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TRABALHO DE GRADUAÇÃO
ANO 2019
CIDADE
SUMÁRIO
RESUMO ............................................................................................................................... 3
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 3
2 EXERCÍCIOS E/OU ATIVIDADES FÍSICAS NA TERCEIRA IDADE ......................... 5
4 MATERIAL E MÉTODOS ............................................................................................... 10
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................................................... 10
6 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 11
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 12
EXERCÍCIOS E/OU ATIVIDADES FÍSICAS NA
TERCEIRA IDADE
RESUMO
A prática de exercícios e/ou atividades físicas é muito importante em todas as fases da vida e
bem mais importante ainda para o idoso que tem uma perda na aptidão física e isso atinge a
sua saúde. A população de idosos aumenta a cada dia substancialmente e a expectativa de
vida das pessoas continuam aumentando, mas, tão importante quanto viver muito é viver bem
com saúde, qualidade de vida e autonomia para realizar as atividades diárias. Muitas das
vezes acompanhando o envelhecimento aparecem fragilidades, doenças e desgastes físicos. O
objetivo deste estudo foi o de conhecer qual exercício e/ou atividade física que pode auxiliar
o idoso a ter uma melhor qualidade de vida contribuindo para a manutenção da saúde e
capacidade física dos mesmos. Usou-se a pesquisa de revisão de literatura para chegar aos
objetivos.
1 INTRODUÇÃO
A prática de exercícios e/ou atividades físicas envolve muito mais que estética, uma
vez que são inúmeros os benefícios proporcionados a quem pratica algum tipo de atividade.
Ajuda a aumentar a produção de endorfinas, diminui a tensão muscular e baixa o hormônio
do estresse. As mudanças, na mente e no corpo, podem melhorar a ansiedade, depressão,
nervosismo e autoconfiança, melhorando assim o humor. Ao passar dos anos, a perca de
força, equilíbrio e massa muscular pode ser bem comprometida com envelhecimento. O
corpo humano por volta dos 30 anos de idade gradativamente começa a perder massa
muscular.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, um dos componentes mais
importantes para se ter uma boa saúde é o estilo de vida adotado, o qual pode ser
entendido como as ações realizadas pelo indivíduo no seu dia a dia. A mesma organização
reconhece a prática de exercícios e/ou atividades físicas como um relevante meio de
promoção da saúde e redução dos fatores de risco, porém, ao se refletir sobre as atividades
físicas, precisa-se pensar além dos benefícios proporcionados pela sua prática, como
também, por exemplo, compreender as mudanças comportamentais individuais e/ou
coletivas para a adesão e manutenção dessas atividades. Essas só proporcionarão os
devidos benefícios, se realizadas continua e corretamente. Sendo assim, tão importante
quanto investigar os benefícios proporcionados por essas práticas é compreender como
motivar idosos a se manterem engajadas neste propósito.
Segundo Rocha (2013) “com o envelhecimento o indivíduo começa a perder massa
muscular e também a capacidade de promover movimentos articulares com rapidez, sendo
que este é essencial na realização de exercícios e/ou atividades físicas que precisam de
força”. O torque é uma força que ajuda a rotacionar ou girar um corpo, sendo fundamental
no que se refere a movimentos como: levantar-se de uma cadeira, manter o equilíbrio ao
evitar obstáculos, subir escadas e realizar outras atividades com autonomia, isso porque o
aparelho motor pode ser comparado como grandes alavancas (músculos e ossos) e os
eixos representados pelas articulações. Todo esse aparato associado produz a contração
dos músculos e puxa os ossos, estes, por estarem ligados às articulações, produzem
movimentos giratórios, sofrendo assim a ação do torque.
O envelhecimento é um evento natural, dinâmico e está crescente na população
mundial, e atualmente, os países em desenvolvimento encontram-se em um acelerado
processo de transição demográfica. O Brasil também está envelhecendo rapidamente e não
observa se apenas o aumento de indivíduos acima de 60 anos, mas também um importante
incremento na expectativa de vida da população, entretanto, não basta viver muito, é preciso
ter qualidade e vida saudável. Percebe-se que pessoas da terceira idade ainda não tem
recebido o devido respeito da sociedade em que vivemos. Eles são os nossos exemplos e é
a partir deles que a nossa história vem se construindo. As pessoas pertencentes a essa
faixa etária, por serem de uma classe que, talvez para muitos, não represente tanta
importância na sociedade, é vista como improdutiva e cada vez mais vítimas de diversos
tipos de maus tratos.
