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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

DENIS VITOR NASCIMENTO ARAUJO


EMILY R. ALVES DO NASCIMENTO
IGOR DE SOUSA RIBEIRO
KAROLINA AMARAL BARBOSA
MARCOS VINICIUS S. MOREIRA

OS EFEITOS DO TREINAMENTO RESISTIDO EM


IDOSOS COM SARCOPENIA EM SUA VIDA
COTIDIANA

SÃO PAULO
2023
DENIS VITOR NASCIMENTO ARAUJO
EMILY R. ALVES DO NASCIMENTO
IGOR DE SOUSA RIBEIRO
KAROLINA AMARAL BARBOSA
MARCOS VINICIUS S. MOREIRA

OS EFEITOS DO TREINAMENTO RESISTIDO EM


IDOSOS COM SARCOPENIA EM SUA VIDA
COTIDIANA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como


requisito parcial para obtenção do título Bacharelado
em Educação Física, pela Universidade Cruzeiro do
Sul, sob orientação do Prof. Dr. Antonio Carlos Vaz

SÃO PAULO
2023
DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho de conclusão de curso em Educação Física a todos os indivíduos que,
por meio de sua participação e colaboração, tornaram possível a realização desta pesquisa.
Agradeço especialmente aos idosos que compartilharam suas experiências e insights valiosos,
contribuindo para o entendimento aprofundado dos impactos do treinamento resistido na vida
cotidiana.
Este trabalho é dedicado aos profissionais que promovem a saúde, em especial aos
educadores físicos, que desempenham um papel fundamental no aconselhamento e orientação dos
idosos. Agradeço por sua dedicação em promover a saúde e o bem-estar, tornando possível a
aplicação prática dos conhecimentos adquiridos nesta pesquisa.
Minha gratidão estende-se ao meu orientador, colegas de curso e familiares, cujo apoio e
incentivo foram indispensáveis ao longo desta jornada acadêmica. Este trabalho é dedicado a
todos que acreditam no potencial transformador da atividade física na terceira idade, contribuindo
para uma sociedade mais saudável e ativa.
Que este estudo possa inspirar futuras pesquisas e ações que promovam a qualidade de
vida dos idosos, reforçando a importância da Educação Física como aliada na busca por um
envelhecimento ativo e pleno.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................... 5
2. METODOLOGIA ........................................................................................ 7
3. DISCUSSÃO .................................. ............................................................. 9
4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS .......................................... 16
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................19
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................20
7. APÊNDICES ............................................................................................... 24
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1. INTRODUÇÃO

O desenvolvimento de um trabalho sobre os efeitos do treinamento resistido em idosos


com sarcopenia visa compreender como essa forma de exercício pode influenciar positivamente
a vida cotidiana desses indivíduos. Ao abordar os benefícios específicos do treinamento resistido,
como o aumento da força muscular e a melhoria da funcionalidade, busca-se proporcionar insights
relevantes para a promoção da saúde e qualidade de vida na população idosa afetada pela
sarcopenia. Esse estudo pode contribuir para a elaboração de estratégias eficazes de intervenção
e cuidado, impactando diretamente o bem-estar e a autonomia dos idosos no seu dia a dia.
A relevância social do estudo sobre os efeitos do treinamento resistido em idosos com
sarcopenia reside na crescente proporção da população idosa e na necessidade de abordar questões
de saúde que afetam diretamente a qualidade de vida. Compreender como o treinamento resistido
impacta a vida cotidiana desses idosos é crucial para desenvolver intervenções eficazes,
promovendo independência funcional e bem-estar.
Do ponto de vista acadêmico, a pesquisa contribui para o avanço do conhecimento em
áreas como gerontologia e fisiologia do exercício. Ao investigar os efeitos específicos do
treinamento resistido em idosos com sarcopenia, o estudo pode fornecer insights valiosos,
contribuindo para a formulação de diretrizes e práticas baseadas em evidências para profissionais
de saúde e pesquisadores. Isso, por sua vez, fortalece a base científica que sustenta abordagens
terapêuticas e preventivas para a sarcopenia, impactando positivamente a sociedade como um
todo.
O envelhecimento é um processo natural e que vai acontecer com o indivíduo com o
decorrer dos anos. As atividades cotidiana são prejudicadas por esse acontecimento por ocorrer
um conjunto de mudanças no organismo humano. Portanto estamos atrás de dados científicos e
coleta de dados que mostram que o treinamento resistido pode auxiliar na manutenção do
condicionamento físico, e como importante meio na promoção de saúde e na vida cotidiana dos
idosos com os efeitos da sarcopenia.
O objetivo geral desta pesquisa é: analisar os efeitos benéficos do treinamento resistido na
vida cotidiana dos idosos com sarcopenia. E trazemos ainda como objetivos específicos: investigar
o histórico corporal do envelhecimento dos praticantes de treinamento resistido; quais
suas principais conquistas do ponto de vista corporal; e sobre a autonomia corporal e
mental na vida cotidiana.
Capítulo 1 à introdução vai abordar sobre como e quando surge a sarcopenia e sobre a
importância do treinamento resistido.
Capítulo 2 iremos falar sobre a metodologia abordada e a forma com que desenvolvemos
a pesquisa e os métodos utilizados.
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Capítulo 3 veremos à discussão aponta as opiniões do grupo na coleta dos dados da


pesquisa, juntamente com o embasamento teórico dos autores citados, fomentando o tema.
Capítulo 4 será mostrado análise de dados e visto os resultados encontrados nas entrevistas
e os efeitos benéficos adquiridos com o treinamento resistido.
Capítulo 5 deixaremos as considerações finais haverá uma observação da pesquisa e em
seguida a conclusão da mesma.
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2. METODOLOGIA

O declínio dos sistemas fisiológicos é uma consequência do envelhecimento, a perda


gradativa de força e massa muscular comum a esta fase é definida como sarcopenia. Autores
associam a sarcopenia ao grande número de acidentes de quedas com idosos. Em função deste
quadro, trazemos como problema de pesquisa central: quais os efeitos percebidos por idosos
com sarcopenia após o periodo de treinamento resistido em sua vida cotidiana?
Foram identificados artigos sobre o assunto entre os anos de 2017 e 2023, onde
excluimos alguns artigos achados, através de verificarmos que estes artigos tinham objetivos e
metodologias diferentes do que procurávamos para nossa tema e pesquisa. Trata-se de um
estudo de revisão da literatura, a busca foi feita pelos artigos publicados nos últimos 10 anos
nas bases de dados utilizadas: Google acadêmico, scielo, pubmed e bireme. Utilizamos as
seguintes palavras chaves: sarcopenia, treinamento de força, treinamento resistido e idosos.
O modo conversacional das que foram identificados artigos sobre o assunto entre os
anos de 2017 e 2023 assemelha-se ao conversar que é parte natural das comunicações faladas
rotineiras de todas as pessoas (YIN. 2016, Pág. 121).
Portanto utilizaremos uma entrevista com perguntas abertas com idosos sarcopenicos.
A fim de analisar as quais efeitos adquiridos pela sarcopenia e através da atividades físicas quais
mudanças percebidas na sua vida cotidiana.
Esse modo convencional, comparado com entrevistas estruturadas, apresenta a
oportunidade para interações bidirecionais, em que um participante pode até fazer perguntas ao
pesquisador. Além disso, entrevistas qualitativas podem ocorrer entre o pesquisador e um grupo
de pessoas, e não apenas com uma pessoa (YIN. 2016, Pág. 120).
Com um questionário composto por 11 questões, com o foco em verificar, em qual
momento o individuo percebeu que atividades rotineiras ou dadas como comuns, começaram a
apresentar dificuldades para serem executadas e quais foram os sintomas sentidos. Também por
quem foi orientado a pratica de atividades fisicas e se através dessa prática se o mesmo sentiu
que suas dificuldades ou perda de força foi diminuindo e atividades que eram realizadas com
dificuldades e muito esforço, voltaram a ser tranquilas de serem feitas.
As dificuldades encontradas em nosso trabalho, está na nossa coleta de dados onde todos
os idosos que entrevistamos e os que se recusaram tinham a mesma pergunta, mas isso vai
demorar ?. Portanto algumas entrevista tem respostas bem sucinta, onde nós como
entrevistadores tentávamos extrair o máximo do entrevistado, mas os seus afazeres tinham uma
prioridade. Outro relato que percebemos é que a maioria das entrevistas foram com idosas, por
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conta que os idosos não aceitavam por alegar falta de tempo.


Contudo todos que deixaram a serem entrevistados tentamos, saber de toda a vivência
desse indivíduo e suas dificuldades.
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3. DISCUSSÃO

Envelhecimento é um processo gradativo e complexo que envolve muitas variáveis


(genética, estilo de vida e doenças crônicas) que interagem influenciando a maneira pela qual
envelhecemos (FERREIRA et al., 2012). É um processo biológico em que há decaimento das
capacidades físicas, acontecendo fragilidades psicológicas e comportamentais (CERTO et al,
2016).
O processo de envelhecimento é acompanhado por uma série de alterações no
organismo, dentre as quais destaca-se o declínio de uma das suas principais funcionalidades: a
capacidade de produzir força (GOODPASTER et al., 2006; MANINI; CLARK, 2012;
TIELAND; TROUWBORST; CLARK, 2018). Os efeitos são notórios e uma das estruturas
afetadas é a musculoesquelética, na qual o indivíduo perde massa e força muscular, variáveis
envolvidas na capacidade de realizar as Atividades de Vida Diárias (AVD.s), como se higienizar
e se locomover (PERFEITO, 2014).
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um idoso é todo indivíduo na faixa
etária de 65 anos ou mais nos países desenvolvidos, e 60 anos ou mais nos países em
desenvolvimento (GORZONI, M.L.; FABBRI, 2013).
Aspectos fisiológicos da degeneração da massa e força muscular são multifatoriais. Em
princípio ocorre diminuição progressiva da atividade neuronal, em seguida da capacidade de
geração de força intrínseca e, posteriormente, da massa muscular. Há diminuição da síntese
proteica e da reconstrução muscular. Ocorre também, acúmulo de gordura nas fibras musculares
o que acelera o processo de degeneração (MANINI; CLARK, 2012).
Vários fatores estão envolvidos nestas alterações em idosos tais como: dieta, atividade
física, fatores psicossociais, doenças, dentre outros. A deterioração na mobilidade e na
capacidade funcional é derivada da perda de massa muscular e da força. Durante o
envelhecimento, essa perda progressiva da massa muscular esquelética, com diminuição no
número e tamanho das fibras tipo II de contração rápida com alta capacidade glicolítica e uma
diminuição da força e resistência muscular, leva ao quadro de sarcopenia (SCHIAFFINO,
2010).
Dados epidemiológicos mostram que a prevalência de sarcopenia em idosos
institucionalizados pode variar entre 18-73% (RODRÍGUEZ-REJÓN et al., 2019). É sabido
que a sarcopenia possui relação com perda da funcionalidade, com a incapacidade, redução da
independência, aumento da fragilidade, mau prognóstico da saúde do idoso e mortalidade
podendo gerar altos custos pessoais, sociais e para o sistema de saúde (BASTIAANSE et al.,
2012; LANDI et al., 2012; MARZETTI et al.,2017; LIGUORI et al., 2018). Ela se desenvolve
de forma progressiva e crônica, o que permite estabelecer estratégias de cuidados preventivos
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e/ou que possam amenizar o problema (CRUZ-JENTOFT, 2019).

