GRUPO CRUZEIRO DO SUL VIRTUAL

EDUCAÇÃO FÍSICA - BACHARELADO

Diego Mauricio Veiga da Silva; RGM: 27385159

Filipe Aurélio de Brito; RGM: 21252254
Luana Do Nascimento Costa; RGM: 30528038
Wadson Pereira Costa; RGM 31435173

MECANISMOS PARA MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS

ATRÁVES DA NATAÇÃO

2023
 GRUPO CRUZEIRO DO SUL VIRTUAL
EDUCAÇÃO FÍSICA – BACHARELADO

Diego Mauricio Veiga da Silva; RGM: 27385159

Filipe Aurélio de Brito; RGM: 21252254
Luana Do Nascimento Costa; RGM: 30528038
Wadson Pereira Costa; RGM 31435173

MECANISMOS PARA MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS

ATRÁVES DA NATAÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso como

requisito para aprovação na disciplina
Pesquisa em Educação Física, do curso
de Bacharelado em Educação Física na
modalidade EaD – Grupo Cruzeiro do
Sul Educacional.

Docente: Ms. Jefferson Comin

Linha de Pesquisa:

2023
 Introdução

Este trabalho trata-se de uma pesquisa bibliográfica cuja finalidade estar

em analisar os principais fatores que melhoram a saúde dos idosos através da
prática de atividade física, especialmente as de meio aquático, como sendo, uma
das melhores opções para a população idosa em garantir a adesão e a
manutenção, além da sua contribuição para a melhoria nos aspectos motores,
cognitivos e afetivos.
A população idosa tem realizado, atualmente, uma atividade tão intensa
quanto à dos jovens e adultos. A vontade de viver leva-os a procurar meios de
manter uma vida saudável e funcional. O envelhecimento não ocorre
necessariamente em paralelo ao avanço da idade cronológica, apresentando uma
grande variação individual e esse processo surge acompanhado de uma série de
alterações nos diferentes sistemas do organismo (CANCELA, 2007).
Atividade física escolhida deve ser a que mais trará prazer e que possível,
seja realizada regularmente, valendo-se destacar que é preciso ter uma avaliação
médica com autorização e acompanhamento com profissional de educação física,
além de vestimentas apropriadas e confortável, e o espaço para sua realização,
respeitando sempre o limite indídual do aluno.
Por consequência, a atividade aquática é considerada uma atividade física
benéfica por sua ação sobre o corpo e pelas suas aplicações terapêuticas e
psicoterapeutas além de proporcionar um prazer extraordinariamente agradável
ao praticante. E nesse seguimento, a hidroginástica e a natação são as atividades
mais populares entre os idosos, conquistando cada vez mais adeptos (SIMÕES,
2011).
Se tratando da hidroginástica, apesar de não ser uma atividade exclusiva
para idosos é nesse grupo que encontramos o maior número de praticantes.
Muitos procuram essa modalidade sob recomendação médica e geralmente
apresentam um grande número de limitações que devem ser consideradas na
prescrição e na escolha dos objetivos. Além disso, as atividades aquáticas para
este grupo necessita ter cautela especial para evitar infecções de ouvido e de pele
(KRUEL, 1994).
Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2010),
atualmente o Brasil possui 7,4% da população com idade superior a 65 anos, que
representam aumento significativo em relação aos anos anteriores, isso se deve
ao aumento da expectativa de vida do brasileiro. E no último censo, foi revelado
que a média de vida do brasileiro é de 73,4 anos.
Com o processo de conhecimento gerentológico tornou-se mais claro que o
maior fator de saúde não é um órgão ou sistema isolado, mas sim o estado
funcional do conjunto, incluindo os aspectos emocionais e ambientais o que
corroboram o conceito emitido pela OMS em 1947, no qual “saúde é um estado de
pleno bem-estar físico, psíquico e social”.
O termo qualidade de vida é bastante utilizado, no entanto a sua definição
ainda não está totalmente certa, pois muitos cientistas estão tentando se adequar
ao tema. A qualidade de vida transcende as ciências humanas e biológicas uma
vez que, de acordo com Souza e Guimarães (1999), os cientistas sociais
filosóficos e políticos foram os primeiros a compartilhar e interessasse por
conceitos como padrão de vida e qualidade de vida.
Podem ser adicionados elementos do estilo de vida como alimentação,
tabagismo, alcoolismo e os hábitos sedentários, pois esses fatores estão
relacionados ao estilo de vida, que de forma mais simples poderiam ser
modificados para aumentar a chance de uma velhice mais saudável e com maior
capacidade física.
A prática de atividades físicas proporcionará uma maior capacidade de
contribuição, independência, esperança e vontade de viver, maior autoestima,
vitalidade e disposição tornando-os mais saudáveis sociáveis e felizes.
Cabe-se destacar que a prática da atividade física deve ser realizada por
orientação do profissional de educação física, uma vez que este possui a
formação adequada para direcionar as atividades a serem realizadas, e é crucial
que o professor não force o aluno ou corriga-o de forma abrupta e sempre
respeite o limite de cada um (SILVA, 2012).
Independente da atividade física que seja realizada deve-se manter a
capacidade funcional geral, aprimorando o estado físico e psicológico. Essas
atividades devem manter uma intensidade que atenda aos anseios e
necessidades dos praticantes.
Conceitua-se atividade física para idosos como o fenômeno biológico que
envolve a contração muscular. Enfatizando-se a este aspecto para descaracterizar
uma frequente identidade entre exercício e movimento. Em qualquer idade, mas
principalmente entre os idosos, os movimentos poderão ser limitados por paralisia
e/ ou por dor, o que não contraindica a realização de contrações isométricas que,
além de prevenir a atrofia muscular da imobilidade, também pode ser uma
estratégia terapêutica da própria etiologia da lesão no cliente (CORAZZA, 2009).
 Sendo assim, atividade física pode ser entendida como qualquer
movimento que a força muscular esquelética produz de modo a gerar gasto
calórico e consequentemente bem-estar seus praticantes. Além disso, é um
esforço muscular pré-determinado que tenha como objetivo executar tarefas
simples como, o deslocamento dos pés, o aceno de mãos ou até mesmo
movimento mais complexo como aqueles realizados em uma competição
esportiva.
As autoras Cancela (2008) e Geis (2013) apontam que, as pessoas
envelhecem de maneiras diversas, pois neste aspecto é possível dizer que a
idade biológica, a idade social e psicológica se diferencia da idade cronológica. Ao
analisar, pode-se dizer que a idade biológica está ligada ao envelhecimento
orgânico. Já a idade psicológica está relacionada às consequências
comportamentais e das alterações ambientais causadas por fatores externos à
vida.
Com o passar dos anos, a maioria das pessoas tem problemas de saúde
que geralmente, são características da idade adulta. Nos idosos, há uma
tendência ao surgimento de doenças crônicas que na sua maioria são mais
difíceis de serem tratadas.
Todavia, a falta de atividade física aliada à dieta inadequada, ao tabagismo,
ao uso de álcool e outras substâncias são responsáveis pelo surgimento de
doenças que pode ter consequências graves. Filho (2006) pondera que, quando a
pessoa deixa de praticar atividade física e se entrega ao conforto ela tem maior
hipótese de adquirir doenças e acrescenta dizendo que o sedentarismo pode ser
considerado um risco para a população, afirmando que:
A cada novo estudo que compara a incidência, prevalência,
gravidade, eficácia da terapêutica e mortalidade da maioria das doenças
crônico-degenerativas, bem como de suas complicações, são
demonstradas as influências da atividade física em proteger (ou do
sedentarismo em prejudicar) a sua evolução (FILHO, 200, p. 33).