Os profissionais de Educação Física devem se preparar sempre para o atendimento
a este público que necessita de cuidados pois não tem a mesma mobilidade de pessoas
mais jovens. Exercícios e/ou atividades físicas devem ser cuidadosamente repassadas e
acompanhadas. Buscar na literatura a importância de exercícios e/ou atividades físicas é
essencial para contribuições para essa população. São muitas as atividades que
contribuem para a melhora da saúde e da qualidade de vida na terceira idade. Neste
contexto surge o Profissional de Educação Física como elemento essencial para direcionar
as atividades aplicadas a esse grupo populacional. Cabe ao profissional a elaboração de
atividades e/ou exercícios físicos que promovam mudanças positivas na vida do idoso e o
mantenha motivado, fazendo com que os exercícios se tornem agradáveis e não uma
obrigação.
Logo nos perguntamos: Quão importante é a vida ativa de pessoas da terceira idade
com relação a exercícios e/ou atividades físicas? A partir dessas considerações, o estudo
tem como objetivo mostrar a importância de praticar exercícios e/ou atividades físicas na
terceira idade.
Para Rosendo et al. (2011), “o termo velho está ligado à incapacidade produtiva e
aos sinais de decadência física, e por muito tempo foi usado como forma de tratamento
depreciativo, principalmente, para velhos pobres. Entretanto, não foi sempre que esse
vocabulário esteve vinculado a negatividades”. Até meados do século XX, usava-se o termo
velho e velhote para designar pessoas com diferentes status sociais. Porém, com o
desenvolvimento dos meios de produção capitalista, a expressão ‘velho’ ganhou outros
significados, e na maioria dos casos com fundo depreciativo para as pessoas de idades
avançadas, associando-as à incapacidade.
É considerado idoso o indivíduo com idade igual ou superior a 65 anos, nos países
desenvolvidos, e 60 anos ou mais, nos países em desenvolvimento. No Brasil, os direitos
aos idosos surgiram com o Estatuto do Idoso, Lei nº 10. 741, de 1º de outubro de 2003. O
envelhecimento está acontecendo em ritmo acelerado no país, envolvendo vários aspectos,
como a genética, estilo de vida, doenças crônicas e outras, que interagem entre si e
influenciam significativamente no processo. O aparecimento de doenças é frequente, com
alta prevalência nesta população, destacando-se a artrite, osteoporose e osteoartrose.
Independe da forma como se considera o envelhecimento, iremos passar por ele,
não existem relatos científicos de que o processo seja reverso ou que se tenha inventado
uma fórmula da juventude, “a realidade é que temos que nos preparar para ter um
envelhecimento saudável e que sejamos “jovens idosos”, ou seja, apesar de que tenhamos
uma aparência envelhecida, tenhamos a alma e atitudes de jovens. (Calvinho et al. 2013) ”.
A velhice é um processo dinâmico e progressivo em que há modificações tanto morfológicas
como funcionais, bioquímicas e psicológicas que determinam a perda de capacidade de
adaptação ao meio ambiente, ocasionando uma maior dependência. Este período de vida
não é tido como um estado patológico, e sim, como um fenômeno natural já previsto.
Segundo Rosendo et al. (2011), “a terceira idade se difere da velhice, onde a
primeira expressão é utilizada como uma fase ativa da vida com muitas possibilidades de
realizações, pois ao passar dos anos e com o que foi vivido o indivíduo se torna experiente.
A segunda que é a velhice, tem como uma descrição impossibilidades de realização de
atividades simples, dependendo de outras pessoas mais jovens para algo e fragilidades.
Enquanto o velho pode ficar recluso em asilos ou em espaços fechados dentro do âmbito
familiar, a terceira idade está sendo reposicionada a espaços abertos”. Assim, velhice e
terceira idade compõem-se como dois grupos iguais cronologicamente, mas com distinções
claras em relação aos modos de vivência.
