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CAROLINA DE QUEIROZ NANTES

MARLLON MEDINA VIEIRA

MUSCULAÇÃO E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O BEM-


ESTAR DOS IDOSOS

Campo Grande – MS
2020
CAROLINA DE QUEIROZ NANTES
MARLLON MEDINA VIEIRA

COMO A MUSCULAÇÃO PODE CONTRIBUIR EM


RELAÇÃO AO BEM-ESTAR DOS IDOSOS

Projeto de Pesquisa do Curso de EDUCAÇÃO


FÍSICA do Centro Universitário UNIGRAN
CAPITAL, apresentado ao professor de TCC
Rodrigo Aranda e a Professora Rafaela Rosa.....
para fins de avaliação parcial da disciplina de
Trabalho de Conclusão de Curso e realização da
pesquisa que culminará na elaboração do
Trabalho de Conclusão de Curso em forma de
artigo científico.

Campo Grande - MS
2020
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................3

1.1 Contextualização......................................................................................................5

1.2 Pergunta problema....................................................................................................5


1.3 Hipóteses.....................................................................................................................5
1.4 Justificativa................................................................................................................5

2 OBJETIVOS.............................................................................................................5

2.1 Objetivo geral...........................................................................................................5

2.2 Objetivos específicos.................................................................................................6

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...........................................................................6

4 METODOLOGIA....................................................................................................8

4.1 Tipo de Pesquisa ........................................................................................................8


4.2 Participantes...............................................................................................................8
4.3 Local............................................................................................................................8
4.4 Instrumentos de pesquisa..........................................................................................9
4.5 Procedimentos éticos..................................................................................................9
4.6 Análise de discurso/conteúdo....................................................................................9
5 REFERÊNCIAS.......................................................................................................9
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1 INTRODUÇÃO

O crescimento da população idosa, conforme o IBGE (2019) atinge hoje o


expressivo número de 28 milhões de pessoas, representando 13% da população do país, o
que se indica que tal percentual deve aumentar bastante, chegando ao dobro nas próximas
décadas. Tais números apontam a necessidade de se atender o máximo possível às
preocupações com a saúde de idosos, em termos da saúde, qualidade de vida e prevenções.
.
O processo de envelhecimento é um conjunto de etapas na vida do indivíduo que
surgem transformações mentais e corporais de perda de qualidade, ficando-se mais
vulneráveis ao surgimento de males para a saúde. Trata-se, portanto, conforme Sato et al
(2017) de um período em que se deve estar atento para os desgastes surgidos e possíveis
fontes de problemas com a saúde, e aí é crucial que os indivíduos previnam-se,
principalmente através de boa alimentação e exercícios físicos, para aumentar a resistência.
Mazzeo et al (1998), observando o grande número de idosos no mundo, notam que
o envolvimento com atividades físicas é influente sobre a longevidade e, embora o
envelhecimento seja um processo natural, o modo de vida com atenção à preservação
corporal pode ser decisivo em maior tempo de vida com mais qualidade, sugere-se então
que o treinamento de força trará melhor qualidade de vida inclusive para quadros clínicos,
além de fortalecimento preventivo.
Rocha (2013) lembra que o número de idosos no Brasil cresceu significativamente,
por conta de melhoras tecnológicas na área de medicina e descobertas de mais recursos e
procedimentos que prolongam a vida. Porém, grupos não praticantes de atividades físicas
são propenso às doenças e consequentemente, menor expectativa de viver mais tempo e
melhor. O sistema osteomuscular quando trabalhado de forma adequada, com vistas nas
novas indicações vindas de pesquisa no tema, fará que o indivíduo tenha uma melhora na
qualidade de vida, com expectativa segura de alongar seus dias e com qualidade em seus
atos, em seus relacionamentos sociais em geral.
Os autores Ferreira et al, (2015) propõem atenção ao alerta e indicações quanto a
não atenção à qualidade muscular, especialmente no período de vida em que os indivíduos
são idosos. Para Netto et al (2004), o crescimento da população idosa, em que o Brasil
alcança o sexto lugar como país com maior número deles, observa que vivemos uma época
de mudanças comportamentais históricas, entendendo-se que muito do que se fizer neste
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tempo, ficará como legadode alta importância, pode ser o melhor tratamento ao público
idoso, em que se inclui atenção altamente qualificada, para que não só tenham vida mais
longa, mas também com melhor qualidade.
Nunes et al (2015) lembra que esse processo natural do envelhecimento se associa a
alterações corporais e psicológicas que afetam o comportamento social como um todo e
que pode ser afetado positivamente pela prática regular de atividades e exercícios físicos
que ajudarão no controle e prevenção de doenças crônico-degenerativas, que vêm com o
avanço da idade. E esses exercícios refletem a partir de trabalhos adequados com a
musculatura do idoso. Silva (2015, p. 635) resume a relação entre atividade que envolve o
trabalho com músculos e a capacidade de funcionamento corporal que “O nível de
atividade física pode interferir na capacidade funcional, influenciando na saúde e qualidade
de vida dos idosos”. É quando a atenção do público idoso à importância de prática de
exercícios musculares influenciando sua qualidade de vida.
Confirmando-se que de fato a prática de exercícios musculares com regularidade
adequada traz ganho de qualidade de vida, Vecchia (2005) observa que é necessária
prudência em todos os aspectos principais do trato à questão, antes mesmo de se lidar com
os idosos, inclusive a partir do entendimento que há vários tipos e grupos deles, portanto,
sugere-se que na implementação de ações visando melhora de vida do idoso, se considerem
as diferenças de cada grupo.