Definiram o sedentarismo como um fator importante para o desenvolvimento da


sarcopenia relacionada ao envelhecimento. Idosos com menores níveis atividade física têm
também menor massa muscular e maior prevalência de incapacidade física, sendo que a presença
da sarcopenia em idosos está associada com uma probabilidade três a quatro vezes maior de
incapacidade (RESENDE, et.al.2012).

O efeito da idade na adaptação da força pode estar relacionado ao sexo, à duração do


treinamento, aos grupos musculares examinados e à faixa etária. Embora a resposta à hipertrofia
seja reduzida em idosos, ocorre aumento na qualidade muscular (performance muscular) de
maneira similar entre homens idosos e jovens, porém, essa performance muscular pode ser maior
em mulheres jovens do que em idosas (ACSM, 2009).
O mais recente entendimento postula que esta doença deva ser entendida como a
desordem no sistema muscular que levam a diminuição na força muscular, na qualidade e na
quantidade da massa muscular e, em casos de sarcopenia severa, comprometimento do
desempenho funcional. (DENT et al. 2018; CRUZ-JENTOFT et al. 2019).
De acordo com Falsarella et al (2014), os efeitos relacionados à velhice mais recorrentes
são a diminuição de massa magra e o aumento paralelo do percentual de gordura. A expectativa
de vida do brasileiro aumentou 30,8 nos, alcançando 76,3 anos. (IBGE, 2019) e Segundo
Bodstein et al (2014), estima-se que em 2025, a população brasileira apresentará um o número
de indivíduos com idade superior a 60 anos apresentará um acréscimo de quase 15 vezes dos
dias atuais, e com esse efeito, o Brasil adotará a 6ª posição entre os países mais velhos do
mundo.
Outro estudo constatou que o treinamento de força, durante seis meses, promoveu
aumento de força muscular em idosas. Foram utilizados dois métodos de avaliação de força.
Ambos os métodos verificaram ganho de força, entretanto a magnitude desses ganhos varia
significativamente em função do método de avaliação utilizado (LIMA, 2012).
Observa-se esse fenômeno tanto em homens como em mulheres, associado à perda de
autonomia, risco maior de quedas, redução da densidade mineral óssea e declínio da capacidade
funcional (SOUSA et al, 2015).
A massa muscular pode ser mensurada por diversos métodos diferentes. Dentre eles,
pode-se destacar técnicas de imagem corporal, como: tomografia computadorizada (CT- scan),
imagens de ressonância magnética (MRI) e absorciometria de raio x de dupla energia (DEXA).
Estimativas para a concentração de potássio em tecido magro, a análise de bioimpedância
elétrica (BIA) e medidas antropométrica, também são frequentemente utilizadas (EXGSOP,
2010).
A prevalência de sarcopenia é de aproximadamente 12% para adultos de 60 a 70 anos
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de idade, tendo aumento de 30% por volta dos 80 anos de idade. Assim a maioria dos estudos,
o seu desenvolvimento está associado à elevada incapacidade, desordens na marcha e no
equilíbrio e mortalidade. A causa da sarcopenia é multifatorial, resultante de alterações no
sistema nervoso (perda de unidades motoras alfa), musculares (perda na qualidade e massa
muscular), hormonais (diminuição de hormônios anabolizantes, como testosterona, estrógeno e
Growth Hormone (GH) e diminuição da atividade física (CÂMARA et al, 2012).
A sarcopenia pode ter origem primária quando associada somente ao processo de
envelhecimento e secundária quando está relacionada a outros fatores desencadeantes. Dentre
estes, é possível citar a inatividade física que incluem situações de repouso prolongado, estilo
de vida sedentário, de condicionamento ou condições de gravidade zero (MARTINEZ et al,
2014).
Segundo Anker (2016) a sarcopenia afeta 5-13% dos indivíduos com idade entre 60 e
70 anos e até 50% dos indivíduos com mais de 80 anos de idade. Alguns dos fatores que estão
relacionados ao desenvolvimento da sarcopenia incluem alterações hormonais, perda de
neurônios motores, nutrição inadequada, inatividade física e baixo grau de inflamação crônica
(BESSA & BARROS, 2009). Associada ao envelhecimento, atualmente, é considerada um
problema de saúde pública, devido a sua necessidade de cuidados e seu grande impacto nas
políticas de saúde, gerando altos custos para o sistema de saúde (CONFORTIN et al. 2018.)
De acordo com estudos apesar da sarcopenia ser um fenômeno que acomete ambos os
sexos, tem maior ocorrência no gênero masculino após os 75 anos de idade. Porém, levando em
consideração que a expectativa de vida da mulher é maior, e com isso as deficiências também
se tornam mais elevadas, esse processo de perda de força é considerado um problema de saúde
pública maior com relação ao gênero feminino. Isso torna importante a prevenção e o cuidado
aos dois públicos, diante desse acometimento (ROUBENOFF; HUGHES, 2000; SILVA ET AL.,
2006).
Assim como a sarcopenia tem sido descrita como uma síndrome geriátrica caracterizada
pela diminuição global e progressiva da massa e força muscular, implicando em grandes
prejuízos à funcionalidade do idoso (MITCHELL et al 2012).
Contudo relatamos, a sarcopenia é uma síndrome com comprometimento reversível,
pois está ligada a uma mudança na capacidade funcional músculo esquelética, logo, têm uma
maior probabilidade de recuperação. Nessa perspectiva o exercício resistido pode tornar-se
muito eficaz na reversibilidade das alterações causadas dessa patologia nos idosos, produzindo
uma recuperação de força muscular, proporcionando uma independência nos idosos para que
possam restabelecer a capacidade de realização das atividades diárias, com maior potência e
força (REGISTRE, 2019).
As orientações dadas aos idosos é incluir durante sua semana e programa de atividade
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física treinamento resistido ou exercícios de força, realizado em um horário regular (pelo menos
3 dias por semana). O exercício físico aplicado ao tratamento tem foco, principalmente, em
reduzir os efeitos da sarcopenia desacelerando a perda de massa muscular, treino de força ou
treinamento resistido (TR), já que esta modalidade foi considerada a mais poderosa para
reverter a perda causada pelo processo de envelhecimento, proporcionando ao idoso um
aumento significativo nos níveis de massa, força e função muscular quando comparado ao
exercício contínuo (VIEIRA et al, 2015).
O treinamento resistido (TR), apresenta-se como um dos mais recomendados, pelo fato
dos exercícios de força promoverem aumento da massa muscular, incremento da força e
potência muscular, com consequente impacto nas alterações funcionais e metabólicas
relacionadas ao envelhecimento. O exercício reduz a sarcopenia, aumentando a massa
muscular, a função muscular e a inervação dos músculos, melhorando assim, o desempenho e
força muscular (VIEIRA et al, 2015). Por esses motivos torna-se importante determinar os
mecanismos pelos quais o exercício físico pode melhorar a saúde, a capacidade funcional, a
qualidade de vida e a independência dessa população (FREITAS et al, 2015). Nesse sentido, o
TR tem o objetivo de manter e até mesmo melhorar estas questões nos idosos (CERTO et al,
2016).
“O treinamento de força pode ser uma das modalidades de condicionamento mais
eficazes para ajudar a combater o processo de envelhecimento, permitir maior funcionalidade
para atividades cotidianas e desempenho esportivo e melhorar o perfil da saúde de altos mais
velhos” (HÄKKINEN, 2003 apud ZATSIORSKY & KRAEMER, 2008, p.229). Isso pois o
exercício físico além de promover melhora na capacidade funcional, auxilia na regulação da
pressão arterial, redução do risco de doenças cardiovasculares, osteoporose, diabetes, inclusive,
na minimização da sarcopenia (PEREIRA, PAULO e SANTOS, 2015).
Com efeito, o aumento inicial da força máxima em decorrência do treinamento de força
primariamente eleva a ativação das unidades motoras dos músculos treinados (HÄKKINEN,
2006).
A independência em todas as faixas etárias, favorece uma boa qualidade de vida. Sabe-
se que com o passar dos anos essa capacidade é ameaçada por processos degenerativos ligados
ao envelhecimento, sobretudo pela disfunção muscular (perda de massa muscular, força
muscular e do desempenho físico) comumente conhecida como sarcopenia (CRUZ-JENTOFT
et al., 2010).
O envelhecimento humano traz consigo alguns processos degenerativos considerados
normais. Dentre eles pode-se citar o envelhecimento psicossocial e o envelhecimento biológico
(orgânico), que envolve prejuízos no sistema respiratório, motor, cardíaco, nervoso e
musculoesquelético (FECHINI; TROMPIERI, 2012).
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O processo de envelhecimento resulta de um processo com diversos fatores associados,


