e o interesse sexual pela mãe fazem com que o menino espere
ser castigado com a castração. Além disso, as fantasias de castigo não satisfeitas podem
provocar sintomas neuróticos na personalidade do menino. E é nessa fase do complexo de
Édipo em que o menino se identifica com o pai e quer adoptar sua imagem, a agressividade
rival desaparece e perde o interesse pelo falo.
Essa etapa começa aos cinco anos e termina aos doze, a idade aproximada em que a
puberdade começa. Nessa etapa, os impulsos sexuais permanecem adormecidos, ou seja,
há uma supressão temporal do instinto sexual nas crianças durante esse período. Nesse
sentido, essa etapa é caracterizada por não ter uma área específica onde o prazer está
focalizado.
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2.3. Os Tipos de Temperamento
Antes de começar a explicar cada um deles, é importante falar que não necessariamente
temos apenas um temperamento. Podemos ter traços de outros, mas, geralmente, um deles
impera em nossa personalidade (Cardoso; Frois; Fachada, 1993).
Outra coisa importante é: não fique apontando o temperamento de outra pessoa e não use
isso como forma de menosprezar ou recriminar alguém.
Os temperamentos podem ser trabalhados em cada um de nós com uma boa dose de
autoconhecimento.
Sanguíneo
A pessoa que tem o temperamento sanguíneo é caracterizada por ser mais extrovertida e
optimista.
São pessoas alegres, esperançosas, calorosas, amáveis e simpáticas. De modo geral são
explosivas, instáveis emocionalmente, impulsivas e até egoístas.
Sabe aquele seu amigo que tem uma certa dificuldade de ficar quieto? Que está sempre
fazendo uma piada ou que te interrompe sempre que você está falando? Então, essas são
características de um sanguíneo.
Colérico
Pessoas com temperamento colérico são mais explosivas e agressivas do que as demais.
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Melancólico
O temperamento mais profundo é o melancólico. Os melancólicos são sensíveis em suas
emoções, são pessoas detalhistas, que gostam de ficar mais quietinhas.
Possuem dificuldade de expor as suas emoções e sentimentos, são fiéis e desconfiados. São
pessoas leais, sensíveis e dedicadas.
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1 – Auto-aceitação
Auto-aceitação é aceitar as suas imperfeições e os seus defeitos, mas também valorizar
suas qualidades e pontos fortes e positivos. Ou seja, é olhar para si e pensar: sou assim e
dessa forma, e tudo bem. Isso não significa que devemos nos contentar com o que pode ser
mudado e melhorado.
Na verdade, significa apreciar também o seu processo de melhora e a sua caminhada, até
finalmente chegar ao seu destino. É, de maneira resumida, estar satisfeito consigo,
respeitando quem você é e não perdendo tempo demais pensando: “Queria ser diferente ou
de determinado jeito”.
Autoconfiança
Autoconfiança é a capacidade de acreditar em si mesmo, de crer que é capaz de conseguir
um bom desempenho, por acreditar em suas capacidades. E isso pode ser aplicado em
várias situações: acreditar que pode conseguir aquela vaga de emprego, que pode
construir um relacionamento saudável, que é possível mudar e melhorar.
Ser auto-confiante não significa ser arrogante, isto é, acreditar que é incrível e
invulnerável, capaz de conseguir tudo aquilo que quiser. É, na verdade, analisar seus
pontos fortes e fracos e, mesmo assim, chegar à conclusão de que é possível.
Autorresponsabilidade
Feliz ou infelizmente, nem todos os aspectos da nossa vida estão nas nossas mãos.
Muitas vezes, não é nossa culpa uma demissão, o término de um relacionamento, o
fim de uma amizade, uma doença, o afastamento de uma pessoa querida… Mas o
que fazemos com o que fazem connosco é nossa responsabilidade (Grossi, 2013, p.
183).
Isso não significa que você não deva se permitir sofrer ou se enxergar como vítima de uma
situação. Na verdade, significa que você precisa assumir a sua responsabilidade para
consigo e reflectir a respeito do que vai fazer com as situações que lhe acontecem. Você
ajuda a construir as consequências do que te afecta.
Competência social
Por mais que você aprecie o silêncio, a solidão e os seus momentos consigo, somos seres
humanos. Ou seja, somos seres sociais. Construir relações saudáveis é parte de nossas
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vidas, sejam relacionamentos afectivos e amorosos, familiares, de amizade ou mesmo
profissionais.
Portanto ser capaz de construir essa rede de relações está directamente relacionado com a
nossa auto-estima, porque, querendo ou não, recebemos validações externas a respeito de
quem somos, geralmente vindas das pessoas que amamos e que fazem parte da nossa
caminhada.
Melhorar? Para si
Por fim, quase toda reflexão e auto-análise termina com conclusões a respeito do que é
preciso melhorar e de como é possível evoluir. Mas uma coisa deve ficar clara para você,
para que a sua auto-estima não seja bagunçada pelas expectativas, demandas e pressões
externas.
E o que deve ficar claro é: mudar? Só se for para você! Isso significa que qualquer
conceito como mudança, desenvolvimento e evolução devem vir daquilo que você acredita
que é bom para si, não do que os outros projectam e esperam de você. Melhore sempre,
sim, mas melhore pensando no que você acha bom.
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Convicção
Muito se fala sobre o poder do pensamento positivo. No entanto, de nada adianta a
mentalização, se os pensamentos positivos forem superficiais. Por isso, é fundamental que
você acredite com total convicção naquilo que está pensando (Bem, 1981).
Só para ilustrar, mesmo que pense agora que é um “homem irresistível para as mulheres”.
