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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema do Trabalho: Planificação do processo de ensino aprendizagem

Nome e Código do Estudante:

Castigo Manuel Nder -708233245

Curso: Licenciatura em Ensino de


1
Química.
Disciplina: Didáctica geral.
Ano de Frequência: 1º ano

Nampula, Abril de 2023

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organizacionais  Discussão 0.5
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 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Aspectos Formatação  Paginação, tipo e 1.0
gerais tamanho de letra,

ii
paragrafo,
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

iii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice

1.Introdução…………………………………………………………………………………….1

1.1.Objectivos…………………………………………………………………………...……1.1

1.1.1.Objectivos gerais…………………………………………….………...…….……….1.1.1

1.1.2.Objectivos específicos………………………………………………….….…………1.1.2

1.2.Metodologia………………………………………………………………………...……1.2

2.Definição de planificação do processo de ensino aprendizagem……………...……..………2

2.1.Tipos de planificação……………………………………………………..…..……………3

2.2.Níveis de Planificação do PEA…………………………………..………..……………..3.1

2.3.Planificação de nível central……………………………………..…….…………..............5

2.4.Planificação Educacional………………………………………………….……………..5.1

2.5.Planificação Curricular……………………………………………….…….……………5.2

2.6.Planificação de Ensino………………………………………..……...…………………… 6

2.7.1.Nível Central……………………………………………………………………………6.1

2.8.2.Nível do Professor……………………………………………..……………….……….6.2

3.Etapas do processo de planificação………………………………….………………………..7

Sondagem………………………………………………………...….……………….……......7.1

3.1.Elaboração……………………………………………….………..……………………….7.2

3.2.Execução……………………………………………..………...….………………………7.3

3.3.Modelos de elaboração de planos……………………………..…….……………. ………..8

4.Características de uma boa planificação………………………………………..……………..9

5.Importância da planificação do PEA………………………………....………………………10

6.Conclusão………………………………………………..……………………………………11

7.Referência Bibliográficas……………………………………………………………………..12

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1. Introdução.

A Planificação é uma prática Corrente em todas as actividades humanas, especificamente as Que são realizadas intencionalmente.
Por isso terá sido fácil para você concluir que o plano de Aula (ou seja, a planificação do PEA) é a previsão mais objectiva
possível de todas as Actividades escolares para a efetivação do processo de ensino e aprendizagem que conduz o Aluno a alcançar
os objectivos previstos; e, neste sentido, a planificação do ensino é uma Actividade que consiste em traduzir em termos mais
concretos e operacionais o que Professor os alunos farão na aula para conduzir os alunos a alcançar os objectivos Educacionais
propostos.

1.1. Objectivos.

1.1.1. Objectivos geral

 Conhecer a planificação no processo de ensino aprendizagem

1.1.2 Aspectos a ter em conta na pesquisa/Objetivos específicos:

Definir a planificação do processo de ensino aprendizagem;



Indicar os diferentes tipos de planificação ;

Mencionar os aspectos que devem ser tomados em conta numa planificação;

Indicar as características de uma boa planificação; e

Explicar a importância da planificação do PEA.

1.2.Metodologia

A metodologia usada para a realização deste trabalho, e a revisão bibliográfica, isto porque, ela busca obras já publicadas relevantes para conhecer e analisar o tema

problema da pesquisa a ser realizada.

Por tanto para a realização deste trabalho, o autor baseou-se nas referências bibliográficas, leitura do módulo e vários compêndios pela internet. Escolheu a pesquisa

bibliográfica porque permite realizar a revisão de obras publicadas sobre a teoria que irá direcionar o trabalho científico o que necessita uma dedicação, estudo e análise

pelo pesquisador que irá executar o trabalho científico e tem como objetivo reunir e analisar textos publicados, para apoiar o trabalho.

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2.Definição de planificação do processo de ensino aprendizagem.

A Planificação do PEA é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das actividades didácticas em termos da sua organização e coordenação em face dos

objectivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. A planificação é um meio para se programar as acções docentes, mas é

também um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado a avaliação.

Se terá fácil de definirmos a planificação do ensino, não parece tão simples falar da importância da planificação do ensino, sobretudo com uma parte dos nossos

professores que trabalham nas nossas escolas a relativamente muito tempo; referimo-nos a aqueles (muito experientes) que pensam ser dispensável o plano de aula,

como acontece também com alguns recém-formados ou contratados que não devolveram ainda nem hábito, nem suficiente capacidades para fazer a planificação das

aulas.

