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Licenciatura em Ensino de
Português
Introdução à Filosofia
2º Ano
I
Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
II
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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III
Índice
1 Introdução................................................................................ Erro! Marcador não definido.
1.1 Objectivo geral: ................................................................................................................. 5
1.2 Objectivos específicos: ..................................................................................................... 5
1.3 Metodologias..................................................................................................................... 5
2 A Pessoa humana nas Perspectivas da Filosofia e da Ética ..................................................... 6
2.1 Conceito da pessoa humana .............................................................................................. 6
2.2 A Pessoa em suas relações ................................................................................................ 7
5 Conclusão .............................................................................................................................. 14
IV
1 Introdução
A palavra ética se origina do termo grego ethos, que significa "modo de ser", "caráter",
"costume", "comportamento". De fato, a ética é o estudo desses aspectos do ser humano: por um
lado, procurando descobrir o que está por trás do nosso modo de ser e de agir; por outro,
procurando estabelecer as maneiras mais convenientes de sermos e agirmos. Assim, pode-se dizer
que a ética trata do que é "bom" e do que é "mau" para nós. É neste contexto que o trabalho tem
como tema: A Pessoa humana nas Perspectivas da Filosofia e da Ética. Portanto, o trabalho
tem os os seguintes objectivos:
1.3 Metodologias
Para a produção do seguinte trabalho, usou-se o método bibliográfico que constituiu na pesquisa
de diferentes obras e autores diversificados que melhor abortam o assunto em causa.
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2 A Pessoa humana nas Perspectivas da Filosofia e da Ética
A filosofia antiga grega e greco-romana, que dá origem a chamada filosofia ocidental insere-
se neste período, mais especificamente parte do século VI a.C. e vai até o ano de 529 d.C., ano
em que o imperador Justiniano mandou fechar as escolas pagãs e dispersar seus seguidores
(Reale & Antiseri, s/d, ,p.13).
É neste período em que se verifica a primeira utilização do conceito de pessoa, contudo ainda
sem a mesma carga semântica que usamos na filosofia nos dias de hoje. Deste período, destacarei
dois momentos importantes onde se evidenciou o uso termo pessoa: no teatro, na Grécia Antiga,
ainda como uma tradução popular, onde o termo adquiriu o significado de máscara e
posteriormente, para os Romanos, quando há uma resinificação para o termo, onde se distingue
da pessoa natural e passa a designar também a pessoa jurídica e onde, a partir desta formulação se
desenvolveu o termo utilizado no Direito Civil contemporâneo.
Para Kant (1980), o ser humano possui dignidade porque é capaz de dar fins a si mesmo, em vez
de se submeter às suas inclinações. Por isso, ele deve ser visto como um fim em si mesmo, não
como meio para a realização de projectos alheios.(p.74).
Portanto, a Pessoa é o ser pensante, dotado de razão e reflexão, que pode reconhecer-se a si
mesmo, agora, como o mesmo eu que era antes; e que essa acção passada foi executada pelo
mesmo "eu" que reflecte, agora sobre ela, no presente.
A pessoa humana em sua acção exige-se que seja responsável e livre de todas as suas escolhas e
opções. Ao ser acusado e julgado pelo que assume de forma livre e responsável, exige-se que seja
feita a justiça e sejam tomadas os sansões.(Rosa, s/d,p.44).
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2.2 A Pessoa em suas relações
Kierkegaard (1813), é um dos filósofos que procurou analisar os problemas da relação existencial
do homem com o mundo, consigo mesmo e com Deus.
“No possível, tudo é, possível”, escreve Kierkegaard. Assim, vivemos num mundo onde tanto é
possível a dor como o prazer, o bem como o mal, o amor como o ódio, o favorável como o
desfavorável.
Nesta perspectiva, a relação homem/mundo emerge quando a pessoa assume o corpo como
corporeidade pela qual se torna verdadeiramente humano. Destaca ainda a importância da cultura,
da natureza e da linguagem no processo de cuidar; vê a enfermeira e o cliente enquanto
corporeidades na união do ser e da acção.
A relação da pessoa consigo próprio e com os outros significa dizer que não existe um
homem que vive no mundo sozinho e isolado. Neste contexto cada homem mantenha-se em
relação com os outros; é nesta base que o homem é chamado de ser social porque estabelece
relações significativas, verdadeira e profundas para viver com os outros. Neste trabalho iremos
também abordar sobre, as relações interpessoais e interculturais, no ser humano, vamos analisar
de que modo nos relaciona com os outros ao longo da vida e de que forma as interacções que
estabelecemos definem grande parte do que somos e seremos. Relação da pessoa consigo próprio
e com os outros O termo relação significa ligação entre os seres humanos, bem como ligação
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entre os seres e o mundo. Portanto a relação da pessoa consigo próprio e com os outros significa
dizer que não existe um homem que vive no mundo sozinho e isolado. Neste contexto cada
homem mantém relação com os outros; é nesta base que o homem é chamado de “ser social”
porque estabelece relações significativas, verdadeira e profundas para viver com os outros. A
ética ensina-nos que o outro tem valor e dignidade própria e não deve ser encarado como inimigo,
mas sim como alguém importante para nós.
ʻ̒ O termo trabalho vem do latim tripalium, que significa um instrumento de tortura feito de
três pausˮ (Rosa,s/d,p.39).
O trabalho é toda actividade no qual o ser humano utiliza sua energia física e psíquica para
satisfazer suas necessidades ou para atingir um determinado fim. Por intermédio do trabalho, o
homem acrescenta um “mundo novo” (a cultura) ao mundo natural já existente. O trabalho é,
portanto, elemento essencial da relação dialéctica entre o homem e a natureza, entre o saber e o
fazer, entre a teoria e a prática.
