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MARIA RAILANE RAMOS DE ALBUQUERQUE

A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS E A INFLUÊNCIA DA MUSCULAÇÃO NA


QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES EM ACADEMIAS

PARAUAPEBAS/PA
2023
MARIA RAILANE RAMOS DE ALBUQUERQUE

A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS E A INFLUÊNCIA DA MUSCULAÇÃO NA


QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES EM ACADEMIAS

Trabalho acadêmico apresentado ao


Centro Universitário do Planalto Central -
UNIPLAN como requisito parcial para
composição de média na Disciplina
Projeto Técnico Científico Interdisciplinar.
Orientador (a): Profª. Lívia Cristina
Pereira Torres.

PARAUAPEBAS-PA
2023
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO ................................................4
2. PROBLEMA DE PESQUISA .................................................................................5
3. JUSTIFICATIVA ....................................................................................................5
4. OBJETIVOS ..........................................................................................................6
4.1. Objetivo Geral.................................................................................................6
4.2. Objetivos Específicos .....................................................................................6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................12
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INTRODUÇÃO
A prática de exercícios físicos contribui cada vez mais para a melhoria da
saúde e bem-estar, refletindo diretamente na qualidade de vida das pessoas em
especial das mulheres, ou seja, reflete na autonomia das mesmas, que passam a
realizar com mais facilidade tarefas do cotidiano como vestir uma roupa, varrer uma
casa, lavar uma louça, ou seja, permite uma maior independência das pessoas
nessas simples atividades rotineiras, mas importantes para facilitar seu dia a dia e
aumentar sua autoestima.
De acordo com Santos; Silva; Marallia (2013) Em tempos modernos a busca
por meios que prometem/auxiliam na melhoria da qualidade de vida (QV) estão
sendo bastante discutidos e procurados, até mesmo porque a mídia vem
enfatizando essas questões.
A grande procura hoje pela a musculação tem sido por objetivos
cardiovasculares e, principalmente, por objetivos estéticos. Para uma melhor
compreensão dos benefícios da musculação, é importante a definição de alguns
conceitos e como eles se estruturam, visto que treinamento de força na musculação
é o treinamento mais utilizado para se aprimorar a força muscular e esta pode se
manifestar de diferentes formas.
Segundo Junior e Planche (2016), a rotina diária e as comodidades das
pessoas influenciam na redução da prática de exercícios físicos, levando-as ao
sedentarismo. Com isso, as academias são possibilidades para manter-se ativo, com
uma melhor qualidade de vida por meio de exercícios supervisionados.
Para Nahas (2013), os benefícios da prática de exercícios físicos têm
motivado as pessoas a procurarem um estilo de vida mais saudável e ativo
fisicamente, além de auxiliar no controle de estresse e do peso ideal.
De acordo com Batista e Barbosa (2006), dentre os diversos tipos de
exercícios físicos, uma modalidade praticada com frequência é o treinamento de
força (musculação), que tem por finalidade a diminuição do percentual de gordura e
o crescimento da massa muscular (hipertrofia), resultando na melhoria da condição
física da pessoa no geral. Além disso, como mostra Fleck e Kraemer (2006), a
musculação é uma importante ferramenta para o aumento de força, melhora da
composição corporal e reabilitação.
Vale destacar também, que nos últimos anos tem se observado uma procura
cada vez maior a prática de atividade física em diversos tipos de estabelecimentos
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de exercícios e saúde. Neste sentido, vem sendo observada que dentre as