Sempre que se inicia um empreendimento complexo, tende em vista alcançar determinadas metas, torna-se importante fazer uma previsão básica da acção a ser

realizada, previsão essa, que funcione como um fio condutor susceptível de orientar a acção. Com efeito, na medida em que a acção educativa põe em causa o presente e

o futuro da criança, do adolescente e do jovem, pondo consequentemente em causa a própria comunidade, não se pode permitir que ela se desenrole ao sabor dos acasos

da improvisação. Com a planificação da aula, o professor determina objectivos a alcançar ao término do processo de ensino aprendizagem, os conteúdos a serem

aprendidos, as actividades a serem realizadas pelo professor e aluno, a distribuição do tempo, etc, ou seja, a planificação permite visualizar previamente a sequência de

tudo oque vai ser desenvolvido em dia lectivo.

Assim a planificação da aula é a sistematização de todas as actividades que se desenvolvem no período de tempo em que o professor e aluno interagem numa dinâmica

de ensino e aprendizagem. Mas porquê é importante planificar as actividades de ensino-aprendizagem?

Para responder essa questão solicitamos a visão de Piletti (2004:61-75), para este autor a

planificação:

Evita a rotina e o improviso;



Contribui para a realização dos objectivos visados;

Promove a eficiência do ensino;

Garante maior segurança na direcção do ensino;

Garante economia de tempo e energia.

O que pretendo alcançar.

Quais os recursos necessários.

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Que fazer e como fazer.

O que e como analisar a situação a fim de verificar se o que pretendo foi alcançado.

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A Planificação do PEA, por parte do professor afigura-se como uma etapa necessária se admitirmos que se trata de prever o conjunto de actividades (do professor e dos

alunos) que estarão ao centro do PEA, incluindo conteúdo, meios, selecionados tendo em conta os objectivos que se pretendem atingir e as condições em que se irá

realizar o PEA.

Ao falarmos da planificação das aulas, sobretudo da a sua importância, compreendemos porquê a aula não pode ser um improviso, cada aula enquadra-se dentro de um

universo do sistema desabeires que se pretendem sejam propriedade dos alunos mediante o PEA, os quais estão interligados e respondem a interesses curriculares.

Estamos, portanto cientes que cada aula dada, significa aula planificada, não que isso signifique que o que vai acontecer na sala de aulas é uma simples reprodução

mecânica do plano. O plano de aula é um instrumento flexível, aliás, o momento de aula é dinâmico por envolver uma relação dialética entre alunos e destes para com o

professor, o que suscita reacções, inter-relações, a ajustar /equilibrar, isto mas que para que o PEA respeite o ritmo do que se passa efetivamente na sala de aula:

Dificuldade de aprendizagem dos alunos, perguntas e contribuições dos alunos, recursos existentes na sala de aula antes não previstos mas que têm grande

potencialidade para a aprendizagem dos alunos, tempo (disponibilidade e escassez), etc.

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2.1.Tipos de planificação

Segundo Libâneo (1997), a planificação apresenta três tipos: Plano da Escola, Plano de Ensino e o Plano de Aula.

De acordo com Pilletti (2004): a planificação apresenta os seguintes tipos: Plano educacional, Plano de currículo e o Plano de ensino

Para Mattos (1971), os tipos de planificação são três: Plano do curso, Plano da unidade e o Plano da aula.

Plano da escola: é um documento mais global, expressa orientações gerais que sintetizam, de um lado as ligações da escola com o sistema escolar mais amplo, de outro

lado as ligações do projecto pedagógico da escola com os planos do ensino propriamente ditos.

Plano de ensino: é previsão dos objectivos e tudo trabalho docente para um ano ou semestre, é documento mais elaborado por unidades sequenciais, no qual aparecem

objectivos específicos, conteúdos e desenvolvimento metodológico

.Plano de aula: é a previsão do desenvolvimento do conteúdo para uma aula ou conjunto de aulas e tem um carácter bastante específico.

Plano do currículo é a relação de matérias ou disciplinas com o seu corpo de conhecimento estruturado numa sequência lógica.

Plano de unidade: faz parte da planificação didática ou de ensino, é formada por assuntos Inter -relacionados. Também incluem objectivos, conteúdos:

2.2.Níveis de Planificação do PEA

A planificação do processo e ensino-aprendizagem se realiza em dois níveis fundamentais: central e do professor, passando por um nível intermediário, o da

planificação pela escola.

