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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU

FISIOTERAPIA
VIVÊNCIAS DA FISIOTERAPIA NA SAÚDE I
JOSÉ FRANCISCO GONTAN ALBIERO

AMANDA MEDEIROS, MATHEUS DEMARCHI, RENAN SANTOS E THOMAS


DORN

ESTUDO PARA O ENTENDIMENTO DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE DOS


EDUCADORES NO BRASIL

BLUMENAU/SC
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 2
2 ESCOLHA DOS TEMAS 3
3 PROCESSO DE PESQUISA EM CAMPO 4
4 REFERENCIAL TEÓRICO 5
4.1.1 ALONGAMENTO...........................................................................................................5
4.1.2 ALONGAMENTOS ESTÁTICO...................................................................................5
4.1.3 BENEFÍCIOS DO ALONGAMENTO..........................................................................5
4.2.1 HIDRATAÇÃO................................................................................................................5
4.2.2 RECOMENDAÇÃO DE INGESTÃO DIÁRIA DE ÁGUA POR DIA.......................8
4.2.3 A LIGAÇÃO DA DESIDRATAÇÃO COM A UROLITÍASE....................................8
4.2.4 A IMPORTÂNCIA DA HIDRATAÇAO NA SAÚDE DO TRABALHADOR..........9
4.3.1 ESTRESSE.....................................................................................................................10
4.3.2 SINTOMAS DO ESTRESSE........................................................................................11
4.3.3 TRATAMENTO DO ESTRESSE................................................................................11
4.4.1 EXERCÍCIO FÍSICO....................................................................................................11
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 13
REFERÊNCIAS......................................................................................................................14
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1 INTRODUÇÃO

O cuidar da saúde na atualidade tornou-se um desafio para boa parcela da população


brasileira, ao passo que as demandas do trabalho e da vida pessoal aumentam, o tempo para
dar atenção ao corpo diminui. Nesse contexto, o presente trabalho busca observar e
compreender o atual estado de saúde dos profissionais da educação no Brasil, uma vez que
possuem um trabalho demasiado exaustivo atrelado a uma carga horária extensa, que por
muitas vezes ultrapassa o ambiente escolar.
A partir disso, foi realizada uma pesquisa de campo com quatro profissionais da
educação selecionados pelos participantes do grupo, através de um formulário aplicado
presencialmente e individualmente. Nas oportunidades buscou-se tratar das rotinas das
entrevistadas com o intuito de perceber padrões de práticas prejudiciais à saúde das mesmas.
Assim, quatro padrões foram identificados pelo grupo para se tornarem objeto de
estudo, sendo esses: a falta de alongamento, que impede o ganho de flexibilidade muscular
que poderia evitar lesões futuras; a má hidratação que impacta negativamente diversas
funções do organismo humano; o estresse excessivo que a profissão propicia por uma série de
fatores; e a falta de exercício físico, que atrapalha a vida das pessoas a curto e longo prazo, já
que a prática regular de exercícios pode garantir uma maior longevidade e qualidade de vida.
Ante o exposto, ao final das pesquisas supracitadas, o grupo se mobilizou para realizar
boas práticas de educação em saúde que impactassem de forma positiva a vida dos
profissionais entrevistados, sejam elas práticas ou teóricas, virtuais ou presenciais. Buscando
assim, introduzir uma perspectiva de vida mais saudável na vida destes, sempre respeitando
suas situações socioeconômicas.

2 ESCOLHA DOS TEMAS

Através da aplicação de um formulário dentro de uma pesquisa de campo, os temas


hidratação, alongamento, exercício físico e estresse foram encontrados mais frequentemente
como problemáticas inseridas nas respostas. Assim, tornaram-se objeto de estudo para o
grupo.
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3 PROCESSO DE PESQUISA EM CAMPO

