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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Ética na Pesquisa

Olivia Mateus António Gimo Armando


Código: 708221904

Curso: Ensino de Geografia


Disciplina: Metodologia de
Investigação Cientifica
Ano de Frequência: 1º Ano
Tutor: Silvio Benjamim

Quelimane, Junho, 2022


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 Capa 0.5

 Índice 0.5

Aspectos  Introdução 0.5


Estrutura organizaciona
is  Discussão 0.5

 Conclusão 0.5

 Bibliografia 0.5

 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução
 Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho

 Articulação e domínio do
discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacionais
2.0
relevantes na área de
estudo

 Exploração dos dados 2.0

 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos

 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais parágrafo, espaçamento
entre linhas

Referência Normas APA  Rigor e coerência das


s 6ª edição em citações/referências 4.0
Bibliográfi citações e bibliográficas
cas bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
0. Introdução............................................................................................................................5

0.1. Objectivos.....................................................................................................................6

0.1.1. Objectivo geral......................................................................................................6

0.1.2. Objectivos específicos..........................................................................................6

0.2. Metodologia.................................................................................................................6

1. Revisão da Literatura...........................................................................................................7

1.1. Contextualização......................................................................................................7

1.2. Sobre Virtudes Profissionais....................................................................................7

1.2.1. Conceito de Profissão...........................................................................................9

1.3. Sobre Deontologia e Ética..........................................................................................10

1.3.1. Deontologia.........................................................................................................10

1.3.2. Deontologia Profissional.....................................................................................11

2. Conclusão..........................................................................................................................12

3. Bibliografia........................................................................................................................13
0. Introdução
Ser um bom profissional nos dias que correm não tem sido fácil para algumas pessoas, em
momentos como estes em que a perda de valores éticos e morais é efectivamente notável no
seio das nossas comunidades. Sabe-se que o perfil de um bom profissional é constituído de
muitas qualificações, algumas de exigência geral, e outras que são particulares de cada
indivíduo.

A agressividade das exigências no mercado de emprego é cada vez mais notável a cada
momento que passa, e as competências profissionais e as especializadas são muito maiores, no
entanto, algumas virtudes são consideradas como o passaporte a carreira profissional, e
extremamente relevantes de forma geral a todas as profissões, fala-se entretanto da ética de
moral.

Ao oferecer seus serviços, o profissional cria uma relação de respeito e confiança para com os
seus clientes, e isso é ainda mais visível quando trata-se de profissões liberais. Estas virtudes,
são as que caracterizam um bom profissional e no caso concreto do educador a exigência é
ainda mais acentuada por este ser considerada espelho de uma sociedade onde os pais e
encarregados de educação confiam os seus filhos a ele para poder ensinar os valores éticos e
morais.

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0.1. Objectivos
0.1.1. Objectivo geral
Reflectir sobre as virtudes profissionais como o garante do exercício ético.
0.1.2. Objectivosespecíficos
 Identificar as virtudes profissionais;
 Analisar a principal característica do exercício ético.
 Relacionar as virtudes profissionais do exercício ético.

0.2. Metodologia
De acordo com GIL (2002:162) nesta parte, “descrevem-se os procedimentos a serem
seguidos na realização da pesquisa”.

Assim, entende-se por metodologia a determinação das formas que serão utilizadas para
reunir os dados necessários para a consecução do trabalho. No entanto, para a elaboração do
presente trabalho, recorreu-se as consultas bibliográficas de alguns manuais e internet.

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1. Revisão da Literatura
1.1. Contextualização
O ser humano vive em sociedade, convive com outros seres humanos e, portanto, cabe-lhe
pensar e responder à seguinte pergunta: “Como devo agir perante os outros?” Trata-se de uma
pergunta fácil de ser formulada, mas difícil de ser respondida.

Um dos desafios que a educação enfrenta na actual sociedade globalizada é o facto de


produzir um novo discurso ético na medida em que busca por meio de questionamentos a
consciencialização sobre os princípios que possam contribuir significativamente para a
formação humana. Com base nesta atitude reflexiva, aos educadores é atribuída a tarefa de
estabelecer uma convivência ética, na busca do significado pedagógico do trabalho enquanto
processo de transformação.

Adiante, além de estar presente no programa pedagógico das escolas, a ética precisa ser
vivenciada nas relações que lá se estabelecem, nas agremiações bem como em outros locais
onde o homem esta presente.

1.2. Sobre Virtudes Profissionais

Amendoeira (2012) refere que quando nos expressamos “este é um grande profissional”
queremos habitualmente significar que alguém com o seu modo de actuar, procura uma
prestação de qualidade excelente…virtude ética.

A definição clássica de virtude pode dizer-se como todo o hábito bom que procura fazer o
bem. MacIntyre entende as virtudes como as qualidades necessárias para atingir os bens
internos às práticas (ALONSO, 2007).

Para Amendoeira (2012), a habilidade técnica não é suficiente para definir a profissionalismo,
um bom profissional é aquele que faz melhor as coisas que outro que não é profissional. Nesta
perspectiva, ser bom profissional não se cinge apenas no saber fazer, é também a capacidade
de saber ser e estar o reflecte o interior do profissional.

