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Resumo .......................................................................................................................................1
Introdução ...................................................................................................................................3
Tema: ......................................................................................................................................4
Problema: ................................................................................................................................4
Justificativa: ............................................................................................................................4
Objetivos.....................................................................................................................................4
Musculação .............................................................................................................................6
Conclusão ................................................................................................................................. 19
Considerações finais.................................................................................................................. 20
Envelhecer é um processo normal, mas de difícil percepção. Qual a idade em que uma pessoa se
torna idosa? Seria 50 anos, 60, 65 ou 70 anos? Os limites de complexidade fisiológica, psicológica
e social variam não sendo possível identificar com precisão quando a terceira idade se inicia
(FARINATTI, 1997).
O envelhecimento é considerado um processo de degradação progressiva e diferencial dos tecidos,
sendo difícil datar o seu começo, pois se situa em níveis biológico, psicológico ou sociológico,
destacando que a sua velocidade e intensidade variam de indivíduo para indivíduo (CANCELA,
2007). Estes fatores (biológicos, psíquicos e sociais) podem determinar a velhice, acelerando ou
retardando o aparecimento de doenças e sintomas característicos da idade avançada.
O envelhecimento fisiológico é uma alteração nas funções orgânicas e mentais, devido
exclusivamente aos efeitos da idade avançada sobre o organismo, fazendo que se perca a
capacidade de manter o equilíbrio homeostático e ocorra o declínio das funções fisiológicas
(FIRMINO, 2006).
Tema: Os efeitos e os benefícios da musculação para o idoso.
Objetivos
Objectivo geral
Investigar, os benefícios da musculação na promoção da força máxima do idoso.
Objectivos específicos
Saber como a musculação age para amenizar os efeitos do envelhecimento
Descrever a importância da musculação para a terceira idade;
Caracterizar a importância da musculação para a terceira idade
Metodologia de Estudo
Segundo FONSECA (2002), methodos significa organização, e logos, estudo sistemático,
pesquisa, investigação; ou seja, metodologia é o estudo da organização, dos caminhos a serem
percorridos para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer ciência.
Etimologicamente, metodologia significa o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para
fazer uma pesquisa científica.
Métodos e Procedimento
Segundo Lakatos; Marconi, (2003, p.183) são vários os procedimentos para a realização da coleta
de dados, que variam de acordo com as circunstâncias ou com o tipo de investigação. Pelo seu
turno, pesquisa Bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído
principalmente de livros e artigos científicos. (GIL, 2008). Para o desenvolvimento deste trabalho
usou-se a pesquisa bibliografica de forma alargada procurando enriquecer o trabalho com as obras
já existentes escritos por diversos autores, adjuvado pelo acesso a internet com intuito de poder
aprofundar mais o tema abordado.
MUSCULAÇÃO E O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO
Atualmente sabemos que a musculação é uma prática de treinamento extremamente importante
para a saúde, para o desenvolvimento corporal e para a prevenção de doenças. Muitos estudos
comprovam a eficiência da musculação (exercícios com pesos), provando os benefícios para a
saúde das pessoas e para a aptidão física.
São inúmeros benefícios como melhoras na massa muscular, flexibilidade e massa óssea, a
melhora nas condições funcionais em pessoas com idade avançada, onde temos dentro dos
praticantes de musculação idosos com mais força física, disposição e menos sintomas de
depressão.
O processo de envelhecimento do ser humano tem sido foco de atenção crescente por parte de
cientistas em todo o mundo, na medida em que a quantidade de indivíduos que chega à chamada
“terceira idade” aumenta e, por decorrência, faz com que tanto os problemas de saúde
característicos desse período da vida quanto os vários aspectos relativos à qualidade de vida dessa
população sejam objetos de preocupação e de estudos.
A diminuição da força muscular dos membros inferiores no idoso afeta a mobilidade funcional do
mesmo aumentando a propensão de quedas e influenciando na marcha, sendo assim um indicador
de perda de autonomia nesta idade.
MUSCULAÇÃO
Chagas e Lima (2015) entendem musculação como um meio de treinamento caracterizado pela
utilização de pesos e máquinas desenvolvidas para oferecer alguma carga mecânica em oposição
ao movimento dos seguimentos corporais. Com este tipo de treinamento pode-se obter algumas
adaptações como hipertrofia muscular, aumento da força máxima e resistência de força.