atividades físicas mais procuradas, tendo sido dado destaque a musculação.
De acordo com Moreno (2017) Em uma pesquisa feita pelo Ministério da
Saúde (2014), é evidenciado que até o ano de 2014, houve um aumento de 12,6%
nos praticantes de atividade física se comparado a 2006, e destas, constata-se um
aumento de 50% de pessoas que disseram praticar musculação. Outro dado
levantado na pesquisa foi que, os homens ainda fazem mais atividade física no seu
tempo livre, em relação às mulheres (41,2% versus 27,4%).
Ainda de acordo com o autor acima supracitado é plausível a possibilidade de
melhor entender este fenômeno de adesão à prática de musculação, além disso,
elucidar as principais barreiras para a prática desta atividade por mulheres, ou seja,
esclarecer porque o sexo feminino ainda se apresenta menos frequente na prática
de treinamento resistido quando comparadas ao sexo masculino.
Neste contexto, pode-se afirmar, que a rotina diária e as suas comodidades
influenciam na redução dos movimentos levando ao sedentarismo, o qual está
diretamente relacionado a doenças crônicas, no entanto, as academias são
possibilidades para manter-se ativo, com uma melhor qualidade de vida por meio de
exercícios supervisionados. (JUNIOR & PLANCHE, 2016).
Desta forma, ressalta-se também, que seja pela falta de procura seja por
tempo cheio de tarefas familiares, ou pela falta de acesso a uma academia. A
procura talvez aconteça ora pela comodidade de conseguir reservar um tempo
somente pra ela, ora pela necessidade de promover a saúde, ora pela busca de
corpo bonito.
Na visaõ de Moreno (2017) Alguns aspectos podem ser especulados como
suposições da pesquisa, por exemplo, o maior incentivo na infância e adolescência a
prática esportiva que é dada pelos pais aos meninos, diferente da inserção das
meninas em esportes e práticas de atividades física. Outras questões ambientais,
sociais, culturais e relativas ao gênero também podem ser investigadas como
supostas barreiras para a prática de musculação em mulheres em academia de
ginástica.
Desta forma, objetiva-se compreender os benefícios da prática da
musculação na qualidade de vida de mulheres, como também aperfeiçoar a
definição de qualidade de vida e conhecer os fatores que contribuem para se ter
uma vida saudável.
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Neste contexto, algumas problemáticas nortearam a realização desta


pesquisa dentre elas é que por ser uma população tão crescente, as mulheres com
seu processo de envelhecimento traz consigo um desgaste natural de seu corpo,
acometendo sua capacidade funcional, refletindo em suas atividades diárias. Desse
modo, como as atividades físicas e a musculação pode contribuir na saúde e
qualidade de vida desse público? Qual a influência da musculação em academias
sobre a qualidade de vida das praticantes?
Por entender que tais informações são relevantes para um maior incentivo a
prática de musculação feminina, justifica-se por ser, a musculação uma ferramenta
de trabalho utilizada pela autora no seu dia a dia, além de ter tem sido reponsável
por levar muitas mulheres as academias dia após dia em busca de melhorar sua
autoestima e e sua qualidade de vida. Para praticantes de longa data, a motivação
está mais associada ao prazer, enquanto para iniciantes quase sempre está
associado com uma autoimagem que pode ou não estar ligada a uma baixa
autoestima.
Este estudo apresenta as discussões sobre a prática de exercícios físicos e a
influência da musculação na qualidade de vida de mulheres em academias
buscando identificar os motivos que levam as mulheres a prática da musculação e
qual a sua percepção de motivação intrínseca e extrínseca que pode auxiliá-lo ou
atrapalhá-lo no processo de adesão a um programa de exercícios físicos.
O estudo tem sua importância por traz subsídios para a área acadêmica de
educadores físicos e profissionais ligados à assistência a mulher, além de servir
como banco de dados para futuras pesquisas sobre a temática, contribuindo para
com a literatura sobre o tema. A relevância do tema no meio científico deu-se por ser
um tema da atualidade em que, a partir de novos estudos, profissionais possam
reorganizar suas concepções e reflexões no que tange á realização dessa prática de
atividade física e assim, orientar, de forma adequada, aos seus clientes, ajudando-
os a alcançarem melhor qualidade de vida.
Para responder essas questões norteadoras este trabalho tem como objetivo
geral compreender os benefícios da prática da musculação na qualidade de vida de
mulheres, como também aperfeiçoar a definição de qualidade de vida e conhecer os
fatores que contribuem para se ter uma vida saudável. Ainda nessa mesma linha de
raciocínio especificamente objetivou-se abordar sobre a musculação e seus
benefícios; discutir sobre a saúde da mulher e o impacto da atividade física;
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compreender o processo de envelhecimento feminino no Brasil e a necessidade da


prevenção. Todos sendo analisados mediante a prescrição do exercício físico para o
público feminino.