1.1 Pergunta-problema

Considerando os problemas que podem surgir com o avanço da idade, como a


musculação pode contribuir com os idosos, na prevenção e tratamento de males na saúde?
E a qualidade de vida que vocês citam no titulo?

1.2 Hipóteses

A musculação pode contribuir com o fortalecimento corporal e aplicação específica


em determinados tratamentos de saúde, a de que não pode ser recomendada como
alternativa de prevenção e melhora de saúde. Espera-se que com o trabalho, se verifiquem
possibilidades de mudanças em quadros
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1.3 Justificativa

Considerando-se que as orientações sobre justificativa da realização de um trabalho


pede que se aponte as contribuições para o acadêmico, para instituição que o abriga e apoia
os trabalhos científicos e a sociedade, beneficiária final de tudo que se produz
cientificamente, entende-se que a proposição presente neste projeto pode resultar em uma
pesquisa adequada a contribuir ao crescimento acadêmico individual dos participantes da
execução da pesquisa, ao conjunto de trabalhos da instituição, como atualização do tema
proposto; e com a sociedade, desde que os trabalhos acadêmicos, como já afirmado, sirvam
de fonte para informações sociais, através daqueles que buscam artigos acadêmicos e os
disseminam em academias e outras instituições. De maneira prática, o projeto se justifica
como uma forma de, ao se processar a coleta de resultados, se observarem resultados
aplicáveis na melhoria de bem estar dos idosos; especificamente os resultados da pesquisa
proposta é que darão subsídios para afirmação quanto a justificativa.

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral

Verificar benefícios obtidos com a musculação aplicada a idosos.

2.2 Objetivos específicos

Estudar a musculação como meio preventivo ou de tratamentosobre a população


idosa;

Vverificar a aplicação de musculação para os idosossobre o processo de


envelhecimento;

O e observar sobre os resultados preventivos e em tratamento para recuperação na


saúde.

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1 POPULAÇÃO IDOSA

Vieira (2019) afirma que “o crescimento da população idosa, atualmente, se


caracteriza como fenômeno mundial”, e afirma que no Brasil, conforme o IBGE, fechou-se
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o ano 2000 com um aumento bastante significativo, um total aproximado de 4 milhões de


idosos, o que equivale, segundo o autor a 8,6% do total da população no país, ou seja, a
cada dez brasileiros um tem mais que sessenta anos, e estima-se que até 2050 esse número
poderá ser de cinco brasileiros a cada dez, nessa faixa, uma população idosa. Esses
números levam ao raciocínio sobre saúde, e as preocupações notáveis sobre o tema,
observando-se, conforme Beauvoir (2009: VIEIRA, 2019).

Para Vieira (2019) não há dúvidas sobre o fato de que o envelhecimento traz perdas
significativa, o que leva ao raciocínio de que a participação de um indivíduo idoso em
programas de atividade física, em casa ou academia, influenciará a qualidade corporal e
mental, pois influenciará a melhoria de funções orgânicas mantendo relativa independência
pessoal, além de realmente prevenir-se de doenças como diabetes, obesidades, cardiopatias
e hipertensão.