Intensidade: Grau de esforço exigido por um exercício. Esta abordagem conceitual ampla
provoca controvérsias no entendimento, pois o volume do treinamento também pode
representar um determinado grau de esforço exigido. Diferentes autores entendem que a
intensidade pode ser relacionada ao peso utilizado (CHAGAS; LIMA, 2015).
Frequência: Número de sessões semanais de treinamento, sendo que pode ter mais de uma
sessão de treinamento em um mesmo dia (CHAGAS; LIMA, 2015).
PROCESSO DE ENVELHECIMENTO
Processo de Envelhecimento Biológico
Envelhecer é um processo normal, mas de difícil percepção. Qual a idade em que uma pessoa se
torna idosa? Seria 50 anos, 60, 65 ou 70 anos? Os limites de complexidade fisiológica, psicológica
e social variam não sendo possível identificar com precisão quando a terceira idade se inicia
(FARINATTI, 1997).
O processo de envelhecimento, tanto sua velocidade e intensidade, depende de vários fatores,
dentre eles os limites de complexidade fisiológica, psicológica e social. Quando se entra na velhice
dependemos de vários aspectos que ultrapassam limiares fisiológicos. Cada indivíduo reage de
forma única ao avanço da idade. As teorias biológicas do envelhecimento examinam o assunto sob
a ótica do declínio e da degeneração da função e estrutura dos sistemas orgânicos e das células.
Como um instrumento de precisão, o organismo tenderia a apresentar falhas à medida que seu
tempo de utilização aumenta no decorrer da vida, causando uma perda progressiva de sua
capacidade de homeostase (FARINATTI, 2002).
As teorias biológicas mencionam os problemas que afetam o sistema orgânico dos indivíduos
durante o processo de envelhecimento, sejam eles de origem genética, metabólica, celular ou
molecular. Por outro lado, a teoria estocástica explica que o envelhecimento é causado pela
acumulação de lesões relacionadas ao ambiente, como por exemplo, os efeitos das radiações
ionizantes, que resulta na diminuição do tempo de vida (FARINATTI, 2002).
A teoria estocástica considera a relação entre as alterações do DNA e a idade, e constata a ideia de
que erros na síntese protéica trariam prejuízos à função celular. Ainda, a capacidade de remoção
das proteínas alteradas estaria comprometida nas células envelhecidas, o que contribui para
aumento da acumulação dos radicais livres fazendo que oxidem os componentes celulares. Em
outro ponto de vista dessa teoria, o envelhecimento acontece devido o acúmulo da mutação no
DNA, o que acarreta uma difilculdade de produzir energia, diminuindo as etapas da vida
(FARINATTI, 2002).
Perda da Força
Uma característica marcante no processo de envelhecimento é o declínio gradual da capacidade de
desempenho da força. Este declínio é uma das principais razões da perda da autonomia de ação do
idoso. Farinatti (2008) cita que um melhor desenvolvimento de força de certos grupamentos
musculares, como dos membros inferiores, repercute positivamente sobre a velocidade da marcha
e a eficiência do passo, e complementa também que a principal razão dos acidentes está
direcionada à diminuição da força das pernas.
Flexibilidade
Atualmente, a idéia de que níveis mínimos de amplitude de movimento são necessários para uma
boa qualidade de vida é bem aceita. Em contrapartida, baixos níveis de flexibilidade nas regiões
do tronco e do quadril estão relacionados a problemas de postura e dos padrões de marcha, assim
como a condições patológicas crônicas como lombalgias, por exemplo (FARINATTI, 2008). Um
dos eixos de discussão sobre a flexibilidade se remete à autonomia funcional durante o processo
de envelhecimento. Níveis reduzidos de flexibilidade em várias articulações são responsáveis pela
perda de desempenho de muitas atividades cotidianas importantes, como a utilização de transportes
públicos, subir degraus, levantar-se, vestir-se ou calçar-se e uma menor eficiência no padrão de
marcha e maior incidência de quedas (FARINATTI, 2008).