Conforme Carvalho et al. (2004), a diminuição da densidade óssea, a atrofia
muscular e a fraqueza dos membros estão associados a um maior risco de quedas e maior
probabilidade de fraturas, sendo que 40% dos indivíduos com mais de 65 anos caem pelo
menos uma vez por ano. Para o restabelecimento do equilíbrio é preciso, portanto, ter força
muscular, diminuindo o problema dos músculos responsáveis pela movimentação e
diminuindo quedas.
Farias et al. (2009) alega que “outro fator que pode ocorrer no processo de
envelhecimento é depressão, sendo um dos maiores problemas de saúde pública do
mundo, devido à sua alta morbidade e algumas de suas características são: perdas de peso,
sentimento de culpa, ideação suicida, queixa de dores e eventualmente psicose”. Esses
sintomas são mais acentuados em idosos deprimidos do que em jovens com o mesmo
sintoma e contribuem para declínio cognitivo e do condicionamento cardiorrespiratório nessa
faixa etária.
O idoso começa a se sentir só, criando a ideia de que é improdutivo para a
sociedade, com isso é criada uma barreira de isolamento social que impossibilita a pessoa a
novas perspectivas e/ou ações. Essa barreira que é gerada necessita de um estimulo
grande para ser quebrada, evitando assim acelerar o processo do envelhecimento. É notório
que com o passar dos anos, principalmente quando se chega à terceira idade, o
envelhecimento biológico se manifesta com maior intensidade no organismo das pessoas, e
com isso, muitas perdas acometem o indivíduo que passa a ficar fraco.
Pessoas devem ser motivadas, a força de cada motivo e seus padrões influenciam e
são diferenciados pela maneira de perceber o mundo. A pessoa que possui um alto motivo
de realização demonstra com palavras ou ações seu desejo de atingir com sucesso. A
motivação é um conceito abstrato, sendo visto pelo resultado do seu comportamento, que
pode ser mantido por um longo período de tempo. Isso significa que a pessoa pode ser
motivada por um tempo determinado, levando–a por algum fator (físico ou mental) a não ter
entusiasmo. Para praticar atividades e/ou exercícios é de extrema importância essa
motivação, o cansaço físico e mental vem como um dificultador que deve ser trabalhado.
É fundamental o apoio da família para que o idoso tenha disposição para realizar
suas atividades e/ou exercícios físicos e assim ter melhoras físicas significativas. A
motivação significa mover para a ação, o motivo é um fator interno, que dá início, dirige e
integra o comportamento de uma pessoa. É um jogo de “ganha-ganha”, ganha o idoso, a
família, a sociedade. O idoso é beneficiado como um todo ao realizar exercício e/ou
atividade física, pois numa sociedade que envelhece rapidamente é fundamental que se
redefina o papel do idoso no âmbito social, valorizando a contribuição que ele ainda pode
trazer. Podemos assim evitar situações onde infelizmente acontece maus tratos e
abandono, porque o idoso em determinado momento precisa de tais cuidados como se
fosse um recém-nascido.
Fato importante que contribui para a realização da prática de atividades físicas é a
implantação, por parte dos órgãos públicos, de lugares direcionados, além do lazer, para a
prática de atividades diversas. Ainda estamos longe do ideal, mas devido a esses lugares
públicos para pratica de atividades, podemos ver aumento no acesso, principalmente por
famílias carentes de baixa renda que não conseguem realizar o pagamento de uma
academia por exemplo. A atividade física, seja ela estruturada ou não, é um dos meios para
que se tenha um envelhecimento ativo.
É preciso ressaltar que mesmo que tenham elementos em comum, a expressão
exercício físico não deve ser utilizado como uma descrição idêntica a atividade física. O
exercício físico como a atividade física são realizações de movimentos produzidos pelos
músculos que levam a um gasto energético, desde que a intensidade, a duração e a
frequência dos movimentos apresentem algum progresso.