2. METODOLOGIA

Revisão bibliográfica composta por artigos, monografias, teses e dissertações


encontradas na plataforma Google Acadêmico e SciElo. Também buscou-se
reportagens e entrevistas na plataforma Google, por serem fontes bastante
pesquisadas e utilizadas por outros pesquisadores. A pesquisa foi feita por meio
dos descritores „academias‟, „mulheres‟ e pela expressão „procura das mulheres
por atividade física‟. Vários artigos foram encontrados, e discutiam os benefícios
da AF orientada para as mulheres, os motivos da adesão das mulheres na prática
de AF em academias e a motivação para a realização de AF. O período da busca
das informações aconteceu entre Fevereiro e Abril de 2017.
Por se caracterizar uma revisão narrativa, optou-se por não fazer um
recorte no tempo quanto às publicações, sendo então usados artigos relevantes
para o tema, independentemente do ano de publicação. Esta atitude permite a
autora fazer possíveis comparações sobre a realidade vivenciada pela sociedade
nos anos de publicação dos artigos encontrados.
Vale destacar, que todo o material foi selecionado e somente após foi
realizada a leitura crítica e analítica dos textos, utilizando-os para a redação do
estudo. As informações foram organizadas para que se captassem as informações
mais importantes de cada manuscrito.
Sendo assim, de posse de todo o levantamento literário, seleção, leitura e
fichamento foi iniciado o processo de redação do trabalho, com exposição
ordenada e pormenorizada sobre o tema proposto. Este estudo foi organizado por
capítulos que os benefícios da prática de EF e a influência da musculação na
qualidade de vida de mulheres em academias, os entraves que interferem na
adesão das mulheres e, por fim, descrever o papel do profissional de educação
física na motivação e no atendimento às mulheres.
E finalizando, foi realizada a redação com as considerações finais do
estudo, assim como a descrição das lacunas encontradas.
8

2.1 Qualidade de vida x exercício físico

As condições de vida e saúde têm melhorado de maneira continua no último


século, no mundo, graças ao crescimento político, econômico, social e ambiental,
bem como dos progressos na medicina e saúde pública. Entretanto, embora isso
esteja ocorrendo, o que se observa, é que ainda não existe uma associação positiva
entre esses fatores e a promoção da saúde e qualidade de vida.
O termo “Qualidade de vida” apresenta várias interpretações ou definições
que direta ou indiretamente estão relacionadas à satisfação e ao bem-estar do
indivíduo e tem despertado a preocupação do indivíduo desde o início de sua
existência. (RODRIGUES, 2002).
A Qualidade de Vida (QV) é denominada como a medida que faltava na área
da saúde e apresenta diferentes interpretações, não tendo um conceito fácil e em
consonância entre as ciências. A palavra qualidade, segundo o dicionário Aurélio, é
uma condição das pessoas que as distingue das outras e lhes determina a natureza
(FERREIRA, 2015). Para a definição de vida, incluem-se dois sentidos:

“Os gregos não possuíam um termo único para exprimir o que nós
queremos dizer com a palavra vida”. [...] zoe, que exprimia o simples fato de
viver comum aos seres vivos (animais, homens ou deuses) e bios, que
indicava a forma ou maneira de viver própria de um indivíduo ou de um
grupo (AGAMBEN, 2007, p. 9).

Qualidade de vida ainda é uma temática pouco discutida pela literatura, no


entanto, Fernandes (1988), trata-se de um assunto relativamente novo na literatura
brasileira, apesar dos inúmeros esforços de diversas entidades para introdução de
tal conceito. O crescente interesse sobre a temática, fez com que a Organização
Mundial da Saúde (OMS) reunisse especialistas sobre saúde e QV de diversas
regiões do mundo para formar um grupo de estudos dentro de uma perspectiva
transcultural (GORDIA et al., 2011).
De acordo com Minayo, Hartz e Buss (2000), o conceito de qualidade de vida
quando relacionado a saúde, diz respeito sobre a propriedade de viver sem doenças
e morbidades que coloquem em risco sua vida ou bem estar.
Segundo Ropke et al (2017), o exercício físico pode ser utilizado como uma
terapia complementar no tratamento de distúrbios do sono, a fim de melhorar e
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promover a qualidade de vida de um indivíduo.