Nesse sentido, o trabalho é uma actividade tipicamente humana, porque implica a existência de
um projecto mental que determina a conduta a ser desenvolvida para se alcançar um objectivo
almejado. Pelo trabalho, o homem é capaz de expandir suas energias, desenvolver sua
criatividade e realizar suas potencialidades; pelo trabalho o ser humano é capaz de moldar a
natureza e, ao mesmo tempo, transformar a si próprio. Ou seja, trabalhando podemos transformar
o mundo e a nós mesmos.
Em seu aspecto social, isto é, como esforço conjunto dos membros de uma comunidade, o
trabalho teria como objectivos últimos a manutenção da vida e o desenvolvimento da sociedade.
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3 Consciência Moral
Segundo Rosa (s/d),diz que ʻʻ a consciência pode ser definida na perspectiva psicológica,
ético e moral, política e na da teoria de conhecimento.ˮ(p.40).
Para Piaget( 1977), a evolução do desenvolvimento moral apresenta-se bem definida em três
etapas, ou seja: anomia, heteronomia e autonomia.
Do perspectiva política, a consciência é o cidadão, isto é, tanto o indivíduo situado no tecido das
relações sociais, como portador de direitos e deveres, relacionando-se com a esfera pública de
poder e das leis, quando o membro de uma classe social, definido por sua situação e posição
nessa classe, portador e defensor de interesses específicos de seu grupo ou de sua classe,
relacionando-se com a esfera pública do poder e das leis.
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É dotado de capacidade de conhecer à si mesmo no acto de
conhecimento, ou seja, é capaz de reflexão. É saber de si e saber sobre o
mundo, manifestando-se como sujeito percebedor, imaginante,
memorioso, falante e pensante.(Rosa,s/d,p.44).
Portanto, A consciência moral (pessoa) e a consciência política (o cidadão) formam-se pelas
relações entre as vivências do eu e os valores e as instituições de sua sociedade ou de sociedade
ou de sua cultura. São as maneiras pelas quais nos relacionamos com os outros por meio de
comportamentos e práticas determinadas pelos códigos morais (que definem deveres, obrigações,
virtudes), e políticos (que definem direitos, deveres e instituições colectivas públicas), a partir de
modo como uma cultura e uma sociedade determinadas definem o bem e o mal, o justo e o
injusto, o legítimo e o ilegítimo, o legal e o ilegal, o privado e o público. O eu é uma vivência e
uma experiência que se realiza por comportamentos; a pessoa e o cidadão são consciência como
agente (moral e político), como práxis.
Em sua essência, a consciência é um vazio, um nada, um silêncio que nos possibilita sentir e
escutar, reflectir e querer. Nela ouvimos a voz do nosso ser. Na vida familiar, a consciência é
considerada apenas uma vivência.
Platão definiu a consciência como o “diálogo da alma consigo mesma”. A alma interroga a si
mesma sobre que relação e compromisso têm ela com essa outra realidade, que se dá a conhecer
no íntimo diálogo consigo mesma
Para Rosa (s/d), diz que os graus da consciência ʻʻ distinguem-se três graus da consciência:
conciencia passiva, vivida mas não reflexivas e activa e reflexivas ˮ(p.41).
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4 A liberdade
Pode-se entender como a faculdade de fazer ou deixar de fazer alguma coisa. Ela tem sido
entendida como a possibilidade de autodeterminação e de escolha, acto voluntário,
espontaneidade, indeterminação, ausência de interferências, libertação de impedimentos,
realização de necessidades, direcção prática para uma meta, ideal de maturidade, autonomia
sapiencial ética, razão de ser da própria moralidade.
Portanto, a liberdade pode ser definida em dois sentidos imediatos: no nosso cotidiano e na
linguagem filosófica.
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Este sentido de liberdade realiza-se no interior de uma comunidade ou Estado no qual as
indivíduas, embora se submetam às leis estabelecidas mediante convenção ou acordo social, vêm
asseguradas as chamadas liberdades concretas ou liberdades reais.
Para Rosa (s/d), A liberdade moral manifesta-se na adesão a valores e implica a orientação
da conduta pela razão, estabelecendo a consciente, intencional e voluntariamente metas para a
própria existência. É esta liberdade de escolha que faz do Homem, um ser autónomo, possuidor
de uma dignidade e originalidade ontológica, isto é, um ser que se auto-constrói, uma invenção
de si por si.
É por causa desta autodeterminação que o ser humano é o único responsável pelos seus
actos. Somente um ser livre, consequentemente, dotado de possibilidade de optar e de decidir
acerca dos valores a que quer aderir e das acções que quer concretizar, pode assumir
compromissos de responder ou prestar contas pelos próprios actos e pelos seus efeitos, aceitando
as suas consequências, isto é, a sua responsabilidade.
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5 Conclusão
Fim do trabalho, onde foi possível análise sobre a Pessoa humana nas Perspectivas da Filosofia e
da Ética, concluiu-se que a relação do homem com o mundo, outros seres humanos e na natureza
são dominadas pela angústia. A angústia é entendida como o sentimento profundo que temos ao
perceber a instabilidade de viver num mundo de acontecimentos possíveis, sem garantia de que
nossas expectativas sejam realizadas.
Pode-se entender como a faculdade de fazer ou deixar de fazer alguma coisa. Ela tem sido
entendida como a possibilidade de autodeterminação e de escolha, acto voluntário,
espontaneidade, indeterminação, ausência de interferências, libertação de impedimentos,
realização de necessidades, direcção prática para uma meta, ideal de maturidade, autonomia
sapiencial ética, razão de ser da própria moralidade.
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6 Referências bibliográficas
Porfírio, Francisco (s/d).Diferença entre ética e moral. Brasil Escola. Disponível em: https://
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