Podemos distinguir a atividade física é dívida em dois tipos: atividade física não
estruturada e atividade física estruturada, onde a atividade física não estruturada é descrita
como qualquer atividade do dia-a-dia, como por exemplo: caminhar, andar de bicicleta,
passear com o cachorro, arrumar a casa, entre outras situações que exijam mobilidade. Já o
exercício físico, também classificado como atividade física estruturada é toda atividade física
planejada, estruturada e repetitiva, como por exemplo: musculação, futebol, natação, dentre
outras. (Calvinho et al. 2013)
Sendo assim, ela se torna importante para o envelhecimento, pois, além de
benefícios funcionais como a melhora da musculatura, também proporciona para o idoso
benefício social, pois o reintegra novamente na sociedade e também benefícios psicológicos
melhorando sua autoestima. Sejam psicológicos, motores, funcionais, sociais, sua prática
feita de maneira correta sem extrapolar, só tem a favorecer. Calvinho et al. (2013) afirma
que a prática regular de exercício físico proporciona aos idosos benefícios como: aumento
da capacidade aeróbia, aumento da ventilação voluntaria, melhora da flexibilidade,
diminuição da resistência vascular, redução de concentração lipídica, entre outras a sua
prática gera uma melhora significativa na qualidade de vida.
A participação em atividades físicas leves e moderadas pode retardar os declínios
funcionais. Assim, uma vida ativa melhora a saúde mental e contribui na gerência de
desordens mentais, onde evidência apontam que idosos fisicamente ativos apresentam
menor prevalência de doenças mentais do que os não-ativos. O exercício físico, seja ele de
força, aeróbio, ou algum outro tipo, só tem a favorecer para uma melhor qualidade de vida,
proporciona benefícios que são de grande importância para idosos.
Segundo Filho et al. (2017) entre os diferentes sistemas corporais existentes, o que
sofre influência de forma mais significativa na qualidade de vida das pessoas idosas é o
sistema musculoesquelético. As capacidades sendo preservadas tornam-se fundamentais
para o indivíduo idoso manter um adequado controle postural. No idoso este sistema é
comprometido devido uma queda natural e progressiva de hormônios, diminuindo massa
muscular, podendo chegar a diminuir de 30% a 40% em pessoas com 80 anos de idade.
Essa perda de massa muscular com o tempo é progressiva, porém não apresenta um
comportamento linear em função do tempo. Neste processo, ocorre uma redução no
tamanho e também no número das fibras acompanhadas de modificação das mesmas.
O sedentarismo como muito citado em diversos estudos aliado a mudanças físicas
que ocorrem no passar dos anos favorece o surgimento de várias doenças, sendo elas
crônicas ou não. As fibras diminuem de tamanho consequentemente diminuindo a massa
magra. Dentre as atividades físicas que auxiliam o idoso a ter uma melhor qualidade de vida
está a musculação. De acordo com Silveira Junior (2001) “a musculação é a modalidade
mais indicada para reduzir a incapacidade muscular na terceira idade, porque essa prática
melhora e também aumenta os níveis de força, além de ajudar na preservação dos tecidos
musculares e contribuir ainda para o combate à osteoporose e demais problemas de saúde
ocasionados pelo sedentarismo associado ao avanço da idade. ”
Almeida (2010) declara que o exercício físico, mais especificamente a musculação,
“é um instrumento que auxilia na manutenção e prevenção da saúde do idoso,
proporcionando prazer, alegria e descontração”. Dessa forma, as limitações próprias da
idade minimizam ou desaparecem, o que colabora para que o indivíduo se integre a
sociedade com autonomia e independência, promovendo a inclusão e proporcionando
benefícios que contribuem para diminuir a depressão, ansiedade, impaciência, tristeza e
solidão, sendo ainda, de grande relevância na capacidade física para a qualidade de vida
das pessoas nesta faixa etária.
O envelhecimento precisa ser saudável para que a pessoa continue fazendo suas
atividades diárias com independência. A musculação promove melhoras na capacidade
funcional possibilitando que o idoso continue a desempenhar suas atividades diárias. A
maior vantagem do treinamento de força reside na desaceleração do processo de perda de
massa muscular ocorrido com envelhecimento e a maioria das pessoas vai se tornando
fraca devida a perda da densidade óssea. A musculação é a modalidade mais indicada para
reduzir a incapacidade muscular na terceira idade. Isso se deve ao fato de que essa prática
melhora e aumenta a força, além de ajudar na preservação de tecidos musculares e
contribuir ainda para o combate à osteoporose e demais problemas de saúde ocasionados
pela inatividade associada ao peso da idade.
