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FACULDADE MAURICIO DE NASSAU

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

ADRIANO PERES GAMA - 17028642


ANDRE LUCAS DA LUZ SOARES - 17027102
CLEVERTON FELIPE TRINDADE REIS - 17027217
JESSICA BARROS LOPES - 17028913
KAYLON MATEUS MARCONDES BEZERRA - 17028644
RAYANE SUELLEN DE SOUZA DA TRINDADE - 17028914

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
Estudo de Caso

BELÉM
2020
ADRIANO PERES GAMA - 17028642
ANDRE LUCAS DA LUZ SOARES - 17027102
CLEVERTON FELIPE TRINDADE REIS - 17027217
JESSICA BARROS LOPES - 17028913
KAYLON MATEUS MARCONDES BEZERRA - 17028644
RAYANE SUELLEN DE SOUZA DA TRINDADE - 17028914

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
Estudo de Caso

Trabalho apresentado da disciplina Crescimento,


Desenvolvimento e Envelhecimento Humano no curso
de graduação de Bacharelado em Educação Física da
turma 3NNA.
Docente: Prof. Fernando Alípio.

BELÉM-PA
2020
IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA PRESCRIÇÃO
DE EXERCÍCIOS PARA IDOSOS.

O profissional da área de Educação Física promove a saúde das pessoas através da


prática de atividades físicas, além planejar, supervisionar e coordenar programas de atividades
físicas, esportivas e recreativas. Um programa de exercícios/treinamento de força bem
elaborado por profissionais de Educação Física pode gerar mudanças significativas na saúde e
bem-estar do idoso, contribuindo para o aumento da massa muscular e da capacidade
funcional, facilitando assim a realização das atividades rotineiras.
A metodologia utilizada pelos profissionais de educação física e na elaboração e
prescrição de exercícios, buscando obter informações tais como: escolha dos equipamentos;
método de disposição dos exercícios; protocolo utilizado para determinação da intensidade;
nível de intensidade.
A participação em um programa de exercício regular para o idoso é uma modalidade
de intervenção efetiva para reduzir/prevenir um número de declínios funcionais associados ao
envelhecimento.
Nos idosos, os exercícios com pequenos pesos ainda colaboram para melhorar o tônus
e para preservar a massa óssea. Há efeitos incontestáveis os exercícios para desenvolvimento
de força e resistência muscular, sendo uma das estratégias na promoção de saúde mais
recomendadas pelo American College of Sports Medicine. Eles são, também, importantes
pela redução na fragilidade do aparelho locomotor, acrescentando-lhe força, ganho de massa
muscular e diminuição de prováveis déficits.
O exercício físico contribui para a prevenção de quedas e lesões em idosos, pois
fortalece a musculatura dos membros inferiores e da região dorsal, melhora os reflexos, a
sinergia motora das reações posturais, a velocidade da marcha, o incremento da flexibilidade e
a manutenção do peso corporal, além de reduzir o risco doença cardiovascular (SIMÃO,
2003).
Conforme estudos de Brandão e Garces (2015) e Santana et al. (2017), que certificam
o profissional de educação física como o maior colaborador para melhoria da qualidade de
vida do idoso ao promover sua autonomia, capacidade funcional e cognitiva, no sentido de
possibilitar uma atitude positiva, para um envelhecimento ativo e bem‐sucedido.
Os exercícios contra resistência atuam permitindo aumento da força e massa muscular,
prevenção e tratamento da osteoporose, melhoria das doenças degenerativas osteoarticulares,
possibilitando melhor desempenho nas atividades aeróbicas, por conseguinte, incremento no
VO2 máx. Com isso, haverá aumento do equilíbrio e coordenação, independência, autoestima,
diminuição das quedas, provocando menor prevalência de depressão, ou melhor, o seu
controle, invertendo o sentido do ciclo, no caminho da diminuição da inatividade física.
Indivíduos idosos podem apresentar ganhos de força musculares similares ou até mesmo
superiores a indivíduos mais jovens. Atletas veteranos de 70 anos de idade podem ter níveis
de força, potência e outras capacidades funcionais equivalentes aos de jovens sedentários de
20 anos de idade. Outro fator é que os exercícios com pesos, feitos com carga repetida com
intensidade e tensão adequadas, constituem o mais eficiente estímulo conhecido para o
aumento da massa óssea.
Se observarmos os idosos que praticam exercício físico são pessoas mais espontâneas,
abertas emocionalmente, equilibradas, bem humoradas, encontrando dia identidade de uma
maneira que corresponde uma qualidade de vida melhor, a prática regular de exercícios físicos
e de extrema importância e o aspecto que exerce de muito importante na exposição e a
estimulação dos benefícios da sua prática, esses idosos que praticam qualquer tipo de
exercício, não só estarão contribuindo para seu lado físico mais como mental.
Essa intervenção, também, leva à reintegração social e laborativa, sendo essa última
uma necessidade das sociedades modernas, em que a expectativa de vida está aumentando, e
principalmente nos países em desenvolvimento, pela necessidade da participação ativa na
renda familiar.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), idosos ativos e
independentes conseguem manter o seu potencial físico, social e mental ao longo de todo o
ciclo de vida, envolvendo-se em atividades físicas, sociais, econômicas, culturais, espirituais e
civis, melhorando assim a sua qualidade de vida.