existindo outras razões para que ocorra, além da fase cronológica da vida (FERREIRA et al.,
2019).
Segundo o (ministério da saúde,2007) o envelhecimento é caracterizado pelo período de
declínio de dois aspectos, sendo eles a senescência e senilidade. Naturalmente o processo de
envelhecimento acompanha várias alterações, muitas delas acarretando prejuízos
neuromusculares, cardiovasculares e metabólicos, dentre outros, favorecendo o
desenvolvimento de doenças (CRISTIANA; MOURA; LOPES, 2018).
A palavra “Sarcopenia” origina-se do grego “sarx” (carne) + “penia” (perda), sendo
utilizada para descrever a diminuição da massa muscular esquelética (LIMA, 2012). Segundo
De Caso et al. (2016) a sarcopenia foi descrita pela primeira vez por Rosemberg em 1989 como
uma diminuição total da massa muscular especificamente em idosos. Ao longo do
envelhecimento, ocorrem modificações na composição corporal dos indivíduos, especialmente
a diminuição progressiva da potência funcional muscular (CRUZ-JENTOFT et al., 2010).
O termo sarcopenia foi utilizado pela primeira vez por Irwin Rosenberg em 1989 para
definir a redução de massa muscular desenvolvida ao longo do envelhecimento. Em 1949
MacDonald Critchley, neurologista inglês, verificou que essa perda era mais acentuada nas
mãos e nos pés (JANSSEN, 2010b; OTTONI et al., 2017). Entre os diferentes fatores
etiológicos que contribuem para a evolução da sarcopenia destacam-se o sedentarismo,
modificações hormonais, alteração do estado nutricional, doenças neurodegenerativas e
inflamação (MARGUTTI et al., 2017) .
A sarcopenia pode ser definida como uma síndrome caracterizada pela perda progressiva
e generalizada da massa e força muscular com o avanço da idade cronológica (NARICI;
MAFFULLI, 2010).
Sobre o mesmo ponto de vista, Nunes et al (2022) relata que, devido as alterações
fisiológicas decorrente do envelhecimento, esses idosos ficam propícios ao surgimento de
carências nutricionais, resultando em muitas doenças, incluindo a sarcopenia.
A sarcopenia é um problema que ao longo do envelhecimento vem atacando diversos
indivíduos (RODRIGUES et al., 2018), sendo uma consequência natural do envelhecimento
que tende a se iniciar a partir dos 30 anos, momento que há uma maior redução da quantidade
e tamanho das fibras musculares, causando perda muscular e a perda de massa magra
(COLOMBO et al., 2019).
Nos idosos a sua presença está relacionada a altos riscos da Saúde, como uma baixa
qualidade de vida e uma diminuição da capacidade funcional, ocasionando consequências que
poderão prejudicar esses indivíduos, possibilitando o surgimento de doenças metabólicas, perda
de autonomia, quedas, mortalidade por todas as causas como número de hospitalizações
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(PONGPIPATBAIBOM et al., 2018, YANAGA, 2020).


Na atualidade a melhor alternativa terapêutica para a sarcopenia é a prática de exercício
físico, visto que esta pode aumentar a funcionalidade e volume da massa muscular nos idosos
(MATA ORDOÑEZ et al., 2013). De fato, não há tratamento que supere os efeitos do exercício
físico sobre a sarcopenia (ARNOLD; EGGER; HANDSCHIN, 2010). Ainda sobre o assunto,
Padilla et al. (2014) afirmaram que o treinamento de força, é uma das intervenções mais eficazes
para retardar a sarcopenia e os eventos relacionados que geralmente estão associados a essa
condição.
O treinamento de força mantém a autonomia e independência do idoso e propicia menor
risco de quedas, maior segurança para realizar as atividades da vida diária e auxilia na
manutenção de uma vida mais ativa do idoso na sociedade (SOCCOL; PINTO, 2009).
O treinamento de força em idosos traz maior independência e autonomia, para que
realizem suas atividades diárias sem a preocupação de riscos de quedas ou outras complicações.
Atualmente, sabe-se que os exercícios com pesos não são apenas os mais eficientes para
aumentar a massa muscular, massa óssea e força muscular. Eles melhoram, também, a
coordenação diminuindo a incidência de quedas. Outro argumento importante, que justifica o
uso de exercícios com pesos no treinamento com idosos, é a sua segurança (BRANDÃO;
SIQUEIRA, 2014).
O efeito do treinamento de força também está associado à capacidade cognitiva de
idosos. Existe uma relação entre a perda da força muscular e o risco de demência e doença de
Alzheimer. Entretanto, o aumento da força muscular, decorrente do treinamento resistido está
associado positivamente à memória e às funções cognitivas (LACHMAN et al., 2006).
Para Eckstrom et al., (2020) o exercício físico, é uma parte importante do
envelhecimento saudável, prevenindo ou reduzindo quedas, dor, sarcopenia, osteoporose e
comprometimento cognitivo.
O treinamento de força, por muitos anos era considerado perigoso para a população
idosa, contudo, com desenvolver da ciência, este treinamento provou ser um grande aliado
contra o envelhecimento devido aos seus efeitos positivos na força, flexibilidade, equilíbrio e
função cardiovascular (DIAS; ANDRADE; SOUZA, 2020).
Recomenda-se que idosos incluam programas de exercícios de intensidade moderada,
que trabalhem equilibro, resistência e exercícios de força, realizados em horário regular, no
mínimo, três vezes por semana (LANDI et al., 2011).
Este estudo abordou os impactos positivos do treinamento resistido em idosos com
sarcopenia, destacando melhorias não apenas na função muscular, mas também em aspectos
psicológicos. Os resultados das entrevistas indicaram benefícios significativos, incluindo
autoestima e aptidão para atividades cotidianas. O treinamento resistido foi considerado uma
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intervenção eficaz. A coleta de dados revelou desafios na interpretação de respostas diretas devido
à falta de tempo dos participantes. Em resumo, o estudo forneceu uma análise abrangente dos
efeitos positivos do treinamento resistido em idosos com sarcopenia, promovendo saúde e bem-
estar nessa população. A prática regular de atividades físicas, especialmente o treinamento
resistido, mostrou-se crucial para reverter a perda de massa muscular associada ao
envelhecimento, proporcionando uma melhor qualidade de vida e autonomia. O acompanhamento
médico de rotina é enfatizado como essencial para tratamentos precoces, e a atividade física foi
destacada como um excelente tratamento, proporcionando melhorias notáveis ao longo do tempo
e contribuindo para um estilo de vida mais saudável.
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4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS

QUESTÃO 1 - Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades
cotidianas, como ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa
doméstica?
Através das respostas coletadas verificamos que os idosos em sua grande maioria relatam que
perceberam dificuldades para realizar atividades cotidianas, ao atingir uma certa idade. Outros
idosos não relataram nem perca de força ou dificuldades em realizar qualquer que fosse a atividade
por já ter o treinamento em sua rotina. Um dos entrevistados relatou que as dificuldades
começaram aos 30 anos com dores na lombar e que através disto e com o passar dos anos essas
dificuldades foi aumentando e ramificando para outras áreas. Já a grande maioria como citado
acima especificou que as dificuldades iniciaram a partir dos 50 anos
QUESTÃO 2 - Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
Mediante aos resultados todos os idosos referiram que procuram um médico especialista para os
orienta-los sobre a perda de força e a orientação foi procurar realizar atividades físicas diárias.
Em grande maioria os idosos procuraram a UBS (unidade básica de saúde), e através das consultas
foram encaminhados uma parte ao ortopedista e cardiologista e ao verificar o restante das
respostas alguns idosos procuraram o médico mais não relataram a especialidade.
QUESTÃO 3 - Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
Grande parte diz que sua rotina era dedicada ao trabalho, não tendo tempo para realizar atividade
física. Com as dificuldades que surgiram com a idade tiveram que ajustar sua rotina a essa nova
necessidade, destinando um período a prática de atividade física. Portanto foi notado alguns casos
curiosos, que os idosos relatam suas atividades cotidianas tais como: fazer trabalhos domésticos,
ficar o dia todo em pé e utilizar transporte público e por conta desta rotina antecipou as perdas de
força.
QUESTÃO 4 - Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam
esforço físico?
Por meio das respostas dadas, coletamos vivências que dividem opiniões onde tem idosos que
demostraram quanto necessitaram de ajuda dos familiares, e algumas situações de pessoas
próximas ou amigos. Já outros falaram que não tiveram dificuldades em realizar as atividades
cotidianas. Através da análise dos relatos, identificamos uma curiosidade apresentada que 40%
dos idosos tiveram a necessidade de ajuda e até mesmo precisando contratar pessoas para auxiliar
nas atividades cotidianas.
QUESTÃO 5 - Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
Relatos dos idosos demonstram que boa parte dos entrevistados já sofreram quedas em casa e na
rua, realizando atividades simples. Alguns falam que nunca caíram e que se cuidam ao máximo
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pra que não aconteça. De 30 entrevistas temos relatos de 19 idosos que caíram como: fazendo
afazes domésticos, escorregou dentro do banheiro, tropeçou na escada e algumas quedas na rua.
Já os 11 restantes relataram que nunca caíram e sempre foram cautelosos.
QUESTÃO 6 - Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
Em grande parte dos idosos falam que a atividade física já fazia parte da rotina por mais de 2 anos,
antes do diagnóstico médico após isso só se intensificou, já outros 12 idosos que realizaram a
entrevista só começaram a frequentar uma academia após a orientação médica desacreditando que
essa orientação traria benefícios e com o tempo a evolução não foi só na recuperação da força,
mas também de autoestima.
QUESTÃO 7 - Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes
não conseguia e tinha alguma dificuldade?
Os 30 idosos descrevem uma evolução bem significativa através do auxilio que as atividades
físicas deram a eles, diminuindo muito a necessidade de serem ajudados a realizar coisas simples,
trazendo de volta autonomia. Por meio das respostas conseguimos identificar mediante ao relato
de todos, que o treino não melhorou apenas os aspectos físicos como: subir escadas, ir ao mercado,
praticar caminhada, recuperando a força e também sua autoestima para sair de casa.
QUESTÃO 8 - Você teve alguma dificuldade para se adaptar às atividades proporcionadas pela
academia?
Relataram que no início enfrentaram grandes dificuldades em assimilar os treinos e executar os
exercícios, pois se tratava pra muitos um mundo novo, também boa parte a complicações na
execução era a falta de força dos membros superiores e inferiores. Através das respostas vimos
que tivemos opiniões e vivências opostas, pois 6 idosos não tiveram dificuldade para adaptar a
rotina de treinos por já estar treinando antes mesmo de ter a orientação médica. Já os 24 restantes
relatam não só dificuldades em enfrentar essa nova rotina de treinos, mas sim de entender alguns
exercícios, orientações por parte dos profissionais e de atenção dos mesmos, continuam falando
sobre as dores nos pós treino que fizeram muitos pensarem em desistir.
QUESTÃO 9 - Quais as mudanças notadas fisicamente, após o início das atividades físicas?
As mudanças mais faladas não são as físicas, mas sim mentais, no ganho de autoestima, disposição
para sair de casa. Contudo as mudanças físicas também aconteceram muitos relatam a perda de
peso, o ganho de massa muscular e a manutenção. Portanto com mais disposição 100% dos
entrevistados, estão tendo uma rotina de atividades físicas não apenas para a manutenção da saúde,
por criar gosto pela a prática, caminhadas ao ar livre, grupos de ginástica laboral, academias, aulas
de dança, natação e corrida.
QUESTÃO 10 - Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
Os 30 idosos informaram que estão indo no mínimo 3 vezes ou mais vezes na semana à academia.
QUESTÃO 11- Você recomendaria atividades físicas para outros idosos?
18

