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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Tema: Avaliação do processo de ensino aprendizagem

Judite Tomás Sangara-708221849

Curso: Licenciatura em Ensino de Português

Disciplina: Didáctica Geral I

Ano de Frequência: 1º Ano

Tutor: Belchior José Manuel

Cuamba, Agosto, 2022


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Aspectos  Introdução 0.5


Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
(expressão escrita
Conteúdo
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice

1.

Introdução 5

1.1.Objectivo geral ………..………………………………………………………………..….5

1.2. Objectivos específicos ………...…………………………………………………………..5

Metodologias ..............................................................................................................................6

1.Avaliação do processo de ensino aprendizagem .....................................................................7

1.1.Conceito e função.................................................................................................................7

1.2.Tipos de avaliação ………………………………………………..……………………….8

2.Métodos e técnicas de de ensino aprendizagem ……………………………….....………...11

2.1. Conceito de métodos e técnicas de aprendizagem …………………………...………….11

2.2.Tipos de métodos e técnicas de ensino aprendizagem e sua classificação ………………11

3.Meios de ensino e aprendizagem …………………………………………….…………….15

3.1.Conceito de meios ………………………………………………………..………………15

3.2.Tipos de meios de ensino …………………………………………………….…………..15

3.3.Importância dos meios de ensino no contexto de aprendizagem …………………..……16

Conclusão................................................................................................................................. 17

Referências................................................................................................................................18

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1.Introdução

Segundo os autores : Cortesão e Torres (1990), Nérici (1989) Piletti (1990), Libâneo (1992) e
outros, podemos distinguir três tipos de avaliação no PEA, nomeadamente avaliação
Diagnóstica, Formativa ou continua e Sumativa. O presente trabalho contém, o conceito de
cada um destes tipos de avaliação, as suas funções, os momentos do PEA em que se devem
realizar e as formas da sua realização.

Como também , o presente trabalho primeiro irá apresentar os conceitos de métodos e de


técnicas de ensino-aprendizagem, para de seguida apresentarmos sua classificação dos
métodos de ensino-aprendizagem .

Os meios de Ensino e Aprendizagem, mesmo que seja tradicional , apoia-se em meios ou


recursos; aliás, esta é uma participação inerente a todas actividades humanas que, para a sua
realização, um mínimo de recursos materiais e humanos (para além de financeiros, em certos
casos) serem indispensável. Este será um tema apresentado neste trabalho .

1.1.Objectivo geral :

 Reconhecer a importância dos componentes do processo de ensino-aprendizagem .

1.2.Objectivos específicos ;

 Definir os métodos de ensino-aprendizagem;


 Reconhecer a avaliação diagnóstica, formativa e sumativa como instrumentos para (re)
orientação do PEA;
 Explicar a importância do uso dos meios de ensino-aprendizagem.

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Metodologias

A metodologia usada neste trabalho, foi feita a partir do levantamento de referências teóricas
já analisadas, e publicadas por meios escritos e electrónicos, como módulo de didáctica , do
primeiro ano da UCM, outros livros e artigos científicos, Nesta perspectiva procurou-se
conhecer o que já se estudou sobre o assunto e, assim sendo, conseguiu-se recolher
informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura saber.

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1.AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

1.1.Conceito e função

Conceito de avaliação

Em termos gerais, a avalnção é um processo de colecta e análise de dados, tendo em vista


verificar se os obiectivos propostos foram atingidos. No âmbito escolar, a avaliaçío se realiza
em vários níveis: do processo ensino-aprendizagem, do currículo, do funcionamento da escola
como um todo.

Avaliação é um processo contínuo e sistemático. Faz parte de um sistema mais amplo, que é o
processo ensino-aprendizagem, nele se integrando. Por isso, ela não tem um fim em si mesma,
é sempre um meio, um recurso, e como tal deve ser usada. Não pode ser esporádica ou
improvisada. Deve ser constante e planejada, ocorrendo normalmente ao longo de todo o
processo, para reorientá-lo e aperfeiçoá-lo.

Para Haydt (1998, p.10):

Avaliar é julgar ou fazer a apreciação de alguém ou alguma coisa, tendo como base uma escala de
valores. Assim sendo, a avaliação consiste na colecta de dados quantitativos e qualitativos e na
interpretação desses resultados com base em critérios previamente definidos. (...) Podemos dizer que,
enquanto a mensuração é, basicamente, um processo descritivo (pois consiste em descrever
quantitativamente um fenômeno), a avaliação é um processo interpretativo (pois consiste num
julgamento tendo como base padrões ou critérios).