Partindo do pressuposto que a prática de atividades físicas é benéfica na

vida do ser humano, surge a necessidade de entender como a natação pode
contribuir para a melhoria da qualidade de vida da pessoa idosa e quais atividades
podem ser realizadas?

Justificativa
A motivação pela escolha do tema se deu devido às preocupações que
surgiram em relação à hidroginástica ao público da terceira idade, na tentativa de
visualizar os benefícios associado a essa prática, além disso, buscar métodos
para diálogo com mais acervos de informações e referenciais teóricos sobre o
tema.
Nosso interesse de trabalhar com o público idoso, parte da questão de ser
um grupo especial, e a manifestação de proporcioná-os atividades que tragam
benefícios e bem-estar aos mesmos, tornou-se um incentivo maior e encontramos
isso em relação à natação que é um tema é de suma importância para os
profissionais da educação física.
Pretende-se que este estudo prove e demontre a importância da natação
na saúde dos idosos, por conta de seu menor impacto, a densidade da água ajuda
no equilíbrio levando ao idoso a prevenir as quedas que na velhice mais ocorre
perante a falta de estabilidade.

Objetivos

1. Objetivo Geral:

 Identificar os benefícios adivindos da prática regular de natação durante as

aulas de natação, identificando as atividades mais adequadas podem ser
desenvolvidas.

2. Objetivos Específicos:
 Analisar os métodos para a melhoria da saúde dos idosos através da
natação;
 Verificar se os idosos estão satisfeitos com a prática das atividades
oferecidas no meio;
 Avaliar os efeitos da prática na promoção da saúde dos idosos;
 Mostrar as atividades físicas desenvolvidas dentro do meio líquido
oferecidas à terceira idade através da prática da natação.

Referências Bibliográficas

BAUR, Robert & EGELER, Robert. Ginástica, jogo e esponte para idosos. Rio
de Janeiro: Ao livro técnico, 1983.

BONACHELA, Vicente. Hidro Localizada. Rio de Janeiro: Sprint, 2001.

BONACHELLA, Vicente. Hidro Localizada. Rio de Janeiro: Sprint, 2004.

BRASIL, 2003. Estatuto do Idoso / Ministério da Saúde. –1. Ed., 2.ª

reimpressão. –Brasília: Ministério da Saúde, Editora MS, 2003.