Os 30 idosos entrevistados mostram que se tivessem a oportunidade de recomendar o exercício


para outros idosos que sofrem com a mesma dificuldade, todos falam que recomendariam, sim,
pois a atividade física regular não auxilia somente na parte muscular, mas também na mental.
19

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nesta pesquisa, analisamos os efeitos do treinamento resistido em idosos com sarcopenia,


observamos melhorias efetivas na força muscular, autoestima e qualidade de vida tornando-os
mais independentes, ativos fisicamente e mentalmente. Esses resultados sugerem que o
treinamento resistido é uma intervenção eficaz para melhorar a saúde e o bem-estar desses
indivíduos. Os objetivos estabelecidos no início deste estudo foram atendidos, nos dando uma
compreensão mais profunda dos benefícios do treinamento resistido para essa faixa etária
específica. Segundo os feedbacks recebidos e coletados nas entrevistas, é visível que o
treinamento resistido pode ser considerado uma estratégia eficaz para melhorar a qualidade de
vida e a autonomia dos idosos com sarcopenia, influenciando positivamente suas atividades
cotidianas desde as mais simples quanto as mais complexas. Este estudo faz uma contribuição
significativa para a área de Educação Física, somando mais informações sobre e fornecendo
evidências concretas dos benefícios do treinamento resistido em uma população específica, foram
de bom grado para que possivelmente agregue em futuras intervenções e políticas de saúde
voltadas para os idosos que sofrem com a sarcopenia. Como a faixa etária idosa não se resume a
apenas esses indivíduos que foram entrevistados nessa pesquisa, é visível que os resultados podem
ser afetados se generalizamos os resultados colhidos nessas entrevistas em comparação a outros
pela quantidade de pessoas que participaram. É recomendado que estudos futuros considerem
mais entrevistas ou uma forma mais abrangente de analisar e ampliar nossas conclusões. Além
disso, a duração do acompanhamento poderia ser estendida para avaliar a sustentabilidade dos
efeitos a longo prazo do treinamento resistido nos idosos. É evidente que os impactos positivos
do treinamento resistido em idosos com sarcopenia melhoram a força, autoestima, mobilidade, e
qualidade de vida. Ao considerar as limitações mencionadas, este estudo serve como um ponto de
partida para futuras pesquisas que buscam aprimorar nossa compreensão e prática em lidar com a
sarcopenia na população idosa. Espera-se que a pesquisa feita inspire mudanças e a forma com
que esse público tenha conhecimento dos benefícios que o treinamento resistido os proporcionam,
e que sirva de incentivo para intervenções que promovam um envelhecimento ativo e saudável.
20

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APÊNDICES

ENTREVISTA 01

Sexo: Feminino (x) Masculino ( )


Idade:72 anos
NOME: Anna Almeida de Carvalho

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
R: Não possui dificuldade nesse quesito.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: Afirma que na idade atual dela é difícil não procurar um médico para saber dos problemas.
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Fazia trabalhos domésticos.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: Disse que mesmo não podendo ela mesmo é quem faz algumas atividades específicas que
exijam um esforço maior.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: Teve uma queda em casa que ocasionou no afastamento das atividades por lesão no joelho, e
outra queda na rua que a fez romper o ligamento do ombro.
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
R: Teve a oportunidade de conhecer a academia em que está matriculada na inauguração e
começou a frequentar todas as áreas.
7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e tinha alguma dificuldade?
R: Disse que não reparou muita diferença, mas que sabe que melhora com o tempo.
8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar às atividades proporcionadas pela academia?
R: Não tive dificuldade.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente, após o início das atividades físicas?
R: Sentiu que a parte dos ombros ficou maior e mais forte ao praticar vôlei e natação.
10- Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
R: Segunda a sexta, menos quinta feira se não houver nenhuma complicação.
11- Você recomendaria atividades físicas para outros idosos?
R: Diz que recomenda 100%.

ENTREVISTA 02
Sexo: Feminino (X) Masculino ( )
Idade: 75 Anos
25

NOME: Maria Aparecida Gonçalves De Souza

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
R: Quando eu passei dos 40 anos, beirando os 50, já comecei a perceber que não tinha a mesma
energia.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: Sim, fiz alguns exames e o médico disse que é normal da idade (começar a perder massa
muscular) e que estava bem de saúde.
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Trabalhava como diarista e ainda chegava em casa e fazia todas minhas atividades, como ir no
mercado, limpar a casa, cozinhar.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: Sim, sacolas muito pesadas de super mercado, móveis dentro de casa, quando ia fazer a faxina,
mas além disso não precisei de muita ajuda não.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: Sim, já desequilibrei no degrau do ônibus e fraturei meu tornozelo, mas fora isso já tropecei
no tapete, cai na escada.
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
R: Depois que fui no médico ele indicou alguma atividade física, então comecei a treinar pra poder
melhorar minhas dores e a massa muscular, que ele disse que vai se perdendo com a idade.
7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e tinha alguma dificuldade?
R: Bastante, não caio mais por qualquer coisinha, tenho mais energia; só a força que não é igual
de quando era nova, mas consigo fazer esse tudo sozinha.
8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar atividades proporcionada pela academia?
R: Não muitas, são mais questões de se adaptar ao jeitinho de fazer os exercícios, mas depois me
acostumei.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente, após o início das atividades físicas?
R: Fisicamente eu não mudei muito não.
10- Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
R: Eu vou só de segunda a sexta, não vou no final de semana porque tiro pra fazer caminhadas e
lazer.
11- Você recomendaria atividades físicas para outros idosos?
R: Com certeza é muito bom pra termos nossa independência e podermos cuidar de nós mesmo.
26

ENTREVISTA 03

Sexo: Feminino ( ) Masculino (x)


Idade: 72 Anos
NOME: Josué Correia Da Silva

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
R: Me sentia cansado, indisposto, há muito tempo, quinze anos atrás.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: Procurei um médico e ele me indicou a fazer atividades físicas.
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Ah, sempre trabalhei, né? Sempre trabalhei, pegava condução, ia pro serviço de carro, voltava,
mas sempre faltando energia, disposição pra alguma coisa.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: Não, nunca precisei.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: já, no caso eu subi pra trocar uma lâmpada e escorreguei na escada e até bati com a cabeça,
mas não foi nada grave, fora essa ocorrência mais nenhuma.
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
R: Orientação médica.
7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e tinha alguma dificuldade?
R: Sim, tendo mais disposição no trabalho, me senti mais alegre, mais disposto, tudo melhora.
Mentalmente e fisicamente.
8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar atividades proporcionada pela academia?
R: Ah, no começo, é que nem natação, por exemplo, eu não conhecia praticamente nada, né? Aí
foi indo aos pouquinhos, e aí foi desenvolvendo. Mas devido ao cansaço não. Tinha dificuldade
porque não conhecia os exercícios, mas assim que fui aprendendo fui desenrolando mais.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente, após o início das atividades físicas?
R: Dormir mais, alimentar mais, descansar mais, é diferente, né? Diferentede quando você não
faz atividade física, sente mais prazer de viver, mais disposição.
10- Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
R: Geralmente é de três a quatro dias na semana.
11- Você recomendaria atividades físicas para outros idosos?
R: Para todos eles, hoje mesmo falando com a senhora, ela estava se sentindo cansada, mas ela
acha que fazer atividade física é trabalhar, mas não temnada a ver, atividade física. É muito
diferente.
27

ENTREVISTA 04

Sexo: Feminino (x) Masculino ( )


Idade: 69 Anos
NOME: Maria Aparecida Da Silva

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
R: Ao trazer sacolas de mercado, faz 3 meses
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: Sim, o médico recomendou a fazer atividades físicas.
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Minha rotina era normal, conseguia fazer tudo.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: Sempre realizei as atividades sozinhas.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: Nunca teve queda.
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
R: Porque eu preciso, por causa da coluna das necessidades, dos movimentos que realizo.
7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e tinha alguma dificuldade?
R: Para mim ficou mais fácil, em realizar as tarefas diárias.
8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar atividades proporcionada pela academia?
R: Não, foi tranquilo a adaptação.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente, após o início das atividades físicas?
R: As minhas pernas estão mais fortes.
10- Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
R: Todos os dias.
11- Você recomendaria atividades físicas para outros idosos?
R: Sim com certeza.