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Segundo (Lopes, 2001) A profissionalidade introduz uma dimensão
muito importante para além da execução técnica adequada a
determinada função e situação contexto, Entre as virtudes morais e
éticas que devem fazer parte do perfil dos profissionais, pode-se citar as
seguintes:

Virtude do zelo - caracteriza o comprometimento do profissional para com o serviço que


oferece, demonstrando apreço pela profissão e responsabilidade na execução de seu trabalho.

Honestidade - é virtude fundamental a todos os profissionais: é ela que garante à comunidade


a confiança no trabalho, e sem ela a carreira profissional torna-se manchada e má vista no
meio social.

Sigilo – é demonstrar respeito profissional com a comunidade em que actua, mantendo em


segredo informações que cabem somente a seus clientes. O sigilo nem sempre é solicitado,
mas o profissional possuidor dessa virtude reconhece sua importância e o pratica.

Competência – traduz-se na união do conhecimento com a experiencia, demonstrando, o


potencial do profissional para a realização dos serviços que se propõe a oferecer. As virtudes
básicas dos profissionais, alem de serem exigidas pela sociedade, também fazem parte da
formação destes prestadores de serviços.

Lealdade – é um dos elementos que compõe a empregabilidade. Um funcionário leal se


alegra quando a organização ou o seu departamento é bem sucedida, defende a organização,
fará positivamente sobre ela e a defende contra críticas. Lealdade não quer dizer
necessariamente fazer o que a empresa quer que você o faça, e não é sinónimo de obediência
cega. Significa agir com a convicção de que seu comportamento vai promover os legítimos
interesses da organização.

Prudência - Todo trabalho, para ser executado, exige muita segurança.  A prudência, faz com
que o profissional analise situações complexas e difíceis com mais facilidade e de forma mais
profunda e minuciosa, contribui para a maior segurança, principalmente das decisões a serem
tomadas.

Perseverança - Qualidade difícil de ser encontrada, mas necessária, pois todo trabalho está
sujeito a incompreensões, insucessos e fracassos que precisam ser superados, prosseguindo o
profissional em seu trabalho, sem entregar-se a decepções ou mágoas. É louvável a
perseverança dos profissionais que precisam enfrentar os problemas do subdesenvolvimento.  

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Compreensão – Qualidade que ajuda muito um profissional, porque é bem aceite pelos que
dele depende, em termos de trabalho, facilitando a aproximação e o diálogo, tão importante no
relacionamento profissional.  É bom, porém, não confundir compreensão com fraqueza, para
que o profissional não se deixe levar por opiniões ou atitudes, nem sempre, válidas para
eficiência do seu trabalho, para que não se percam os verdadeiros objectivos a serem
alcançados pela profissão.

Humildade - O profissional precisa ter humildade suficiente para admitir que não é o dono da
verdade e que o bom senso e a inteligência são propriedade de um grande número de pessoas,
é reconhecer melhor suas limitações, buscando a colaboração de outros profissionais mais
capazes, se tiver esta necessidade, dispor-se a aprender coisas novas, numa busca constante de
aperfeiçoamento.

Imparcialidade - É uma qualidade tão importante que assume as características do dever,


pois se destina a se contrapor aos preconceitos, a reagir contra os mitos (em nossa época
dinheiro, técnica, sexo...), a defender os verdadeiros valores sociais e éticos, assumindo
principalmente uma posição justa nas situações que terá que enfrentar. Para ser justo é preciso
ser imparcial, logo a justiça depende muito da imparcialidade.

1.2.1. Conceito de Profissão

De acordo com Amendoeira (2008, p. 210) “De um ponto de vista histórico, é possível
identificar três concepções chave de «profissão»: as profissões antigas, baseadas na
aprendizagem e na moral; as baseadas no conhecimento técnico-burocrático, que se
desenvolveram essencialmente a partir da Revolução Industrial e as mais recentes, baseadas
na prática e nos valores muito associadas ao desenvolvimento do profissional reflexivo”.

Alonso (2002, p.26) diz que uma profissão tem uma formação específica para o efeito, seja
mediante aprendizagem do ofício ou mediante a preparação académica. “As profissões
distinguem-se por pressupor uma dedicação assídua a uma actividade especializada, que são
realizadas de forma distinta consoante é um profissional ou não que as desenvolve”.

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Tendo em conta a cima descrita, nota-se claramente que uma profissão requer uma formação
académica, de forma que o profissional exerça a sua actividade com zelo, não obstante o
profissional aprende alguns princípios baseados na moral e ética com são as formas que lhe
permitirão exercer as actividades de correcta.

Toda a profissão que se preze de sê-lo, está à vez em constante processo de inovação em
busca de melhoria, de ampliação ou assimilação de novos conhecimentos científicos, de
melhoria e aperfeiçoamento das técnicas e hábitos adequados, “para configurar o bom
exercício profissional é aconselhável combinar as referências éticas com as normas
deontológicas e por sua vez situar as normas deontológicas no horizonte das aspirações
éticas” (Alonso, 2002, p.190).