Considerando a importância da observação na construção científica do saber, Vieira


(2019) observa que o envelhecimento é observável em relação às mudanças que vão
ocorrendo; percebem-se novas características em um indivíduo, com o passar do tempo,
principalmente perda qualidade funcional corporal, aos poucos não se tem com a qualidade
de sempre, as capacidades motoras e até mentais. Porém, a partir dos raciocínios do autor
(VIEIRA, 2019), é possível afirmar que existe hoje, não somente a partir da observação,
um entender coletivo sobre a importância de prática de exercícios físicos regulares ou
esportes adequados ao perfil temporal e estrutural de cada um, de modo que tal prática
signifique anteceder determinadas perdas e diminuí-las, ao menos.

As patologias referentes aos idosos, são prevalentes e geralmente plurais, pois se


trata de algo pertencente ao processo natural de vida e morte; certamente morremos, não há
como se esquivar da morte, um dia ela chega para todos nós, mas é possível tanto retardar
essa chegada inevitável como dar qualidade ao que é mais importante, à vida; e essa
qualidade se refere muitas vezes à prudência de se realizar exercícios de educação física,
praticar esportes adequados à terceira idade. Vieira (2019) afirma que isso se relaciona à
autoestima dos idosos, que estar envolvido com a qualidade de envelhecimento traz
felicidade aos indivíduos, que é o bem estar, portanto objetivo principal na saúde.

O envelhecimento, conforme Vieira (2019) tem conexão com fatores genéticos,


culturais, e o desenvolvimento humano passa pela qualidade de condições de vida, que tem
em si, fatores de preocupação e execução, em relação à qualidade estrutural, qualidade
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corporal e potencial de dinâmica do corpo em relação às necessidades em geral. Trata-se,


conforme o autor (VIEIRA, 2019) de processo dividido em três fases, a do crescimento e
desenvolvimento, reprodutiva e maturidade. A perda de funções é, na maioria das vezes,
parte do processo da natureza, considerado coisa normal, aspectos biológicos em ação
irreversível. Primariamente o envelhecimento traz algumas marcas como aparecimento de
rugas, perda de massa óssea, embranquecimento de cabelos; então surgem doenças
consideradas parte do envelhecimento, cerebrovasculares, cardiovasculares, depressão
quedas, perdas afetivas e afastamento social; e quando surge a velhice avançada há
declínio terminal, com grande aumento de perdas cognitivas e motoras, em curto período,
como observa Cruz (2008: VIEIRA, 2019). De maneira geral essa é uma espécie de
indicação geral de como são as fases do envelhecimento, porém, observa-se que, conforme
as diferenças genéticas, pode haver diferente comportamento. E de maneira geral, também,
as conquistas relacionadas à melhor na longevidade, prolongamento e qualidade, se
referem ao avanço geral de tecnologias de alimentação e remédios, e comportamento em
relação às atividades físicas.

Para Mota et al (2004: VIEIRA, 2019) biologicamente o envelhecimento se trata de


processo que inicia já no nascimento, indo até a morte, com variáveis, conforme a estrutura
natural de cada indivíduo, e cabe a cada um ser previdente e prudente em relação ao que já
se sabe que seja prevalente na fase de envelhecimento e dietas, exercícios físicos e bom
estilo de vida podem alterar positivamente os resultados, para os indivíduos.

Conforme orientam Netto et al (2004), o Brasil é um país de idosos, ocupa o sexto


lugar entre todos os países do mundo, e felizmente, aos poucos, eles percebem a
importância de se envolver com atividades físicas, em que se inclui a musculação, para
melhora de saúde ou prevenção contra doenças.

Para Coelho et al (2014) os2014) os idosos cada vez mais buscam integrar-se
socialmente, participando de atividades sociais diversas, em que se incluem a prática de
esportes para suas idades, para divertir-se e melhorar a saúde. Incluem-se nessas buscas,
encontrar academias que propiciem prevenção e melhora de saúde, em que pode se incluir
a musculação para mudanças na força e na capacidade funcional decorrentes do avanço na
idade e práticae prática de exercícios físicos como a musculação e a hidroginástica podem
trazer inúmeros bons resultados, conforme os autores Coelho et al (2014).s.
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Para Souza (2019) o envelhecimento saudável não se trata somente de não ter
doenças, trata-se da qualidade de vida através de um bem-estar físico, mental e social. Isso
significa praticar atividades físicas, esportes, trará uma velhice mais segura, prevenção e
tratamento em relação a determinadas doenças; o que enfim significa se sentir bem, ser
feliz.