ENTREVISTA 05
Sexo: Feminino (x) Masculino ( )
Idade: 66 Anos
NOME: Rosilda Francisca Rodrigues

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
28

R: Na realidade eu sou uma pessoa muito ativa. Então, esse negócio de preguiça, não posso, não
existe no meu caderno. Tudo eu posso. É só eu me dispor a fazer, graças a Deus sempre fiz
atividade, então nunca tive dificuldade de trazer peso, sacola, nunca tive.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: Não, nunca precisei procurar o médico.
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Não nunca houve, como eu sou uma pessoa ativa, essas energias, a gente sempre acrescenta,
nunca perde (nunca teve enfraquecimento).
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: Não nunca houve necessidade.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: Não, graças a Deus eu sou muito cautelosa. Não sou muito de não prestar atenção, eu gosto de
prestar atenção no que eu estou fazendo.
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
R: Não faço na academia porque eu não gosto, não gosto de fazer aparelhos, mas tenho alguns
aparelhos em casa, realizo atividades em grupo e no ar livre, como corrida, caminhada, exercícios
físicos e utilizo os aparelhos da praça.
7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e tinha alguma dificuldade?
R: Então eu nunca tive dificuldade em fazer nada, graças a Deus.
8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar atividades proporcionada pela academia?
R: Também não, porque eu sou muito dinâmica. Eu gosto muito de prestar atenção e fazer e do
jeito que eles pedem graças a Deus eu correspondo.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente, após o início das atividades físicas?
R: Eu vou ser um pouquinho ousada, eu gosto muito de mim, do meu corpo, das minhas atitudes,
e eu só faço tudo isso porque eu sou ativa. Principalmente nos exercícios quando a gente se ama
a gente quer fazer o melhor para nós.
10- Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
R: Diária toda semana. Pelo menos uma hora, eu tenho que fazer de atividade física.
11- Você recomendaria atividades físicas para outros idosos?
R: Como eu recomendo. Quer ver eu ficar triste, é ver uma idosa sentadinha só pensando no que
já foi. Por que ela não para e pensa no amanhã a vida é maravilhosa.

ENTREVISTA 06

Sexo: Feminino ( ) Masculino (x)


Idade: 63 Anos
29

NOME: Clóvis De Lima

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
R: Faz tempo que eu percebi isso aí e comecei a cair na rua também, né? Percebi quando eu
comecei a cair na rua, na descida o joelho ia ficando fraco, a perna vai ficando mole por causa do
joelho, aí eu já cai várias vezes.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: Procurei o ortopedista e ele falou que isso aí também é artrite, artrose.
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Conseguia jogar uma bola, tudo normal.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: Já, pra subir escada que eu não conseguia subir.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: Foi várias vezes, várias.
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
R: Porque o meu médico que mandou, por conta da queda. Não só por causa da queda que eu tive
um AVC e eu estava meio duro aí eu fiz os exames da cabeça e ele falou que já podia fazer
academia e natação. Aí eu comecei a me sentir melhor.
7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e tinha alguma dificuldade?
R: Sim ficou mais fácil eu não conseguia nem amarrar meu tênis, nem agachar agora agacho com
a barra tudo normal. Eu não conseguia pegar nada no chão, agora eu consigo pegar.
8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar atividades proporcionada pela academia?
R: Não.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente, após o início das atividades físicas?
R: A barriga diminuiu um pouco, um pouco não, bastante né ainda está um pouco grande, mas vai
diminuir mais. Mas meu corpo ficou bem melhor, emagreci bem mais, estava muito inchado. A
pressão baixou, a diabete melhorou, melhorou bastante minha saúde, que eu sou diabético. E a
pressão também tá bem baixa agora.
10- Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
R:Todo dia, mas só fiquei esse tempo sem ir porque estava doente né
11- Você recomendaria atividades físicas para outros idosos?

R: Sim, recomendo sim. É muito bom.

ENTREVISTA 07
30

Sexo: Feminino (x) Masculino ( )


Idade: 60 Anos
NOME: Rosimeire Santos Mariano

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
R: Eu percebi eu estava com cinquenta e oito anos, aí eu estava me sentindo muito mal mesmo,
porque eu não estava conseguindo de manhã nem mesmo levantar da cama.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: Então, aí eu comecei e falei preciso ir ao médico. Fui ao médico e eu estava com dores nas
mãos, no tornozelo, no ombro e não estava conseguindo fazer tarefa doméstica, eu já estava bem
ruinzinha né? Procurei o médico e tal porque eu já estava muito ruim mesmo eu já estava com
muitas dificuldades aí eu fiz exames. Deu tendinite, deu bursite, deu muitas coisas. Então comecei
a fazer fisioterapia, acupuntura, pouquinho de massagem, eu também sentia muita dor na coluna,
eu não estava me locomovendo normal sabe?
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Conseguia menina. Conseguia fazer muitas coisas sozinha. E eu levava meu filho pra natação,
levava meu filho pra fisioterapia. Eu ia, eu não parava. Eu levantava tipo sete horas fazia o que
tinha que fazer, saia duas vezes por dia, fazia o serviço doméstico.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: Já teve uns dias que as minhas irmãs eu tenho oito irmãs, elas vieram me ajudar, tinha dia que
vinha outra aí teve um tempo que eu peguei uma pessoa pra me ajudar.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: Não tive quedas, mas sentia dores.
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
R: Recomendação médica, ele falou que eu precisava.
7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e tinha alguma dificuldade?
R: Tipo um mês, um mês e meio depois eu comecei a sentir a diferença porque nesse mês que eu
comecei eu achei muito difícil, muito difícil mesmo, foi muito sacrificante, sai de casa e vir pra
academia.
8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar atividades proporcionada pela academia?
R: Eu acho que eu falei assim, meu Deus, eu não vou aguentar isso aqui tá pior do que quando eu
estava em casa, mas em casa estava pior realmente. Mas se depois de um mês e meio, eu vi que
eu estava mexendo os braços, eu consegui suspender meu braço, consegui abaixar e passar uma
escovinha no pé na hora de tomar banho que eu não estava conseguindo.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente, após o início das atividades físicas?
31

R: Eu estava com quando eu entrei na academia eu estava com oitenta e um quilos eu consegui
perder depois de um ano e pouco eu perdi quinze quilos, agora eu estou com sessenta e nove.
Assim pra mim ainda está muito pra minha altura, mas eu achei muito legal tanto o corpo como a
mente muda.
10- Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
R: Noventa por cento.
11- Você recomendaria atividades físicas para outros idosos?
R: Pra todos, que eu conheço e recomendo, eu saio na rua converso com alguém eu já falo vai pra
academia porque é ótimo, você vai melhorar entendeu!

ENTREVISTA 08

Sexo: Feminino (x) Masculino ( )


Idade: 77 Anos
NOME: Janete S. Santos

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
R: Nossa professor, tem uns 3 ou 4 anos que a gente fica bem cansada mesmo por conta da idade.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: Sim, eu passo até em ortopedista qualquer coisa assim, meu joelho dói.
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Mesma coisa de sempre, cuidando de casa, cuidando de filho, de marido e de irmão doente.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: Não, eu fazia mesmo
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: Tive aqui nessa descidinha.
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
R: Eu comecei aos 60 anos, tem 20 anos que eu estou aqui.
7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e tinha alguma dificuldade?
R: Sim graças a Deus logico que eu estou melhor, claro.
8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar atividades proporcionada pela academia?
R: No início sim professor, mas foi questão de adaptação.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente, após o início das atividades físicas?
R: Mudou, a disposição ficou bem melhor.
10- Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
R: Segunda e quarta.
32

11- Você recomendaria atividades físicas para outros idosos?


R: Claro.

ENTREVISTA 09

Sexo: Feminino (x) Masculino ( )


Idade: 77 Anos
NOME: Maria Do Livramento

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
R: Olha porque eu infartei né. Tive um infarto e o médico mandou eu procurar um cardiologista,
eu fiquei internada, inclusive minha filha trabalha no hospital lá no Dante Pazzanese no
Ibirapuera. Eu fiz três cateterizes né? E graças a Deus no último deu certo.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: (resposta respondida na questão anterior).
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Eu não fazia muita atividade, eu era meio esmorecida.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: É...
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: Eu já cai e quebrei o braço, mas dentro do ônibus.
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
R: Por causa do coração porque o médico mandou.
7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e tinha alguma dificuldade?
R: Fiquei mais alegre, como melhor, durmo melhor.
8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar atividades proporcionada pela academia?
R: Não eu já fui correndo direto pra hidro, mas antes eu fiz 4 anos de hidro no céu Aricanduva.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente, após o início das atividades físicas?
R: Notei bastante, fiquei com mais coragem o corpo ficou mais leve, muito bom.
10- Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
R: Segunda e quarta, se tivesse mais eu vinha mais.
11- Você recomendaria atividades físicas para outros idosos?
R: Nossa eu falo para as minhas amigas.

ENTREVISTA 10

Sexo: Feminino (x) Masculino ( )


33

Idade:70 Anos
NOME: Maria Do Socorro Silva

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
R: 50 anos por aí a gente começa a perceber isso.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: O cardiologista (eu passo com ele até hoje). Ele me pediu uma série exames, (exame de esteira
que eu faço uma vez por ano), eu faço um monte de exame com ele que ele me pede.
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Eu só nadava e fazia o serviço de casa. Ai depois eu comecei a vir pra cá.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: Não, eu faço o de casa sozinha, só o da academia que precisa.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: Já cai da escada, mas não fraturei nada graças a Deus.
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
R: Uma que eu não aguento ficar sem fazer exercício, estou acostumada a fazer a muitos anos e
outra que é muito bom pra saúde, pra fortalecimento, pra tudo né.
7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e tinha alguma dificuldade?
R: Com certeza
8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar atividades proporcionada pela academia?
R: Na academia sempre procurei ajuda com os profissionais né
9- Quais as mudanças notadas fisicamente, após o início das atividades físicas?
R: Tudo, fortalecimento, mais energia.
10- Com que frequência você vai á academia e participa das atividades?
R: De segunda a quinta.
11- Você recomendaria atividades físicas para outros idosos?
R: Recomendaria demais.