1.3. Sobre Deontologia e Ética


1.3.1. Deontologia

O termo deontologia não está isolado da ética pôs embora revelem distinção, ambos são
termos aplicáveis de forma similar quando se pretende descrever um bom profissional por se
entender que eles refletem as virtudes esperadas de um prestador de serviços públicos ou
privados.
Deontologia segundo MISAU (2012) vem do grego "déon" que significa:
 O que é obrigatório;
 O que é justo;
 O que é adequado.

Jeremias Bentham inventou o termo deontologia, em 1834, como ciência de normas ou


princípios para alcançar certos fins.

Actualmente, a Deontologia é considerada uma disciplina normativa e descritiva que tem


como finalidade a determinação dos deveres que devem ser cumpridos em determinadas
circunstâncias sociais, e de modo especial dentro de uma determinada profissão (neste caso
Professor).

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Na perspectiva de Alonso (2002, p.191) “para configurar o bom exercício profissional é
aconselhável combinar as referências éticas com as normas deontológicas, bem como situar as
normas deontológicas no horizonte das aspirações éticas”.

Associamos nesta reflexão sobre a ética, a relação entre a vertente deontológica relevando a
dinâmica dos princípios, que se clarificam progressivamente e que definem as obrigações dos
profissionais, expressas em códigos deontológicos, sustentando a auto regulação evitando o
moralismo e a vertente teleológica que se caracteriza pela atenção na actividade profissional,
como o bem; a realização do profissional o bem social e o bem comum.

Sendo a deontologia conjunto de deveres profissionais de qualquer categoria profissional


emanadas de códigos específicos, entretanto, chama-se aqui atenção de todo o profissional
que esteja munido desse princípio que é de certa forma um indicador chave para o seu bom
nome. Adiante, há que referir que muitas vezes os profissionais em instituições o seu esforço
não tem sido notado por se entender que este não o faz nos bons moldes.

1.3.2. Deontologia Profissional

A deontologia profissional refere-se ao conjunto de princípios e regras de conduta. Os deveres


inerentes a uma determinada profissão. Assim, cada profissional está sujeito a uma
deontologia própria a regular o exercício de sua profissão, conforme o Código de Ética de sua
categoria. Neste caso, é o conjunto codificado das obrigações impostas aos profissionais de
uma determinada área, no exercício de sua profissão. São normas estabelecidas pelos próprios
profissionais, tendo em vista garantir não só a qualidade moral, mas também a correcção de
suas intenções e acções, em relação à direitos, deveres ou princípios, nas relações entre a
profissão e a sociedade. O primeiro Código de Deontologia foi feito na área médica, nos
Estados Unidos, em meados do século passado (MISAU; 2012).

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2. Conclusão
Trata-se no entanto da ética que não é um conceito isolado mas sim acompanhado de outros
conceitos como é o caso da moral, ambos resumidamente referem-se ao carácter de um
indivíduo (saber ser e estar) numa comunidade seja ela laboral ou outro tipo. Nesta ordem de
ideias, conclui-se que as virtudes profissionais são qualidades internas que um funcionário
exterioriza de forma consciente e inconsciente que lhe distingue dos demais ao seu redor.

Todo o homem nasce e cresce aprendendo sobre princípios morais e éticas que é um elemento
chave para a sua inserção na sociedade como é o caso de por exemplo (não roubar, não
mentir, não se fazer a rua sem roupa), esse tipo de aprendizagem ocorre em casa. Já na escola
o homem aprende outros indicadores que lhe possam ajudar na sua integração na vida
profissional e aqueles que poderão colocar em perigo a sua integridade profissional para que
ele possa se distanciar de aspectos como: (corrupção, extorsão, ineficiência, intriga, etc.),
longe de isso tornar-se-á num bom profissional.

No que concerne à conduta profissional geral, uma boa Deontologia profissional deve ter o
seguinte esquema básico de conduta profissional: Zelar, com sua competência e honestidade,
pelo bom nome ou reputação da profissão.

Isto significa que os membros pertencentes a essa profissão devem possuir as mesmas
competências básicas (Deve-se entender competências básicas como sendo os pré-requisitos
para o exercício da profissão), os mesmos valores e atitudes (embora se reconheça a
existência de diferenças individuais que advém de processos de socialização diferenciados de
acordo com o lugar e ambiente à que o sujeito referente a esteve sujeito).

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3. Bibliografia

Alonso. A. H. (2007). Virtudes profissionais, in. Brito. Universidade Católica – Publicações


da Faculdade de filosofia.

Amendoeira, J. (2008). A Ética das Profissões - ética e deontologia profissional. FORGEP,


Lisboa.

Figueiredo, A. M. (2008). Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis. Vol. 05.


Florianopololis-SC-BRASIL.

Lopes, A. (2001). Ética Profissional. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2001.

MISAU (2012). Deontologia I Disciplina de Saúde da Comunidade.

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