A nível central, a planificação curricular é feita para todos os níveis e graus de ensino e aprendizagem (a nível da nação) e, na base disso, procede se a definição do

perfil de saída do nível/grau, curso, disciplina, ano, etc a partir do qual se faz:

A definição dos objectivos, conteúdos e métodos gerais;



A distribuição destes pelos anos (semestres, trimestres, etc.) e pelas unidades do PEA;

A elaboração dos programas detalhadas por disciplina;

Com base nos programas detalhados, elabora-se o livro do aluno, o manual do professor e outros meios de ensinoaprendizagem.

Segundo NIVAGARA (p.246), a planificação do processo de ensino e aprendizagem se realiza em dois níveis fundamentais:

Nível central;

Nível do professor, passando por um nível intermediário, ou planificação pela escola.

A definição dos objectivos, conteúdos e métodos gerais; a distribuição destes pelos anos (semestres, trimestres) e pelas unidades do PEA, a elaboração dos programas

detalhados por disciplina; com base nos programas detalhados elabora-se o livro do aluno, manual do professor e outros meios de ensino e aprendizagem.

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Ao nível da planificação do professor, ele individualmente ou em grupo faz o plano de aula, ou seja, a previsão do desenvolvimento do conteúdo para uma aula ou

conjunto de aulas.

No entanto, LIBÂNEO define a planificação tendo em conta três níveis: Macro, Meso e Micro planificação. Os dois autores estabelecem uma relação entre si na medida

em que Nivagara aglutina no nível central de planificação a longo e médio prazo, mantendo o nível do professor a que Libâneo apelidou de planificação a curto prazo.

Segundo ZABALZA, a planificação pode ser feita em três níveis, nomeadamente:

Central, este nível que consiste em prever acções relacionadas com o processo de ensino e aprendizagem, numa perspectiva Nacional e é da responsabilidade do

Ministério de Educação e Desenvolvimento Humano.

Provincial, conforme a designação, este nível consiste em programar actividades educacionais a nível da província, tendo em conta as suas características e necessidades

específicas. Esta subordina-se a planificação central.

Local, para tornar cada vez mais especifica e adequada ao contexto da escola e aos alunos, surge a necessidade de uma planificação local que contempla a previsão das

actividades a nível distrital e escolar, a luz dos níveis anteriores.

Alguns exemplos de tipos de plano, particularmente do nível central e local são os que constam no esquema a seguir.

2.3.Planificação de nível central .

A planificação na escola deve partir pelo conhecimento do plano curricular, programas de ensino (planos temáticos) para além das políticas, planos estratégicos da

educação e legislação. A partir deste conhecimento a planificação na escola pressupõe a elaboração do PPP (PDE) e o plano anual de actividades. Depois, cabe aos

professores, de forma individual, mas sobretudo, em equipa, preparem os planos analíticos e os planos de aulas das respectivas disciplinas como parte da

operacionalização dos planos precedentes, tendo em conta o calendário escolar, diversos tipos de regulamentos e as orientações e tarefas escolares obrigatórias

(ZABALDA).

CHANG e RADI (2003:194-197), afirmam que uma vez definidas as metas e discutidas não níveis políticos e administrativos, inicia-se o processo de conversão do

plano de efectivo em proposta do orçamento, a partir da escola passando ao distrito, a província, ate finalmente chegar ao nível central.

Assimsendo, segundo PILLETTI (2004,p.60) encontramos:

Planificação Educacional;

Planificação Curricular;

Planificação de Ensino;

Plano Curricular e Planos temático (Programas de ensino) ;

Planos de desenvolvimento da Escola ;

Plano anual de actividades da Escola ;

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Plano analítico ;

Planos de Aula ;

Planificação de nível local (da Escola) .

2.4.1.Planificação Educacional

Segundo PILLETTI (2004,p.60), diz que tem a ver na tomada de decisões sobre a elaboração no conjunto de itens definidos tendo em conta os desafios queum

determinado país vive e enfrenta e olhando em consideração toda a conjuntura sociocultural e politico que requerem estudos de diversos fenómenos que possam

influenciar directo ou indirectamente o contexto educativo pelo qual se planifica ou se estrutura os objectivos feitos através de estruturas competentes através de um

estudo profundo e sistemático.