O intuito inicial do grupo era realizar uma pesquisa para entender em que situação se
encontrava a saúde dos profissionais da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
(APAE) de Pomerode. Assim, houveram tentativas de contato com resultados positivos,
porém a burocracia para acessar tal instituição gerou um problema em função da existência de
um prazo para a entrega do trabalho.
Dessa forma, houve uma evidente necessidade de alterar o tema principal da pesquisa
e buscar pessoas independentes de instituições. Nesse contexto, o novo tema escolhido
manteve a ideia de pesquisa com profissionais da educação mas de diferentes áreas. Também
foi criado um formulário como elemento de captação de informações pertinentes durante a
pesquisa: 1) Nome; 2) Idade; 3) Há quanto tempo trabalha na instituição?; 4); Você pratica
atividade física com que frequência?; 5) Você costuma se alongar?; 6) Como você descreveria
a sua alimentação?; 7) Quantos litros de água, em média, você toma por dia?; 8) Conte-nos
um pouco sobre a sua função na instituição; 9) Qual é a parte mais gratificante dos seus dias
no trabalho?; 10) Que tipo de situação nos seus dias mais te desanima/estressa?; 11) Você se
sente desgastado fisicamente e/ou mentalmente?; 12) Você tem dormido bem?; 13) Deixe
nesse tópico queixas sobre dores, sensações ruins, cansaço e qualquer coisa que você tiver
para dizer.
Nesse sentido, o grupo foi a campo para aplicar o formulário e as docentes escolhidas
para participar da pesquisa foram: Luciane Meri Manfrini Olska, educadora em uma escola
municipal de ensino básico; Angela Silva, educadora da APAE de Pomerode; Tia do Renan,
onde trabalha; Crista Baumann Konell, educadora em um centro de educação infantil.
Terminada a pesquisa, o grupo reuniu os dados e concluiu que os maiores problemas, que
serviriam como base para o estudo feito no trabalho, seriam o estresse, a hidratação, o
alongamento e a prática de exercícios físicos.

4 REFERENCIAL TEÓRICO

4.1.1 ALONGAMENTO

Alongamentos são exercícios físicos usados para aumentar o comprimento dos tecidos
moles e, consequentemente, a flexibilidade. A flexibilidade articular ajuda a resguardar
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tais estruturas, diminuindo os casos de lesões e possibilitando uma maior mobilidade


(GHAN; SOUZA, 2020).

4.1.2 ALONGAMENTOS ESTÁTICO

O alongamento do tipo estático é um modelo muito utilizado pela possibilidade de


realização tanto por um profissional fisioterapeuta quanto individual, ou seja, o indivíduo
consegue fazer sozinho, e consiste em aplicar uma força lenta e gradual, buscando-se
chegar ao limite do movimento (GHAN; SOUZA, 2020).

4.1.3 BENEFÍCIOS DO ALONGAMENTO

Exercícios de alongamento podem possibilitar diversos benefícios nas mais diversas


realidades, entre esses benefícios pode-se citar: O aumento da flexibilidade muscular, que
permite uma maior amplitude de movimento e podem atuar em uma reeducação postural; A
prevenção de lesões, devido à concentração necessária em cada parte do corpo a ser alongada,
o que promove uma maior consciência corporal e pode reduzir o número de tais situações,
porém existes muitas controvérsias no que diz respeito a efetividade imediata da prática de
alongamentos; Maior qualidade de vida para pessoas idosas, uma vez que as tarefas do
cotidiano podem se tornar mais fáceis através da busca de uma boa mobilidade, além de
reduzir dores, aumentar a disposição e a qualidade do sono (GHAN; SOUZA, 2020).
Nesse sentido, a prática de alongamento ativo, que é o alongamento feito pelo indivíduo sem
ajuda de estruturas e outros indivíduos, pode ser utilizada diretamente na vida dos professores,
pois através de pesquisas feitas com 6 professoras, pôde-se concluir que, após a realização de
tais práticas em uma frequência de 3 dias por semana durante 30 dias, houve um aumento da
concentração para o trabalho e diminuição das dores musculares, níveis de estresse e como
consequência também foram diminuídos os casos de afastamento do trabalho (BRILHANTE;
BRILHANTE, 2015).

4.2.1 HIDRATAÇÃO

De acordo com o dicionário, hidratação é o ato de hidratar(-se);


 Restabelecimento da humidade natural de um corpo;
 Química formação de um hidrato pela combinação de um composto com água;
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Sabendo desse conceito básico, podemos afirmar que a água é essencial para a vida, e
embora o corpo humano possa suportar por várias semanas sem comida, normalmente não
podem ficar sem se hidratar por mais que alguns dias.