Força
A função neuromuscular no idoso concentra-se na investigação sobre o comportamento da força
muscular, que pode ser definida como a capacidade do músculo gerar tensão, e da qualidade
muscular, também denominada de tensão específica. A manutenção da força muscular, ou o seu
aprimoramento, permite a qualquer indivíduo executar as tarefas da vida diária com menos estresse
fisiológico.
Potência
A potência é considerada de extrema importância para o idoso, pois tem uma grande relevância
para as capacidades funcionais do indivíduo, pois muitas das atividades diárias exigem um grau
de desenvolvimento rápido de força como caminhar, subir escadas e levantar objetos (FLECK;
KRAEMER, 1999).
A perda da potência muscular talvez seja o fator mais importante na dependência que o idoso
adquire para desenvolver suas atividades cotidianas (KRAEMER,et.al2001).
Uma das explicações para a perda da potência muscular está ligada a diminuição da síntese protéica
da isoforma rápida da cadeia de miosina e a diminuição do espaçamento dos miofilamentos podem
aumentar a perda da velocidade de movimento no idoso além da atrofia das fibras de contração
rápida, ligada à sarcopenia.
De acordo com Fleck e Kraemer (1999) a literatura científica registra inúmeros benefícios
proporcionados aos indivíduos da terceira idade, quando estes são submetidos a um programa
regular de atividades físicas bem orientadas. Tais benefícios podem ser divididos em 2 tipos:
físico-fisiológicos e psicossociais. A seguir são descritos alguns deles, que são de grande
importância para a prática, na terceira idade.
Segundo Santarém (2000) as pessoas idosas geralmente apresentam um comportamento
menos ativo do que o recomendado, levando a consequências físicas e fisiológicas que prejudicam
a sua capacidade funcional, tais como o pouco equilíbrio, fatigabilidade crescente, pouca
coordenação neuromuscular e pequeno nível de força. A atividade física pode prevenir e até
mesmo reverter tais efeitos, produzindo uma melhoria significativa na qualidade de vida do idoso.
Geralmente o processo de envelhecimento é acompanhado por uma menor participação
ativa do idoso na sociedade. A aposentadoria, aliada às limitações funcionais que vão aparecendo
com o avançar da idade, marginaliza o indivíduo, contribuindo para seu isolamento. Este fato é
explicado magistralmente pela teoria do desengajamento social (FARINATTI, 2002).
São inúmeros benefícios como melhoras na massa muscular, flexibilidade e massa óssea, a
melhora nas condições funcionais em pessoas com idade avançada, onde temos dentro dos
praticantes de musculação idosos com mais força física, disposição e menos sintomas de
depressão.
Algumas pesquisas mostraram que exercícios de fortalecimento são importantes e eficazes para as
mulheres e homens de todas as idades, incluindo aqueles que não estão em perfeita saúde ou são
idosos. Na verdade, as pessoas com preocupações de saúde, incluindo doenças cardíacas ou artrite,
muitas vezes são as mais beneficiadas com um programa de exercícios que inclui levantamento de
pesos algumas vezes por semana. O treinamento de força, especialmente em conjunto com o
exercício aeróbico regular, também pode ter um impacto profundo sobre a saúde mental e
emocional de uma pessoa na terceira idade.
Para todos os adultos mais velhos – e não apenas os idosos frágeis – um programa regular de
fortalecimento, combinados com exercícios aeróbicos, pode ajudar a reduzir ou prevenir muitas
declínios funcionais associados ao envelhecimento. Veja abaixo os principais benefícios da
musculação na terceira idade.
1. Alívio de dores
A Universidade Tufts completou recentemente um programa de treinamento de força com homens
mais velhos e mulheres com osteoartrite do joelho de moderada a grave. Os resultados deste
programa de dezesseis semanas mostraram que o treinamento de força diminuiu a dor em 43%,
aumentou a força muscular e o desempenho físico geral, melhorou os sinais e sintomas clínicos da
doença e diminuição da deficiência. A eficácia do treinamento de força para aliviar a dor da
osteoartrite foi tão ou até mais eficiente do que os medicamentos. Efeitos similares do treinamento
de força têm sido observados em pacientes com artrite reumatóide.