Função da avaliação

Segundo Vianna (1997, p.36), citado por Costa e Rocha (2004, p.70):

O mais importante, na avaliação educacional, não é comparar variáveis que nem sempre são
comparáveis, mais levantar dados que permitam definir níveis significativos de aprendizagem e
expressá-los em termos compreensíveis para os alunos, professores e administradores, além de
reflectirem o construto que está sendo avaliado.

Nessa perspectiva, é importante lembrar que a avaliação antecede, acompanha o trabalho


pedagógico, possuindo, pois funções diferentes conforme o momento em que ocorre.

Na fala de Sousa (1991, p.96), citada por Costa e Rocha (2004, p. 34):

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A avaliação chega a ser confundida com os momentos de atribuição de conceitos e os alunos não se
sentem compromissados com a aquisição de determinados conhecimentos, mas, antes, com a conquista
de determinados conceitos.

Sendo a avaliação o acto de atribuir um valor, os alunos ficam preocupados em conseguir uma
pontuação que lhes permitam a aprovação para a classe seguinte, como se nada tivesse a ver
com a aprendizagem.

Para Saul (1988, p.61), citada por Melchior (2002, p.15):

O compromisso principal da avaliação deve ser o de fazer com que as pessoas directa ou indirectamente
envolvidas em uma acção educacional escrevam a sua própria história e gerem as suas próprias
alternativas de acção

Assim, a avaliação serve para os alunos como instrumento de diagnóstico de sua situação,
tendo em vista a definição de encaminhamento adequado para sua aprendizagem. Também
para o professor a avaliação é importante, pois os resultados dos seus alunos poderão
contribuir para uma análise reflexiva, no sentido de avaliar a eficácia de seu desempenho. A
partir desses resultados, o professor tem a possibilidade de melhorar sua compreensão das
formas de aprendizagem dos alunos e do processo de ensino-aprendizagem.

1.2.Tipos de avaliação

Abordar as diferentes modalidades de avaliação, caracterizando ou definindo cada uma delas,


não significa separá-las. Ao contrário, significa compreender o significado de cada uma para
melhor perceber sua inter – relação (AZZI, 2001, p.16).

Segundo Vianna (1997, p.36), citado por Costa e Rocha (2004, p.70):

O mais importante, na avaliação educacional, não é comparar variáveis que nem sempre são
comparáveis, mais levantar dados que permitam definir níveis significativos de aprendizagem e
expressá-los em termos compreensíveis para os alunos, professores e administradores, além de
reflectirem o construto que está sendo avaliado.

O eixo da relação escolar situa o professor numa posição privilegiada de avaliador, mas não
se pode esquecer que o aluno tem lentes próprias, e é importante saber como ele vê este
Avaliação Diagnóstica

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É uma avaliação que envolve uma rede de relações em que estão incluídos aquele que ensina
e aquele que aprende, com suas histórias, suas formas de agir e pensar. É a avaliação utilizada
por aqueles que acreditam que as pessoas são sempre capazes de crescerem.

A avaliação diagnóstica acontece principalmente na fase inicial de um trabalho, com a função


de obter informações sobre o contexto em que a acção pedagógica irá ser desenvolvida,
possibilitando a definição dos objectivos do trabalho e do caminho a ser percorrido para
alcançá-los.

A avaliação diagnóstica é muito importante ao longo de todo o processo


ensino/aprendizagem, pois permite o acompanhamento do desenvolvimento do educando e
também a compreensão dos resultados obtidos, sejam eles positivos ou negativos, fornecendo
contribuições para as intervenções pedagógicas (AZZI, 2001, p.162).processo (DALBEN,
2005, p.131).

Avaliação formativa

Com características bastante singulares, a avaliação formativa não tem como função atribuir
notas sem conceitos, mas determinar os avanços da aprendizagem e contribuir para melhorar a
acção didáctica.

A avaliação formativa é muito mais que uma verificação de desempenho do aluno. É uma
reflexão constante sobre os resultados demonstrados na sala de aula, é uma tomada de
consciência do progresso e das dificuldades dos alunos e nos permite captar avanços e as
dificuldades que forem manifestadas ao longo do processo, ainda em tempo de tomar
providências que possam afastar as dificuldades percebidas.