A água desempenha uma série de outras funções que são extremamente importantes para o
nosso corpo, sendo um componente chave do fluído que forma a base da saliva (amilase
salivar) que nos ajuda engolir, a produção do líquido sinovial, que tem o papel de
amortecimento e lubrificação das articulações e dos fluidos que lubrificam nossos olhos
(humor vítreo e lágrimas). (B. BENELAM, 2010). Ela constitui a maior parte do nosso peso
corporal, podendo variar de 45 a 75% deste peso, dependendo da idade e do sexo do
indivíduo. A figura abaixo é um gráfico com o objetivo de mostrar a porcentagem de água nas
diferentes fases da vida.
Gráfico 1: Porcentagem de água corporal em diferentes fases da vida.
M: mulher; H: homem; a: anos; m: meses.

Fonte: (SABAN (SOCIEDADE BRASILEIRA DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO), 2015-


2018).
A ingestão hídrica pode ser contabilizada não apenas com o ato de tomar a água, mas
também diversos alimentos podem fazer a função de nos hidratar. Segundo um estudo norte
americano realizado por Barry Popkin, um pesquisador americano referência mundial de
nutrição e obesidade, estima – se que 22% do nosso consumo de água vem da ingestão
alimentar, então uma boa alimentação está intercalada de forma direta com a nossa saúde
hídrica.
Abaixo, uma tabela que mostra a proporção de água pra cada item alimentar em
específico:
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Tabela 1: Faixas de teor de água para alimentos selecionados.

Fonte: (Barry M Popkin, et al. 2010).

4.2.2 RECOMENDAÇÃO DE INGESTÃO DIÁRIA DE ÁGUA POR DIA

Bom, a quantidade certa de água que é recomendado tomar por dia pode variar de
pessoa para pessoa, colocando em conta fatores como idade, peso, a atividade física que essa
pessoa realiza e até mesmo a temperatura do ambiente onde essa pessoa vive. Segundo o guia
alimentar da população brasileira, feito pelo Ministério da Saúde, a ingestão de 2 litros de
água por dia é o suficiente para a média brasileira, mas como dito antes, variando o peso e a
altura, algumas pessoas podem precisar de 3 ou 4 litros, e no caso de esportistas esse número
pode aumentar ainda mais dependendo do esporte praticado e seu objetivo. (GUIA
ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA, 2014, p.85).
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Outros fatores específicos também podem ser multifatoriais para o consumo hídrico
diário adequado. Mulheres gestantes, por exemplo, tendem a ter um aumento de ingestão
energética significante, com isso, é recomendado o acrescimento de 300ml diários a mais
durante esse período de gestação. Para as lactantes esse aumento também é recomendado, a
ingestão hídrica adequada é derivada de 700ml a mais que mulheres não lactantes da mesma
idade. (EFSA JOURNAL, 2010).

4.2.3 A LIGAÇÃO DA DESIDRATAÇÃO COM A UROLITÍASE

A desidratação na prática clínica, ao contrário de uma definição fisiológica, refere-se à


perda de água corporal, com ou sem sal, a uma taxa maior do que o corpo pode repô-
la. Argumentamos que a definição clínica para desidratação, ou seja, perda de água
corporal total, atende às necessidades médicas do paciente de forma mais eficaz. (Dr.
David R. Thomas, 2008, p.292-301).

O maior problema ocasionado pela desidratação hoje é a urolitíase, que


popularmente é conhecido pedra no rim ou cálculo renal, mas nem por isso os cálculos estão
associados somente aos rins, outras partes do trato urinário como os ureteres, a bexiga e a
uretra também podem ser atingidas por tal problema. (Dr Luciano Teixeira, 2022.)
Os cálculos renais se formam no sistema urinário por conta da baixa ingestão de água
e consequentemente a menor produção de urina, causando assim uma supersaturação da urina
em relação aos sais formadores desses cálculos, como o oxalato de cálcio (CaOx), resultando
assim no excesso de cálcio na urina. Na urina humana normal, a concentração de oxalato de
cálcio é quatro vezes a sua solubilidade em água, já na urina supersaturada, essa concentração
pode passar de 11 vezes a sua solubilidade, causando assim sua cristalização e dando forma as
“pedras” popularmente ditas. ( Lotan Y, et al. 2013).
Nesta imagem abaixo, podemos visualizar a formação desses cristais de forma mais direta,
seguindo a ordem dita anteriormente.
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Imagem 1: Mecanismos primários associados à formação de cálculos urinários de


oxalato de cálcio (CaOx).

Fonte: ( Lotan Y, et al. 2013).