6. Saúde mental
A musculação na terceira idade fornece ainda melhorias semelhantes à medicamentos
antidepressivos. Atualmente, não se sabe se isso é porque as pessoas se sentem melhor quando elas
estão mais fortes e em forma ou se o treinamento de força produz uma mudança bioquímica útil
no cérebro, liberando uma sensação de prazer e bem estar. É mais provável que seja uma
combinação das duas coisas.
Quando os idosos participam de musculação na terceira idade, a autoconfiança e autoestima
melhoram, o que tem um forte impacto na qualidade de vida geral.
7. Melhoria do sono
Pessoas que se exercitam regularmente desfrutam de uma melhor qualidade do sono. Elas
adormecem mais rapidamente e dormem mais profundamente, bem como despertam menos
durante a noite e conseguem dormir mais tempo. Tal como acontece com a depressão, os benefícios
do sono obtidos através de um treino de musculação para idosos são comparáveis ao tratamento
com medicação para insônia, mas sem os efeitos secundários gerados pelo medicamentos e nem
despesas com fármacos.
9. Ganho de força
Primeiramente, a musculação na terceira idade permite aumentar a força e resistência muscular.
Essas capacidades são muito importantes dar mais independência ao idoso. Além disso,
contribuem diretamente para evitar quedas, que são muito comuns em idosos.
14. Sociabilização
A academia pode ser um excelente ambiente para que os idosos conheçam pessoas e se trnham
vidas mais sociais e mentalmente saudáveis.
15. Autoestima
A colaboração para autoestima e autoconfiança também pode ser indicada como um dos benefícios
da musculação na terceira idade.
Com mais força, disposição, atividade social e menos problemas de saúde promovem uma melhora
considerável na autoestima do praticante.
A prática de exercícios físicos pode ajudar a retardar as mudanças físicas e psíquicas que o
envelhecimento traz, além de também de dar o idoso uma melhor autonomia funcional e
consequentemente uma melhor qualidade de vida.
Neste sentido nossa revisão bibliográfica mostrou que os exercícios de musculação ajudam na
manutenção e melhora de diferentes valências físicas no idoso tais como: massa muscular,
potência, força, flexibilidades, entre outras.
Portanto a musculação mostrou em diferentes estudos com sendo um dos principais exercícios
físicos que ajuda na melhoria física e fisiológica das pessoas com idades mais elevadas,
diminuindo de uma forma geral a ocorrência de quedas e lesões, proporcionando condições para o
idoso desenvolver suas atividades cotidianas sem depender de ajuda e enfim condicionando-o a
uma melhor qualidade de vida.
Considerando que o envelhecimento é um processo fisiológico pelo qual passa o ser humano e
tendo como característica a perda da independência funcional, de acordo com a bibliografia
estudada ocorre perdas importante em especial no aparelho locomotor, devido principalmente a
diminuição da massa muscular, força, potência, assim como diminuição na flexibilidade entre
outros.
A prática de exercícios físicos pode ajudar a retardar as mudanças físicas e psíquicas que o
envelhecimento traz, além de também de dar o idoso uma melhor autonomia funcional e
consequentemente uma melhor qualidade de vida.
Neste sentido nossa revisão bibliográfica mostrou que os exercícios de musculação ajudam na
manutenção e melhora de diferentes valências físicas no idoso tais como: massa muscular,
potência, força, flexibilidades, entre outras.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BITTENCOURT, Nelson. Musculação: Uma abordagem metodológica. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Sprint, 1986.
LAUENSTEIN, Helena S. Musculação para idosos, 2006. Disponível em
www.sescrs.com/cre/maturidade/artigohelena2.htm; Acesso em 25 de abril de 2010.
MAZO, Giovana Zarpelon; LOPES, Marize Amorin; BENEDETTI, Tânia Bertoldo. Atividade
física e o idoso: concepção gerontológica. Porto Alegre: Sulina, 2001.
MEIRELLES, M. A. E. Atividade Física na Terceira Idade: uma abordagem sistêmica. Rio de
Janeiro: Sprint, 1999.
BENEDETTI,T.R.B., BENEDETTI,A.L.B,Musculação na Terceira Idade, Revista da
Educação Física/UEM 7(1):35-40,1996.
BITTENCOURT, NELSON. Musculação: Uma abordagem metodológica. 2ª ed. Rio de
Janeiro: Sprint, 1986.