Nessa modalidade de avaliação, nenhum instrumento pode ser descrito como prioritário ou
adoptado como modelo. O professor diversificando os instrumentos e as actividades ele deve
ser coerente, com isso possibilitará obter melhores informações sobre o trabalho em classe.
Dessa forma, os alunos são respeitados em sua individualidade e podem observar seus
progressos e avanços em relação a si próprios dentro do ritmo da aprendizagem (AZZI, 2001,
p.162).

Avaliação Sumativa

A avaliação sumativa é associada à ideia de classificação, aprovação ou retenção, a avaliação


final, muitas vezes é desvalorizada ou desconsiderada, sobretudo no discurso sobre o trabalho
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pedagógico. Essa modalidade de avaliação costuma ser criticada e descartada sem nenhuma
análise de sua função e contribuições efectivas para o processo de ensino-aprendizagem.

Em uma proposta que tenha como objectivo a classificação dos alunos, esta modalidade de
avaliação faz sentido e é muito válida, pois prepara o aluno para as cobranças em qualquer
processo selectivo. Mas quando o objectivo é a aprendizagem efectiva, esta modalidade de
avaliação não é muito significativa, pois preocupa apenas com o resultado final e não auxilia
o avanço, o crescimento e o aprendizado do educando (AZZI, 2001, p.163).

Avaliação Contínua

A avaliação contínua possibilita o acompanhamento diário da produção e desenvolvimento do


aluno. Sendo a avaliação um ato constante na vida, o momento da avaliação deixa de ser algo
tão terrível para ser comum, diminuindo ou não, gerando tanta ansiedade, possibilitando uma
colecta real e concreta de informações.

O educador com as informações reais colectadas em sala de aula poderá possibilitar que o
aluno veja como caminha o seu processo de aprendizagem e, a partir daí, possa conhecer as
facilidades e as dificuldades no seu desenvolvimento educacional.

Para que essas informações sejam aproveitadas verdadeiramente é fundamental que o


professor esteja preparado para falar dos aspectos negativos e também dos aspectos positivos,
pois quando se valoriza apenas os aspectos negativos e não se ressalta os aspectos positivos,
pode-se intervir no potencial dos educandos, desestimulando e talvez impedindo o seu
crescimento no processo educativo.

A avaliação contínua permite compreender e vivenciar o fato de que a avaliação não existe
para perseguir, nem punir o aluno. Ela existe para auxiliar o educando em todo o processo de
escolarização (AZZI, 2001, p.163).

2.Métodos e técnicas de ensino e aprendizagem

2.1. Conceito e importância no processo de Ensino-Aprendizagem (PEA)

Etimologicamente, método quer dizer “ caminho para chegar a um fim “. Representa a


maneira de conduzir o pensamento ou acções para alcançar um objectivo . É, também forma
de disciplinar o pensamento e as acções para obter maior eficiência no que se deseja realizar.

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Assim os métodos de ensino são um conjunto de acções, pessoais, condições externas e
procedimentos utilizados intencionalmente pelo professor para dirigir e estimular o professor
de ensino em função da aprendizagem dos alunos (Libâneo, 1992).

A técnica de ensino ou pedagogia é o conjunto de atitudes, procedimentos e actuações que o


professor/formador adopta para utilizar correctamente os diversos instrumentos de formação
de que dispõe: a palavra, o gesto, a imagem, o texto, o audiovisual, a informática, etc. Deste
modo, a utilização correcta de diferentes técnicas pedagógicas contribui para que o método
desempenhe, de facto, a sua função de gestão de situação de formação.

2.2. Tipos de Métodos e técnicas de ensino e Aprendizagem e sua classificação

Segundo as vias lógicas de obtenção de conhecimento:

 Métodos Indutivos
 Métodos Dedutivos
 Métodos analitico-sintético

Segundo as fontes de obtenção dos conhecimentos:

 Métodos orais (os que se centram na palavra como fonte essencial de aquisição de
conhecimento. Ex: conversação, exposição, conto, narração, etc)
 Método e percepção sensorial (os que centram nas fontes visuais. Ex: Ilustração,
demonstração, etc.)
 Métodos práticos (os que fundamentam no uso de exercícios escritos e gráficos, nos
trabalhos em laboratórios, nos ateliers . etc)

Tendo em conta aspectos em relação as posições do professor, do aluno, da disciplina e


organização escolar:

Método quanto a forma de raciocínio:

Método Dedutivo

 O professor procede do geral para o particular;


 O professor apresenta conceitos ou princípios, definições ou afirmações, dos quais
se extraem conclusões ou consequências;
 Permite tirar consequências, prever o que pode acontecer, ver a riqueza de um
princípio ou de uma afirmação;
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Método indutivo

 O assunto é estudado por meio de casos particulares, sugerindo-se que se descubra


o princípio geral que os rege;
 Começa com a apresentação de elementos que originam generalizações por parte
dos alunos com ou sem ajuda do professor
 Baseia-se na experiência, na observação, nos factos.