Visto anteriormente, ficou claro que a hidratação está bastante interligada com a
urolitíase, por isso, a incidência desse problema pode aumentar em até 30% no verão. Isso por
conta do alto grau de transpiração do corpo em temperaturas mais altas e o corpo acaba não
dando conta de repor esses líquidos. Então é aconselhável que o consumo de água nesse
período é ainda mais necessário para nossa saúde. (Dr. Luciano Teixeira, 2022).

4.2.4 A IMPORTÂNCIA DA HIDRATAÇAO NA SAÚDE DO TRABALHADOR

O trabalhador necessita de uma boa saúde físico – mental para o seu desempenho
diário, que na maioria dos casos é estressante e cansativo. A hidratação pode ser um grande
aliado nesse quesito, já que em mesmos que em níveis bacios, a desidratação pode
proporcionar mudanças negativas no estado físico e mental de um indivíduo. (RBNE - Revista
Brasileira de Nutrição Esportiva, 2016).

Um estudo australiano com trabalhadores ao ar livre na região de Pilbara, noroeste


da Austrália (Miller e Bates, 2007) constatou que >70% das 710 amostras de urina
coletadas indicaram que os trabalhadores estavam pouco hidratados, 51% das
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amostras apresentaram níveis de desidratação que colocavam o trabalhador em


maior risco de doenças relacionadas ao calor e desempenho prejudicado, com 16%
correspondendo a um estado de desidratação clínica. (Miller e Bates, 2010 p.134-
136).
Como vimos na citação anterior, é correto afirmar que a má hidratação prejudica de
forma direta o desempenho do trabalhador e em casos mais graves tendo o maior risco de
doenças relacionadas ao ambiente de trabalho, mas de que forma podemos evitar isso?
Uma forma de evitar tal problema, é estabelecendo uma “consciência de hidratação”,
mudando comportamentos habituais que vão ajudar ao longo prazo a ingestão hídrica no
ambiente de trabalho. Segundo Bates (2010), algumas adaptações no dia – dia dos
trabalhadores podem ser inseridas, como, chegar no local de trabalho já hidratado; carregar
uma garrafa de água de mais ou menos 2L durante o dia, inclusive no ambiente de trabalho; e
se apegar a pausas para se hidratar, por exemplo e consumir no mínimo 600 ml de água a cada
2-3 horas. Com esses hábitos, num período curto, ficará claro uma melhora considerável.
Através de estudos e evidencias cientificas, ficou clara a importância e os benefícios
da hidratação na saúde do trabalhador. Um corpo e uma mente saudável favorece um bom
desempenho no trabalho diário, e uma boa ingestão hídrica é primordial para que isso
aconteça.

4.3.1 ESTRESSE

Estresse é uma resposta natural do nosso corpo, podendo ser mental ou física, quando
passamos por alguma situação que exige muito do nosso emocional (BRANDÂO, 2020),
como por exemplo problemas financeiros, trânsito, péssima relação com familiares e amigos
luto entre outros. O estresse tambem altera fatores metabolicos e hormonais em nosso corpo
como a memória, sistema imunológico e glicose (SANTA MONICA, 2022).
Além disso há três tipos de estresse que podem se manifestar em nosso organismo
como o estresse agudo, quando nosso corpo reage a alguma situação de conflito, estresse
agudo episódico, quando reagimos a alguma situação de conflito com frequência, estresse
crônico, quando o estresse faz parte do dia a dia do indivíduo (NODARI, 2021).
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4.3.2 SINTOMAS DO ESTRESSE

Os sintomas do estresse podem tanto físicos quanto mentais e dos mais variados tipos,
como fadiga, dificuldade de dormir, cansaço, dores de cabeça, frequência cardíaca acelerada,
azia, refluxo entre outros (MARACCINI, 2023).

4.3.3 TRATAMENTO DO ESTRESSE

O estresse pode ser tratado com ajuda médica de um psicólogo ou psiquiatra. Em


casos de uso de remédio os mais comuns a serem usados são os sedativos, ansiolíticos e
antidepressivos (MARACCINI, 2023).
Outra forma de tratar o estresse seria mudar pequena coisas da nossa rotina como
tendo uma alimentação mais saudável, fazer algum tipo de exercício físico e dormir bem já
conseguem amenizar o problema (MARACCINI, 2023).