2.5.2.Planificação Curricular

Definido como um processo de tomada de decisões sobre a dinâmica da acção escolar. É previsão sistemática e ordenada de toda avida escolar do aluno. Portanto, essa

modalidade de planear constrói um instrumento que orienta a acção educativa na escola, pois a preocupação é com a proposta geral das experiencias de aprendizagem

que a escola deve oferecer aos estudantes, através dos diversos componentes curriculares. Esta consiste na formação de objectivos educacionais a partir daqueles

expressos nos guias curriculares oficiais. Neste sentido, a escola não deve simplesmente executar o que é prescrito pelos órgãos oficiais (PILLETTI).

2.6.2.Planificação de Ensino

É o processo de decisão sobre a actuação concreta dos professores no quotidiano no seu trabalho pedagógico, envolvendo as acções coes e situações em constante

interacções entre professores e alunos e entre próprios alunos.

É importante esclarecer que do planeamento resultara um plano que é um documento utilizado para o registo de decisões do tipo: o que se pensa em fazer, com fazer,

quando fazer, com que fazer, com quem fazer (PILLETTI).

2.7.Nível Central

Segundo NIVAGARA, neste nível faz-se a planificação curricular a nível da nação abrange a todos os níveis e graus de ensinoaprendizagem e, na base disso, procedese

a definição do perfil de saída do nível, grau, curso, disciplina, ano, a partir do qual se faz:

A definição dos objectivos gerais, conteúdos e métodos;



A distribuição destes pelos anos, semestres e pelas unidades do PEA;

Elaboração dos programas detalhados por disciplina.

2.8.Nível do Professor

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Segundo NIVAGARA, a planificação do professor começa juntamente com outros colegas, com a elaboração de um plano anual (Dosificarão), na qual o grupo de

disciplina ou de classe faz a distribuição das unidades de ensino, e alem de outras que merecem destaque na planificação anual ou semestral. Em seguida o professor

individualmente ou em grupo elabora o seu plano de aula, ou seja a previsão do desenvolvimento dos conteúdos para uma aula ou conjunto de aulas, tendo em conta um

carácter bastante específicos em termo de temas (conteúdos), métodos e técnicas de ensino, objectivos e meios; isto é, das condições concretas que se realiza o ensino e

aprendizagem. Ao iniciar um ano lectivo é importante perspectivar o PEA a desenvolver ao longo do ano. Para isso, antes das aulas a primeira preocupação do

professor, deve consistir em delimitar globalmente a acção a ser aprendida do longo de todo ano escolar, isto é, elaborar a planificação a longo prazo e a curto prazo.

3.Os aspectos que devem ser tomados em conta numa planificação.

Etapa do processo de planificação

Sondagem

Essa etapa é crucial, para começar qualquer tipo de planeamento, trata-se do conhecimento da realidade, realidade em que esse plano vai ser realizado; sobre a

pertinência desta etapa,

SCHMITZ (1993:105), observa que “conhecendo o aluno em seu ambiente, com seus elementos integrantes, com suas aspirações, frustrações, necessidades e

possibilidades podese planificar para ele. A falta de sondagem e diagnóstico, muitas vezes se propõe ou o que é impossível alcançar, ou o que não interessa, ou até o que

já foi alcançado”. A observação deste autor é importante para a compreensão da necessidade de olhar sempre para o destinatário desse processo de planificação,

incluindo as condições ambientais e materiais, bem como os métodos, os recursos didácticos necessários para o cumprimento das actividades de aprendizagem

planificadas.

Repare que voltamos a falar do diagnóstico como etapa fundamental para se começar a actividade educativa e de aprendizagem em especial. Esse exercício, minimiza

as imprecisões e incumprimento das actividades, pois a planificação assenta-se numa realidade concreta.

Imagine um professor que vai ao Distrito, pensa em usar um recurso didáctico, o retroprojector ou datashow, o que exige a utilização de energia, ele não sabe se no

Distrito tem energia ou não. Será que esse vai cumprir com as actividades de aprendizagem planificadas? Certamente que não, porque não observou as condições

concretas do terreno, faltou aqui a sondagem, o diagnóstico ou simplesmente o conhecimento da realidade, o plano tem que ser realista, uma das suas características.

3.1.Elaboração

A planificação referese ao processo em que o professor ou os profissionais da educação, senta para esse exercício em que prevê o que deverá acontecer na prática, no

terreno pensando nas condições físicas, sociais e mentais dos alunos, nas condições da sala de aulaou da escola, condições da comunidade, no conteúdo que será

trabalhado, nos objectivos a atingir, nos procedimentos a empregar, na forma de avaliação, isso tudo faz parte da planificação. Essas actividades serão colocadas a

disposição sob forma de um documento escrito, a esse documento é que se chama de plano. Quer dizer, um é processo (planificação) e o outro é produto deste processo

(plano). Penso que o nosso estudante, já compreendeu a diferença, agora vamos explicar em que consiste a elaboração do plano.