EXERCÍCIO E QUALIDADE DE VIDA

Diversos estudos comprova que o exercício físico contribui para a qualidade de vida
do idoso, por outro lado a ausência de atividade física provoca vários problemas de perda de
aptidão física, como; perde de força, flexibilidade, agilidade, contribuindo para várias outras
doenças como obesidade e problemas cardiovasculares, problemas sociais como dificuldade
de fazer amizades, isolamento, desinteresse entre outros (Barros Neto, 2007).
A autoestima segundo Mosquera (2002), decorre das atitudes positivas ou negativas do
valor ao “eu". Esta pode ser alta ou baixa; quando é baixa, decorre de experiências positivas
com a vida, e quando é baixa de fatores negativos. A autoestima está interligada a
autoimagem, e consequentemente da autoestima, tornando-as as menos positivas, e que de
acordo com Mazo (2006), ainda tais motivos são ignorados.
Entende-se por qualidade de vida não apenas a condição das pessoas não se sentirem
limitadas para as tarefas que desejam realizar por falta de condição física, onde é evidente que
se uma pessoa tem aptidão física desenvolvida, a mesma estará preparada para qualquer tipo
de esforço. Mas ter uma boa qualidade de vida é sim, assumir o controle das situações que
colocam a vida em risco, manter a harmonia corpo e mente e espírito, todas as dimensões do
ser humano, estar atento à obesidade, ao colesterol, a pressão arterial, ao tabagismo e ao
estresse diário, fazer uso de hábitos saudáveis como manter uma boa alimentação, manter as
horas de sono e principalmente praticar atividades físicas (Jacques, 2006).
Os benefícios do exercício e atividade física regular contribuem para uma vida mais
saudável e independente, pois o sedentarismo é um fator de risco modificável não somente
para as doenças cardiovasculares, mas também para uma grande variedade de doenças e
condições crônicas.
O exercício físico é um fator de promoção da saúde imprescindível para um
envelhecimento saudável, já existem evidências científicas de que o tipo de exercício, a
intensidade e a frequência são fatores importantes para produzir mudanças morfofisiológicas,
de diferentes modalidades de atividades físicas vêm sendo propostas para os idosos, entre
elas, a hidroginástica, a dança, a musculação, a ginástica geral, a caminhada e entre outras.
Independentemente da modalidade escolhida, toda atividade física traz benefício à
saúde do indivíduo a curto e longo prazo. Por isso, é fundamental que toda pessoa busque o
exercício físico para sua rotina, fazendo uma avaliação prévia das suas condições de saúde a
partir da consulta ao seu médico e educador físico.
REFERÊNCIAS

1 - DE OLIVEIRA, Daniel Vicentini; BERTOLINI, Sônia Maria Marques Gomes; JÚNIOR,


Joaquim Martins. Qualidade de vida de idosas praticantes de diferentes modalidades de
exercício físico. ConScientiae Saúde, v. 13, n. 2, p. 187-195, 2014.
2 - MAZZEO, Robert S. et al. Exercício e atividade física para pessoas idosas. Revista
Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 3, n. 1, p. 48-78, 1998.
3 - GOBBI, Sebastião. Atividade física para pessoas idosas e recomendações da Organização
Mundial de Saúde de 1996. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 2, n. 2, p.
41-49, 1997.
4 - MAZZEO, Robert S. et al. Exercício e atividade física para pessoas idosas. Revista
Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 3, n. 1, p. 48-78, 1998.
5 - MERQUIADES, Jucicleide Herculano et al. A importância do exercício físico para a
qualidade de vida dos idosos. RBPFEX-Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do
Exercício, v. 3, n. 18, 2009.
6 - PRADO, Ralfe Aparício do et al. A influência dos exercícios resistidos no equilíbrio,
mobilidade funcional e na qualidade de vida de idosas. O mundo da saúde, v. 34, n. 2, p.
183-191, 2010.

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