Veigas e Gonçalves (2009) pontuam que os exercícios físicos influenciam de
forma positiva na redução dos níveis de stress, ansiedade e depressão. O estudo
contou com 207 voluntários, esses foram submetidos a um questionário, onde foi
possível analisar a relação entre o nível de atividade física e os sintomas acima
citados, concluirão então, que quanto menos ativo o indivíduo for, maiores são as
chances de eles apresentarem ou desenvolver depressão, ansiedade e níveis de
estresse elevados.
Desta forma, vale destacar, que Diante disso, o conceito mais atual e utilizado
é o da OMS, sendo a percepção do indivíduo sobre sua posição na vida, no contexto
da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos,
expectativas, padrões e preocupações (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1995).
Neste contexto, é importante destacar, que na área da saúde, qualidade de
vida pode ser conceituada de duas maneiras: qualidade de vida como um conceito
genérico (influencia de estudos sociológicos) e qualidade de vida relacionada á
saúde (agravo na qualidade de vida). O conceito qualidade de vida tem despertado o
interesse de diversas pesquisas e suas praticas vem sendo desenvolvidas por
equipes de saúde em pacientes acometidos por diversas enfermidades (SEIDL;
ZANNON, 2004).

2.2 Musculação

A musculação tem suas origens no período do empirismo, especificamente na


cultura Grega, que se utilizava treinamentos com pesos, para o favorecimento com
relação à força (MIRANDA, 2014). Durante a Idade Média e a Renascença observa
se um declínio na manutenção da forma física, sendo observada uma falta de
interesse na forma corporal em termos de exercício físico e musculação até no
século XIX (DANTAS, 1998).
Musculação é um conjunto de exercícios de ginásticas destinados a
desenvolver e fortalecer os músculos do corpo através de um complexo de ações
musculares (FERREIRA, 1999; MIRANDA 2014).
Historicamente a musculação sempre foi uma atividade norteada por mitos e
idéias falsas, ficando muitas vezes reservada apenas para atletas de levantamento
de pesos e fisiculturistas. Atualmente, com os diversos estudos científicos
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realizados, a musculação atravessa uma fase evolutiva em sua história, sendo


considerada como um importante meio de obtenção de benefícios que proporcionam
melhorias significativas na qualidade de vida daqueles que a praticam (COSTA,
2004).
Algum tempo atrás era muito difícil notar a presença de mulheres nas salas
de musculação, tudo devido a informações erradas à respeito do treinamento de
musculação para o sexo feminino, em decorrência do medo de ficar com os
músculos exageradamente grandes, afastavam as mulheres das salas de
musculação (REIS, 2008).
A musculação é um tipo de exercício resistido, com variáveis de carga,
amplitude, tempo de contração e velocidade controláveis. Ou seja, a musculação é
uma atividade física altamente versátil que pode ser usada para diferentes objetivos
como no ambiente competitivo, terapêutico, recreativo, estético e de preparação
física. (BITTENCOURT, 1986, FLECK, KRAEMER, 2006).
Ainda sobre o assunto, Cossenza (1995) afirma que a musculação, é um
exercício muito antigo, pois existem relatos que há muitos séculos o homem já fazia
exercícios com pesos progressivos como forma de fortalecer os músculos e, assim
adquirir maior força, como forma de sobrevivência, pois o sucesso na caça e a
defesa das terras não eram obtidos pelos mais fracos.
Corroborando com os autores acima supracitados, Gianolla (2003), afirma que a
musculação é um tipo de ginástica com peso, que se predomina pelo exercício
resistido, podendo trabalhar cada grupo muscular separadamente, contribuindo
assim para a melhora de suas deficiências e dificuldades em pontos específicos. A
musculação ou treinamento com pesos é um tipo de exercício resistido, com
variáveis de carga, amplitude, tempo de contração e velocidade controláveis.

2.3 A influência da musculação na qualidade de vida

Segundo Minayo (2000), “qualidade de vida é entendida enquanto


fenômeno que se inter-relaciona com as diversas dimensões do ser humano,
tem sido objeto de inúmeros estudos na comunidade científica”. No entanto, em
boa parte da literatura especializada da Educação Física e das Ciências do
Esporte, onde se relacionam as variáveis atividade física e qualidade de vida,
não são especificadas de forma clara as definições conceituais e as variáveis
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atividades relativas ao constructo “qualidade de vida”.