4.4.1 EXERCÍCIO FÍSICO

Com base nos dados apresentados é nítido a ausência de exercício físico na vida diária
destes profissionais. Por definição, exercício físico é toda atividade física planejada,
estruturada e repetitiva que tem o objetivo a melhoria e manutenção de um ou mais
componentes da aptidão física. (CASPERSEN et alii,1985).
Podemos considerar que a falta de exercício físico pode trazer estresses, dificuldade no
desenvolvimento social, profissional e pode vir se tornar um estilo de vida sedentário,
apresentando sérios problemas à saúde.
Segundo o ACSM (2014), dentre diversas contribuições que o exercício físico
constante pode oferecer na qualidade de vida de um indivíduo, estão: redução dos fatores de
risco de doenças respiratórias, diminuição da depressão e ansiedade, promove melhor
desempenho na vida profissional, aumento da função cognitiva, redução dos riscos de quedas
e lesões.
Pain et al. (2001) ressalta que o exercício físico, acompanhado de bons hábitos
alimentares, contribuem na manutenção da aptidão física, melhor do bem-estar e aspectos
psicossociais.
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Dentre os desafios para uma melhora na qualidade de vida, algumas reflexões se


tornam relevantes para que o exercício físico antes de se tornar uma opção, se torne uma
prioridade não visando somente seu lazer, mas a promoção e prevenção à saúde.
Muitas queixas se dão pela falta de tempo, entre outras demandas do cotidiano, pois o
exercício físico não é considerado como uma necessidade, mas um entretenimento.
“Aquele que não tem tempo para cuidar da saúde vai ter que arrumar tempo
para cuidar da doença” (Lair Ribeiro)
Diante desta perspectiva, podemos considerar que existe uma demanda a ser
desenvolvida na vida do trabalhador, frisando a importância do exercício físico e suas
contribuições para a qualidade de vida.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao final das pesquisas o grupo decidiu ir a campo novamente com, pelo menos, uma
professora. O atraso que tivemos por conta da mudança do tema e outras questões pessoais
do grupo não nos permitiu ir a campo com as outras três participantes, mas ainda sim essas
receberam materiais informativos sobre os temas escolhidos.
Assim, última ida a campo foi com a docente Luciane Manfrini em um parque, onde
foi aplicado o básico das pesquisas que foram realizadas. Então, a atividade foi iniciada
com alguns alongamentos simples e depois deu-se início à uma caminhada de 5 quilômetros
(km). Durante todo o percurso Luciane carregou uma garrafa de água, como foi requisitado,
para manter-se hidratada. Além disso, ela foi atualizada sobre os impactos positivos que a
atividade física, o alongamento e uma boa hidratação podem trazer para a sua vida.
Portanto, o intuito desse último encontro foi realizar uma prática de educação em
saúde, de forma simples, ao incentivar a candidata a realizar uma atividade física, precedida
por uma leve sessão de alongamentos e manter-se hidratada, além de repassar informações
pertinentes obtidos através da pesquisa do grupo.

5.1 PERCEPÇÃO DO GRUPO SOBRE O TRABALHO

De fato, realizar um trabalho desse tamanho, no primeiro semestre, dependendo de


instituições e outras pessoas de fora do ciclo estudantil do grupo foi uma tarefa difícil, as
dificuldades com burocracias e consequentemente a troca do tema nos atrasou de uma
forma que não havia como prever. No entanto, apesar das dificuldades, o grupo se sente
realizado em ter a oportunidade de aliar a teoria e a prática já no início do curso, pois
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acreditamos que é esse contato com as pessoas que nos faz escolher a fisioterapia todos os
dias, mesmo sendo apenas o início de uma longa jornada.
Em suma, o grupo gostaria de agradecer às quatro participantes das idas a campo,
Angela Silva, Crista Baumann Konell, tia do Renan e Luciane Meri Manfrini Olska, pois
sem elas nada do que foi desenvolvido seria possível. Além disso, o grupo agradece o
professor José Francisco Gontan Albiero da disciplina de Vivências da Fisioterapia na
Saúde I por todo o apoio, compreensão e motivação ao decorrer do desenvolvimento do
trabalho.

5.2 APÊNDICE

Seguem os gráficos obtidos através da aplicação do formulário, que foram usados


como base para as escolhas dos temas e também das pesquisas.
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Segue o material informativo produzido pelo grupo para ser entregue aos professores.
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REFERÊNCIAS

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esforço e sua prescrição; tradução Dilza Balteiro de Pereira de Campos.-9.Ed.- Rio de
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