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Material Teórico
Dança na Prática
Revisão Textual:
Prof. Me. Claudio Brites
Dança na Prática
• Introdução;
• Jogos e Propostas Lúdicas;
• Temas de Movimento de Rudolf Laban.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
··Conhecer as possibilidades de desenvolvimento de propostas de dança;
··Experienciar o corpo expressivo por meio da dança contemporânea;
··Criar uma coreografia a partir dos conteúdos, referenciais e das pro-
postas estudadas.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e
de aprendizagem.
UNIDADE Dança na Prática
Introdução
Para iniciar, convidamos você a assistir o videoclipe Mais ninguém da Banda do
Mar, formada pelos cantores brasileiros Mallu Magalhães e Marcelo Camelo.
Explor
Figura 1
Fonte: iStock/Getty Images
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Você se recorda de suas experiências com a dança ao longo de sua vida? Tente se lembrar
Explor
de que forma a dança se fez presente em sua trajetória escolar, em especial nas aulas de
Educação Física.
Por falar em dança no âmbito escolar... Qual é o papel do professor que ensina
dança nas escolas?
Que tal criar um fórum e trocar ideias com os colegas? Procure seguir as seguin-
tes orientações e responder as questões:
• Destaque os principais desafios, de acordo com Marques, a serem superados
nas escolas em relação ao ensino de dança;
• Aponte as contribuições da dança no rompimento de preconceitos;
• Discorra sobre a interrogação da autora: “qual é a sua dança?”;
• De acordo com Marques, qual é a diferença entre dança de repertório e dança
como linguagem? Relacione esses conceitos com a sua experiência escolar;
• Por que é relevante explorar a dança como linguagem na escola?
Ao longo de suas pesquisas sobre dança na educação escolar, Isabel Marques
destaca a importância do docente que reconhece e considera em suas práticas
metodológicas o repertório corporal e os conhecimentos trazidos pelos alunos
no dia-a-dia.
A capacidade do professor de desenvolver e potencializar esses conhecimentos
através do ensino da dança permite a construção de novos conhecimentos e habili-
dades, pois, uma vez que o indivíduo se expressa por meio do movimento, amplia
também a sua leitura e relação com o mundo.
Partimos para a compreensão de que as práticas relacionadas ao ensino da
dança devem propor também a reflexão, compreensão e o desenvolvimento de
habilidades que promovam no aluno a criticidade e o poder de decisão, forman-
do cidadãos críticos e conscientes de seu papel na sociedade.
Ainda de acordo com a autora, é de extrema importância para o educador,
mesmo que ele não seja especialista em dança, ter um olhar mais crítico, que
destaque as práticas ligadas à dança como linguagem a ser desvendada, que
considere a dança em processos de criação artística, valorizando as vivências,
as pesquisas de movimento, enfim, todas as experiências derivadas das práticas
corporais, e não somente a comemorações festivas da escola.
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UNIDADE Dança na Prática
https://youtu.be/lKmYTHgBNoE.
• Entrevista com Tereza Taquechel, fundadora do Pulsar Cia. De Dança. Disponível em:
https://youtu.be/ds44tRSX6Kw.
Para você, quais discussões podem ser tratadas a partir dos dois vídeos sugeri-
dos anteriormente? Qual seria o papel da dança para romper padrões de beleza
e a definição de corpos ideais? Que outros vídeos relacionados à dança você
indicaria para essa discussão?
A dança, enquanto processo de autoconhecimento (do corpo, de seus
limites e de suas possibilidades) e instrumento de efetivação das relações
sociais, leva o indivíduo a experimentar novas possibilidades no plano
do exercício de criação e de integração de um grupo. Ela atua como
elemento transformador, pois, sem dúvida, promove em quem dela par-
ticipa a aceitação de si mesmo e uma maior receptividade nos relaciona-
mentos com os outros, mediante o envolvimento que se estabelece num
trabalho prático. (RENGEL; MOMMENSOHN, 1992, p. 102)
Sendo assim, é importante que o educador que ensina dança fortaleça a liber-
dade expressiva de todos os tipos de corpos existentes na sociedade (por meio de
sua atuação em âmbito escolar), considerando seus respectivos contextos históri-
cos, regionais, suas crenças e valores de uma época ou religião.