ENTREVISTA 11

Sexo: Feminino (x) Masculino ( )


Idade: 60 Anos
NOME: Deuzelita Angela De Jesus França

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
34

R: 50 anos. Eu percebi quando eu pegava um peso e já sentia muita fraqueza. Eu sempre fiz
atividade, mas só depois achei que precisava começar a fazer musculação.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: Sim, procurei endócrino.
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Eu fazia só natação. No serviço eu trabalhava bastante movimento, porque como eu trabalhava
na área da saúde e era bem corrido.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: Sim, na própria academia. Em casa eu faço alongamento que eu aprendi na academia.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: Já, em casa. Cai da escada e fraturei o pé.
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
R: Por necessidade. Acho que sempre a gente precisa, mas chega em certa idade, na
segunda/terceira idade você nunca deve parar de fazer. Mas nessa idade a terceira idade tem que
fazer porque é muito bom.
7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e tinha alguma dificuldade?
R: Sim, bastante, dá mais força, energia, ânimo em tudo.
8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar atividades proporcionada pela academia?
R: Sim, na musculação a gente às vezes encontra dificuldade, mas a gente procura os professores
e eles nos ajudam.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente, após o início das atividades físicas?
R: Fortalecimento nas pernas, nos braços, força, saúde, tudo.
10- Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
R: 4 vezes por semana, de segunda a quinta.
11- Você recomendaria atividades físicas para outros idosos?
R: Sim, muito. Recomendaria muito, você não tem noção do quanto melhora.

ENTREVISTA 12

Sexo: Feminino (x) Masculino ( )


Idade: 64 Anos
NOME: Evani Ferreira Da Silva

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
R: Ah eu quando comecei a sentir cansaço. Como eu já treino faz uns cinco, seis anos atrás.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
35

R: Não, não procurei não.


3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Sentia fraqueza, assim academia nem pensar né eu acabei vindo por conta do problema que eu
tenho né? No joelho era bem sedentária, caminhava pouco sem atividade nenhuma né? E as vezes
alguma atividade em casa.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: Não, não, não. Tenho total autonomia.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: Já a muitos anos atrás. Eu cheguei a cair umas três vezes do nada assim. Do nada, do nada.
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
R: Então eu faço fortalecimento de joelho. Eu tenho ligamento do joelho direito rompido é uma
bolada de basquete na panturrilha aí eu caí. Eu até pensei que eu tivesse tido fratura exposta na
hora que a dor foi muito intensa de lá pra cá aí um especialista de joelho que eu nem sabia que
existia, né? Aí ele me encaminhou pra fazer um fortalecimento do joelho. Faz 5 anos, seis anos,
porque foi em dois mil e dezessete que aconteceu isso.
7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e tinha alguma dificuldade?
R: Comecei a andar até bem melhor, a pisada também começou a ficar melhor mais firme, eu
comecei a pisar com mais segurança no chão.
8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar atividades proporcionada pela academia?
R: De início sim, porque era sedentária né, mas depois me adaptei.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente, após o início das atividades físicas?
R: Ah notei o braço né faço também superior, braço ganhou mais volume, né? A coxa um
pouquinho mais rígida, né?
10- Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
R: Eu vim a semana inteira, cinco dias na semana.
11- Você recomendaria atividades físicas para outros idosos?
R: Ah eu recomendo qualquer pessoa independente né? Mas pros idosos.

ENTREVISTA 13

Sexo: Feminino (x) Masculino ( )


Idade: 63 Anos
NOME: Antonia S. Rego

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
36

R: eu tinha uns 30 anos, eu estava vindo de muita correria né, de faculdade muito trabalho, não
tinha muito tempo e fiquei meio ruim da lombar.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: Fui no ortopedista, e ele me falou que quando melhorar essa inflamação pra eu entrar na
academia e não sair nunca mais.
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Só trabalho e afazeres domésticos.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: Com certeza, sempre fazia tudo errado.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: Queda não.
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
R: Com uns 36 anos
7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e tinha alguma dificuldade?
R: Após o início com a frequência na academia eu percebi grandes mudanças no meu corpo e na
minha disposição.
8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar atividades proporcionada pela academia?
R: Sentia muito cansaço e dor no corpo.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente, após o início das atividades físicas?
R: As dores no corpo e o cansaço que não tenho mais.
10- Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
R: 4 ou 5 vezes por semana.
11- Você recomendaria atividades físicas para outros idosos?
R: Recomendo pra todo mundo, vejo que uma pessoa que pratica atividade física jamais vai
precisar ser dependente de outra pra sentar ou levantar porque ela vai ter força pra fazer isso, pra
fazer coisas simples.

ENTREVISTA 14

Sexo: Feminino (x) Masculino ( )


Idade: 67 Anos
NOME: Marina Fujiko

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
37

R: Sempre tive energia, mas não sabia da importância da musculação para fortalecer o corpo e
ajudar nos problemas que tenho que são a bursite no ombro e a tendinite no punho.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: Sim, ele me indicou a fazer a fisioterapia.
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Fazia limpeza doméstica em casa e acredito que isso que fez piorar a tendinite.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: Sozinha eu não consigo.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: Já caí da escada, quase torci o pé, mas foi tranquilo
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
R: Faz tempo, uns 10 anos
7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e tinha alguma dificuldade?
R: Sim fico mais disposta.
8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar atividades proporcionada pela academia?
R: Nenhuma, só esse incidente mesmo que me fez parar por um tempo.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente, após o início das atividades físicas?
R: Sim fico com o corpo melhor, mais bonita, mais magra.
10- Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
R: 3 a 4 vezes na semana.
11- Você recomendaria atividades físicas para outros idosos?

R: Sim, super importante todo mundo deveria fazer.

ENTREVISTA 15

Sexo: Feminino ( ) Masculino (x)


Idade: 60 Anos
NOME: Adilson Passos

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
R: Não, só em razão de lesão, porque prático atividades. Mas já tive lesão.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: Sim, queda, fratura, tendão, manguito, costelas.
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Atividades esportivas, como ciclismo e NPB.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
38

R: Não.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: Aos 50 anos.
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
R: Estresse e recomendação médica.
7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e tinha alguma dificuldade?
R: Sim, fortalecimento e definição.
8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar atividades proporcionada pela academia?
R: Não.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente, após o início das atividades físicas?
R: Definição de corpo, resistência é que eu já corria ai só que eu corria desordenadamente já fazia
meia maratona 35km.
10- Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
R: Duas vezes na semana.
11- Você recomendaria atividades físicas para outros idosos?
R: De todas as idades até os 100 anos.

ENTREVISTA 16

Sexo: Feminino (x) Masculino ( )


Idade: 69 anos
Nome: Maria Tereza

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
R: Ah, foi algum tempinho atrás, porque eu fui percebendo que eu estava me sentindo mais fraca
e num estava aguentando, sabe? Fazer muita coisa.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: Procurei sim Marcos, eu fui até o cardiologista e ele pediu uma bateria de exames e além de
quando ele o viu pediu também pra eu começar, me indicou né? Falando pra eu começar a fazer
exercícios físicos.
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Eu sempre trabalhei muito. Então, eu pegava a condução, né? Tudo, ia de um lado pro outro,
e fora os serviços domésticos que a gente tem no dia a dia que cansa, né? Tudo. Então foi desse
jeito.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: Ah sim, até pra algumas coisas eu tinha que pedir ajuda até pro meu filho.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
39

R: Não, Graças a Deus nunca.


6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
R: Há mais ou menos uns cinco anos atrás.
7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e tinha alguma dificuldade?
R: Percebi sim, e ficou melhor pra eu fazer os meus afazeres de casa, tudo, até né de sair que eu
tinha, era mais fadigada tudo, hoje eu me sinto bem melhor.
8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar às atividades proporcionadas pela academia?
R: Ah, sim, no começo era, eu achei bem difícil, eu até pensei em desistir, aí depois eu sentia
cansaço tudo pra fazer exercício, eu achava que eu nem ia conseguir, mas com o tempo foi
melhorando dia a dia foi melhorando agora eu já não vivo mais sem.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente, após o início das atividades físicas?
R: A gente se sente mais disposta, né? Até ficar mais alegre, porque você recupera assim algumas
coisas, tipo, que nem de estava falando de carregar as coisas, você tem mais disposição.
10- Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
R: Quatro vezes na semana mais ou menos.
11- Você recomendaria atividades físicas para outros idosos?
R: Com certeza Recomendo sim. É muito bom pra gente

ENTREVISTA 17

Sexo: Feminino ( ) Masculino (x)


Idade: 62 anos
NOME: Cláudio Carvalho Da Silva

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
R: Quando eu passei dos sessenta anos eu percebi que a energia foi acabando já não conseguia
mais fazer as coisas direito.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: Sim, aí ele falou que um dos motivos da falta de energia era pelo fato do comodismo né? Não
fazia nenhuma atividade física.
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Fazia as coisas, mas tinha dificuldades, até no mercado também tinha dificuldade para pegar
as coisas, hoje graças a Deus melhorou.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
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R: cheguei a precisar de ajuda e a melhor parte é que me recomendaram a ir pra academia e fazer
musculação.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: Já tive várias quedas na rua.
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
R: Ah, já faz uns dois anos que eu comecei a fazer.
7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e tinha alguma dificuldade?
R: Ah melhorou bastante, muito mesmo.
8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar atividades proporcionada pela academia?
R: É do começo era um pouco difícil, mas depois fui me adaptando.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente, após o início das atividades físicas?
R: bastante, a minha barriga melhorou eu era acima do peso, melhorei bastante.
10- Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
R: De segunda a sexta feira.
11- Você recomendaria atividades físicas para outros idosos?
R: Sim, com certeza sempre que eu tenho a oportunidade de conversar com alguém, eu falo pra
fazer atividade física, é a melhor coisa.

