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Curso: Biologia
Disciplina: Psicologia de
Desenvolvimento
Ano de Frequência: 2º Ano
Tutora: Ângela Saide Ali Mucula
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1 Introdução ................................................................................................................................ 1
3 Metodologia ............................................................................................................................. 6
4 Conclusão ................................................................................................................................ 7
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1 Introdução
O trabalho em causa é referente a cadeira de Psicologia de Desenvolvimento ministrada na
Universidade Católica de Moçambique – Instituto de Educação à Distância aos estudantes do
curso de Licenciatura em Ensino de Biologia. No entanto, sob as orientações do tutor desta
cadeira, far-se-á uma breve consideração sobre a Concepção Ambientalista de
Desenvolvimento.
2.1.1 Contextualização
Atribui um imenso poder ao ambiente no desenvolvimento humano. O homem é concebido como
um ser extremamente plástico, que desenvolve suas características em função das condições
presentes no meio em que se encontra. Essa concepção deriva do empirismo. Na Psicologia, o
grande defensor da posição ambientalista é o norte-americano B. F. Skinner. Este propõe uma
ciência do comportamento. O papel do ambiente é muito mais importante do que a maturação
biológica (Fernandez Pellitero, 1986).
São os estímulos presentes em uma dada situação que levam ao aparecimento de um determinado
comportamento.
Essa perspectiva enfatiza que o ser humano é produto do meio em que vive, ou seja, é moldado
pelos estímulos ambientais e pelos condicionamentos.
A criança nasce como uma folha em branco e, gradualmente, passa a ser modelada, estimulada e
corrigida pelo meio em que vive. Os estímulos e as condições presentes no meio são entendidos
como fontes de aprendizagem. Nessa concepção, a aprendizagem e o desenvolvimento ocorrem
simultaneamente e podem ser tratados como sinónimos. Isso significa que o desenvolvimento é
encarado como um acúmulo de respostas aprendidas.
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comparação, experimentação, previsão e controle. Assim, priorizando os aspectos observáveis,
Skinner desconsidera outros como raciocínio, desejos e fantasias.
Davis (1994), esclarece que os ambientalistas tentam reforçar reações positivas e punir ações
negativas. Ela dá o exemplo de elogiar uma criança quando esta arruma seu quarto, para reforçar
ação positiva e fazer a criança pagar por ter quebrado uma vidraça, como punição para sua ação
negativa, pois assim, ela tomará mais cuidado ao jogar bola.
Há ainda o procedimento que pretende acabar com alguma ação. A extinção é usada, Por
exemplo, como conta a autora, para acabar com a bagunça de um aluno que pretende chamar a
atenção da professora com tal ação. Ao fingir que não percebe o comportamento do aluno, a
professora retira totalmente seu estímulo e a criança para de fazer bagunça para chamar a
atenção.
Davis (1994), conta que mais recentemente, teóricos também acreditaram que o comportamento
humano também é modificado pela observação de ações das pessoas. Quando o comportamento é
reforçado, tende a ser imitado, e quando punido, tende a ser evitados.
A autora ainda fala sobre o conceito de generalização, para explicar que quando um
comportamento é associado a um determinado estímulo, tende a reaparecer. Quando uma criança
aprende a palavra “cachorro”, tende a chamar qualquer animal de quatro patas de cachorro, até
distinguir as espécies.
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Davis (1994), explica que a concepção ambientalista estimulou os professores a planejarem suas
aulas, valorizando seu papel, ao contrário da visão inatista. Por outro lado, a autora explica que as
teorias ambientalistas tiveram efeitos nocivos para a prática pedagógica, já que esta passou a ser
uma atividade com fórmula-padrão e deixou de ser reflexiva.
A principal critica, segundo a autora, à concepção ambientalista é que esta vê o homem como ser
passivo, que pode ser manipulado e controlado pela simples alteração do ambiente ou situação
em que se encontra. Não há na concepção ambientalista a preocupação em explicar os processos
pelos quais a criança raciocina esse apropria do conhecimento
Considera-se que no geral os indivíduos buscam maximizar o prazer e minimizar a dor. É esse
processo pode ser estimulado por algo que se encontra no meio (ambiente).
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entre algo que o provoca neste caso um estímulo antecedente e algo que segue e o mantém ou
seja, um estímulo conseqüente.
Assim, o ensino e a aprendizagem seriam processados por meio da manipulação dos estímulos
que antecedem ou sucedem o comportamento. Em termos educacionais essa concepção pode
trazer vantagens e desvantagens.
b) A visão do ser humano como criatura passiva face ao ambiente, que pode ser manipulado
e controlado pela alteração das situações em que se encontra;
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3 Metodologia
Para analisar o tema sobre “Concepção Ambientalista de Desenvolvimento” privilegiou se uma
abordagem qualitativa. Esta é uma fonte directa para colecta de dados, interpretação de
fenómenos e atribuição de significados (Prodanov & Freitas, 2013). A interpretação dos
fenómenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa (Gil,
2008).
No que tange as técnicas de colecta de dados, pautou-se pelo uso da pesquisa bibliográfica e
documental, que se centrou na identificação, leitura e análise de livros e artigos. A pesquisa
bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de
livros e artigos científicos (Gil, 2008).
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4 Conclusão
Em suma, o ambientalismo propõe que o nosso comportamento pode ser influenciado pelo
ambiente em que estamos inseridos. Será que é possível? Pensem um pouco na própria história de
vocês. Conseguem identificar alguma característica ou algum comportamento que tenha sido
aprendido no ambiente em que foram cuidados e criados? Acreditam que é possível moldar uma
pessoa? E os fatores individuais? A partir dessas ideias, podemos repensar e reflectir sobre a
aplicação do ambientalismo na Educação. O sistema educacional poderia ser entendido como um
controlador do comportamento desejável? Qual seria o papel da escola e do professor?
Não existem dúvidas que nossos aspectos biológicos, genéticos e hereditários ajudam a explicar
nosso comportamento, mas não o determinam.
Por esse motivo, uma nova corrente teórica surge com o intuito de ampliar o escopo de
explicação.
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5 Referências Bibliográficas
Coll, C.; Palácios, J.; Marchesi, A. (1995). Desenvolvimento Psicológico e Educação: Psicologia
Evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas.
Davis, C.; Oliveira, Z.M.R. (1994). Concepções de Desenvolvimento: correntes teóricas e
repercussões na escola. (2ª ed.) São Paulo, Brasil: Cortez Editora.
Fernandez Pellitero, M. (1986). Ambiente y comportamiento humano. Salamanca: Varona,
Gil, A. C. (2008). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. (6ª ed.) São Paulo, Brasil: Editora
Atlas.
Prodanov, C. C. & Freitas, E. C. (2013). Metodologia do Trabalho Científico: Métodos e técnicas
da pesquisa e do trabalho científico. (2ª ed.) Novo Hamburgo: Feevale.