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Essas demandas sociais pautadas no direito de ser, resistindo a aspectos opressores de
uma sociedade ainda largamente impregnada por padrões de “corpos ideais” e padrões
de beleza, são vivas no cenário contemporâneo, em especial nas salas de aula.
Para tanto, é preciso esclarecer que, assim como somos únicos, cada um de
nós se movimenta de modo singular, ou seja, da mesma maneira que possuímos
uma voz, um jeito de falar, também teremos características pessoais ao dançar.
É imprescindível que essa abordagem seja pressuposta no processo de ensino
aprendizagem em Educação Física. A dança, portanto, contribui de maneira afir-
mativa no ambiente escolar, desdobrando-se em diversos aspectos da vida dos
estudantes. A união de corpos diferentes na construção de vivências ligadas à
dança pode ser enriquecedora em múltiplos sentidos.
Por isso, pensar que há uma maneira correta de dançar pode inibir os alu-
nos. Existem, claro, danças que têm códigos estabelecidos e bem demarcados.
Todavia, não existem barreiras para a criatividade e muitos recursos, adaptações
e proposições podem ser utilizados para que qualquer corpo possa se expressar
por meio da dança. Essa é uma forma contemporânea de pensar a dança. Veja
bem, não estamos dizendo que essa é a forma de fazer dança contemporânea,
mas de pensar a dança de forma contemporânea e essa dança pode ser balé,
forró, sapateado, street dance, jongo... Nossa proposta, alinhada com a dos
autores aqui citados, é reafirmar que todos os corpos podem dançar.
Existem grupos que se dedicam às pesquisas de dança para pessoas com deficiência?
Há, por exemplo, o grupo inglês Candoco, o grupo alemão DIN A 13 e no Brasil, a Cia
Roda Viva de Natal, o Grupo X de Improvisação em Dança de Salvador e a Cia Pulsar
do Rio de Janeiro. Pesquise saber mais sobre eles.
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UNIDADE Dança na Prática
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Temas de Movimento de Rudolf Laban
Rudolf Laban foi um importante estudioso da dança e seu método, bastante
utilizado no ensino de dança sob a perspectiva contemporânea, reforça as facul-
dades naturais de expressão, preserva a espontaneidade do movimento e aponta
caminhos para sua exploração e desenvolvimento.
Importante! Importante!
Proposição 1
Primeiro, exploraremos o espaço, que pode ser uma sala de dança, uma quadra,
pátio de escola, ou um espaço adaptado para as aulas. Proponha aos alunos que
caminhem livremente por cerca de 1 a 2 minutos como aquecimento. Proponha a
exploração do ambiente caminhando em linha reta, curva e diagonal alternadamente.
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UNIDADE Dança na Prática
Reserve um tempo para a criação dos alunos, pode ser após a vivência de uma
ou mais proposições, solicite a eles que formem grupos e peça aos grupos que
criem a partir dos movimentos explorados nas proposições. Estabeleça um tempo
para o processo de criação e para o ensaio. Depois, peça aos grupos que apre-
sentem suas criações as colegas. O foco é a experiência do criar coletivo, não do
estabelecimento de coreografias rigidamente ensaiadas. Os grupos podem utilizar
a improvisação em suas apresentações. Nesse caso, é importante combinar o co-
meço, o desenvolvimento e o final (afinal, improvisar não significa fazer qualquer
coisa, mas apresentar uma proposta dentro de um roteiro de ação). Para não
haver mais aplausos para um grupo do que para outro, você pode combinar que
haverá uma única salva de palmas ao final, após todos os grupos terem realizado
suas apresentações.
Proposição 2
Então, proponha que se desloquem no espaço com base em uma indicação.
A cada comando, os alunos alternarão entre o foco direto e o foco flexível.
Para alcançar um foco direto, basta direcionar o movimento para um determi-
nado ponto; já para o foco flexível, o aluno deve movimentar-se sem determi-
nar um ponto específico, mas variando de modo fluído o foco.
As indicações podem ser realizadas com estímulos sonoros como apitos, palmas,
interrupção de uma música, além da voz do professor.