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A partir das informações obtidas na sondagem, agora estamos em condições de decidir se levamos o retroprojector ou datashow, ou ainda nada disso? Para não cairmos

numa simples repetição, repare nas actividades descritas quando explicamos a planificação no parágrafo anterior, essas correspondem a esse processo de elaboração,

olhar para os objectivos, condições de realização, formas de avaliar e todas actividades descritas nesse parágrafo.

3.2. Execução

Essa etapa faz a transposição da teoria para a prática, isto é, das idealizações para a concretização das acções previstas, é colocar em prática as ideias esboçadas nas

etapas anteriores. Aqui a semelhança da elaboração há sempre um elemento não previsto desde que não coloque em causa os objectivos planificados daí que se refere

que a planificação exige flexibilidade, uma das características do plano. Ao longo deste processo é sempre importante ter em conta a avaliação dessas actividades.

3.3. Modelos de elaboração de planos

Nessa perspectiva, em um modelo prático (mas, não único!), estruturalmente o Plano de Aula é constituído por: Identificação, Objectivos, Conteúdos, Metodologias,

Recursos e Avaliação.

A. Cabeçalho:e identificação Escola: Turma: Disciplina: Professor(a): Data: Horário: Duração: Tema:

B. Objetivos:A elaboração de um plano de aula iniciase com a formulação dos objectivos de aprendizagem, ou seja, a definição clara e precisa do que se espera que o

estudante seja capaz de fazer após a conclusão da aula/disciplina (Gil, 2009). A elaboração de objectivos mais adequados ao ensino pode ser facilitada pelo uso da

Taxonomia de Bloom (auxilia a identificação e a declaração dos objectivos). Uma estrutura de organização hierárquica de objectivos educacionais. Essa taxonomia

resultou do trabalho de uma comissão multidisciplinar de especialistas de várias universidades dos Estados Unidos, liderada por Benjamin S. Bloom, na década de 1950.

A classificação divide as possibilidades de aprendizagem em três grandes domínios:

Cognitivo: abrangendo a aprendizagem intelectual (relacionado ao aprender, dominar um conhecimento);



Afectivo: abrangendo os aspectos de sensibilização e gradação de valores (relacionado a sentimentos e posturas);

Psicomotor: abrangendo as habilidades de execução de tarefas que envolvem o organismo muscular (relacionado a habilidades físicas específicas).

Para melhor compreensão do assunto vamos rever os objectivos de nossa aula:

Compreender os princípios norteadores da elaboração do plano de aula.



Identificar os elementos que compõem o plano de aula.

Elaborar o plano de aula.

Reefletir sobre a importância do planeamento na organização das ações de ensino.

Portanto, lembre-se da Taxonomia de Bloom ao definir os objetivos: conforme o domínio, os objetivos são expressos por verbos que explicitam a ação esperada, de

forma coerente. Ex: considerando o domínio cognitivo, o verbo escolhido no objetivo deve expressar o que o estudante deverá conhecer; no domínio psicomotor, o que

o estudante deverá ser capaz de fazer e no domínio afetivo que atitudes e comportamentos o estudante deverá adotar após a aula.

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Categoria ,Verbo e Conhecimento

Definir, escrever, selecionar, sublinhar, selecionar, relembrar, declarar, listar, reconhecer, reproduzir, nomear, rotular, medir Compreensão identificar, ilustrar, explicar,

justificar, representar, julgar, selecionar, nomear, constatar, indicar, formular classificar. Aplicação predizer, escolher, encontrar, construir, selecionar, mostrar,

computar, avaliar, demonstrar, usar, explicar, desempenhar Analise analisar, selecionar, justificar, identificar, separar, resolver, concluir, comparar, separar, diferenciar,

contrastar, criticar Síntese combinar, arguir, selecionar, repetir, discutir, relacionar, sumarizar, organizar, generalizar, sintetizar, derivar, concluir Avaliação julgar,

suportar, identificar, avaliar, defender, evitar, determinar, atacar, selecionar, reconhecer, criticar, escolher.

4.As características de uma planificação.

Uma boa planificação tem de ter sempre em conta os elementos como é o caso da unidade, continuidade e degradação ,objectividade e realismo, precisão e clareza,

flexibilidade.