Segundo Filho et al. (2017) “os praticantes notam de imediato os ganhos com essa
atividade, pois o treinamento com pesos é muito eficaz não só na prevenção, mas também
no tratamento de doenças como a osteopenia e osteoporose, obesidade, hipertensão
arterial e diabetes”. Através da musculação as pessoas idosas poderão aumentar cada vez
mais as esperanças de vida ativa, saudável e qualitativa pois deixarão de ser dependentes
ao ganhar força muscular, minimizando os problemas de saúde.
Apesar de ser importante a realização da musculação ou qualquer outra atividade
física para o bem-estar do idoso, os professores não podem deixar de presar pela
segurança do aluno pois eles apresentam dificuldades na utilização de alguns aparelhos no
ambiente de treinamento de força, o que exige o desenvolvimento de meios e a atenção
focada na preservação de sua integridade física, evitando acidentes. Não se pode deixar de
priorizar a segurança para todas as atividades que têm como objetivo a saúde e a qualidade
de vida. Envelhecer de maneira saudável sim, mas com reconhecimento do que está sendo
feito e do que está sendo repassado, respeito e segurança.
Antes de prescrever um exercício para o idoso é importante saber das perdas em
nível muscular. Como nessa idade é maior índice a fadiga muscular, diminuição na
velocidade de condução e da capacidade de regeneração é imprescindível que o
profissional que estará repassando as atividades para o idoso saiba o que pode ou não ser
feito. Todas essas mudanças morfológicas e funcionais acontecem com o decorrer da idade
e podem ser evidenciadas com a combinação de alguns fatores como fenômeno do
envelhecimento, presença de doenças e o estilo de vida sedentário.
A musculação e/ou qualquer outra atividade que exija força envolvendo pessoa idosa
precisa ser acompanhada por um profissional que tenha o conhecimento de todas as
alterações fisiológicas associadas à idade e deve-se considerar todos os riscos desse tipo
de atividade. A força muscular no idoso facilita ainda a manutenção dos níveis de proteínas
corporais e a reativação dos músculos em casos de atrofia por inatividade, com melhor
conservação da massa e de toda a musculatura do corpo, aumentando também a
resistência. Para buscar a musculação o idoso precisa de motivação para que assim tenha
sentido a atividade física.
É importante a orientação, acompanhamento e controle do treinamento com pesos
para que eles possam trazer benefícios aos idosos. Nesse sentido, os exercícios com pesos
devem ser adaptados às condições físicas de cada indivíduo para qual a atividade será
direcionada. De acordo com Calvinho et al. (2013) “ao se programar uma atividade para
idosos, deve se presar por quatro elementos principais, que são: aquecimento,
alongamento, desenvolvimento e relaxamento ou finalização”. Atividades e/ou exercícios
físicos em forma de recreação são as mais recomendadas para adaptação do idoso, pois a
sua pratica pode ser de melhor aceitação e posteriormente pode-se introduzir outras
atividades mais especificas, tais como, treinamento de força, flexibilidade, alongamentos,
resistência aeróbica, entre outros.
4 MATERIAL E MÉTODOS
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Percebe se, que através de dados demonstrados através dos autores citados a
preocupação do idoso com sua saúde ou recuperação em primeiro lugar. Também estão
preocupados em buscar uma vida com mais qualidade e isso novas amizades neste
contexto é um dado importante, onde o idoso se torna participante de uma atividade física e
não busca somente a saúde, mas também a socialização. O exercício e/ou atividade física
não beneficia somente os músculos e articulações, mas o organismo em sua totalidade,
contribuindo para o equilíbrio psicológico e afetivo, proporcionando uma segurança em seus
afazeres e integração social.