ENTREVISTA 18

Sexo: Feminino (x) Masculino ( )


Idade: 63Anos
NOME: Luciene Santos Costa

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
R: Percebi com 58 anos.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: Sim, já procurei e ele recomendou a prática da atividade física.
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Eu trabalhava, hoje sou aposentada, eu fazia caminhada só caminhava.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: Não. Tranquilo fazia tudo.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: Nunca, nunca.
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
41

R: Eu comecei em 1 de março deste ano, porque sentia muitas dores nas pernas, dores nos braços.
7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e tinha alguma dificuldade?
R: Sim, por exemplo eu ia abaixar pra pegar uma panela na cozinha e os mantimentos, antes eu
sentia muita dor aí deixava precisava segurar em alguma coisa na cadeira, na mesa para ajudar a
minha sustentação. Hoje não tem mais essa.
8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar atividades proporcionada pela academia?
R: Tive muitas, eu tive dificuldades em assimilar os exercícios, eu tive dificuldades em fazer a
sequência de exercícios em lembrar os exercícios.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente, após o início das atividades físicas?
R: Mais energia, mais agilidade à mente também, a memória eu senti que melhorou não sei a
porcentagem mais melhorou bastante. As dores pararam e eu emagreci seis quilos.
10- Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
R: Todos os dias da semana, eu faço mais o menos uma hora por dia. Segunda a sexta feira.
11- Você recomendaria atividades físicas para outros idosos?
R: Sim, sim porque melhora tudo, melhora a articulação a coordenação.

ENTREVISTA 19

Sexo: Feminino ( ) Masculino (x)


Idade: 68 Anos
NOME: Jose Alvino

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
R: A uns 20 anos atrás, quando vi que comecei a ficar velho há há.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: Sim, fui ao médico, é... ortopedista.
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Eu trabalhava em fábrica de roupa, ficava o dia inteiro em pé e fazendo a mesma coisa.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: Quando era mais novo eu fazia tudo sozinho, hoje em dia peço pros meus filhos ou esposa, não
aguento mais não.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: Já tive uma na escada de casa, torci o pé. Mas não foi muito grave não.
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
R: Comecei na academia há 10 anos. Antes disso eu só tentava caminhar no parque de vez em
quando, foi o que o médico disse pra fazer.
42

7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e tinha alguma dificuldade?
R: Sim, agora consigo fazer mais coisas, me sinto um pouco mais forte há há.
8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar a atividades proporcionada pela academia?
R: No início foi um pouco difícil, mas me acostumei. Eu não gostava disso aqui não, mas como é
necessário fui aprendendo na marra.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente, após o início das atividades físicas?
R: Percebi mais força e resistência.
10- Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
R: Vou à academia três vezes por semana, as vezes 4.
11- Você recomendaria atividades físicas para outros idosos?
R: Sim, recomendo sempre pra quem posso.

ENTREVISTA 20

Sexo: Feminino (x) Masculino ( )


Idade: 60 Anos
NOME: Jany Duarte

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
R: Então, não que eu tenha dificuldade com as atividades do cotidiano não é isso, mas você
percebe que está precisando de cuidar melhor quando você vai chegando perto de uma certa idade
por conta de algumas necessidades, eu acredito que isso é pra todo mundo.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: Então eu faço acompanhamento com a nutri e aí nutricionista me falou sobre a perda de massa
e me deu umas orientações e foi isso.
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Rotina de muito trabalho de um horário bastante apertado sem tempo pra atividade física.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: Não, ainda não, espero que não.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: Não.
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
R: Não faz muito tempo não, faz uns seis meses.
7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e tinha alguma dificuldade?
R: Eu percebi sim, percebi que tem mais força mais tônus eu consigo pegar pesos com mais
facilidade.
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8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar a atividades proporcionada pela academia?
R: Então, a academia pra mim é um mundo novo nunca tinha feito academia antes então tudo pra
mim era diferente era novo eu precisei entender como é que funciona os aparelhos digamos assim
pra eu aprender a fazer aquilo e aos poucos eu fui aprendendo e ainda estou aprendendo por que
como eu te falei eu sou meio recente meio novata.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente, após o início das atividades físicas?
R: Sim, é como eu te falei eu percebo mais fácil pra levantar peso por exemplo, é eu já fazia
caminhada eu tinha um ritmo acelerado sempre fui assim naturalmente mais acelerado eu percebi
que ficou melhor ficou mais fácil.
10- Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
R: Então Igor eu estou me organizando pra conseguir vir 3 vezes por semana, nem sempre eu
consigo, mas é um projeto.
11- Você recomendaria atividades físicas para outros idosos?
R: A eu recomendaria sim eu acho que é fundamental é vida acho que é alimentação natural o
exercício físico a ingesta de água é por aí eu recomendaria sim.

ENTREVISTA 21

Sexo: Feminino ( ) Masculino (x)


Idade:70 anos
NOME: José Valdenisio Dos Santos

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
R: Quando eu passei dos 50 anos, já não aguentava fazer mais muita coisa em casa.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: Sim, procurei um ortopedista, achei que era problema nas minhas juntas sabe.
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Trabalhei bastante na minha vida, eu levava meus filhos pros lugares, andava bastante.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: Somente para coisas muito pesadas.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: Sim, estava indo fazer compras, quando fui retornar com as sacolas tropecei e cai, mas nada
muito grave.
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
R: Há uns 10 anos atras.
7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e tinha alguma dificuldade?
44

R: Muita diferença, posso andar com mais tranquilidade, antes eu andava com uma certa
dificuldade, me sentia cansado, andava mais devagar.
8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar a atividades proporcionada pela academia?
R: Há no começo sempre é difícil né, não tinha muito conhecimento, os exercícios eram difíceis
na hora de executá-los.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente, após o início das atividades físicas?
R: Me senti melhor, mais disposto, minha mobilidade aumentou.
10- Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
R: 3 vezes na semana.
11- Você recomendaria atividades físicas para outros idosos?
R: Recomendo sim.

ENTREVISTA 22

Sexo: Feminino (x) Masculino ( )


Idade:73 anos
NOME: Luzia Quitéria Cavalcante

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
R: Eu percebi quando tinha sessenta e um anos, meu ritmo já não era o mesmo de antes, me sentia
cansada, parei de fazer algumas atividades, já estava muito cansada.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: Sou muito teimosa, a princípio eu achava normal, mas meu filho insistiu que eu fosse e passei
no cardiologista.
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Sempre cuidei de casa, limpava a casa, cuidava dos meus filhos, depois vieram meus netos,
afazeres domésticos mesmo.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: Não conseguia pegar muito peso, sempre pedia ajuda dos meus filhos.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: Queda nunca tive não.
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
R: Há uns 11 anos atras.
7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e tinha alguma dificuldade?
R: Ah melhorou muito.
45

8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar a atividades proporcionada pela academia?
R: Foi um pouco estressante, não conseguia fazer os exercícios direito, os exercícios me
deixavam cansada, mas com o tempo o professor foi me ajudando, me incentivando, meus filhos
também.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente, após o início das atividades físicas?
R: Minha energia aumentou, força, não só fisicamente como mentalmente, mais aliviada.
10- Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
R: 4 vezes na semana.
11- Você recomendaria atividades físicas para outros idosos?
R: Super recomendo, me ajudou bastando, então sempre que posso recomendo para alguém.

ENTREVISTA 23

Sexo: Feminino (x) Masculino


Idade: 65 anos
NOME: Joaquim Lopes Nogueira

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
R: Eu percebi já faz um tempão, mas nunca tive coragem de procurar o médico porque eu achava
que era coisa normal da idade.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: Sim, quando eu senti dores fortes e muita dificuldade, aí eu fui correndo para o postinho aqui
perto de casa.
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Antigamente eu morava na roça fazia um montão de coisa.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: Eu precisava da ajuda das minhas netas que ficavam em casa não conseguia mais fazer nada
todo travado nem andava direito de dor.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: Uma vez eu escorreguei no banheiro machuquei os baços e o joelho e já cai na esteira da
academia saiu correndo bem rápido e eu cai.
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
R: A data exata não lembro, mas o menos uns dois anos a coisa estava bem feia.
7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e tinha alguma dificuldade?
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R: Sim, hoje eu já não caio mais estou mais esperto, as pernas estão mais fortes os braços também.
Consigo fazer tudo dentro de casa e ajudar a mulher.
8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar atividades proporcionada a academia?
R: Eu tive dificuldades em aprender os exercícios os professores falavam e eu já esquecia,
perguntava sempre a mesma coisa, agora estou esperto só pergunto o básico, antigamente eu
morria de medo das esteiras eu já cai uma vez.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente, após o início das atividades físicas?
R: Me sinto mais disposto, um pouco mais forte, mais ainda eu tenho aquela pancinha né.
10- Com que frequência você vai a academia e participa das atividades?
R: Vou com a minha neta, essa semana estou meio sumido por conta dos exames aqui no postinho,
mas eu quero ir todo dia.
11- Você recomendaria atividades físicas para outros idosos?
R: Olha fia claro que eu recomendo eu falo pra todo mundo que eu conheço.

ENTREVISTA 24

Sexo: Feminino (x) Masculino ( )


Idade: 69 anos
NOME: Maria Fernanda nascimento

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianos, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
R: Ah eu percebi tem dois meses, mulher eu sentia uma dor na coluna e minhas pernas ficavam
todas inchadas sabe?
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: Sim, eu marquei uma consulta com o médico da família, expliquei tudo pra ele, ele disse que
é muito importante fazer atividades físicas, então eu entrei na academia.
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Eu fazia o serviço de casa e trabalhava como diarista, mas teve uma vez que eu travei no serviço
e fiquei afastada, hoje eu não trabalho mais.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: Sim, quando eu travei a coluna e fiquei afastada eu precisava de ajuda pra fazer tudo fiquei
uns 5 meses assim.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: Não foi bem uma queda, eu já torci o pé umas três vezes indo trabalhar.
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
R: Faz pouco tempo, tem dois meses eu acho por aí.
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7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e tinha alguma dificuldade?
R: Sim, percebi que melhorou o meu equilíbrio.
8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar atividades proporcionada a academia?
R: Tenho ainda, como eu sou nova aqui e nunca frequentei uma academia então é tudo mais
difícil.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente, após o início das atividades físicas?
R: Perdi uns quilos tudo que eu queria estava muito inchada.
10- Com que frequência você vai a academia e participa das atividades?
R: Vou todas as manhãs, de segunda a sábado eu amo.
11- Você recomendaria atividades físicas para outros idosos?
R: Eu falo pra minhas filhas que são gordinhas, mas elas não gostam de jeito nenhum, falam assim
aí mãe deixa de coisa aí eu nem insisto mais.