Guião de orientação: onde são estabelecidas as diretrizes e meios para realização do trabalho docente com a função de orientar a prática partindo das

exigências da própria prática, não podendo ser um documento rígido.

Segue uma ordem sequencial: através de passos lógicos, embora na prática os passos ser invertidos.

Objectividade: existência de correspondência do plano com a realidade.

Coerência: entre os objectivos gerais, específicos, conteúdos, métodos e avaliação assim como relação entre ideias e a prática.

Flexibilidade: onde o professor está sempre organizando e reorganizando o seu trabalho e sujeito a alterações.

5. Importância da planificação do PEA

Segundo PILLETTI (2004:75), com a planificação o professor determina os objectivos a alcançar ao término do PEA, os conteúdos a serem aprendidos, as actividades a

serem realizadas pelo professor e aluno e distribuição do tempo, ou seja:

Assegura a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente, de modo que a previsão das acções docentes possibilite ao professor a

realização de um ensino de qualidade e evite a improvisar a rotina;

Permite visualizar previamente a sequencia de tudo o que vai ser desenvolvido em dia lectivo;

Promove a eficácia do ensino;

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Garante maior segurança na direcção do ensino;

Evita a rotina e improviso;

Contribui para a realização dos objectivos visados;

Garante economia de tempo e energia;

Permite a previsão dos objectivos, conteúdos e dos métodos a partir da consideração das exigências postas pela realidade social, do nível de preparação e

das condições socioculturais e individuais dos alunos;

Contribui para a realização dos objectivos;



Promove a eficiência dos objectivos;

Facilita a preparação de aulas através do material didáctico em tempo útil; saber que tarefas o professor e os alunos devem executar; replanificar o trabalho

perante novas situações que aparecem no decorrer do PEA, em geral e das aulas em particular.

A Planificação do PEA, por parte do professor afigura-se como uma etapa necessária se admitirmos que se trata de prever o conjunto de actividades (do professor e dos

alunos) que estarão ao centro do PEA, incluindo conteúdo, meios, seleccionados tendo em conta os objectivos que se pretendem atingir e as condições em que se irá

realizar o PEA.

Segundo Ferreira (2007-54), a planificação em seu todo tem a seguinte importância:

Prevê os objetivos, conteúdos, métodos e meios de ensino;



Facilita a preparação de aula e as tarefas que se vão executar;

Actualização dos conteúdos;

Promove a eficiência do ensino;

Garante maior segurança na direcção do ensino;

6.Conclusão

Tendo em vista os aspectos observados , notamos que a planificação do ensino pode ser um pouco mais complexa mais as competências adquiridas pode servi-lhe de

alicerce .

Fundamentação lógica é a base de conhecimento da planificação, particularmente o impacto da planificação na aprendizagem do aluno, e o decorrer geral da vida da

sala de aula, são as que mais devem ser considerada e colocada em mente.

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Pese embora a planificação e a deliberações a tomar sobre a educação sejam processo exigentes que necessitam de uma compreensão e competências avançado ,os

professores não devem sentir desorientados , pois ela é apena um guião e não ferramenta para um total segmento ,ou mesmo, não pode ser regido mais sim flexível ao

ponto de permitir ao gestor inserir mudanças, se for o caso de aos professores inserem novos elementos ,mudar de rumos se exigirem as necessidades e/ou interesses de

momento.

7.Referência Bibliográficas

Nivagara, D. D. (2000). Didáctica Geral Aprender a Ensinar. Módulo de Ensino à distância, Universidade Pedagógica.

NIVAGARA, Daniel. (2004). Didáctica Geral -Aprender a Ensinar. Módulo de Ensino à distância, Universidade Pedagógica

8
.Libâneo, J. C. (2006). Didáctica. São Paulo, Cortez Editora.

.Libâneo, J. C. (2008). Didáctica. São Paulo: Cortez-. (Colecção Magistério, Série Formação do Professor).

Piletti, C. (1994). Didáctica Geral (8a ed.). ÁticaEditora, São Paulo.

.Pilleti, C. (2004). Didáctica Geral (23ª ed.). São Paulo: Editora Ática.

FERREIA,A,Et al (2007). manual da disciplina de metodologia de ensino e treinamento,UP-PAGE

SCHMITZ, Egídio Francisco. Fundamentos da Didáctica, São Leopold, RS: Ed.UNISINOS, 1993.

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