Proposição 3
Nesta proposição, exploraremos os diferentes níveis do corpo: baixo, mé-
dio e alto. Tratamos os níveis do corpo como cada região principal do corpo
que será explorada na dança. O nível baixo corresponde aos movimentos que
predominam quando estamos agachados, deitados, sentados. No nível médio,
predominam os movimentos que realizamos com o joelho ou tronco flexionados
e no nível superior predominam os movimentos realizados em pé ou para cima
como pulos.
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Figura 2 – Jovens explorando diferentes níveis do corpo na dança
Fonte: iStock/Getty Images
Proposição 4
Indique partes do corpo a serem enfatizadas durante a exploração dos movi-
mentos e introduza o fator tempo nela, propondo a investigação de movimentos
que variem do súbito ao sustentado. Exemplo: torcer com o tronco sustentando o
tempo de movimento, esticar e dobrar os braços direito subitamente.
Ao som de músicas ora agitadas ora mais lentas, podemos reforçar o fator tem-
po, explorando diferentes ritmos para esse experimento. O professor pode estimu-
lar a criação de movimentos com as ações esticar, dobrar e torcer acompanhando
o tempo da música. Exemplo: ao som de uma música lenta, dobrar o tronco; ao
som de uma música mais agitada, como o rock, torcer o quadril. Pode-se também
inverter (movimentos sustentados com músicas ágeis, por exemplo) ou alternar (mo-
vimentos em diversos tempos com uma música em um andamento fixo).
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Proposição 5
Agora experimente com os alunos as ações corporais, aquelas ações realiza-
das em nosso dia a dia como sentar, correr, pular, rodar, empurrar...
O professor pode sortear um tema, como por exemplo: gestos do cotidiano, fábri-
cas, esportes e propor um jogo incluindo os fatores de movimento tempo, espaço,
peso e fluência, além dos conceitos abordados nos experimentos anteriores.
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Confira alguns dos resultados do projeto indicados no site oficial da coreógra-
fa. A seguir, a seleção de alguns vídeos indicados no site oficial (todos os acessos
foram realizados no dia 14 de junho de 2018):
Figura 3
Fonte: iStock/Getty Images
Que tal fazer o seu próprio vídeo? Escolha espaços para a filmagem, você
também pode pensar nas cores, se é interessante utilizar figurinos, em quantas
pessoas irão compor o vídeo. Você pode selecionar alguns movimentos do vídeo
e incorporar os seus próprios movimentos observando ações simples do dia a dia.
Veja quais deles se repetem com mais frequência e em quais situações; procure
avaliar seus movimentos a partir do conceito de Cinesfera.
Proposição 6
Por meio desta proposta, podemos reconhecer a fluência, explorando as ações
corporais e dançando como bonecos, máquinas, marionetes... A intenção é ex-
plorar movimentos que variem do livre ao controlado.
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pode ser realizado por meio da apreciação de vídeos de dança, caso o grupo não
se sinta à vontade de trabalhar uma dança com códigos próprios – assistir a vídeos
do artista pop Michael Jackson com a turma pode ser uma forma de investigar o
fator de movimento fluência na dança.
Importante! Importante!
Ao final das aulas, é interessante convidar a turma para rodas de conversa a respei-
to de suas percepções, opiniões em cada situação de aprendizagem. O educador pode
investigar se eles perceberam quais as articulações que possibilitaram tais ações; quais
as partes do corpo mais usadas e o porquê; solicitar que descrevam os movimentos a
partir do vocabulário estudado.
É preciso romper com a ideia preconcebida de que algumas pessoas não pos-
suem ritmo ou vocação para dançar. Por meio de uma perspectiva contemporânea,
a dança permite desenvolver a consciência dos movimentos e das possibilidades es-
téticas do corpo. Perceba que, nessas proposições, não enfocamos a prática de uma
dança já codificada, como o balé, o sapateado, o forró, o samba-rock etc., mas a
exploração dos movimentos e a criação inventiva a partir do repertório explorado.
Dançar é muito mais do que ação física, vai além da reprodução de movimentos.
É de suma importância que a improvisação em dança seja consciente e intencional
por parte de quem a cria e a reproduz.
Que tal improvisar em dupla criando um jogo de espelhos com diferentes cenas
e, ao final, criar uma célula coreográfica?