Para Mazzeo et al (1998) o aumento de idosos no mundo a partir da longevidade


atual, tem ligação com a prática de atividades físicas, que atuam melhor qualificando os
tipos corporais e capacidade de desempenho, notando-se que treinamentos de força são
bastante favoráveis à citada melhor qualidade de vida. E quadros clínicos também podem
melhorar com a devida realização de exercícios musculares de forma sistemática.

Vecchia et al (2005, p. 69) notam que:

Tendo-se em conta a expectativa de vida cada vez mais alta, vários estudos têm
sido desenvolvidos de modo a contribuir para a melhoria da qualidade de vida na
terceira idade. Diante da realidade inquestionável das transformações
demográficas iniciadas no último século e que nos fazem observar uma
população cada vez mais envelhecida, evidencia-se a importância de garantir aos
idosos não só uma sobrevida maior, mas também uma boa qualidade de vida. O
conceito de qualidade de vida está relacionado à autoestima e ao bem-estar
pessoal e abrange uma série de aspectos como a capacidade funcional, o nível
socioeconômico, o estado emocional, a interação social, a atividade intelectual, o
autocuidado, o suporte familiar, o próprio estado de saúde, os valores culturais,
éticos e a religiosidade, o estilo de vida, a satisfação com o emprego e/ou com
atividades diárias e o ambiente em que se vive. O conceito de qualidade de vida,
portanto, varia de autor para autor e, além disso, é um conceito subjetivo
dependente do nível sociocultural, da faixa etária e das aspirações pessoais do
indivíduo.

Observa-se, quanto ao autor (Vecchia et al, 2005) que tem melhorado a expectativa
de vida em termos de longevidade, mas estudos verificam sobre a qualidade de vida, no
período em que se adentra a chamada terceira idade, entendendo-se que não basta viver
mais, é necessário também, viver com mais qualidade, o que implica prevenir-se contra o
que mais pode incomodar um indivíduo, as doenças. A qualidade de vida é verificada a
partir do sujeito em bem-estar.

Guimarães et al (2004) observam da importância de se ter consciência que o avanço


da idade traz riscos em relação a quedas:

O risco de quedas pode ser minimizado com a prática de exercícios


físicos. A atividade física tem sido comprovada como fator de melhora da saúde
global do idoso, sendo o seu incentivo, uma importante medida de prevenção das
quedas, oferecendo aos idosos maior segurança na realização de suas atividades
de vida diárias. Além disso, o exercício proporciona aumento do contato social,
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diminui os riscos de doenças crônicas, melhora a saúde física e mental, garante a


melhora da performance funcional e consequentemente, leva a uma maior
independência, autonomia e qualidade de vida do idoso (GUIMARÃES et al,
2004, p. 69).

Para Rocha (2014) há maior propensão a males da saúde quando os indivíduos são
sedentários. Especialmente os idosos, pode-se afirmar; então o ideal preventivo é participar
de atividades físicas, e exercícios musculares são ligados à melhor qualidade da saúde.
Para Silva (2015, p. 635) “O nível de atividade física pode interferir na capacidade
funcional, influenciando na saúde e qualidade de vida dos idosos”. Trata-se de uma
informação que deve estar ao alcance de todos, pois envolver-se com atividades físicas
regulares, práticas como musculação, é coisa cada vez mais estimulada e acessível.

3.2 ATIVIDADES FÍSICAS NO PROCESSO DE ENVELHECIMENTO

Toscano e Oliveira (2009, p. 1) afirma que “O estilo de vida saudável tem sido
associado ao hábito de práticas de atividades físicas e, consequentemente, a melhores
padrões de saúde e qualidade de vida”. O que vem a confirmar as afirmações de Souza
(2019). Essa confirmação encontra-se através de vários trabalhos que são apresentados
com os resultados de atividades com musculação como opção de melhora do corpo e
desempenhos corporais variados, das práticas cotidianas às eventuais.