A falta de um consenso em torno de sua definição tem levado muitos
estudiosos a empregar o termo “qualidade de vida” de forma reduzida e
indiscriminada (MINAYO, 2000), desconsiderando sua riqueza e complexidade.
Geralmente, associam-no ao conceito restrito de saúde, no sentido de ausência de
doenças e de bem-estar físico (FLECK et al., 1999).
Uma das práticas mais utilizadas do mundo, a musculação, não tem uma data
certa de início, acredita-se que o homem pré-histórico já fazia levantamento de peso
com pedra pesadas, mas, não existe comprovação deste fato. Há registro, porém,
de gravuras em paredes de capelas funerárias do Egito antigo evidenciando que há
mais de 4.500 anos os homens já levantavam, para se exercitar e demonstrarem
força. (MORENO, 2017).
Nahas e Garcia (2010) alertam para este fato ao observarem a hegemonia da
definição de qualidade de vida relacionada a fatores morfo-fisiológicos decorrentes
da atividade física. Afirmam que ela é utilizada de forma difusa, resultante do
conjunto de benefícios atribuídos ao exercício físico, controle do estresse e estilo de
vida. Ao situarem este problema no âmbito da Educação Física, os autores
sustentam que o pouco rigor conceitual corrobora com os objetivos de reduzir
artificialmente suas complexidades e dificultar sua compreensão e interpretação.
A musculação é um exercício resistido, ou seja, na tentativa de vencer
resistências (peso corporal, halteres ou máquinas) ocorrem contrações da
musculatura estriada esquelética de forma voluntária. Essas contrações são
observadas em vias metabólicas anaeróbias alática (sem a produção de ácido lático)
ou anaeróbia lática (com produção de ácido lático). O que determina a via a ser
utilizada é o tempo de duração do estímulo gerado no momento do trabalho
muscular em execução. No geral, parece consenso na literatura que a musculação
esteja bem relacionada com os fenômenos da hipertrofia (aumento do tamanho das
fibras musculares) (FLECK & KRAEMER, 2006).
Dentre os benefícios gerados pela prática supervisionada da musculação,
podemos citar o aumento do metabolismo basal desencadeado pelo ganho de
massa magra. Em outras palavras, o músculo estriado esquelético é um tecido
metabolicamente ativo e, logo, ele atua diretamente sobre nosso metabolismo basal.
Assim sendo, com o aumento do gasto calórico basal, aumenta-se a secreção de
hormônios lipolíticos e tal fato pode contribuir para o emagrecimento (SCHIMIDT,
12

2014) e subsequentemente para uma melhor imagem corporal (VIAIS, 2016).


Outro benefício da musculação pode ser observado na melhora do Sistema
Imunológico. Os treinos são responsáveis por gerar microlesões nas células
musculares. Esse estimula gerado provoca uma resposta contrária no organismo.
Com isso, o corpo busca maneiras de cicatrizar essas lesões, e assim, fortalecer os
tecidos (FLECK & KRAEMER, 2006). Ou seja, ocorre uma adaptação ao estímulo
gerado na tentativa de tornar o organismo mais forte para o próximo estímulo, se
aperfeiçoando de forma direta, gerando mecanismos imunológicos. A longo prazo,
as respostas agudas vão se transformando em respostas crônicas e a imunidade
sofre aumento significativo para a saúde (TORRES & NERO, 2020), incluindo as
mulheres em idades mais elevadas que entraram na menopausa (FREITAS et al.,
2016).