O Profissional de Educação Física deve apresentar seu trabalho ao seu aluno,
principalmente o idoso de um modo muito claro, dando às oportunidades de vencer seus
desafios na realização dos treinos montados, os motivando constantemente. O professor
tem que ter o conhecimento do tipo de treino que repassar ao seu aluno para que não tenha
problemas e lesões. Além deste cuidado conforme citado acima, também não podem deixar
de presar pela segurança devido dificuldades de alguns alunos da terceira idade tem
referente a utilização de alguns aparelhos de treinamento de força, o que exige o
desenvolvimento de meios e a atenção focada na preservação de sua integridade física,
evitando acidentes. O Profissional de Educação Física não se pode deixar de priorizar a
segurança em atividade cujo o objetivo é a saúde e a qualidade de vida.
A atividade e/ou exercício físico para a terceira idade é importante pois cria um clima
de bom humor, melhora as articulações e aumenta a força muscular, proporcionando maior
disposição e independência para o seu dia a dia. Além disso, sua prática traz vários
benefícios, tais como: o bem estar físico; autoconfiança; autoavaliação; segurança através
do domínio do corpo; elasticidade; aumento da disponibilidade para realização de
atividades; ampliação da mobilidade das articulações; fortalecimento da musculatura; a
função dos aparelhos de sustentação e locomoção também depende da musculatura;
melhoria da respiração nos aspectos da expiração mais forte; aumento da circulação
sanguínea, principalmente nas extremidades; estimulação de todo sistema
cardiocirculatório; melhor resistência; aumento da habilidade e da coordenação e reação;
além de ser um meio de combate à depressão, decepções, aborrecimento, tédio e solidão.
6 CONCLUSÃO
Sabemos que o envelhecimento é um fato que atinge todo mundo e que traz várias
disfunções ao ser humano, entre elas, diminuição nas funções cardíacas e pulmonar,
aumento da gordura corporal e diminuição da massa magra, diminuição da força muscular e
perda da densidade óssea, entre outras. Além dessas alterações físicas, temos também um
envelhecimento psicológico e social. São muitas as mudanças que ocorrem com o passar
do tempo e se dão em todos os aspectos da vida. Dessa maneira, é importante
compreender as necessidades e limitações dessa fase para que se possa retardar este
processo de envelhecimento e dar mais qualidade de vida e independência aos idosos.
Para um envelhecimento saudável, a atividade física regular algo que é
indispensável. De todas as faixas etárias, os idosos são os mais beneficiados pelos
exercícios e/ou atividades físicas. O risco de várias doenças e problemas de saúde comuns
na terceira idade, como as já citadas por vários autores identificados neste estudo, diminui
muito com a prática regular das atividades. O fator saúde, o aumento de força muscular para
mais independência em realizações de atividades do dia a dia e o apoio da família para a
realização de exercícios e/ou atividades físicas são motivadores para os idosos que buscam
a prática principalmente da musculação. Entretanto, outros fatores como o ambiente físico e
um professor atencioso que conheça as necessidades físicas também são fatores que
motivam os idosos a praticarem a atividade física.
Sabemos que a procura por atividade física, em especial a musculação é concreta e
que essa é uma atividade que proporciona aos seus praticantes muitos benefícios, tanto
fisiológicos com o ganho de força e massa magra como psicológicos e sociais. A saúde
influencia mais do que qualquer outra variável o bem-estar das pessoas em processo de
envelhecimento. Um estilo de vida ativo aumenta a capacidade funcional e a qualidade de
vida e, com uma melhor qualidade de vida vem a satisfação. Assim, conforme citado, dentre
os vários exercícios e/ou atividades físicas, a musculação se torna um dos meios que traz
benefícios morfológicos, orgânicos e psicossociais aos idosos.
Viver bem a terceira idade é uma questão de escolha. A prática de uma atividade
que seja adequada tanto física quanto psicologicamente, torna o idoso mais ativo no seu
dia-a-dia e retarda o processo de envelhecimento através de uma postura saudável com
melhor qualidade de vida. A musculação como citado anteriormente o ajuda neste quesito.
Além de exercícios que fortaleçam seu organismo e lhes confiram mais saúde, também os
ajudam na interação com outras pessoas, uma prática saudável que possa lhes dar prazer e
entusiasmo, motivando-os sempre, cada vez mais, aumentando assim a autoestima e
desenvolvimento pessoal.
REFERÊNCIAS