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Proposição 7
Na primeira etapa, inicie formando as duplas, um parceiro de frente para o
outro (como um espelho) reproduzirá o movimento do outro (cada um dentro de
suas possibilidades e limites). Você pode propor que explorem as três funções
mecânicas do corpo: esticar, dobrar, torcer.
Na segunda etapa, o aluno continuará de frente para o outro, mas, dessa vez,
explorará um jogo de perguntas e respostas corporais, movimentos que podem
variar o mesmo nível espacial – dançar em baixo, mais no alto ou em um nível
médio; variar em ritmos diferentes; utilizar a voz, criar sons que acompanham os
movimentos, o uso de algum instrumento. Exemplo: um aluno agachado (explo-
rando o nível baixo do espaço) torce, estica e dobra seus pés enquanto reproduz
um som de máquina; o outro aluno, então, espera o parceiro finalizar o seu movi-
mento e, em seguida, responde a esse movimento esticando e dobrando a perna
enquanto estala os dedos.
Proposição 8
Uma coreografia é composta por uma sequência de movimentos que podem
ou não conter improvisos. Podemos compreender então cada parte da coreogra-
fia como uma célula coreográfica.
Nesta proposta, formaremos grupos que criarão diferentes sequências de
movimentos e juntos farão uma criação coreográfica.
Escolha um tema central para o experimento – ex.: elementos da natureza.
Divida os alunos em duplas, trios, quartetos e escolha subtemas para cada grupo
formado – ex.: água, terra, fogo, ar, metal, madeira.
Cada grupo deve desenvolver uma sequência de movimentos com base em suas
vivências e práticas em sala de aula.
Ao final, experimente apresentar todas essas sequências compondo uma grande
corrente, ou seja, quando um grupo termina sua apresentação, o seguinte já inicia
a sua. Os grupos podem ficar em roda e se apresentarem em sentido horário, um
após o outro, por exemplo.
Os movimentos podem ser sincronizados, ou seja, todos fazem os mesmos
movimentos simultaneamente, ou assíncronos, com cada integrante realizando
um tipo de movimento (mas com diálogo entre eles).
Incentive os alunos a repetir as células coreográficas várias vezes, percebendo que
os movimentos podem passar por modificações e se “ajeitar” melhor aos corpos.
Durante o processo de criação coreográfica proponha as seguintes reflexões:
como são empregados esses movimentos? Como os movimentos dos integrantes
do grupo dialogam um com o outro? Como estão sendo explorados os fatores de
movimento? Como foi pensada a Cinesfera?
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Sites
Caleidos
A Cia Caleidos coordenada por Isabel Marques desde 1997 dedica-se a pesquisa e
ensino da dança educação. A Cia Caleidos desenvolve trabalhos em que a arte não
seja escolarizada e em que o ensino não perca sua potência artística transformado-
ra. Conheça as atividades realizadas pela Cia acessando o site oficial.
https://goo.gl/2tK5NX
Balangandança Cia. 20 anos
Explore o site oficial da companhia de dança contemporânea Balangandança. Inspire-
-se e apresente aos alunos o trabalho desse grupo voltado ao público infantil
https://goo.gl/af7XGo
Vídeos
videodança Rosas danst Rosas de Anne Teresa De Keersmaeker
Assista a videodança Rosas danst Rosas de Anne Teresa De Keersmaeker na íntegra.
https://youtu.be/vlLZExpgBOY
Leitura
O corpo no cotidiano escolar: contribuições da Educação Física na formação de professores em EAD
Leia a respeito do corpo na escola no artigo O corpo no cotidiano escolar: con-
tribuições da Educação Física na formação de professores em EAD.
https://goo.gl/Eey3Sb
O corpo que dança
Helena Katz, crítica e pesquisadora de dança, traz uma interessante abordagem para
repensar a separação corpo e mente. Junto com Christine Greiner, criou a teoria do
corpomídia que traz, de forma complexa, a ideia de uma mente encarnada (embodied
mind). Conheça algumas de suas ideias por meio do artigo O corpo que dança.
https://goo.gl/e8niJb
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UNIDADE Dança na Prática
Referências
KATZ, Helena Tânia. Um, dois, três: a dança é o pensamento do corpo. Belo
Horizonte: FID, 2005.
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