3. INFLUÊNCIA DA MUSCULAÇÃO NA QUALIDADE DE VIDA DAS MULHERES

A musculação é um tipo de exercício realizado com pesos de diversas cargas,


amplitude e tempo de contração, tornando-a a atividade física indicada para pessoas
de diversas idades e com diferentes objetivos. A musculação é diferente do
fisiculturismo ou levantamento de peso, que são esportes e aquela uma modalidade
de exercício (PENTEADO, 2016).
Neste contexto, destaca-se, que a musculação nos dias atuais tem estado em
alta, pois além de ajudar a queimar gordura antes e após o treino, trabalha os
músculos e modela o corpo deixando-o mais firme e bonito. Assim sendo:
O treinamento com pesos auxilia no emagrecimento, aumenta o gasto
calórico diário, estimula o metabolismo, previne a osteoporose estimula a
produção de massa óssea, além de evitar o diabetes, já que aumentar
massa muscular queima mais glicose. Em pessoas idosas, esses exercícios
com peso interrompem a perda de mobilidade e a atrofia muscular e
diminuem a pressão arterial e a frequência cardíaca (MARTINS, 2011;
PENTEADO, 2016).

Em busca de uma qualidade de vida mais saudável e mais longínqua, as


mulheres tem buscado na musculação por meio de atividades físicas em acedemias
alcançarem resultados que sozinhas elas não conseguem e por isso buscam meios
de sair do sedentarismo e ir à busca de práticas que o ajudem.
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Os benefícios da musculação são: elimina gordura, aumenta massa muscular,


aumenta força muscular, melhora a atividade cardíaca, a postura, a autoestima, o
sono, o bem-estar e os quadros de depressão, aumenta a resistência do sistema
imunológico, ameniza a celulite, evita a flacidez e define os músculos (MARTINS,
2011; PENTEADO, 2016).
Ainda neste contexto, destaca-se, que dentre todos os ganhos provenientes à
prática da musculação, o aumento de força seja talvez seja o benefício mais
conhecido da musculação, embora ela seja usada ainda apenas para quem busca
saúde, como influenciador na perda de massa adiposa no caso de obesos, aumento
da densidade corporal em idosos, e até mesmo na estética (LIMA, 2012, p 21).
Os principais resultados apresentados pelo Manual de Atenção à Mulher no
Climatério/Menopausa (Brasil, 2008) e José Maria Santarém ocorrem porque
os músculos dão forma ao corpo, já que a gordura, o outro tecido de preenchimento
é disforme, torna a mulher mais bonita, pois modelar o corpo é sinônimo de trabalhá-
los. As mulheres que exibem um corpão sabem muito bem disso! O bumbum fica
redondinho, as coxas roliças, a barriga durinha. O curioso é que os músculos
crescem para se defenderem de uma agressão.
Santarém pontua que o exercício produz enzimas que destroem as proteínas
do próprio músculo e o processo derecuperação tende a superar o desgaste para
evitar futuras privações. A natureza é generosa ao repor um pouco mais do que foi
gasto, aumentar o volume daquele tecido.
Inímeros são os benefícios que a prática de exercício, entre eles a
musculação possibilita as mulheres. Neste contexto, Ao dormir melhor, o stress vai
embora, pois após um treino de 10 minutos ou duas horas, faz com que o tempo não
importe mais. A pessoa se sentirá relaxada depois da academia, porque a atividade
física estimula a liberação de endorfinas que estão ligadas à sensação de prazer e
bem-estar (BRASIL, 2008).
De acordo com Martinazzo et al. (2012), a nutrição também é fator importante,
pois a alimentação equilibrada é fundamental para promover a saúde dessa
população, e o consumo alimentar inadequado é um importante fator de risco para o
desenvolvimento de doenças altamente prevalentes nessa fase da vida.
Essas autoras comentam que nessa época da vida, o baixo consumo de
cálcio é preocupante, pois como a osteoporose pode não aparecer entre as
principais causas de mortalidade, essa patologia é um problema de saúde pública
14

em muitos países, pois sua prevalência é alta entre as mulheres.