Método analógico, comparativo ou transdutisco

 Utiliza-se quando os dados particulares apresentados permitem comparações que


levam a concluir por semelhança
 O pensamento procede do particular para o particular. Por isso, este método pode
conduzir o aluno a analogias entre o reino vegetal e mesmo animal, com relação a
vida humana.

Métodos quanto a coordenação da Matéria

Método Lógico

 Os dados ou factos são apresentados em ordem de antecedência e consequência;


 A estrutura da matéria, dos factos ou elementos é do menos para o mais complexo,
ou da origem a actualidade .
 Principalmente faz a ordenação partindo da (s) causa (s) para o (s) efeito (s)

Método Psicológico

 A ordem dos elementos segue-se mais segundo os interesses, necessidade e


experiências dos alunos ;
 Segue mais a motivação do momento do que um esquema rígido previamente
estabelecido;
 Atende a idade evolutiva dos alunos ao invés de determinações da lógica do adulto

Método quanto a relação do Professor com aluno

Método individual

Destina-se a educação de um só aluno/formando

Trata-se do caso em que o professor está para um aluno;

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É recomendável em casos de recuperação para alunos que, por qualquer motivo, tenham-se
atrasado nos seus estudos. Também pode ser usado em casos de alunos excepcionais, que
requerem um tratamento individualizado, exigem maior atenção e muito tempo por parte do
professor.

Procura ajustar o ensino a realidade de cada aluno, o que é vantajoso no sentido de que: o
aluno passa a ser o centro de acção educativa; o ensino é adequado realmente as condições
pessoais doas alunos; possibilita a motivação, o que favorece o crescimento pessoal; propicia
o desenvolvimento da criatividade.

Entretanto: não favorece a sociabilização do aluno, quando a aluno trabalha sozinho; não
oferece situações de estudo compatíveis com a realidade; é mais caro.

Método de ensino colectivo

 Dirigem-se ao mesmo tempo e sob mesmas condições para todos os educandos;


 De modo geral, o professor actua com base no aluno médio
 As tarefas a serem desenvolvidas individualmente são as mesmas para todos os
alunos; Exemplo destes métodos: método expositivo, de Arguição, de leitura, etc.

Método quanto a actividade dos alunos

Método Passivo

 Enfatiza a actividade do professor, ficando os alunos em atitude passiva;


 Suas formas de realização podem ser os ditados, a exposição oral, lições do livro,
perguntas e respostas, etc.

Métodos activos

 A aula decorre com a participação dos alunos;


 Se desenvolve na base de realização da aula por parte do aluno, em que o professor
torna-se um orientador, um incentivador e não um transmissor do saber, um ensinador

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Métodos quanto a abordagem do tema

Método analítico

 Implica análise, a separação de um todo em suas partes ou em seus elementos


constitutivos;
 Baseia-se na concepção de que, para compreender um fenómeno, é preciso conhecer-
lhe as partes que o constituem.

Método Sintético

 Implica a síntese, a união de elementos para formar um todo;


 Postula que para compreender um objecto ou fenómeno, é preciso realizar um trabalho
de associação das partes até chegar-se ao objecto ou fenómeno.

O segundo o tipo de interacções entre o professor e o aluno que é proposto por Klingberg
(1972), a qual considera existirem três variantes metódicas básicas a destacar;

1. Método Expositivo
2. Elaboração conjunta
3. Trabalho Independente

3.Meios de Ensino e Aprendizagem

3.1. Conceito de meios de ensino

Os recursos de ensino são componentes do ambiente da aprendizagem que dão origem a


estimulação para o aluno (Piletti, 2004). Esses componentes podem ser, o profesor, os livros,
os mapas, os objectos físicos, as fotografias, as fitas gravadas, as gravuras, os filmes, os
recursos da comunidade, os recursos materiais e assim por diante. Para Libâneo, (1994),
meios de ensino são meios e recursos materiais utilizados pelo professor e pelos alunos para a
realização e condução metódica do processo de ensino-aprendizagem.

