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Centro Universitário Leonardo Da Vinci

KARLA ANTONIA LOPES SALGADO

Educação Física (Bacharelado) (FLC117004BEF)

PLANO DE INTERVENÇÃO
Estágio

SETE LAGOAS/MG
2024
1 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO

Devido as mudanças associadas ao envelhecimento é necessário que o idoso


mude seu estilo de vida para retardar tais sinais. O idoso traz consigo o
desgaste natural do seu corpo, com isso diminuindo as suas capacidades
físicas, consequentemente afetando o seu desenvolvimento nas atividades da
vida diária.

Área de concentração: Grupos especiais-Idosos

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Mazo et al., (2009) citam que a Organização Mundial da Saúde (OMS),


considera idoso todo indivíduo com 65 anos de idade, ou mais, que reside nos
países desenvolvidos, e com 60 anos, ou mais, os residentes em países em
desenvolvimento. Percebe-se que essa definição de idoso da (OMS) está
diretamente ligada à qualidade de vida propiciada pelo país aos seus cidadãos.
O envelhecimento é um processo natural que todos os seres humanos
enfrentam ao longo de suas vidas. À medida que envelhecemos, nosso corpo
passa por uma série de transformações físicas e biológicas que podem ter
impacto significativo em nossa saúde e bem-estar. Essas mudanças são
resultado de uma combinação complexa de fatores genéticos, ambientais e de
estilo de vida, podem variar de pessoa para pessoa. Neste texto, exploraremos
algumas das principais alterações que ocorrem no corpo durante o processo de
envelhecimento, abrangendo aspectos como a saúde óssea, muscular,
dérmica, sensorial, cardiovascular, cognitiva e muito mais. É importante
compreender essas transformações para que possamos tomar medidas para
promover um envelhecimento saudável e manter a qualidade de vida ao longo
dos anos (MENDONÇA, 2018).
O sistema osteomuscular desempenha um papel fundamental em nossa
capacidade de movimento e de atividades físicas ao longo da vida. À medida
que envelhecemos, esse sistema passa por uma série de transformações
significativas que afetam os ossos quanto os músculos. Essas transformações
têm um impacto direto na força, flexibilidade e na capacidade de manter uma
vida independente, exploraremos as mudanças que ocorrem no sistema
osteomuscular durante o processo de envelhecimento, abrangendo aspectos
como a perda de massa muscular, diminuição da densidade óssea, as
implicações dessas alterações na funcionalidade física e na qualidade de vida
dos idosos. Compreender como essas mudanças podem influenciar nossa
qualidade de vida e a importância de cuidados adequados para promover a
saúde e a funcionalidade desse sistema ao longo do tempo (BAECHLE, 2013).
Segundo Pitanga (2002), na atualidade, saúde tem sido definida não
apenas como ausência de doenças. Segundo o autor, saúde se identifica como
uma multiplicidade de aspectos do comportamento humano voltados a um
estado de completo bem-estar físico, mental e social.
Mazo et al., (2009), afirmam que a perda da força também está
associada ao estilo de vida. É nesse ponto que a prevenção da perda de
massa muscular assume um dos mais importantes papéis na manutenção da
funcionalidade e da saúde do idoso, e o treinamento de força atua tanto na
prevenção quanto no tratamento da sarcopenia.
Silveira (2001) apud Campos et al., (2009), afirma que a modalidade
mais adequada para diminuir a incapacidade muscular e suas consequências
na terceira idade é a musculação, pois aumenta e melhora os níveis de força,
preservam os tecidos musculares, onde se torna essencial para a realização
das tarefas da vida diária dos idosos.
Segundo Hurley e Roth (2000), Fleck e Kraemer (1999), Westcott e
Baechle (2001) e Groves (2000) apud Mazo et al., (2009), são vários os
benefícios que o treinamento de força proporciona aos idosos, dentre eles, o
aumento no tamanho das fibras musculares, aumento da força muscular,
diminuição do percentual de gordura corporal, melhora dos aspectos neurais,
diminuição da sarcopenia, melhora da postura corporal, melhora da autoestima
e autoimagem, manutenção ou melhora da densidade mineral óssea, melhora
da integração e socialização.
O autor afirma ainda que os benefícios da musculação vão muito além
da estética, a prática da musculação ajuda na diminuição do estresse, aumenta
a interação social, combate o sedentarismo, a aterosclerose, controla a
hipertensão arterial, obesidade, diabetes mellitus, osteoporose, entre outros.
Nieman (1999) apud Zawadski & Vagetti (2007) afirma que pessoas idosas que
se exercitam com pesos, recuperam uma boa parte de sua força perdida, o que
as capacita para um melhor desempenho das atividades diárias.