Para Souza (2019) não basta não ter doenças, como sinal de qualidade de vida; é
necessário, com as novas situações sociais, participar do contexto buscando bem-estar
físico, mental e social. Aspecto que dará segurança aos indivíduos ingressos no que
chamam de a terceira idade; poderão estes indivíduos atingirem melhores graus de
felicidade enquanto previnem males ao corpo, através da prática esportiva com uma
musculação assistida; exercícios realizados regularmente, com assistência de profissionais

Para Coelho et al (2014) “As mudanças na força e na capacidade funcional


decorrentes do envelhecimento podem ser melhoradas mediante a prática de exercícios
físicos como a musculação e a hidroginástica”. O contexto atual da sociedade mostra
inúmeros locais em que estão presentes os idosos, buscando a integração e a participação
departicipação de atividade sociais diversas, que incluem a realização de movimentos
físicos, e em muitos contextos específicos, a própria prática desportiva, própria para as
pessoas acima de 60 anos.
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3.3 Processo de envelhecimento

3.4 3 Benefícios da prática de atividade físicaVERIFICAÇÃO SOBRE A


MUSCULAÇÃO PARA IDOSOS

3.4.1 Musculação

A realização de atividades com utilização dos músculos, de forma específica, para


ganho de saúde. E sobre esse estilo de vida saudável, confirmam Toscano e Oliveira (2009,
p. 1): “O estilo de vida saudável tem sido associado ao hábito de práticas de atividades
físicas e, consequentemente, a melhores padrões de saúde e qualidade de vida”.

Com práticas que envolvem movimentos musculares, muitas vezes surgem


instabilidades posturais decorrentes de quedas, de inabilidade com determinadas ações que
exigem movimentos musculares, conforme Guimarães et al (2004), que propõem
verificações na origem à propensão às quedas, o que pode ser má qualidade na disposição
muscular, coisa que pode ser melhorada com orientação adequada de um profissional que
pode aplicar baterias adequadas a cada perfil e situação.

Para Souza (2019) o envelhecimento saudável não se trata somente de não ter
doenças, trata-se da qualidade de vida através de um bem-estar físico, mental e social; isso

Praticar atividades físicas, esportes, trará uma velhice mais segura, certamente, em
relação às doenças, mas acrescente-se aí o aumento de possibilidades de se sentir bem, de
ser feliz, pela prevenção de males do corpo, através de atividades e exercícios físicos, o
que equivale a realização de atividades com utilização dos músculos, de forma específica,
para ganho de saúde. E sobre esse estilo de vida saudável, confirmam Toscano e Oliveira
(2009, p. 1): “O estilo de vida saudável tem sido associado ao hábito de práticas de
atividades físicas e, consequentemente, a melhores padrões de saúde e qualidade de vida”.

Para Coelho et al (2014) “As mudanças na força e na capacidade funcional


decorrentes do envelhecimento podem ser melhoradas mediante a prática de exercícios
físicos como a musculação e a hidroginástica”. O contexto atual da sociedade mostra
inúmeros locais em que estão presentes os idosos, buscando a integração e a participação
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de atividade sociais diversas, que incluem a realização de movimentos físicos, e em muitos


contextos específicos, a própria prática desportiva, própria para as pessoas acima de 60
anos.

Para Mazzeo et al (1998) o aumento de idosos no mundo a partir da longevidade


atual, tem ligação com a prática de atividades físicas, que atuam melhor qualificando os
tipos corporais e capacidade de desempenho, notando-se que treinamentos de força são
bastante favoráveis à citada melhor qualidade de vida. E quadros clínicos também podem
melhorar com a devida realização de exercícios musculares de forma sistemática.

Vecchia et al (2005, p. 69) notam que:

Tendo-se em conta a expectativa de vida cada vez mais alta, vários estudos têm
sido desenvolvidos de modo a contribuir para a melhoria da qualidade de vida na
terceira idade. Diante da realidade inquestionável das transformações
demográficas iniciadas no último século e que nos fazem observar uma
população cada vez mais envelhecida, evidencia-se a importância de garantir aos
idosos não só uma sobrevida maior, mas também uma boa qualidade de vida. O
conceito de qualidade de vida está relacionado à autoestima e ao bem-estar
pessoal e abrange uma série de aspectos como a capacidade funcional, o nível
socioeconômico, o estado emocional, a interação social, a atividade intelectual, o
autocuidado, o suporte familiar, o próprio estado de saúde, os valores culturais,
éticos e a religiosidade, o estilo de vida, a satisfação com o emprego e/ou com
atividades diárias e o ambiente em que se vive. O conceito de qualidade de vida,
portanto, varia de autor para autor e, além disso, é um conceito subjetivo
dependente do nível sociocultural, da faixa etária e das aspirações pessoais do
indivíduo.