Outrossim, a musculação é considerada um exercício físico completo e
seguro. Sua execução é indicada para todas as pessoas, desde que haja
acompanhamento de um profissional de Educação Física. Os exercícios e pesos
propostos variam de acordo com a idade, as condições físicas e os objetivos
desejados com o treinamento (SIMÕES et al., 2011).
Esses exercícios auxiliam na manutenção da boa postura, melhoram o
sistema cardiorrespiratório, fortalecem a musculatura, melhoram a mobilidade,
flexibilidade e autoestima, proporcionam sensação de bem-estar, alívio do estresse
e controle de peso, entre outros. De forma geral, auxiliam na qualidade de vida. E
durante sua prática, chegam a fazer com que com o aluno saia da academia com a
sensação de bem-estar e, por vezes, esquecendo até de seus problemas (TAHARA;
SCHWARTS; SILVA, 2003).
Portanto, destaca-se, que os benefícios da prática da musculação vão além
da estética, tem grande influência sobre a qualidade de vida da população jovem e
adulta, pois auxilia na diminuição dos índices de doenças cardiovasculares, risco de
fraturas ósseas e lesões musculo-tendíneas, e doenças psíquicas como a ansiedade
e depressão. Além disso, para gestantes, a prática se mostra eficaz na diminuição
de incômodos da gestação e no preparo do corpo e da mente para o puerpério.

3.1 BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA AS MULHERES

Um dos grandes problemas, que afetam especificamente as mulheres, é a


não adesão a um programa de AF (MALAVASI; BOTH, 2005). Apesar desse
processo ser demorado, pois há vários fatores que influenciam este início
(NASCIMENTO et al., 2008), os benefícios são tantos que deveriam ser mais
expressos nas mídias sociais. Mesmo assim, o número de adeptos às academias
para a prática de musculação e outras formas de esporte está crescendo
timidamente (ROSA; COSTA; KEULEN, 2008).
De acordo com Santos (2010) Define-se AF como uma forma de
movimentação corporal que resultada na contração dos músculos esqueléticos, com
gasto energético entre 15% a 40% (WILLETT, 1998). É reconhecida como uma
maneira de aliviar o estresse emocional, reduzindo o número de fatores de risco
para doenças crônicas.
15

Segundo estudos realizados em Curitiba, em 2010, os principais motivos para


as mulheres procurarem uma academia foram a saúde, a disposição, a aptidão física
e a atratividade. Ainda os autores afirmam que as mulheres buscaram a adesão às
academias devido à insatisfação com seu corpo e com sua imagem corporal,
associando essa insatisfação com o bem-estar de cada mulher. Ainda, a
proximidade do estabelecimento com a residência, a qualidade e o nível das aulas
oferecidas são fatores atrativos (FERMINO; PEZZINI; REIS, 2010).
Sabe-se que quanto mais se praticar uma AF, maiores serão os benefícios
adquiridos, compreendendo que se deve respeitar um índice máximo de frequência
cardíaca entre 60% e 90% batimentos por minuto (bpm) (BOTOGOSKI et al., 2009).
A AF somente tornar-se-à eficiente quando houver um aumento da frequência
cardíaca e da frequência respiratória por meio da prática de exercícios considerados
de nível moderado, como os que acontecem quando se caminha rápido, quando se
pedala ou se faz uma atividade que leva ao cansaço, como na jardinagem (BROWN
et al., 2004). As atividades mais intensas são aquelas que aumentam mais a
frequência cardiorrespiratória como trabalhar em serviço pesado ou correr
(MANSON et al., 2002).

4 PAPEL DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA MOTIVAÇÃO E NO


ATENDIMENTO ÀS MULHERES

O profissional de educação física é uma figura passível que incentiva, propõe


e auxilia nas mudanças dos hábitos de vida das pessoas. Além disso, é capaz de
orientar a prática da AF e/ou do exercício físico sistematizado. Propõem-se medidas
públicas acessíveis para que a população também desperte o interesse em
abandonar/diminuir o sedentarismo, pois como afirma Morais e seus colaboradores
(2011) uma grande parte da população não possui recursos para a prática de
atividade física oferecida particularmente.
De acordo com o Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) e o
Conselho Regional de Educação Física (CREF), a formação dos professores e
profissionais na área da Educação Física, é dividido em duas áreas a licenciatura e
o bacharelado, onde a licenciaturas visam à atuação como docente na educação
básica. Os bacharelados excluem sua ação na educação básica, porém, podem
atuar em academias. Diante dessa distinção, percebemos que ainda é precária a
atuação apenas do professor de Educação Física bacharel para atender as
16

demandas da área da saúde.