3 OBJETIVOS

- Explicar a qualidade de vida de idosos praticantes de musculação


- Registrar a satisfação com a qualidade de vida referente ao desenvolvimento
e realizações individuais do idoso praticante de musculação;
- Analisar a satisfação com a qualidade de vida referente ao bem estar físico e
material do idoso praticante de musculação

4 METODOLOGIA

O estágio teve início na data 02/01/2023 na Academia Via Fitness onde


o professor responsável me acompanhou durante todo o período. Pude
conhecer um pouco mais da academia e seus alunos, sua metodologia e seu
estilo de trabalho.
Pude observar as atividades dentro dela. Onde há também aulas de
hidroginásticas com diversas turmas, aulas de natação desde crianças a
idosos, aulas de dança, funcional e musculação, cada aula dividida em seus
dias e horários, tudo organizado pela equipe da academia. Com exceção á
musculação que é diária.
Este estudo se caracteriza como um relato de experiência, pois o texto
trata de uma vivência acadêmica e quanto a abordagem, é uma pesquisa
qualitativa descritiva, tem como objetivo de analisar estudos que estabeleceram
correlações do treinamento de força para o fortalecimento muscular e o
desempenho funcional de idosos para sua qualidade de vida
As ferramentas utilizadas para a construção dessa pesquisa se
desenvolveram a partir de orientações pelo professor responsável, livros,
pesquisa na internet, através das seguintes palavras-chave: treinamento de
força, idoso e qualidade de vida.

REFERÊNCIAS
BAECHLE, Thomas R.; WESTCOTT, Wayne L. Treinamento de Força para a
Terceira Idade-2. Artmed Editora, 2013.

CAMPOS, M. A. Musculação Aplicada. Rio de Janeiro: Sprinter, 2000

FLECK, S. J. & KRAEMER, W. J. Fundamentos do treinamento de força


muscular. 3 ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

HURLEY, B. & ROTH S. Strength training in the elderly: effects on risk


factors for agerelated diseases. Sports and Medicine, n. 30, v. 4, 2000.

MAZO, Giovana Z.; LOPES, Marize A.; BENEDETTI, Tânia B. Atividade física e
o idoso: concepção gerontológica. Porto Alegre: Sulina, 2001.

MENDONÇA, Cristiana de Souza, MOURA, Stephanney K. M. S. F, LOPES,


Diego Trindade Lopes. "Benefícios do treinamento de força para idosos:
revisão bibliográfica." Revista campo do saber 4.1, Centro Universitário
UNIESP, Edição Vol. 4, nº 1, 2018, disponível em:
https://periodicos.iesp.edu.br/index.php/campodosaber/article/view/157. Acesso
em: 25/11/2024.

NIEMAN, David C. Exercício e Saúde. Teste e prescrição de exercícios. 6 ª


ed. Barueri: Manole, 2011.

PITANGA, F.J.G. Informações em Saúde para Proposta de Políticas


Públicas de Promoção de Atividades Físicas na Região Nordeste do
Brasil. Revista Baiana de Educação Física, 2000. 1, 3, 48-53.

SILVEIRA JÚNIOR, Antônio Augusto. Musculação aplicada ao


envelhecimento. Curitiba: Instituto Lyon, 2001.

WESTCOTT, W. & BAECHLE, T. Treinamento de Força para a Terceira


Idade. São Paulo: Manole, 2001.

ZAWADSKI, Adriana B. R. e VAGETTI, Gislaine C. Motivos que levam idosas


a frequentarem as salas de musculação. Movimento & Percepção, Espírito
Santo do Pinhal, SP, v.7, n.10, Jan./jun. 2007. Disponível em:<
39 http://189.20.243.4/ojs/movimentopercepcao/viewarticle.php?id=100>
Acesso em: 25/01/2024.

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