Observa-se, quanto ao autor (Vecchia et al, 2005) que tem melhorado a expectativa
de vida em termos de longevidade, mas estudos verificam sobre a qualidade de vida, no
período em que se adentra a chamada terceira idade, entendendo-se que não basta viver
mais, é necessário também, viver com mais qualidade, o que implica prevenir-se contra o
que mais pode incomodar um indivíduo, as doenças. A qualidade de vida é verificada a
partir do sujeito em bem-estar.

Para Coelho et al (2014) os idosos cada vez mais buscam integrar-se socialmente,
participando de atividades sociais diversas, em que se incluem a prática de esportes para
suas idades, para divertir-se e melhorar a saúde. Incluem-se nessas buscas, encontrar
academias que propiciem prevenção e melhora de saúde, em que pode se incluir a
musculação para mudanças na força e na capacidade funcional decorrentes do avanço na
idade e prática de exercícios físicos como a musculação e a hidroginástica podem trazer
inúmeros bons resultados, conforme os autores Coelho et al (2014).
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Com práticas que envolvem movimentos musculares, muitas vezes surgem


instabilidades posturais decorrentes de quedas, de inabilidade com determinadas ações que
exigem movimentos musculares, conforme Guimarães et al (2004), que propõem
verificações na origem à propensão às quedas, o que pode ser má qualidade na disposição
muscular, coisa que pode ser melhorada com orientação adequada de um profissional que
pode aplicar baterias adequadas a cada perfil e situação.

Para Souza (2019) não basta não ter doenças, como sinal de qualidade de vida; é
necessário, com as novas situações sociais, participar do contexto buscando bem-estar
físico, mental e social. Aspecto que dará segurança aos indivíduos ingressos no que
chamam de a terceira idade; poderão estes indivíduos atingirem melhores graus de
felicidade enquanto previnem males ao corpo, através da prática esportiva com uma
musculação assistida; exercícios realizados regularmente, com assistência de profissionais

Toscano e Oliveira (2009, p. 1) afirma que “O estilo de vida saudável tem sido
associado ao hábito de práticas de atividades físicas e, consequentemente, a melhores
padrões de saúde e qualidade de vida”. O que vem a confirmar as afirmações de Souza
(2019). Essa confirmação encontra-se através de vários trabalhos que são apresentados
com os resultados de atividades com musculação como opção de melhora do corpo e
desempenhos corporais variados, das práticas cotidianas às eventuais.

Guimarães et al (2004) observam da importância de se ter consciência que o avanço


da idade traz riscos em relação a quedas:

O risco de quedas pode ser minimizado com a prática de exercícios


físicos. A atividade física tem sido comprovada como fator de melhora da saúde
global do idoso, sendo o seu incentivo, uma importante medida de prevenção das
quedas, oferecendo aos idosos maior segurança na realização de suas atividades
de vida diárias. Além disso, o exercício proporciona aumento do contato social,
diminui os riscos de doenças crônicas, melhora a saúde física e mental, garante a
melhora da performance funcional e consequentemente, leva a uma maior
independência, autonomia e qualidade de vida do idoso (GUIMARÃES et al,
2004, p. 69).

Guimarães et al (2004) notam que a prática de musculação pode prevenir e


recuperar de lesões, observando-se que deve ser sempre instruída e acompanhada no
máximo possível, por um profissional de Educação Física, que saberá aplicar as baterias
adequadas a cada perfil e casos.

Para Rocha (2014) há maior propensão a males da saúde quando os indivíduos são
sedentários; o ideal preventivo é participar de atividades físicas, e exercícios musculares
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são ligados à melhor qualidade da saúde.

Conforme orientam Netto et al (2004), o Brasil é um país de idosos, ocupa o sexto


lugar entre todos os países do mundo, e felizmente, aos poucos, eles percebem a
importância de se envolver com atividades físicas, em que se inclui a musculação, para
melhora de saúde ou prevenção contra doenças.

Para Silva (2015, p. 635) “O nível de atividade física pode interferir na capacidade
funcional, influenciando na saúde e qualidade de vida dos idosos”. Trata-se de uma
informação que deve estar ao alcance de todos, pois envolver-se com atividades físicas
regulares, práticas como musculação, é coisa cada vez mais estimulada e acessível.