ENTREVISTA 25

Sexo: Feminino (x) Masculino ( )


Idade: 61 anos
NOME: Ana Silveira

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
R: Ah, percebi isso uns cinco anos atrás, quando comecei a me sentir meio cansadinha para essas
coisas do dia a dia.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: Sim, marquei com o médico pra ver se estava tudo bem. Só não lembro qual medico era.
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Eu era professora em tempo integral, e ainda dava conta das tarefas em casa numa boa.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: Sim já, de vez em quando pedia uma ajuda, especialmente para as coisas mais pesadas.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: Graças a Deus, nunca levei um tombo em casa ou na rua, sou bem cuidadosa.
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
R: Decidi encarar a academia há uns 5 anos, foi uma tentativa de dar um gás na saúde e recuperar
a energia.
7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e teve alguma dificuldade?
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R: Com certeza! Depois de pegar gosto pela academia, vi uma melhora nas tarefas do dia a dia.
8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar às atividades proporcionadas pela academia?
R: No começo, foi um desafio, já que não estava acostumada a malhar. Mas com o tempo, fui
entrando no ritmo.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente após o início das atividades físicas?
R: Me sinto mais forte, melhorei um pouco da postura e me sinto mais saudável no geral.
10- Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
R: Vou à academia cinco vezes por semana, faço um mix de musculação, ioga e bike, bem
animado!
11- Você recomendaria atividades físicas para outras pessoas?
R: Claro que sim! Sempre digo para os amigos e familiares se mexerem e adotarem um estilo de
vida mais ativo. Faz uma baita diferença na vida da gente.

ENTREVISTA 26

Sexo: Feminino () Masculino (x)


Idade: 60 anos
NOME: Luiz Fernando

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
R: Ah, foi nos últimos três anos, quando comecei a sentir que as coisas do dia a dia estavam me
deixando mais cansado do que o normal.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: Sim, marquei uma consulta com um médico para ter uma ideia do que estava acontecendo e
cuidar da saúde.
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Minha rotina era uma correria, trabalhando em escritório e tentando dar conta do trabalho,
família e ainda jogar bola.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: Às vezes, sim, quando preciso peço uma mãozinha para as tarefas mais pesadas em casa.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: Até agora, não levei nenhum tombo sério em casa ou na rua.
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
R: Comecei a frequentar a academia há uns 8 anos já, quando percebi que precisava dar um jeito
na minha forma física haha.
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7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e teve alguma dificuldade?
R: Sim, a academia me deu mais pique e resistência, o que facilitou as tarefas do dia a dia.
8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar às atividades proporcionadas pela academia?
R: No começo, foi um desafio, porque estava bem enferrujado, mas com o tempo, peguei o jeito
e comecei a curtir os exercícios.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente após o início das atividades físicas?
R: Minha força e resistência aumentaram bastante, e percebi uma melhora na minha flexibilidade.
10- Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
R:Vou à academia quatro vezes por semana e faço de tudo, desde musculação até treinamento
funcional.
11- Você recomendaria atividades físicas para outras pessoas?
R: Com certeza!

ENTREVISTA 27

Sexo: Feminino () Masculino (x)


Idade: 66 anos
NOME: André Lima

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
R: Cara, isso começou a me incomodar uns quatro anos atrás. Eu percebi que fazer compras no
mercado estava virando uma maratona e voltava morto de cansaço.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: Demorou um pouco, mas acabei indo ao médico. Ele me disse que era hora de considerar
algumas mudanças na minha vida.
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Minha rotina era uma correria total. Trabalhava o dia todo, cuidava da casa e ainda tentava
manter minha forma física fazendo umas corridas no parque.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: De vez em quando, sim. Minha esposa sempre me dá uma mão nas coisas mais pesadas, e
agradeço por isso.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: Graças a Deus, não levei nenhum tombo grave, mas já escorreguei na calçada e dei uns
tropeços.
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
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R: Faz uns 5 anos que entrei na academia. Foi uma tentativa de recuperar a forma física e me
sentir menos preguiçoso.
7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e teve alguma dificuldade?
R: Sim, agora as tarefas do dia a dia são bem mais leves. Sinto que tenho mais disposição.
8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar às atividades proporcionadas pela academia?
R: No começo, fiquei meio perdido com os aparelhos, mas logo me acostumei. E com a ajuda de
alguns amigos da academia, tudo ficou mais fácil.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente após o início das atividades físicas?
R: Perdi um pouco de peso, ganhei músculos.
10- Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
R: Tento ir à academia pelo menos três vezes por semana e participo de aulas variadas, como
Power e alongamento.
11- Você recomendaria atividades físicas para outras pessoas?
R: sempre quando posso eu recomendo.

ENTREVISTA 28

Sexo: Feminino (x) Masculino ( )


Idade: 62 anos
NOME: Renata Souza

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
R: Faz uns bons anos, acho que uns 5 ou 6, quando comecei a notar que andar com as sacolas do
mercado estava parecendo um treino de resistência, haha.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: Claro, fui ao médico e perguntei se isso era coisa da idade ou se eu estava ficando preguiçosa.
Ele me tranquilizou e deu umas dicas.
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: tranquila até. Trabalhava o dia inteiro em um escritório, voltava pra casa e fazia as tarefas
domésticas.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: sim! Já pedi socorro para as tarefas mais pesadas em casa, e meu marido sempre ajuda. É
trabalho em equipe.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
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R: não levei nenhum tombo sério, mas já escorreguei no tapete uma vez ou outra. Acho que todo
mundo passa por isso.
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
R: Comecei na academia uns 3 anos atrás, após uma amiga me arrastar para lá. Eu relutei no
começo, mas depois gostei.
7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e teve alguma dificuldade?
R: Sim, melhorou muito! Agora, consigo fazer as coisas com mais energia, e as tarefas do dia a
dia ficaram mais leves.
8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar às atividades proporcionadas pela academia?
R: No início, foi um desafio. Fiquei meio perdida com aqueles aparelhos, mas com o tempo,
aprendi a mexer em tudo.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente após o início das atividades físicas?
R: me sinto mais em forma, menos cansada.
10- Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
R: Vou à academia pelo menos três vezes por semana, faço aulas de dança de vez em quando.
11- Você recomendaria atividades físicas para outras pessoas?
R: já tentei puxar vários amigos pra treinar comigo haha.

ENTREVISTA 29

Sexo: Feminino (x ) Masculino ( )


Idade: 67 anos
NOME: Ana Maria

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
R: Por volta dos meus 50 anos, já tinha bastante dificuldade de pegar a compra do mês sozinha,
mover móveis em casa.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: Sim, fui no clínico.
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: era diarista trabalho todos os dias
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: Sim, como eu disse precisei de ajuda ao ir ao mercado e mover coisas muito pesadas dentro de
casa.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: Sim, tropecei no tapete da sala uma vez e já cai limpando o quintal.
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6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?


R: Pior volta dos meus 52 anos.
7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e tinha alguma dificuldade?
R: Perdendo sim voltei a ter energia, disposição e recuperei um pouco de força.
8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar a atividades proporcionada pela academia?
R: Tive um pouco no começo como e tudo novo precisei de um tempinho pra me adaptar.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente, após o início das atividades físicas?
R: Força, disposição.
10- Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
R: Vou quatro vezes na semana, mas estou tentando ir de segunda a sexta
11- Você recomendaria atividades físicas para outros idosos?
R: Com certeza indico.

ENTREVISTA 30

Sexo: Feminino ( ) Masculino (x)


Idade: 64 anos
NOME: João Goes de Oliveira

1- Quando você percebeu que não tinha a mesma energia para realizar atividades cotidianas, como
ir ao mercado e trazer algumas sacolinhas com compras ou realizar alguma tarefa doméstica?
R: Eu comecei a me sentir mais fraco e com dificuldade por volta dos meus 50 a 52 anos.
2- Você procurou o médico para saber se esta perda era normal?
R: Sim, fui no clínico geral e no ortopedista.
3- Como era sua rotina antes deste enfraquecimento?
R: Trabalhava como mestre de obras.
4- Já precisou de ajuda para a prática de atividades físicas do cotidiano que exigiam esforço físico?
R: Sim, em momentos que ia arrumar minhas ferramentas e máquinas pesadas que eu tenho em
casa já precisei do auxílio do meu filho pra conseguir mover, mas fora isso não preciso.
5- Já teve alguma queda dentro de casa ou andando na rua?
R: Já, escorreguei dentro do banheiro e tropecei uma vez subindo a escada.
6- Quando você começou a fazer exercícios físicos na academia?
R: Por volta dos meus 53 anos assim que comecei a sentir muita fadiga.
7- Após o início na academia, você percebeu facilidade em realizar tarefas que antes não conseguia
e tinha alguma dificuldade?
R: Muita diferença, tenho mais vigor consigo fazer mais força não como antes, mas tenho minha
independência.
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8- Você teve alguma dificuldade para se adaptar a atividades proporcionada pela academia?
R: Não muitas, mas no começo era bem complicado para saber executar os movimentos
corretamente, mas consegui me adaptar.
9- Quais as mudanças notadas fisicamente, após o início das atividades físicas?
R: Força, energia e definição muscular
10- Com que frequência você vai à academia e participa das atividades?
R: De segunda a sexta.
11- Você recomendaria atividades físicas para outros idosos?
R: Sem dúvidas alguma proporciona muita qualidade de vida.

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