CANCELA Diana Manuela Gomes. O processo de envelhecimento. Porto 2007.

CARDOSO, Adilson Sant’Ana; et al.: Fatores influentes na desistência de idosos

em um programa de exercício físico. Revista Movimento, Porto Alegre, v. 14, n.
01, p. 225-239, janeiro/abril de 2008. Disponível em:
http://www.cefid.udesc.br/laboratórios/gerontologia/documentos/artiogo-2.pdf
Acesso em 10 de julho de 2010.

CORAZZA, Maria Alice. Terceira idade & atividade física. 3. ed. São Paulo:
Phorte, 2009. Disponível em: www.psicologia.com.pt. Acesso em 04 de maio de
2012.

GEIS, Pilar Pont. Atividade física e saúde na terceira idade: teoria e prática. 5.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5ª ed. São Paulo:
Atlas, 1999.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico 2010.

Disponível em: http://www.censo2010.ibge.gov.br Acesso em: 14 ago. 2011.

MATSUDO SMM. Envelhecimento & atividade física. Londrina: Midiograf; 2001.

MATSUDO, S. M.; MATSUDO, V. K. R.; BARROS NETO, T. L. Atividade física e

envelhecimento: aspectos epidemiológicos. Revista Brasileira de Medicina do
Esporte. v.7, n.1 – Jan/Fev, 2001.

MAZO, Giovana Zarpellon. Atividade física, qualidade de vida e

envelhecimento. 1. ed. Porto Alegre: Sulina, 2008.

MEURER, S. T.; BENEDETTI, T. R. B.; MAZO, G. Z. Teoria da autodeterminação:

compreensão dos fatores motivacionais e autoestima de idosos praticantes de
exercícios físicos. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, Florianópolis,
v. 16, n. 1, p. 18-23, 2011.

MORAIS, Edgar Nunes de; MORAIS, Flávia Lanna de; LIMA, Simone de Paula
Pessoa. Características biológicas e psicológicas do envelhecimento. Rev. Med.
Minas Gerais 2010; 20 (1): 67-73.

NAHAS, Markus Vinicius. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e

sugestões para um estilo de vida ativo. 4 ed. Rev. Atual. Londrina, Midiograf,
2006.

OKUMA, Silene Sumire. O idoso e a atividade física: fundamentos e pesquisa.

Campinas: Papirus, 1998.

Organização Mundial da Saúde. Envelhecimento ativo: uma política de saúde.

Madri (Espanha); 2002.

Organização Mundial de Saúde. Envelhecimento ativo: uma política de saúde.

Brasília: Organização PanAmericana da Saúde, 2005.
PEREIRA, Helton Oliveira; FILHO, Paulo Sérgio Ribeiro De Lima. Movimentar é
preciso: uma análise da relação entre exercício físico, motivação e terceira
idade. Castanhal, 2009. Disponível em http://boletimef.org/biblioteca/2784 Acesso
em 17 de julho de 2010.

PFUTZENREUTES, Andréia; MORETTI, Ricardo. Políticas públicas para a

habitação do idoso. Analise de algumas iniciativas do município de São Paulo. A
Terceira Idade Estudos sobre envelhecimento, SP – SP, vol. 18, N° 39. ISSN
1676-0336-SESC. p.7-20.junho 2007.

RAMOS, Alexandre Trindade. 3º idade e atividade física. 3 ed. Rio de Janeiro:

Sprint, 1997.

ROSA, Francês G.; GERALDO, Marli; ÁVILA, Melina G. B. Qualidade de Vida,

Atividade Física e Envelhecimento. Mackenzie A Terceira Idade, São Paulo,
V.16, N°32. p.52-65, fev.2005.

SIMÕES R. R.; PORTES JÚNIOR, M.; MOREIRA, W. W. Idosos e hidroginástica:

corporeidade e vida. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Brasília, v. 19,
n. 4, p. 40-50, 2011.

SOVA, Ruth. Hidroginástica na Terceira Idade. 1ª edição, São Paulo: Manole,

1998.
SPIRDUSO WW. Dimensões físicas do envelhecimento. 2a ed. São Paulo:
Manole; 2005.

TAKAHASHI, Sandra Regina da Silva. Benefícios da atividade física na melhor

idade. Revista Digital – Buenos Aires – Ano 10, Nº 74, 2004. Disponível em:
www.efedesportes.com Acesso em: 31de agosto de 2012.

TEIXEIRA, C. S; PEREIRA, É. P.; ROSSI, A. G. A hidroginástica como meio para

manutenção da qualidade de vida e saúde do idoso. Acta Fisiátrica. São Paulo,
v. 14, n. 4, p. 230 - 236, 2007.

VEDANA, T. A.; et al.: Influência da hidroginástica sobre a composição corporal,

aspectos cardiovasculares, hematológicos, função pulmonar e aptidão física de
adultos e idosos. Brazilian Journal of Biomotricity, Itaperuna, v. 5, n. 2, p. 65-
79, 2011. WHITE, M. D. Exercícios na água. São Paulo: Manole, 1998.