3.1.1 Musculação aplicada aos idosos

4 METODOLOGIA

4.1 Tipo de pesquisa

Quanto ao tipo de pesquisa, será realizada Revisão Bibliográfica, tipo integrativa,


cuja proposta foi de reunir, avaliar e sintetizar resultados de pesquisas sobre o tema
proposto, na literatura disposta em sites idôneos, através dos buscadores Google
Acadêmico e Scielo.

A partir de Severino (2007), serão colocados os tipos metodológicos adotados e


algumas observações sobre a metodologia para encontrar resposta aos objetivos da
pesquisa proposta.

Trata-se de uma pesquisa aplicada, pois a verificação teórica será sobre um


problema cujas respostas podem oferecer, a partir da análise do conjunto de informações,
indicações para aplicação prática com idosos, em seus ambientes sociais, em geral, ou
inclusive clínicos.

Quanto aos objetivos, a pesquisa proposta se trata de natureza exploratória,


considerando a busca a partir de um problema e com as informações trazidas produzir
raciocínios sobre possibilidades quanto ao tema, trabalhando com a hipótese de aplicar as
indicações na prática, conforme prevalências obtidas com a pesquisa.
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4.2 Instrumentos de pesquisa

Os instrumentos são de ordem teórica, principiando-se por verificação em artigos


que tratam do tema, nos anos mais recentes.

O processo de leitura e anotações seguirá o critério de fichamento, organizando os


materiais de acordo com a capitulação adequada, conforme a natureza do trabalho vá
exigindo, considerando uma ordem inicial de noções propedêuticas, que será a verificação
de todos os termos importantes e o histórico dos objetos em questão o estado de velhice, a
musculatura, os trabalhos com musculatura empregada em idosos, os possíveis resultados.

A conclusão do trabalho será precedida de uma análise de dados do que for


coletado e organizado para raciocínios sobre o objetivo da pesquisa.

5 REFERÊNCIAS

IBGE. Gov.Br. Idosos indicam caminhos para uma melhor idade. Disponível em:
https://censo2020.ibge.gov.br/2012-agencia-de-noticias/noticias/24036-idosos-indicam-
caminhos-para-uma-melhor-idade.html#:~:text=A%20popula%C3%A7%C3%A3o
%20idosa%20tende%20a,de%20apeape%2016%2C3%25. Acesso em 29 set 2020.

COELHO, B. S.; SOUZA, L. K.; BORTOLUZZI, R. Comparação da força e capacidade


funcional entre idosos praticantes de musculação, hidroginástica e não praticantes de
exercícios. Revista Brasileira de Geriatria – GERONTOL. Rio de Janeiro, 2014.

GUIMARÃES, L.H.C.T.1; GALDINO D.C.A.1; MARTINS, F.L.M. et al. Comparação


da propensão de quedas entre idosos que praticam atividade física e idosos
sedentários.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. Rev. Atual, São Paulo:
Cortez, 2007.

SILVA, M. F.; GOULART. N. B. A. LANFERDINI, F. J. Relação entre os níveis de


atividade física e qualidade de vida de idosos sedentários e fisicamente ativos. Revista
Brasileira de Geriatria Gerontol. Rio de Janeiro, 2012.

SATO, A. T.; BARROS, J. Ol; JARDIM, T. A. et al. Processo de envelhecimento e


trabalho: Estudo de caso no setor de engenharia de manutenção de um hospital
público do Município de São Paulo, Brasil. CSP – Cadernos de Saúde Pública, 2017.
Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/csp/v33n10/1678-4464-csp-33-10-
e00140316.pdf. Acesso em 29 set 2020.

SOUZA, V. H. T. A qualidade de vida dos idosos praticantes de musculação. Brasília:


Uniceub, 2019.
16

TOSCANO, J. J. O.; OLIVEIRA, A. C. C. Qualidade de Vida em Idosos com Distintos


Níveis de Atividade Física. Maceió: Clínica Médica no Exercício e no Esporte. Revista
Brasileira de Medicina do Esporte. Vol 15, n. 3 mai/jun, 2009.

VECCHIA, Roberta Dalla; RUIZ, T.; BOCCHI, S. C. M. Qualidade de vida na terceira


idade: um conceito subjetivo. Revista Brasileira de Epidemiologia. 2005.

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