Mas se pensa que não é verdade, então ficará inseguro diante de uma gata.
Portanto, você precisa antes passar por um processo de mudança.
Portanto, modifique aquilo que faz você pensar negativamente, instalando novas crenças
positivas. E saiba que investir em seu visual e em seu desenvolvimento pessoal ajuda
muito a aumentar a convicção sobre as próprias capacidades.
Consciência de capacidade
Se você chegar hoje em uma mulher, poderá imaginar que não tem assuntos para conversar
com ela e cometerá os mesmos erros de antes. Por isso, as chances de falhar são muito
altas.
Como resultado, terá pouca motivação para chegar nas mulheres, pois é como fazer uma
prova sem ter estudado: sente-se inseguro por achar que as chances de fracassar são altas
(Bem, 1981).
Por outro lado, quando você evolui internamente, muda o seu visual e aprende como
conversar e a se comportar com as mulheres: terá alta capacidade de conquistá-las.
Isso ocorre devido ao fenómeno chamado de “consciência de capacidade”: quanto mais
você aprende e desenvolve habilidades sobre algo, mais confiança sente para realizar
acções sobre esse tema.
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Foco no desenvolvimento pessoal
Grande parte dos homens falham com as mulheres porque estão exclusivamente focados no
resultado. De fato, esses caras não avaliam todo o processo de aprendizado e
desenvolvimento, por isso se desmotivam quando começa a dar errado.
E vai dar errado.
Por outro lado, vencedores focam suas energias no desenvolvimento pessoal, eles sabem
que no início vão falhar, mas que a falha faz parte do processo de aprendizado e que sem
ela não evoluem.
E isso se aplica inclusive a você.
Será rejeitado, falhará em relacionamentos e cometerá muitos erros antes alcançar o
sucesso. Aliás, se não se acostumar a lidar com o fracasso como algo momentâneo e
natural, dificilmente conseguirá alçar voos altos.
Abundância
Sempre haverá uma nova oportunidade, por isso não tenha medo de se arriscar e de
perder. Saiba que homens que pensam de forma escassa demoram a agir por
esperarem o momento perfeito, uma vez que para eles a oportunidade sempre é
vista como única. Um vencedor não tem medo de falar uma bobagem com a
mulher desejada, que pode rejeitá-lo por isso. Porque se isso acontecer, o Alpha
saberá que existirão muitas outras mulheres para tentar novamente (Bem, 1981, p.
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Então, pense de forma abundante: não tenha medo de errar, pois haverá outras
oportunidades de tentar novamente.
Recapitulando, os processos mentais para elevar a sua autoconfiança a um nível Alpha:
Pense de forma abundante, que o universo te proporciona inúmeras possibilidades;
Tenha convicção de que é um homem interessante, passe a acreditar mais no seu
potencial;
Foque-se no seu desenvolvimento, e entenda que mesmo falhando você se
desenvolve;
Evolua para ter consciência da própria capacidade de conquistar mulheres;
Mantenha seu foco no resultado positivo, naquilo que deseja.
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Mediação
Autocomposição
Esse método se diferencia dos demais pelo protagonismo exclusivo das partes envolvidas.
Arbitragem
Nesse caso, as partes, de certa forma, “terceirizam” a solução do conflito. Ambas desejam
chegar a um acordo, no entanto, para isso, elegem uma pessoa ou instituição que atuará na
mediação. As decisões são especializadas e, inclusive, algumas são propostas com base em
experiências anteriores. Embora seja uma forma de solução sem chegar à Justiça, existem
contratos e normas que regem todo o processo.
Existem, inclusive, especialistas nesse ramo de actuação, mas, para isso, há uma formação
específica: o F, no qual você aprende a lidar com a questão e aplicar esses e outros
métodos para que as partes cheguem a um acordo.
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2.8. A relação existente entre o género e personalidade
Os Direitos da Personalidade são irrenunciáveis e intransmissíveis, haja vista que são
ferramentas para que o indivíduo possa promover a defesa de sua identidade e dignidade.
Já os estudos acerca da Identidade de Género ampliaram a visão de indivíduo, e, com isso,
trouxeram à tona a complexidade do que realmente significa ser um sujeito de direito.
Neste sentido, apesar de toda uma evolução do direito em combater o preconceito, assim
como a existência de teorias que desmistificam as transidentidades, estas ainda navegam à
margem da sociedade (Carter, 2014). Como exemplo desta realidade, está a sua
patologização pela Comunidade Médica.
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3. Conclusão
As pessoas, geralmente, reconhecem a personalidade uma das outras através dos
comportamentos que são exibidos, com grande frequência, por elas. A sociedade, ao
observar o comportamento das pessoas, pode aprová-lo ou desaprová-lo, implicando em
um controle social (membros considerados desapropriados sofrem profundas repressões).
Ao desempenhar papéis aceitos pela sociedade, as pessoas podem estar anulando sua
verdadeira personalidade, que mostra por que, hoje em dia, os indivíduos sentem tanta
dificuldade de encontrar seu verdadeiro eu. Porém, vale lembrar que o homem também é a
sociedade e que ele também a mantém e determina.
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4. Referências Bibliográficas
Cardoso, A.; Frois, A.; Fachada, O. (1993). Rumos da Psicologia. Lisboa, Edições Rumo.
Lindsey, L. (2005). Papéis de género: uma perspectiva sociológica. Nova Jersey: Pearson
Prentice Hall.
Pestana, E.; Páscoa, A. (1995). Dicionário Breve de Psicologia. Lisboa: Editora Presença.
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