O material didáctico é uma exigência daquilo que está sendo estudado por meio de palavras, a
fim de torná-lo concreto e intuitivo.

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3.2.Tipos de meios de ensino

Piletti (2004), explica que tradicionalmente os meios de ensino são classificados em visuais
(projecções, cartazes, gravuras) auditivos (rádio, gravação) e audiovisuais (cinema, televisão),
apesar de se reconhecer que, na prática, as expressões verbais, sonoras e visuais se
complementam, fazendo com que os recursos/meios visuais, auditivos e audiovisuais muitas
vezes sejam funcionais quando se utilizam de forma complementar.

Para além da classificação acima, uma outra que podemos registar apresenta as seguintes
categorias de meios de ensino-aprendizagem:

Meios simples de trabalho

Exemplo : Cadernos , lápis , esferográfica , régua , escantilhão , compasso , giz , apagador ,


etc.

Móveis e equipamento geral das salas de aula

Exemplo : Carteiras e mesa do professor , armários /estantes , etc.

Objectos originais/naturais

Exemplos : Partes de seres vivos ou na sua totalidade , vivos ou mortos , exemplos


minerologicos , matérias- primas, etc.

Reprodução ou imitações tridimensionais

Exemplos : modelos didácticos : modelo do sistema solar , máquinas simplificadas

Aparelhos e aparelhagens para experiências

Exemplos : aparelhos de demonstração e medição , máquinas e ferramentas de produção ,


estojos de dissecação , microscópios , aparelhos em vidro (tubos de ensaio , pipetas ,
provetas , buretas, alambique, etc)

Meios visuais , auditivos e áudio - visuais

3.3. Importância dos meios de ensino no contexto de aprendizagem

Os meios de ensino-aprendizagem são elementos que auxiliam na execução do processo de


ensino – aprendizagem. São muito importantes porque aproximam o aluno

Os meios de ensino tem as seguintes importâncias:


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 Aproximar o aluno a realidade;
 Desenvolver a capacidade de observação:
 Desenvolver a experimentação concreta;
 Visualizar, ou concretizar os conteúdos de aprendizagem;
 Permitem a fixação da aprendizagem.” (Schmitz, 1993:47)

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Conclusão

Avaliação é uma tarefa didáctica necessária e permanente do trabalho docente, que deve
acompanhar passo a passo o PEA. Através dela os resultados que vão sendo obtidos no
decorrer do trabalho conjunto dos professores e dos alunos são comparados com os objectivos
propostos, a fim de constatar progressos, dificuldades e reorientar o trabalho para as
correcções necessárias. Deste modo, podemos afirmar que avaliação é uma reflexão sobre o
nível de qualidade do trabalho escolar tanto do professor, dos pais e encarregados de
educação, como dos alunos.

Os métodos de ensino são um conjunto de acções, pessoais, condições externas e


procedimentos utilizados intencionalmente pelo professor para dirigir e estimular o professor
de ensino em função da aprendizagem dos alunos, já a técnica de ensino ou pedagógia é o
conjunto de atitudes, procedimentos e actuações que o professor/formador adopta para utilizar
correctamente os diversos instrumentos de formação de que dispõe: a palavra, o gesto, a
imagem, o texto, o audiovisual, a informática.

O material didáctico mais do que ilustrar, tem por fim levar o aluno a trabalhar, a investigar, a
descobrir e a construir, pois é neste sentido que ele aprende. Assume assim, aspecto funcional
e dinâmico, proporcionando oportunidade de enriquecer a experiência do aluno,
aproximando-o da realidade e oferendo-lhe oportunidade de actuação.

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Referências

CORTESÃO e TORRES. Avaliação Pedagógica II-Mudança na Escola, Mudança na


Avaliação; Porto Editora, Porto, 1990.

KLINGBERG, Lothar. Introducción a la didáctica general. Editorial Pueblo y educación;


Ciudad de la Habana, 1972.

LEMOS, V. O critério do Sucesso-Técnicas de Avaliação da Aprendizagem; 4 edição; Texto


editora, Portugal, 1990.

LIBANEO, J. Didáctica; Cortez Editora; SP, 1992.

Manual de Tronco Comum Didáctica Geral (UCM)

PILETTI, C. Didáctica; Cortez Editora; SP, 1990

Sopra-educação .com

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