O profissional de educação física é uma figura passível que incentiva, propõe
e auxilia nas mudanças dos hábitos de vida das pessoas. Além disso, é capaz de
orientar a prática da AF e/ou do exercício físico sistematizado. Propõem-se medidas
públicas acessíveis para que a população também desperte o interesse em
abandonar/diminuir o sedentarismo, pois como afirma Morais e seus colaboradores
(2011) uma grande parte da população não possui recursos para a prática de
atividade física oferecida particularmente.
Independente do local da academia ou da prática de AF escolhida e praticada
pela mulher é importante que o profissional que a acompanhe construa uma relação
de confiança entre ele e a aluna. Desta forma, o interesse e a motivação serão
construídos baseados na confiança de um trabalho responsável. Alves (2007)
comenta que se o profissional atuar na intenção de sempre buscar o melhor para
sua aluna, entendendo todas as nuances que a permeiam, o caminho será atrativo e
a motivação auxiliará ao processo de adaptação corporal e social na academia.
Ainda de acordo com Alves (2007) O profissional de educação física, então,
deve assumir seu papel diante à sociedade, reafirmando seu juramento profissional.
Deve trabalhar com vistas sempre ao alcance dos objetivos das alunas, promovendo
sua saúde.
Sobre o assunto, destaca-se, que seja como personal trainner ou como
orientador, no âmbito da academia ele deve diferenciar as mulheres, segundo suas
próprias limitações, permitindo-se trabalhar as necessidades das alunas, segundo
suas escolhas, tendo em vista elevar a autonomia das mulheres, com independência
intelectual e moral, auxiliando-as à superação de seus próprios limites, com
segurança (ALVES; TROVÓ; NOGUEIRA, 2010).
É válido afirmar, que é de suma importância a confiança estabelecidade entre
professor e aluno. Assim, a mediação entre o profissional e a aluna pode então ser
justificada como de extrema relevância, pois a aluna só irá aderir as práticas de AF
em uma academia se ela se sentir à vontade, acolhida e orientada, sendo capaz de
fazer novas amizades num ambiente diferente do seu (ALVES, 2007).
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Desta forma, objetivou-se identificar na literatura virtual publicada, quais os


motivos que levam as mulheres a procurarem ou não as academias, além de relatar
e contextualizar a expansão das academias no Brasil e descrever o papel do
profissional de educação física no atendimento à mulher da academia. Na busca por
material para embasar este estudo ficou perceptível que há muitas publicações que
retratam o tema exercício físico e o público feminino. No entanto, poucos retratam a
relação dos motivos que levam ou não as mulheres às academias.
A questão estética sempre é a mais citada como objetivos de se frequentar
uma academia. Os padrões de beleza estipulados pela sociedade muitas vezes faz
com a mulher busque soluções rápidas e talvez perigosas, como nos casos das
cirurgias plásticas. Isso por saber que os resultados encontrados na academia
dependem de rotina, disciplina e adaptação. Contudo, os padrões que definem a
magreza não levem conta às particularidades de cada mulher.
Assim, reconhece-se que os benefícios da prática regular de exercício físico
são muitos, principalmente no que se refere ao trabalho do corpo, da mente e da
alma. Mesmo após este reconhecimento ainda verifica-se que ainda há entraves que
não permitem as mulheres serem assíduas na prática de exercício físico na
academia. Os motivos reconhecidos foram o tempo escasso, que é dividido entre o
trabalho fora de casa, os serviços domésticos e a criação dos filhos. Ainda, a
distância física da mulher em relação a academia e os fatores financeiros que a
fazem escolher ou ter um momento de lazer em família ou individual.
Neste contexto, vale destacar, o papel do profissional de educação física que
neste contexto é responsável por intermediar a relação mulher versus academia,
fazendo que ela se sinta à vontade, acolhida e motivada. Desta forma, as relações
interpessoais acabam sendo estimuladas e sendo um dos pilares para a
permanência da aluna na academia.
E por fim, Com este estudo foi possível observar que as mulheres ainda
precisam ser foco de estratégias não para frequentarem uma academia, mas para
terem coragem de dar o primeiro passo rumo da mudança do estilo de vida. Ainda
há a necessidade de se pesquisar muito sobre a temática para que os resultados
possam servir de referência para as tomadas de decisões das políticas públicas da
saúde da mulher.
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